A avaliação psicológica é: - confidencial; - nela vamos apresentar honorários (quando na clínica própria do psicólogo é ele quem diz o valor, mas, quando for na clínica de outro dono, quem fala é a secretária ou recepcionista) - é feita através de solicitação de um psiquiatra, neurologista (grifo meu – ou justiça ou até mesmo o próprio cliente que deseja se autoconhecer). ENTREVISTAS DIAGNÓSTICAS - são 3 tipos: 1 Inicial: quando o paciente fala dos seus problemas, ele escolhe por qual começar e fala o que deseja. O entrevistador explica o sigilo – se houver espaço dado pelo cliente/paciente durante suas falas – e a importância da confiança genuína para as informações. Nessa hora vamos perguntando o que ele acredita que é uma psicoterapia, o que é diagnóstico e o que ele espera dali. Explicar que na medicina é estudado através do corpo e fala do paciente os sintomas e qual doença pode estar ali. Na Psicologia será analisado comportamento, a fala que trará entendimento para a cura da alma, e melhora de comportamento para bem-estar. Através da fala e comportamento é que será feito diagnóstico e plano de tratamento. A confiança do paciente/cliente começa não só pelo primeiro contato físico ali na sala de atendimento, mas antes disso como na ligação telefônica ou troca de mensagens. O contato por telefone possibilitará ao paciente criar expectativas, e dali ele já vai avaliar o psicólogo se será um bom investimento para ele. É nessas horas que precisamos falar as explicações dizendo apenas duas opções de horário e dia mesmo estando com a agenda toda livre, (demonstrando escassez para o paciente), falar de quanto tempo demora a sessão, falar que estará buscando métodos e técnicas dentro da profissão de Psicologia para ajudar a solucionar os conflitos e dificuldades que o paciente se apresenta. Tudo isso em áudio com voz acolhedora, sem medo, tranquila, sem demorar muito também, mas tudo pontual, de forma clara. Deve ser ensaiado umas 30 vezes para se ouvir e saber qual tonalidade de voz utilizar nesses áudios explicativos e atrativos. Os pontos a serem avaliados inicialmente são: as falas no telefone (tanto da parte do paciente quanto da parte do terapeuta), o comportamento na sala de espera, a aparência, comportamento durante a espera, os acompanhantes, cumprimentos iniciais, como se desloca para a sala de atendimento e como ali se apresenta. Nosso papel de terapeuta/entrevistador é clarear nossas metas, discutir expectativas, obter informações sobre o entrevistado e seus problemas. - só é possível um bom rapport com o paciente quando ou se o áudio por telefone for acolhedor, alegre e explicativo. (citação minha Inez) A relação precisa ser positiva sem tensão, com sentimento de confiança, respeito, segurança psicológica. Tudo isso ajudará o entrevistado a revelar seus pensamentos e sentimentos sem defesas ou distorções. - se nessa entrevista inicial o entrevistado já chegar falando, não devemos interrompê-lo deixando nossas falas de condições de trabalho para o final. Acolhimento é essencial sempre. Na faculdade tivemos esclarecimento de que é importante assinar contratos no início devido abrirmos um buraco na qual há pacientes que ficam incapazes de assinar, saem tremendo sem assinar nada. Não é bom correr esse risco. No caso busque alguma forma de organizar essas assinaturas para ambos (terapeuta-cliente) estarem em harmonia. Wiens (1983) aponta 5 tarefas para entrevista inicial: a) Observar os sinais não verbais (comportamento); b) Estabelecer o contato interpessoal; c) Integrar a informação obtida; d) Estabelecer uma hipótese diagnóstica; e e) Estabelecer um plano de tratamento. Eu dei o problema dando diagnóstico e logo já dou a solução no final. No final da entrevista explicar: horários, dias das sessões, duração de cada sessão, formas de pagamento, condições para administração de testagem e para condução de entrevistas com terceiros (mãe, pai, parente responsável). 2 entrevistas subsequentes: as outra entrevistas subsequentes tem o objetivo de conhecer a história do entrevistado em maiores detalhes, seu desenvolvimento, escolaridade, relações familiares, profissionais, sociais, etc. Quando houver necessidade de entrevistar um familiar, há 3 normas de procedimento: a) Ver o paciente primeiro; b) Obter permissão dele para chamar outro parente. Quando o paciente estiver confuso grave ou comatoso. c) Não violar o sigilo do paciente; só perguntar informações sobre o que esse paciente trouxe para outro familiar se com permissão dele. EXCETO em caso de risco de vida. 3 entrevistas de devolução: os critérios são: a) O entrevistador vai comunicar ao entrevistado oralmente o entendimento que resultou o psicodiagnóstico e também vai propor indicações terapêuticas; b) Como o processo de avaliação foi conduzido; c) A devolução inicia nos aspectos menos comprometidos do paciente. d) Dever ser evitado o uso de jargão técnico e iniciar por sintomas ligados diretamente à queixa principal. e) Deve se encerrar com indicações terapêuticas. - As entrevistas em adultos a devolução final será para ele diretamente. - para crianças, a devolução será primeiro para os pais, e nos momentos finais informamos para elas. - para adolescentes, a devolução será feita para tanto eles quanto para os pais ao mesmo tempo. A união dos pais junto com os filhos tem a função de levar a terapia para fora da sessão.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)