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A escala do CAPS no

diagnóstico de TEPT
Diagnóstico do Transtorno de Estresse Pós-
Traumático

Psicologia Forense
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24 de Maio de 2014 · 3 min leitura

Nos casos de acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e


outros eventos que tenham impacto semelhante na psique
da vítima, como os que geram causas de responsabilidade
profissional, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático é
uma das patologias que maior frequência

Embora a avaliação realizada de acordo com os critérios do


Manual do DSM IV ou da CID-10, juntamente com os
resultados obtidos nas técnicas mais usuais, geralmente
forneça um valor de certeza suficiente para a formulação do
diagnóstico, em alguns casos é conveniente objetivar a
resultados através de alguns instrumentos adicionais.

A Escala de Trauma de Davidson e a Escala CAPS fornecem


resultados quantificáveis e, portanto, essas propriedades
psicométricas são muito úteis para dar maior consistência
ao diagnóstico e aos valores de incapacidade atribuídos.

A pergunta sobre quando é aconselhável aplicar esses


instrumentos deve ser respondida “caso a caso”, uma vez
que a administração indiscriminada de qualquer técnica
nunca é aconselhável.
O importante é saber que eles estão lá e que são algumas
ferramentas adicionais que podemos usar quando
precisarmos deles.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

_ A escala foi elaborada pelo National Center For PTSD para


o diagnóstico (CAPS-1) e avaliação da gravidade dos
sintomas (CAPS-2) do transtorno de estresse pós-
traumático (TEPT).

_ Consiste em 30 itens que avaliam cada um dos 17


sintomas que aparecem nos critérios de diagnóstico do
DSM-IV.

Além disso, avalia outros cinco sintomas frequentemente


associados ao TEPT: culpa por atos cometidos ou omitidos,
culpa por ter sobrevivido, consciência reduzida do ambiente,
desrealização e despersonalização.

_ A avaliação dos sintomas é realizada sob uma dupla


perspectiva; quantitativo, atribuindo uma pontuação
específica e determinando categoricamente se o sintoma
está presente ou não.

_ Para a avaliação quantitativa, o avaliador deve pontuar


separadamente a frequência e a intensidade de cada
sintoma. Para isso, possui uma escala Likert de 5 pontos (de
0 a 4) com critérios operacionais claramente especificados.

_ Para determinar se o sintoma está presente ou não, o


entrevistador levará em consideração as pontuações de
frequência e intensidade que o sintoma recebeu.
- Os autores descrevem duas estratégias para realizar essa
avaliação: a menos restritiva considera que um sintoma está
presente quando recebe pontuações de pelo menos 1 em
frequência e 2 em intensidade. O mais restritivo força a
soma de frequência e intensidade a ser 4 ou mais.

_ O prazo de referência para a avaliação é duplo: no


presente e ao longo da vida. Os autores recomendam
primeiro avaliar o momento atual (mês passado).

_ Se os critérios para o diagnóstico do TEPT atual não forem


atendidos, o entrevistador deve determinar qual foi o pior
mês, em termos de sintomas, desde a ocorrência do evento
traumático, e este será o período ao longo da vida que deve
ser avaliar

_ Instrumento aplicado por pessoal previamente treinado.

_ É validado em espanhol.

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