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ESANY

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Luana, Monica, Monik, Edimary e Luciara

Estresse ocupacional

Alagoinhas, Bahia

14/03/2023
Luana, Monik, Edimary, Monica e Luciara.

Estresse Ocupacional

Técnico em Enfermagem

Trabalho com objetivo de agregar conhecimentos na trilha academica dos demais


colegas, comentando brevemente como exemplo, o estresse laboral.

Professora Mércia

Alagoinhas Bahia, 2023


Estresse ocupacional

O que é

Estresse ocupacional pode ser definido como uma série de problemas físicos e
emocionais gerados no ambiente de trabalho. Isto é, quando os colaboradores lidam com
condições insalubres no trabalho, isso pode desencadear consequências para a saúde
dos mesmos.

Além disso, quando o estresse ocupacional não é tratado, ele pode evoluir para a
síndrome de Burnout, que é caracterizada pelo esgotamento físico e psíquico em
decorrência do trabalho.

Os primeiros estudos sobre o estresse foram realizados em 1936, pelo pesquisador


húngaro Hans Selye. Sua teoria foi que os sintomas do estresse passam por 3 fases
sucessivas: alarme, resistência e esgotamento.

 Alarme: nessa fase ocorre o primeiro contato com o agente estressor. É aqui
também que iniciam-se os primeiros sintomas, que em geral costumam ser
taquicardia, suor nas mãos, estado de alerta, entre outros;
 Resistência: aqui nosso corpo busca resistir aos estímulos negativos, tentando
voltar ao seu estado original. A tentativa em excesso de se manter estabilizado
fisicamente e emocionalmente leva a sintomas como cansaço em exesso mal
estar, tontura, entre outros;
 Esgotamento: por fim, quando o colaborador chega nessa fase, muito
provavelmente ele já desencadeou algum tipo de doença, como ansiedade,
depressão, entre outras.

Quais são as causas do estresse laboral?

Em geral, o ambiente de trabalho nos estabelecimentos de saúde é desgastante por si só


e traz consigo uma carga emocional muito grande. Afinal, os trabalhadores desses locais
lidam com questões delicadas como o bem-estar dos pacientes e estão diariamente em
contato com situações que exigem o máximo de dedicação, seja ela física ou mental.

Por isso, pode-se dizer que a área da saúde é um setor que já é mais propício a levar seu
capital humano ao esgotamento. Sendo assim, cabe às instituições observarem quais são
as principais causas desse quadro e buscar formas de minimizá-las.

Alguns fatores que levam ao estresse laboral:

 Excesso de pressão na rotina de trabalho;


 Longas jornadas de trabalho;
 Falta de equipamentos para exercício da função;
 Atraso nos pagamentos;
 Falta de oportunidade para crescimento profissional dentro da instituição;
 Lideranças abusivas.

Principais consequências do estresse ocupacional

O estresse laboral pode trazer consequências tanto para a saúde do trabalhador, quanto
também para o estabelecimento de saúde. Afinal, quando os colaboradores estão
insatisfeitos, em geral, eles não conseguem entregar sua melhor performance.

1. Consequências para o trabalhador

A principal consequência do estresse ocupacional é a saúde, seja ela física ou


psicológica. Um ambiente de trabalho insalubre pode trazer problemas sérios que podem
evoluir para doenças como tensões musculares e até mesmo úlceras.

Além disso, essa situação pode levar o trabalhador a um quadro de ansiedade e/ou
depressão tão grande que o impede de exercer sua profissão. Nesse caso, inicialmente
vemos casos de atrasos e, em casos mais sérios, até abandono do trabalho.

Outras consequências comuns do estresse ocupacional são o abuso de álcool e drogas.

2. Consequências para as empresas

 Queda na produtividade;
 Aumento de falhas na rotina de trabalho;
 Clima organizacional ruim;
 Aumento na rotatividade da empresa;
 Gastos com tratamentos de funcionários afastados;
 Prejuízo para a imagem institucional da empresa.

Como prevenir o estresse ocupacional no seu estabelecimento de saúde?

1. Invista em ergonomia

É a ciência que visa a compreensão da relação das pessoas com as máquinas,


equipamentos e condições de trabalho.

Ela considera fatores físicos, fisiológicos e psicossociais dos trabalhadores e do ambiente


de trabalho. Em geral, está relacionada à forma como o ser humano executa seu trabalho,
por isso, visa adaptações no ambiente que possam proporcionar maior conforto e
segurança em suas rotinas.

Ao trabalhar a ergonomia no trabalho, os colaboradores ganham um ambiente adaptado


às suas necessidades e com minimização dos riscos à saúde.

Já a instituição ganha funcionários mais satisfeitos e engajados, o que influencia


diretamente na produtividade do negócio.
2. Invista em oportunidades e benefícios

Todo trabalhador precisa sentir que o seu trabalho está sendo valorizado, assim, ele
consegue performar com mais motivação. Por isso, cabe à empresa criar um plano de
carreira que valorize o esforço do seu funcionário, de forma que ele sinta que ali há
espaço para crescer profissionalmente.

Além disso, criar benefícios também é interessante para fazer com que os colaboradores
sintam-se valorizados. É o caso, por exemplo, de bônus, acesso a cuidados físicos e
mentais, day off de aniversário, entre outros.

Fonte : https://maislaudo.com.br/blog/estresse-ocupacional/
Entrevista

Entrevistamos um Advogado que foi diagnosticado com estresse laboral e perguntamos


brevemente quais foram as causas e soluções tomadas para a sua condição.

Emilio Alves, 45 anos, advogado, atuante na area, foi diagnosticado com estresse laboral
após uma constatação medica de crise de pânico, que é um dos sintomas da patologia.

Na entrevista ele relata que foi ao medico relatanto sudorese e palpitações, com medo de
ter tido um ataque cardiaco. Logo após, o medico fez o encaminhamento para um
psicólogo que constatou o estresse laboral e deu três dias de atestado para poder ter um
tempo para descansar.

Também questionamos se ele fez o uso de algum medicamento para ajudar a conciliar
com as crises. E sim, foi receitado pelo médico, Passiflora, que é um calmante natural,
mas por não ter resolvido, depois de duas sessões com o psicólogo ele foi encaminhado
para o psiquiatra, que receitou Aprazolan de 05 mg, que é um ansiolítico, também
conhecido como Frontal ou Xanax, que é utilizado em tratamento de ansiedade moderada
e ansiedade associada a depressão.

Visto que a advocacia estava lhe trazendo problemas, ele optou por encontrar outra fonte
de renda. Comprou uma fazenda e cuida de bovinos e caprinos, fazendo tambem geleias
e queijos para comércio, tendo essa nova renda como uma terapia, já que não é tão
estressante quanto advogar.

Segue conciliando a advocacia e a produção de queijos, e teve uma breve melhora, mas
segue fazendo o uso de ansiolíticos

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