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Vamos falar de attachments, basicamente de que forma é que faz unir a prótese removível a

prótese fixa? E o que é que nós normalmente utilizamos para unir uma coisa a outra.

Então vamos falar um pouquinho do porque que temos de unir a prótese fixa a removível? Porque
por norma os pacientes vêm eles pedem uma coisa ou outra (fixa ou removível) pois fora da
faculdade têm se as duas áreas separadas, mas as vezes isso acaba por ser um pouco mau, pois
muitas vezes nos temos de associar uma coisa a outra. E quando associamos uma coisa a outra
convém que estejamos a trabalhar em paralelo isto porque imaginem um caso de um paciente que
vem e que tem duas coroas para fazer e essas duas coroas correspondem a dentes pilares da minha
futura prótese removível então interessa-me que enquanto que o paciente está numa fase de
tratamento interessa me fazer a impressão definitiva sobre as coroas definitivas que o paciente já
colocou mas o ideal seria que quando eu fizesse a impressão definitiva para prótese conseguisse
fazer um pick-up daquelas coroas definitivas que o paciente ia cimentar ou seja não me interessa
que ele cimente as coroas na fixa e que a seguir venha para a removível fazer a impressa, porquê?
Porque se eu fizer uma impressão sobre duas coroas já definitivas o grau de precisão pode ser fraco
e quando a impressão chega ao laboratório posso não ter rigor suficiente para por exemplo fazer
uma coroa fresada. Não sei se já ouviram falar de coroas fresadas mas ela têm no seu seio uns
detalhes para a prótese esquelética para ser um dente pilar então reparem se eu faço uma
impressão de silicone de uma coroa que já esta em boca a probabilidade de haver distorção do
material é grande, então o objetivo é fazer o pick-up, quando as coroas veem, são corridas a gesso
as impressões e acabam por ter no próprio as coroas no modelo para fazer o enceramento das
esqueléticas ,então a adaptação vai ser muito mais precisa .
Então vamos ver quais são as razões de facto que encontramos
para unir uma coisa a outra, em primeiro lugar é a
estabilidade, a retenção a necessidade e a estética.

E a estética aparece aqui em primeiro porquê? Porque


muitas vezes os pacientes não gostam dos dentes
anteriores e querem colocar coroas no setor anterior então
sempre que isso acontece é fácil para nos mascarar e por a
esquelética mais para trás agora imagem um paciente que
tem todos os dentes e tem de canino a canino um sorriso
gengival o que é que vai acontecer se eu colocar dois
ganchos da esquelética nos caninos o paciente pode não
querer porque se veem os ganchos então o que se pode vir a fazer caso os dentes em boca dos
pacientes estejam muitos restaurados é colocar coroas que permitam mascarar os ganchos da
esquelética ( nas calhas dos dentes-attachments), ou seja quando o paciente se rir como não vai ter
ganchos pois a prótese ganha retenção através dos attachments o que vai disfarçar muito bem e
melhorar a estética. Neste caso aqui vai ser também sobre o implante (locator).

Não se fazem muito destas coroas pois são caras, portanto só se pensa em unir uma coisa a outra
quando tem sentido e se vai fazer uma coroa naquele dente mas há uma exceção pois sempre que
temos dentes anteriores se eu tenho duas selas livres grandes e vocês sabem que no maxilar
inferior o prognóstico da reabilitação é pior, pois temos uma reabsorção maior, chegamos ao ponto
de ter rebordos muito côncavos e portanto não tem aquela sela de cavalo onde a prótese assenta e
não mexe muito, aqui em baixo temos grandes mobilidades e imagem que o paciente tem os dois
dentes pilares adjacentes a sela muito destruídos, podemos fazer ai duas coroas só que fazer uma
coroa de cada lado com a sela é muito extensão não faz sentido, porque o que é que vai acontecer,
quando a prótese assentar cada vez que há movimentos o pilar mexe por isso as vezes é melhor ter
mais um dente pilar (se possível) para que sejam dois do mesmo lado para segurar a sela. Por uma
questão de estabilidade e de retenção.

Uma queixa dos pacientes é quando passam a língua e sentem a parte final dos ganchos retentivos,
pois eles não estão no sítio certo e isso não é comodo.
Agora vamos ver o que é que temos ao nosso dispor para
unir uma coisa a outra: uma coroa fresada, bem o que é
uma coroa fresada, já falamos disto lá atrás, são coroas
preparadas que permitem a integração da parte removível
através de calhas aonde se vão encostar os ganchos,
então o paciente quando passa a língua e pode sentir uma
certa ondulação que é a transição entre a coroa e os
ganchos mas na realidade não tem um sobre contorno do
dente ( no caso dos ganchos, o que leva a retenção alimentar, etc.), em termos de placa
bacteriana vai ter muita menos acumulação , portanto há uma menor probabilidade de carie pois o
dente esta mais protegido também agora é claro que a coroa foi colocada porque era um dente
debilitado e então aproveitou-se que se tinha de fazer uma coroa e uma esquelética para construir
a coroa fresada e é nestes casos que eu vos digo que se nos tivermos de antemão que há um dente
que esta muito destruído e sobre o qual temos de fazer uma coroa então a ideia será fazer a coroa
não cimenta portanto faz os passos todos e o paciente esta com a provisoria na boca no ultimo dia
prova a coroa, vê se esta tudo ok , ajusta oclusão vê se esta tudo ótimo então não cimenta, cimenta
a provisoria mas antes de cimentar a provisoria faz a impressão pick-up ou seja a impressão
definitiva para a prótese esquelética e também apanha a coroa no material, ok? Recapitulando, se
for aqui na faculdade cimentam a provisória e o paciente traz a fixa para a removível, então eu tiro
a provisória, limpo o talhe, ponho a definitiva, faço a pick-up e volto a cimentar a provisória. Isso é
importante porque depois a discrepância pode ser grande.

Coroas Frezadas:
Fundidas em metal (ou metalo-cerâmica),
fundidas com espessura suficiente para que
no seio do metal se possam criar ombros,
sedes para apoios e planos de inserção,
tornando os pilares mais eficientes. Os talhes
que surgem durante a fundição são
determinados quando se executa o
enceramento da coroa.
Uma coroa telescópica é algo que está na
Coroas telescópicas:
boca e que nós não temos o esqueleto a
encaixar lá, mas está por cima é como se o São coroas metálicas, em geral fundidas, colocadas
paciente não tivesse dentes, neste caso em dentes vivos ou não, e nas quais vai encaixar
aqui é como se o paciente tivesse estes três outra coroa fixa á PR, conjugando simultaneamente
todas as funções de um gancho, sem que, no
cotos e vamos ter uma prótese total em
entanto, se veja qualquer braço.
cima, quem olha vê que é uma prótese
total, mas por baixo temos nos dentes um
buraco onde vai encaixar aqui e que vai
prender pela saliva devido as paredes serem as mais paralelas
possíveis e que vão dar retenção, qual é a vantagem disto?
Principalmente pela retenção. Por manter a raiz vai permitir que o
osso não reabsorva. Não vale a pena ter 3 raízes juntas porque não
traz nenhuma vantagem, antes pelo contrário, não permite uma boa
higiene então caso haja 3 retira-se a do meio ou aquela que tem a raiz menor. Mas o facto de
manter uma ou duas já melhora muito a retenção da prótese, o paciente não precisa se preocupar
com a movimentação da prótese durante a mastigação principalmente no movimento horizontal,
porque vai estar entalada no meio dos cotos. Se conseguíssemos manter uma em cada quadrante
era o ideal, bem melhor do que ter três só num quadrante, mas depende da disponibilidade do
paciente, de quantos dentes têm. Uma coisa que não faz sentido é fazer isso quando o paciente
tem extrusão óssea, quando o paciente se ri e vocês já veem que dá para ver muita gengiva vocês
até querem que haja reabsorção, certo? Pois vai se ver a transição entre a prótese total e o resto.

As coroas telescópicas podem ser de várias formas, nós podemos ter só os cotos que estão na boca,
duas capinhas de metal, porque o metal? Porque o metal vai selar o meu
coto (o ouro é o melhor por ser mais dúctil) ou então podemos apenas só
restaurar o dente, eu não preciso fazer o paciente gastar dinheiro em por
um capeamento como se fosse a parte de cima de um falso coto, podemos
apenas restaurar o dente, a única desvantagem é em termos de infiltração
de caries é mais vulnerável.

A diferença entre as próteses sobre raízes e as telescópicas é o tamanho que


deixamos, ou seja, a telescópica para alem de ser uma raiz tem o coto tendo
assim uma maior retenção, já as próteses sobre raízes dão retenção e
estabilidade de uma forma indireta pois não permitem o osso reabsorver.
Coifa simples:
Peças fundidas para proteção de raízes
colocadas sob a prótese (PSR). Poderá ou
não ter um espigão associado. Funcionam
sobretudo como apoios oclusais,
tornando as PR mais confortáveis.

Dentes mal posicionados devem ser extraídos ou corta-se a parte coronária para deixar-se apenas a
raiz. Deixam-se as raízes para também impossibilitarem a reabsorção óssea dos dentes adjacentes
para que estes não ganhem mobilidade. E para restaurar as razies o ideal é fazer uma capa de
amalgama, porque amalgama? Pois é aquele material que eu sei que é aceitável de contaminação,
o problema da amalgama é que depois vai ver-se á transparência.

Em relação as attachments que é aquilo mais utilizado atualmente,


Attachments:
o que é um attachment? É qualquer coisa que une a prótese fixa e
a prótese removível, há uma fêmea e há um macho que se unem Dispositivos utilizados para reter as
há um encaixe que pode ser mais ou menos ativo. Esse click vai Próteses Removíveis, em
dar muita mais retenção e estabilidade do que se não houvesse lá substituição do gancho
nada o que dá ao paciente um maior conforto. extracoronário. É sempre
constituído por pelo menos dois
Os pacientes que tenham coroas com calhas nunca devem comer elementos, um macho outro
sem usar a prótese pois se há impactação de alimentos nas calhas fêmea, um ligado à estrutura
esse paciente não vai conseguir voltar a encaixar a prótese como dentária e o outro à prótese,
deve ser, ele tem de comer com a prótese e quando for para articulando um com o outro com
higienizar retira. maior ou menor precisão.

Elementos que promovem a união numa mesma arcada entre PPR e PPF
Então qual é a vantagem destes attachments em relação aos ganchos convencionais? É de facto a
eliminação do braço vestibular e reparem que isto vai ditar essencialmente a estética da prótese, a
redução da prótese removível, diminuição da impactação alimentar pois não há ganchos cá fora
então não vai impactar, forças ao longo dos dentes e rebordo isto pode ser verdade ou não, porque
na realidade o que pode acontecer aqui quando fazemos uma única gancho o apoio oclusal tem de
estar em forma de colher ligeiramente para baixo para infligir as forças ao longo do eixo do dente
então se o attachment for intra-coronário a ligação entre a prótese removível e a fixa vai ser feita
perto do longo eixo do dente, então sim vai infligir a força ao longo eixo do dente mas se for um
attachment extra coronário é basicamente quando se tem
um trator e um reboque a união é atras então vai haver
mais báscula (oscilação) o que é bom em alguns casos,
como vamos ver, nas próteses com selas livres porque
interessa que haja algum movimento pois a resiliência
entre o dente e a gengiva são diferentes mas por norma vai
dirigir pelo menos melhor as forças ao longo do eixo do
dente e depois já vimos que dá retenção, dá suporte e dá
estabilidade.

Agora também tem desvantagens como é claro, e


quais são essas? É o preço, preparação dentária e o
facto de muitas vezes ser necessário endodontia.
As indicações quando é que nós
optamos por fazer isso já vimos, por
razões estéticas, em casos de PPR com
selas livres ou próteses totais.

As contraindicações são a pouca altura,


suscetibilidade à cárie ou a doença
periodontal, pacientes com hábitos para
funcionais (ranger ou apertar os dentes) e
pacientes com falta de coordenação
motora para a inserção e remoção da
prótese, todos esses não são indicadas
para este tipo de tratamento.

Classificação dos attachments, como é que nos agora podemos classificá-los, há vários tipos no
mercado, há várias marcas, várias formas, o que é importante aqui perceber é que como é que eles
mais ou menos se encaixam, e é fácil, apesar de parecer muito teórico, e é, mas é fácil perceber.
Então vamos classificar estes attachments que são aquelas coisas que ligam com um click uma
prótese a outra, como ou de que forma, pela construção, a sua ação a sua localização e a retenção
que vão conferir.
Então quanto a construção nós podemos ter um
attachment de precisão ou de semi-precisão.

Os de precisão são aqueles que já veem pré-fabricados há


uma máquina que faz vários em lotes então vamos
escolher o attachment de acordo com o tamanho, a
altura e largura da coroa que vamos fazer, isto é
embutido na coroa quando a estão a confecionar, vão
deixar espaço para este attachment para esta calha, está
bem? Só que já está feita pois é pré-fabricada então tem
muito menos erros. Se vocês tiverem de fazer esta calha
através de um padrão de cera pelo método da cera
perdida o que é que vai acontecer, aí há muito maior risco de haver deformação o que significa que
a prótese depois vai ter de sofrer ajustes para ser encaixada na boca, qual é a vantagem? É que
vocês conseguem construir ao tamanho que vocês querem e não tem de estar agarrados a uma
coisa que já existe em termos de tamanhos.

Estes de semi-precisão, para confundir mais, podem


ser fechados ou abertos, o que significa? O facto de
ser fechado faz com que ele entra e saia da coroa e
não permite nenhum outro tipo de movimento é só o
de inserção e o de desinserção e aqui esta indicado
para pacientes com prótese muco suportada pois as
classes 3 são aquelas que nos só colocamos em um
determinado eixo, entra e sai, se eu tiver uma sela
livre atrás eu quero que ela entre e saia mas também
quero que haja alguma resiliência para quando eu
mastigo a prótese afundar na sela mas não levar o
dente atras, ok? Então aí optaria pelo aberto que me permite entrar, encaixar e algum tipo de
movimento.
Então segundo a localização pode ser intra-coronário ou
extracoronário ou extra/ intra radicular o que é que significa
isso? Que podemos colocá-lo dentro do dente e estes que
estão dentro dos dentes são aqueles que muitas vezes estão
nas classes 3, porque que já vimos que nas classes de sela
livre nas 1 e nas 2 precisamos de alguma movimentação, as
intra coronárias tem também desvantagens porque é
necessário por vezes ter de desvitalizar o dente para
conseguir pôr lá o attachment.
O extra coronário é basicamente como um apêndice que está fora do contorno da coroa e isso
acontece quando nos temos as tais selas livres e temos de ter algum movimento, aqui não
precisamos muitas vezes de desvitalizar o dente mas tem um problema que é quando eu tiro a
prótese durante a noite, mesmo estes pacientes devem tirar a prótese durante a noite, o que é que
vai acontecer, quando passa a língua vai sentir o “apêndice” cá atrás e há muitos pacientes que não
gostam porque é uma coisa mais ou menos bicuda que acaba por ferir a língua, ela não fere porque
está arredondada mas de qualquer maneira é sempre algo que o paciente vai sentir quando puser a
língua la atrás, e portanto são indicadas para selas livres.

Aqui quais são as suas desvantagens, como já vimos a higiene e para higienizar aqui esta zona
reparem como é ter uma coroa num pré-molar inferior e ter uma coisa destas prolongadas cá atrás,
nós temos sempre de ensinar o paciente a fazer uma higiene por baixo do attachment e aqui sim
pode acumular comida especialmente se comer sem a prótese vai acabar por acumular ali comida e
depois pode ter dificuldade a tira-la mas é muito mais difícil de tirar de la a comida num intra-
coronário do que num extracoronário.
Aqui é um tipo de attachment diferente não é uma calha, o que está aqui é um buraco e há um pino
na prótese que vai encaixar ali naquela posição e vai permitir algum tipo de movimento, portanto
isto será um attachment do tipo extracoronário mas a vosso ver será um attachment fechado ou
aberto? Permite algum movimento ou não permite movimento nenhum? Ele está entalado no meio
de alguma coroa? Aqui não, aqui vai ser aberto basicamente vai ter uma coisa em cima que vai
encaixar, mas que lhe permite algum tipo de movimento, está bem? Senão teria de ter uma calha
muito mais alta e com paredes mais paralelas para ficar entalado, coisa que não têm.

Aqui para vos mostrar várias formas, reparem que aqui por exemplo é de bolinha, estão a ver, e
nesta calha tem uma ranhura que vai encaixar naquela bolinha a outros que são mais prolongados
para trás, reparem aqui e isto têm haver com o desenho da prótese que vocês querem se for feita
em laboratório através de um padrão de cera é de precisão ou de semi precisão? Semi porque pode
ter alguma coisa que corra mal ou então já virem pré-fabricados e serem logo inseridos na vossa
coroa, esta bem? O sistema extra coronário mais conhecido é o chamado “ERA” ou os locators, qual
é a vantagem do locator sobre o era? Antigamente utilizava-se muito mais o era, mas o locator tem
dupla retenção, tem retenção nas laterais e por cima, esta bem? Vocês sabem que nos podemos ir
trocando as borrachinhas e cada borracha tem a sua gramagem de retenção. Ok vejam aqui este
extra coronário ele tem a coroa farolizada mais uma vez e depois tem esta zona para trás que é um
extra coronário, ok, e, portanto, é fechado ou aberto aqui neste caso? É aberto para permitir que
esta zona vá mais abaixo, na coroa temos o que vai encaixar ali por norma o que vai encaixar é o
macho e a fêmea aqui neste caso está na coroa, mas pode acontecer também o contrário.

É preciso ter um controlo muito grande dos pacientes para ver o estado das borrachas para que não
haja báscula a mais, porque quando há báscula a mais é preciso fazer um rebasamento, então se
estes pacientes tiverem dois anos sem virem a clínica e há um afundamento muito grande da sela
então sim vai lesar os dentes e vai lesar o attachment, esta bem? E vai distalizar o dente.
Sobre as raízes há o extra coronário que já vimos, esta bem, quando aproveitamos raízes quando
aproveitamos coroas telescópicas e os intra coronários e estes já não são executados porque
acabam sempre por destruir tanto a raiz que depois a raiz partia, principalmente os incisivos
inferiores, está bem?

E agora segundo a retenção podem ser friccionais, mecânicos,


as duas coisas juntas ou magnéticos.

Friccionais são quando temos paredes altas e paralelas e então ao


entrar na calha há retenção fazendo com que haja apenas movimento
de inserção e de desinserção então é fechado ou aberto? É fechado.

Se for mecânico é uma tampa a encaixar numa outra peça, se quiserem podem unir as duas coisas
que é ter uma calha e no fundo ter aquela bolinha que vai encaixar.
A magnética é muito utilizada para pacientes com mal de
Parkinson ou doenças que diminuem a sua mobilidade das mãos
e ao colocar na boca o próprio íman já leva para a posição certa
para encaixar a prótese, a única questão aqui é que se tem de ter
cuidado é com alguns pacemakers porque pode não ser
compatível.

Depois segundo a ação temos o quê, se são rígidos


ou se são resilientes.

Uma coisa rígida é uma coisa fechada que só


permite o movimento de entrar e sair
basicamente.

Um attachment que é resiliente permite entrar e


permite alguns tipos de movimentos, sempre que
levamos um resiliente ao exagero temos aquilo a
que chamamos (não sei que 36:38) de pressão
que é como se tivéssemos o trator e o atrelado e
têm o quê? Têm no trator aquela bolinha e no
atrelado o buraco que vai encaixar, mas não
encaixa com precisão de tal maneira quando o trator está a andar o atrelado abana imenso, está
bem, então isso significa que eu posso de facto gerir a gramagem da borracha que eu coloco ou o
attachment que eu coloco para permitir que haja movimento na região lateral ou posterior neste
caso para que quando a sela afunde não lese o dente então já vimos nós não queremos lesar os
dentes pilares especialmente no osso de baixo que tem mau prognóstico, fazemos o quê? Fazemos
a união ou a farolização da coroa, pomos o attachment que te quem ser extra coronário e
basicamente fazemos o quê?
Colocamos umas borrachas, em vez de ser metal contra metal que é rígido vai ter uma borracha
que vai ajudar a fazer um pouco mais de pressão, vejam aqui, a coroa que vai encaixar aqui esta
borrachinha então isto faz com que esta prótese consiga fletir porque esta borracha permite essa
resiliência, a cada seis meses temos de verificar, se esta borrachinha estiver gasta só temos de
trocá-la, mas não temos de retirar a peça toda ou então fazer o rebasamento na sela caso seja
necessário.

Então vamos ver quando nós, e é o ultimo slide para quem já está quase desesperado só falta
depois os cuidados de higiene, quando nós falamos em attachments nós temos de perceber se
temos um dente que está doente ou um dente que esta são, se é um dente que esta ligeiramente
móvel vocês preferem usar um attachment aberto ou fechado? Aberto porque queremos partilhar
as forças emitidas com os restos dos dentes remanescentes, se for fechado as forças vão só para
ele e vai ficar pior.
Não há nenhum attachment que seja extra coronário totalmente fechado porque todos eles
permitem algum tipo de movimento, se o rebordo tem um mau prognóstico nós queremos um
attachment que seja também aberto para dirigir melhor as forças sobre o dente e sobre o rebordo
que está abaixo, quanto maior o numero de pilares melhor para o dente. A altura vertical também
vai ditar que tipo de attachment posso eu colocar porque para ser um intra coronário tem de ter
alguma altura e a destreza do paciente, porquê? Se o paciente não consegue encaixar tenho de
optar por um magnético.

Que cuidados então nós devemos dar ao nosso paciente ensinar a inserir e desinserir isto é
importante para qualquer prótese mas principalmente aqui, se o paciente tem dificuldade e eu não
ensinar ele vai chega na rua vai por a prótese na boca e vai tentar trincar para ver se adapta e ao
trincar vai partir o attachment, então uma coisa que o paciente nunca deve fazer com prótese
nenhuma e nunca menos com estas é morder a prótese ele deve pô-la e tentar encaixa-la com as
mãos, não deve comer sem a prótese porque vai acumular a comida, usar os jatos de agua para a
limpeza/remoção por baixo das pontes e nas zonas dos attachments, fios superfloss, ir sempre ao
dentista para trocar as borrachas, ver como esta a oclusão e fazer rebasamento.

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