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Desenvolvimento Embrionário de Répteis

Nos répteis a fecundação é interna, durante o acasalamento o macho introduz os


seus espermatozoides na fêmea pela cloaca, que é uma abertura comum entre os
sistemas digestório, urinário e genital. Os espermatozoides se deslocam por meio
do muco que recobre os condutos internos da fêmea, podendo ou não fecundar
um ou mais oócitos, que foram liberados pelo ovário.

O desenvolvimento embrionário de aves e répteis é bastante semelhante,


ocorrendo em um ambiente fora do corpo materno. Os répteis são animais com o
desenvolvimento direto e o embrião se desenvolve no interior de uma casca
rígida, que os impede de ressecar, chamada de ovo (cleidoico). Os embriões de
répteis se desenvolvem em quatro membranas extraembrionárias, chamadas de
anexos embrionários, nas quais suas funções são a respiração, proteção,
armazenamento de excreções e a obtenção de nutrientes pelo vitelo

Após ser f ecundado o ovócito ele passa a ser chamado de zigoto e sofre o as
primeiras fases do desenvolvimento embrionário, sofrendo a clivagem ou
segmentação meroblástica, a segmentação dos répteis é discoidal, o que significa
que as células se multiplicaram e m um dos polos e após atingirem o número
desejado e se encontram próximo ao saco vitelínico, sob o blastoderme surge um
espaço, a cavidade subgerminal, que separa a calota de células do vitelo abaixo
dela , o qual terá a função de nutrir o embrião.

O blastoderme já é um disco constituído por mais de 20 mil células. Sua região


central, que t em, abaixo dela, a cavidade subgerminal, é chamada epiblasto (ou
área pelúcida), circundada por células

apoiadas no vitelo, que constituem a área opaca. Na sequência do


desenvolvimento, células originadas em um local específico da borda do epiblasto,
conhecido como foice de Koller, começam a ingressar para o interior da cavidade
subgerminal, fundindo-se aos aglomerados celulares do hipoblasto primário. A
ingressão de células do epiblasto pra o interior da blastocele, que ocorre a partir
da foice de Koller, forma a chamada linha primitiva. Após a formação da Linha
Primitiva o embrião sofrerá a Neurulação, onde serão formadas as camadas
germinativas, ocorre a diferenciação do Sistema Nervoso, a formação do envoltório
do Âmnion, coração, veias e artérias. Logo depois da Neurulação ocorre a
Gastrulação ocorre a f ormação do Córion, Âmnion, saco vitelínico e grande
maioria dos órgãos estão em posição (Circulatório, Nervoso, Digestivo,
Respiratório e parte da massa corporal). Durante a primeira parte do crescimento
do embrião, chamada em inglês de "Early Growth", a membrana do Alantóide e
do Córion se encontram completas e já é visível a formação dos membros
posteriores e inferiores, glândulas do sistema reprodutor e o hemipênis nos machos.
Enquanto na segunda parte do crescimento do embrião, em inglês chamada de "Late
Growth", acontece o desenvolvimento f inal do Embrião onde serão formadas as
escamas e a pigmentação delas, a formação da pálpebra e para finalizar ocorre o
aumento da massa corpora do embrião.
Considerando que o desenvolvimento embrionário dos répteis é muito parecido
para cada espécie, deve ser levado em c consideração que grande parte deles
possuem adaptações anatômicas para cada ambiente, então nem sempre o
desenvolvimento será semelhante.
Curiosidades:
As Jibóias (Boa constrictor) é uma espécie de c obra que é vivípara ao
invés de ovovivípara;
Outra curiosidade é que alguns embriões dos répteis depende da
temperatura, como o Alligator mississipiensis , para a definição do
sexo.

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