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O Estresse No Ambiente Organizacional

Este presente documento tem como objetivo apresentar os malefícios do estresse


organizacional e com isso apresentar a dificuldade que os colaboradores têm enfrentado
em conciliar as exigências do trabalho e a vida particular, o que acarreta transtornos como
o estresse, desmotivando-o no trabalho. Uma das soluções possíveis é procurar identificar
formas de lidar com esse grande problema dentro da empresa, afim que os colaboradores
tenham mais qualidade de vida, prevendo doenças e melhorando seu desempenho e com
isso aumentando sua produtividade e assim a lucratividade da empresa.
Atualmente as pessoas passam a maior parte do dia em seu local de trabalho, sobrando
pouco tempo para momentos de lazer.
Devido à tecnologia e o contexto de extrema competitividade, o ambiente de trabalho está
constantemente presente na vida das pessoas. Pode-se dizer que a vida dessas pessoas gira
em torno da organização na qual se trabalha, possibilitando o surgimento do estresse, uma
das doenças mais comuns do século XXI.
Pesquisas recentes apontam que cerca de 70% da população sofre com o estresse
organizacional, esse número vem crescendo a cada dia. Várias situações podem promover
o estresse, dentre elas o excesso de atividades, pouco tempo para se realizar várias tarefas
(pessoais e profissionais), pressões e cobranças, acúmulo de raiva, desvalorização, alta
competitividade, podendo assim atingir qualquer pessoa.
Portanto, é importante que as organizações se preocupem com os colaboradores,
investindo no seu bem estar, pois assim seu trabalho fluirá de modo a buscar sempre o
melhor, tanto para ele como para a empresa que conquistará o comprometimento de seus
colaboradores.
Embora tenha origem emocional, isto é, seja de fundo psicológico, o estresse afeta
diretamente a saúde física.

Os fatores associados as reações de estresse ocupacional são divididos


em 6 grupos:
1. Fatores intrínsecos ao trabalho: envolvem condições inadequadas de trabalho,
turno, carga horária, remuneração, viagens, riscos, novas tecnologias e quantidade
de trabalho.
2. Estresses relacionados ao papel do trabalho: envolvem tarefas ambíguas, conflitos
na execução de tarefas e grau de responsabilidade.
3. Relações no trabalho: envolvem relações difíceis com o chefe, colegas, clientes e
subordinados.
4. Estressores de carreira: envolvem falta de perspectiva de desenvolvimento,
insegurança devido a reorganizações funcionais ou crises que afetam o emprego.
5. Estrutura organizacional: envolve falta de participação em decisões, estilos
problemáticos de gerenciamento e a falta de comunicação no ambiente de trabalho.
6. Interface trabalho-casa: envolve os problemas que surgem da relação de conflitos
entre as exigências do trabalho e familiares.

Os sintomas mais frequentes que indicam que uma pessoa pode estar
sofrendo com estresse ocupacional são:
 Sintomas fisiológicos: sudorese, tensão muscular, dificuldade respiratória,
palpitações, dores de estômago, tonturas, náuseas, boca seca, etc.
 Sintomas psicológicos: preocupação, medo, dificuldade para pensar, se concentrar
ou tomar decisões, pensamento negativos, insegurança, etc.
 Sintomas motores: evitar situações temidas, roer unhas, inquietação motora, ir de
um lugar para o outro sem finalidade específica, etc.

Após apresentar o que é o estresse e quais os males causados por ele, decidimos aplicar um
teste para medir o nível de estresse na empresa, com o intuito de reestruturar o
desenvolvimento dos colaboradores, melhorar sua qualidade de vida e com isso recupera-
los.
O teste que será aplicado é o Lipp- ISS (inventário sintomas de stress), que nos dirá o nível
de estresse atual do colaborador e a partir daí a melhor forma de trabalhar o mesmo. Nele
aplicamos apresentamos uma tabela com as três fases relacionadas ao estresse para
determinar melhor esse nível.
As três fases relacionadas ao estresse:

 Fase I: Alerta (alarme), sintomas nas últimas 24h. Na ocorrência de 7 (sete) ou mais
sintomas. É a fase de contato com a fonte de estresse, com suas sensações típicas na qual o
organismo perde o seu equilíbrio e se prepara para enfrentar a situação estabelecida em função
de sua adaptação. São sensações desagradáveis, fornecendo condições para reação à estas
sendo fundamentais para a sobrevivência do indivíduo.
 Fase II: Resistência (luta), sintomas no último mês. Na ocorrência de 4 (quatro) ou mais
sintomas. Fase intermediária em que o organismo procura o retorno ao equilíbrio. Apresenta-
se desgastante, com esquecimento, cansativa e duvidosa. Pode ocorrer nesta fase a adaptação
ou eliminação dos agentes estressantes e consequente reequilíbrio e harmonia ou evoluir para
a próxima fase em consequência da não adaptação e/ou eliminação da fonte de estresse.
 Fase III: Exaustão (esgotamento), sintomas nos últimos 3 meses. Na ocorrência de 9
(nove) ou mais sintomas. Fase "crítica e perigosa", ocorrendo uma espécie de retorno a
primeira fase, porém agravada e com comprometimentos físicos em formas de doenças.

Mediante as respostas obtidas, elaboraremos um plano de ação, com intuito de reversão desse quadro
para reter os funcionários e melhorar a sua qualidade de vida.

Leandro C. C. Brito

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