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Clinica de animais de grande porte

Lais Martins F. de Sá
Exame clinico de cavidade oral em
equinos

˗ Função da boca
o Apreensão
o Mastigação: o cavalo mastiga de 18 a 20 horas
por dia.
o Salivação: grande quantidade de salivação
para lubrificar e emulsificar a ingesta.
o “Liberação de hormônios”: SEROTONINA-
alguna animais que vão para sistema intensivo
de criação (baia), eles podem ter alimentação
regrada e por isso podem ter mudança de
comportamento, já qua a mastigação será
diminuida e consequentemente a salivação e
a liberação de serotonina.

O animal movimenta em torno de 150 a 250 litros


de saliva (varia com o tipo de forragem, ração, sais
minerais etc.). O animal movimenta, produz a saliva,
emulsifica a ingesta, deglute e automaticamente a
saliva. A saliva ganha o trato gastroentérico, é
absorvida e chega a circulação sistêmica, retornando
para glândula salivar.

o Início do processo de digestão: se a mastigação


está ruim e tritura pouco o alimento, o animal
Um cavalo adulto possui de 36 a 44 dentes. Depende
sente dor ao mastigar e se fibra é de má
se é macho ou fêmea. Sem o dente de lobo tem 40
qualidade, o animal fica estressado e libera
dentes.
cortisol inibindo prostaglandina que é um dos
Femeas podem não ter dente de lobo e não tem
principais moduladores da produção de tampão
canino, varia de 36 a 40 dentes.
mucoso no estomago. Isso pode causar úlcera
gástrica. Além disso, se não tem uma boa  Coroa clínica é a parte do dente que a gente vê.
mastigação, e nem uma boa digestão no  Coroa reserva é a parte que fica na mandíbula,
estômago, chega no intestino grosso e dá coberta pela gengiva.
problemas.
Os dentes 11, 10, 9 e 8 estão muito juntos do seio
˗ Alteração funcional da boca nasal.
o Emagrecimento Se o cavalo tiver uma fratura de dente na linha sagital
o Apatia e ascender uma infecção (grande chance), infecciona
o Dor a raiz dentária, forma um abscesso periapical que vai
o Ulcerações gástricas drenar para o interior do seio nasal. O cavalo pode ter
o Irritação como sequela da fratura, uma sinusite.
o Queda de performance A queixa principal do proprietário geralmente é:
o Comprometimento reprodutivo animal apareceu com orifício na face, drenando pus.
Macho: possuem caninos. Quando adultos os
molares ficam visíveis.
Fêmeas: não tem caninos, ou tem resquicios.
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• Face do dente para bochecha: face vestibular
• Face do dente para o pálato: face palatina
• Face do dente para língua: face lingual

4 pré-molares (dente de lobo conta), 3 molares (9,


10, 11)

˗ Para padronizar, foi criado uma nomeclatura.


˗ Fazer uma linha sagital e uma horizontal para
dividir a vista rostro-caudal da cavidade em 4
partes. Todos os dentes do maxilar direito são 100
(101, 102,103..), do maxilar esquedo são 200, do
mandibular direito 400 e mandibular esquerdo
300.
˗ Porque examinar a cavidade oral?
˗ 101: pinça (1° dente do quadrante maxilar direito
o Início do TGI= tem relação direta com cólicas
ou esquerdo)
o Início da digestão = boa digestão contribui
o Qual é o dente 406? Segundo dente Pré-
para bom escore corporal, funções
molar do quadrante mandibular direito.
metabólicas e reprodutivas .
o Qual é o 308? Ultimo pré-molar do
o Desempenho esportivo = sensibilidade se o
quadrante mandibular esquerdo
animal sente dor ou se o instrumento
o Qual é o 111? Ultimo molar do quadrante
utilizado na cavidade oral causa incomodo, o
maxilar direito.
animal terá um fator estressante que diminui
˗ Anisognata: mandíbula é mais estreita do que a
o desempenho atlético.
maxila, consequentemente a parte do dente que
o Dor= mastigação e bridão.
tem contato com o dente oposto (face oclusal),
o Buscar alterações e/ou afecções
sobra uma parte do dente porque ele não faz
(odontológicas ou tecidos adjacentes).
coaptação total. O dente não desgasta, começa a
crescer e aparecem as pontas excessivas de ˗ Como realizar o exame da cavidade oral
esmalte dentário. o Histórico: já temos que direcioar o que pode
ser.
Tomar cuidado com cavalos que são atletas,
sempre estão sendo examinado e tem um
quadro sutil. Por exemplo, um animal que faz
um tempo baixo na prova e agora faz um
tempo ruim, isso pode sugerir alteração na
cavidade oral, não necessariamente indica.
o Inspeção (externa e intra-oral):
 Externa: temos que ser capaz de
analisar a cavidade oral e perceber se
 Onde está o cursor: Óstio da papila do ducto tem assimetria, se tem aumento de
salivar da glandula submandibular. volume, presença de fístulas etc.
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Analisar os movimentos o Restos de alimentos nos comedouros
mastigatórios. o Dificuldade de preensão e deglutição
 Intra-oral: o Acidentes
 Excursão lateral: fechamos a cavidade o Queda de performance
oral do cavalo e mexemos a
mandibula para o lado esquerdo e ˗ Inspeção – externa + sinais clínicos
o Aumento de volume (mandíbula e maxila)
direito. Quando ele tem alguma
alteração dentaria, essa excursão o Fístulas (maxilares e mandibulares)
lateral fica comprometida, a boca não o Assimetrias na face do animal
movimenta direito. o Comedouros e alimentação
resto de comida acumulada, halitose, é um bom o Condição corporal
o Tamanho de fibras nas fezes: sinal que não
indicativo de fratura.
esta sendo triturada. Ou a fibra é de má
o Exames complementares: qualidade ou ele está com problema para
 Raio X (muito importante), mastigar.
 Endoscopia (ulcera gástrica pode o Preensão e mastigação
refletir na cavidade oral), o Halitose
 Hemograma o Comportamento: aerofagia eles apoiam os
 Swab (em caso de fístula, fazer cultura dentes incisivos para fazer o movivento, isso
e antibiograma) desgasta os incisivos.
 Bioquímico (uréia e creat aumentada.
Uremia pode causar ulcera gástrica e aumento de volume de face com alteração da
massa ossea do seio nasal sem comprometimento de
estomatites.)
 OPG (não confirma afecções de dente. O animal mastigava bem mas tinha alteração
cavidade oral, mas descarta outras de volume. Na citologia sugeriu proceso neoplásico. A
possiveis afecções, principalmente se égua tinha Osteoma.
o animal estiver com emagrecimento Palatite geralmente sugere problema dentário de
progressivo) pré molar e molar. Ela será secundária e não primária.
 Histopatológico
 Ultrassom Prestar atenção no ambiente em que o animal fica.
 Tomografia e ressonância: o problema Arame farpado na grade, tinta da grade desgastado
de fazer na cabeça é que precisa podem ser indicativos de problema dentário.
anestesiar geral.
˗ Inspeção intra-oral
Na prova: um caso clinico, qual diagnóstico o Metodologia
diferencial, quais exames complementares para  Seguir sempre a rotina.
confirmar e quais exames complementares para  Lavar e retirar restos de alimentos.
excluir os possiveis diagnósticos diferenciais. Qual o  Sedar se necessário: tem animal que
resultado esperado. não deixa examinar sem sedar

O ideal é 1 DP principal e 4 DD o Materiais necessário


 Agulhas, seringas e sedativosse for
˗ Histórico sedar
o Sensibilidade a embocadura  Abridor de boca cuidado para não
o Meneios de cabeça: balança a cabeça e não piorara fratura de mandíbula e não
responde ao comando. prender a lingua com o dente (pode
o Não ganha peso necrosar). O ruim de ter somente 3
o Episódios de cólicas catracas é que só pode abrir a boca
o Irritação em 3 níveis.
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 Fonte de luz fotóforo de cabeça.
 Espelho.
 Material de proteção (tronco de
contenção, luvas, óculos e máscaras).

Língua é músculo, tem que tomar cuidado para não


tracionar demais e romper as fibras.

Porque escolher exame radiográfico? Para ver a


extensão da fratura, ver a raiz do dente, ver se tem
abscessos de raiz dentária e até uma sinusite. Com o
raio X podemos ver se precisa de extração cirúrgica. O
 Lado direito região rostral.
exame nos direciona falando a gravidade e nos dá um
 Lado esquerdo região caudal.
prognóstico.
No raio X, mostra uma subida, como se
˗ Drogas para sedação fosse um morro, chamado de degrau. É uma
alteração que com a inspeção intra oral nós
podemos ver, mas fazemos o raio x para ver a
extensão dos outros dentes.
Podemos ver no 4° pré molar que ele não tem
o mesmo comprimento dos outros, sua raiz
dentária se perde com pequenos fragmentos,
lise óssea esse dente foi apertado pelos
dentes rostral e ventral e não ocorreu sua
erupção, por isso o contra lateral não tem
apoio para desgaste e cresce formando o
degrau.
Pararam de importar Ramifidina. Hoje é mais utilizado Não tem trajeto fistuloso, o dente deve ser
detomidina ou xilazina. extraido via trepanação e não decalcar o
Dependendo da situação podemos associar dente é fragmentado para depois sair.
detomidina com butorfanol ou alfa2-agonista

˗ Exames complementares
o Raios X
 É muito útil
 Principal exame complementar
 Auxilia em suspeitas de Fraturas ósseas
(mandíbula, maxila e seio nasal) e
dentárias ; Fístulas em seios nasais (fazer
fístulograma com contraste para saber se
a fístula está indo pro seio ou para
cavidade oral).
Avulsão com fratura de dente incisivo. Foi feito raio
x para descartar fratura d emandíbula.
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 Ocorrem na Face vestibular (entre o
dente e a bochecha) da superfície
oclusal dos dentes pré-molares (PM)
e molares (M) maxilares
 Face lingual da superfície oclusal dos
PM e M mandibulares crescem em
direção a lingua.
 Anisognatia é um fator
predisponente

a) Ganchos
 Amarração de cerclagem no dente.
o Superfície rostral dos dentes 106, 206 306 e
˗ Arquivar todos os achados: Fichas específicas;
406 quando acontece na superficie rostral,
Fotos e arquivar em computador.
geralmente encontramos na superficie caudal
oposta. Se achamos no 106, achamos no 411.
Se achamos no 206, achamos no 311. Eles
Principais afecções dentárias
impedem o movimento completo da
˗ Dentes incisivos mastigação.
o Curvaturas: diagonal e ventral o Superfície caudal dos dentes 111, 211, 311 e
o Ausência de incisivos 411
o Fraturas o Ocorre por movimentos incompletos na
o Retenção de capa de incisivos (capa=dente de mastigação (rostrais)
leite)
˗ Dentes pré-molares e molares
o Pontas excessivas de esmalte dentário (PED)
o Ganchos (rampas não tratadas viram gancho)
o Ondas
o Degraus

Maxilar esquerdo: 206 e o oposto 311.

A rampa é um gancho menor. Um gancho um dia


foi uma rampa.

O instrumento (freio bridão) usado para dar o


comando para o cavalo quando ele bate na ponta
do dente, ele transmite forças para um único
dente de forma diferente e isso começa a induzir
dor. O que podemos fazer é desgastar o dente.

˗ Alterações dos dentes pré-molares e molares O gancho pode ser tão grande, a ponte de
o As pontas excessivas de esmalte dentários penetrar na bochecha e bater no osso da
(PEED)
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mandíbula. Nesse caso será necessário fazer
remodelação da mandíbula.

Gancho no 206 e ganho no 311. Onde esta a seta


pode ser cárie ou fratura. Não era para vermos as
superfícies rostral dos dentes.

b) Ondas
o Formam depressões e relevos recíprocos na
superfície oclusal de arcadas opostas onde
tem depressão recíproco terá um relevo.
o Ocorrem devido ao retardo da erupção de um
ou mais dentes decorrente da retenção de
dentes “de leite” (capas).
Dente 110 com degrau e o 210 também.

d) Fraturas
o Estão comumente relacionados a trauma
 Chutes e “coices”
 Cercas e comedouros
o Comuns em potros e garanhões
 Brigas e brincadeiras

˗ Outras afecções de cavidade oral:


o laceração de língua: cianótica já deve ser retirada,
se tiver menos de 6 horas e viável, suturar com fio
absorvivel com ponto simples separado.
Formou depressão na maxila e relevo na mandíbula. o Laceração de lábios: comum entre garanhões.
Tem 3 dentes envolvidos. O degrau será um único Colocar uma proteção para o animal não tirar a
dente isolado. sutura. Regiões como narinas, lábios e lingua,
deve ser usado uma proteção e ser tirada
c) Degraus
somente quando ele for comer. Fazer com fio
o Podem ser formados em quaisquer dentes
absorvível.
o São dentes maiores que os seus adjacentes
o Neoplasias
o Ocorrem devido à falta de desgaste
• Retenção de dentes decíduos; de
˗ Tratamento
leite.
o Nivelamento dentário
• Perda de dentes opostos que não tem
• Respeitar fisiologia e anatomia
onde desgastar.
topográfica dos eqüídeos pensar
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em anisognatia. O dente do cavalo é Endoscopia, raio x, sonda esofágica para saber se
em 45°, devemos respeitar. passa, US. Sempre é necessário palpar a região.
• Não ir com muita sede ao pote
Cuidado com máquinas refluxo de alimento via narina (preocupar com
odontológicas, cuidado com grosa sistema respiratório-pneumonia aspirativa)
elétrica ˗ Anatomia
• Não ter vergonha de encaminhar o o Órgão tubular
paciente em casos mais complexos. o Origem e fim
• Material utilizado: maquina, abre o 120cm de comprimento
boca. o Histologia
Necrose em lábio e em
gengiva. Cavalo de criação ˗ Função
extensiva apareceu com o Deglutição
sialorreia, dificuldade de o Transporte do bolo alimentar
ingerir alimento e edema
˗ Sinais clínicos gerais
na face.
o Disfagia
SUSPEITA CLÍNICA:
 Esforço freqüente e ineficaz de
acidente ofídico. Tomar
deglutição
cuidado com desidratação
o Distensão do pescoço
e problemas renais.
o Tosse na deglutição
o Ptialismo ou sialorreia
o Regurgitação nasal = alimento + saliva
o Perfuração esofágica
o Perda de peso, desequilíbrio eletrolítico e
AFECÇÕES do esôfago ácido base
Principal função é transporte da cavidade oral para
˗ Fatores que interferem nas enfermidades do
o estômago. Sua origem é na orofaringe, dorsal a
esôfago
traqueia.
o Idade: animais mais jovens podem ter maior
Qual a diferença histopatológica do esôfafo e
acometimento no esôfago porque são menos
intestino? Ele não tem serosa e por isso sua
seletivos e podem ingerir corpo estranhos.
cicatrização é mais difícil.
Animais garanhões podem ter ruptura de
Esôfago possui parte cervical, abdominal e torácica. A
esôfago traumática por ir atrás de fêmeas.
parte abdominal é a mais curta mas é a que mais
o Comportamento
compromete a vida do animal por ser onde está o
o Evolução clínica
cardia (esfíncter do estômago que nãodeixa o cavalo
vomitar). A parte torácica é a mais cumprida e ele ˗ Condutas diagnósticas
passa dorsal a esquerda da traqueia, chegando na o Determinara a causa
parte toracica ele tem um transtorno e faz transição o Correlacionar os sinais clínicos: obstrução
de um trajeto dorso-ventral e vai para horizontal. parcial pode não causar estenose de esôfago
Uma perfuração no esôfago pode atingir a carótida. Se e ai não terá necrose.
o corpo estranho fizer necrose, também pode afetar a Se não intervirmos na obstrução, o
carotida. acúmulo faz o alimento refluir e pode
Um animal com afecção de esôfago: quais sinais causar uma pneumonia aspirativa
clínicos observaríamos na especie equina? Disfagia, resultando numa necrose de mucosa,
pneumonia secundária, aumento de volume no rompendo a mucosa do esôfago. O
esôfago lado esquerdo, tosse, fístulas esofagicas. subcutâneo será contaminado, formando
Quais exames complementares utilizariamos? uma fístula e um abscesso.
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Etiologia: pode ser ingestão de corpo estranho, frutas
(manga, pêssego, laranja, goiaba) Afecções do estômago
o Avaliar se é obstrutiva
 Parcial  Qual é a capacidade do estômago de um cavalo?
 Total Pode chegar a 18L distendido, mas normalmente
 Intraluminal: corpo estranho, frutas. trabalha com 3-4 litros de conteúdo.
 Extraluminal: alguma coisa  A margem pregueada divide a camada glândular
pressionando o esôfago da parte da camada aglandular. A parte glandular faz o
externa para o interior como tamponamento e toda a liberação do suco
neoplasia de 4° arco aórtico, de gástrico participando da digestão química.
linfonodos mediastínicos.  Cardia: esfincter de transição esofágica para o
o Sondagem nasogástrica estômago que libera para entrada de conteúdo
o Endoscópio mas dificilmente relaxa para saida de conteúdo.
o Radiografias  Piloro: esfincter de transição do estômago para o
o Ultra-sonografia delgado.
 Principais afecções do estômago do cavalo: ulcera
˗ Obstrução esofágica gastrica (comum e pouco
o Intraluminal: Mecânica diagnosticadofisiologia do animal é se alimentar
o Extraluminal 16 horas por dia liberando acido cloridrico o dia
inteiro, quando o animal é colocado em baia e seu
˗ Diagnóstico
alimento restrito para menos horas, o suco ácido
o Tratamento
que era para ficar em contato com a ingesta, fica
 Emergência
em contato com a mucosa causando úlcera).
 Clínico – cirúrgico
 Seqüelas
1. Úlceras gástricas

Animal com obstrução esofágica por caroço de


manga. A foto mostra a condição corporal do animal
20 dias depois do procedimento cirúrgico. Parte clara glandular, parte escura aglandular.
Geralmente os corpos estranhos agarram dorsal a Caroços de feijão: parasita Habronema tem ventosas
fossa da jugular, na transição do esôfago cervical e e quando se soltam causam úlceras
torácico.
˗ Fisiopatologia
o Síndrome: conjunto de sinais clínicos.
 Fatores agressivos X protetores
o Fatores Agressivos: Ac. Clorídrico e pepsina –
cél. Parietais e acetilcolina
 Bomba de prótons = H+: onde a
prostaglandina age,
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o Fatores Protetores: Somatostatina, fator de o Na grande maioria das vezes ela aparece
crescimento epitelial (FCE), Alimentos, fatores ASSINTOMÁTICA.
mucosos (tampão mucoso, PGE 2, fluxo
sanguíneo), ambiencia. ˗ Diagnóstico e exames complementares?
˗ Etiologia o Endoscopia: melhor metodo de
o AINE’s: pode predispor úlcera gástrica porque diagnóstico.
eles inibem a prostaglandina, diminuindo a o Sangue oculto em fezes (mas pode sugerir
produção de tempão mucoso aumentando também lesão de ceco ou de colo)
HCl.
o Estresse: Provas, transporte, treinamento
excessivo, DOR
o Helicobacter
o Candida
o Alimentação
Úlcera de mucosa também pode ser entendida
como gastrite, erosão do epitélio. O grau 2 destroi
mucosa e submucosa, grau 3 destroui mucosa,
submucosa e muscular e grau 4 destroi epitelio,
submucosa, muscular e passa a serosa.

˗ Epidemiologia
o Animais de todas as idades
o Variável = manejo
o Potros: potros em periodo de desmama são
mais acometidos, ainda mais se tiver fatores
agressores
o Adultos: Adultos sob tratamento
(antinflamatorios) ou estresse também estão Animal ficou 4 dias com colica tomando flunexim
susceptíveis. meglumine (AI) de 6 em 6 horas em dose
arredondada. Teve ruptura de estômago por
˗ Sinais clínicos conta de colica, já com peritonite e sepse.
o Bruxismo: pode ser um sinal característico.
o Decúbito dorsal: qual a relação da ulcera com ˗ Tratamento
o decúbito? A HCl está em contato com a o Cimetidina – 20mg/kg/dia
parte glandular, doi ainda mais quando tem o Ranitidina – 6,6mg/kg/dia
úlcera. O animal adota decúbito dorsal para o Sucralfato – 10 a 20 mg/kg TID: o problema é
que o liquido saia da parte lesionada e vá pra dar a quantidade em via oral.
parte aglandular, gerando mais problema já Em pesquisa foi observado que o sucralfato faz
que o acido estará em um tecido que não está um filme em cima da úlcera, mas entre esse filme
preparado pra isso. e a lesão fica depositado bactérias patogênicas
o Sialorréia podendo induzir sepse. Por isso pode ter efeito
o Amamentação interrompida toxico.
o Cólicas o Omeprazol- Gastrogard/Gastrozol: mais
o Perda de apetite escolhido.
o Diarréia o Leite de magnésia, bicarbonato: pouco tempo
o Pelagem áspera de ação, mas podem ser usados.
o Perfuração do estômago = morte o Antiácidos
o Dança do urso o Análogos de PGE2
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o Pró-cinéticos: Metoclopramida – 0,10 a  Normalmente após alimentação
0,25mg/kg (infusão lenta)- estimulador com ração
o Eliminar possíveis causas  Pode não ser responsiva ao AINE’s
o Melhorar manejo  Ruptura do estômago
 Forragens de boa qualidade a vontade  Morte
 Soltar os animais ˗ Diagnóstico
 Comida durante grande parte do dia: o Sinais clínicos e histórico
aumentar tempo de alimentação do o Sondagem nasogástrica
cavalo, ofertar alimentos o Palpação retal
alcalinizantes como alfafa. o Análise do líquido do estômago
 Programação de treinamento  Odor
 Cuidado com AINE’s  Cor
 Viagens  pH
Qual seria um possivel achado laboratorial que ˗ Tratamento
sugeriria a presença de ulcera de grau 3 em um o Controle da dor?????
cavalo? o Descompressão gástrica
o Fluidoterapia
o Cuidado com íleus paralítico
o Endotoxemia
o Restabelecer flora
o Atenção com úlceras gástricas

3. Compactação gástrica
˗ Definição

2. Sobrecarga gástrica por grãos


˗ Etiologia
o Grãos em excesso - acidental
o Falta de adaptação a alimentação ˗ Etiologia
o Comportamento do animal – estressado o Afecções dentárias
o Manejo alimentar o Forragem de baixa qualidade
o Ansiedade ao se alimentar o Capim picado
o Mudanças nos horários da ração o Ansiedade
o Mudanças de ambiente o Estresse
o Alterações dentárias o Ingestão de água

˗ Sinais clínicos ˗ Sinais clínicos


o Dor aguda o Dor aguda à intermitente
 Deita, rola, se joga, sudorese,  Baixa ingestão de alimentos
cava, chuta o abdomêm  Restos mastigados no
comedouro
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 Sudorese, cava, deita, rola,
diarréia, desidratação
 Alterações comportamentais
˗ Diagnóstico
o Sinais clínico
o Sondagem nasogástrica
o Endoscopia
o Palpação retal
o Análise do líquido do estômago
 Odor
 Cor
 pH
˗ Tratamento
o Controle da dor?????
o Sondagem naosgástrica
 Lavar estômago
 Água aquecida 37 ºC
o Mudança de manejo
o Cuidados dentários
o Readaptação alimentar após
tratamento

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