Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IMUNOENSAIOS OU SOROLOGIA
IMUNOPRECIPITAÇÃO
- Imunodifusão dupla
- Imunodifusão radial
APLICAÇÕES
- Imunoeletroforese
- Nefelometria
- Turbidimetria - Pesquisa
- Diagnóstico
IMUNOAGLUTINAÇÃO
- Aglutinação direta e indireta
- Soroepidemiologia
- Inibição da aglutinação
- Teste de Coombs
- Floculação
IMUNOCONJUGADOS
- RIA
- ELISA
- Imunofluorescência
- Western Blotting
- Quimiluminescência
- Imunocromatografia
PRECIPITAÇÃO X AGLUTINAÇÃO
Precipitação:
Formação de complexos Ag/Ac.
Aglutinação:
É o agrupamento de partículas, usualmente por moléculas
de Ac que se ligam a Ag na superfície de partículas
adjacentes.
PRECIPITADO
É importante levar-se em conta como ocorre a
ligação Ag-Ac em diferentes concentrações
dos mesmos. Observe abaixo:
Anticorpo livre + - -
Antígeno livre - - +
100%--
Percentual
de
complexo
imune
Ac
IMUNODIFUSÃO DUPLA
As soluções sofrem difusão e, quando o Ag e o Ac se encontram
em zona de equivalência, se observa a reação pela formação de
uma linha de precipitação:
Ac
Ag Ag Ag Ag
Ac Ac
IMUNODIFUSÃO RADIAL
Permite a quantificação do
antígeno ou do anticorpo.
O processo continua até ser
atingida a zona de equivalência,
com os complexos precipitando-se
em um anel (halo) em torno do
orifício.
Utilização: dosagem
Poços onde são
de IgG, IgA e IgM e
colocados padrões
proteínas séricas.
e amostras a serem
dosados
Agarose
contendo Halo de precipitação
anticorpos IgG – anti-IgG
anti-IgG humana
IMUNOELETROFORESE
Pode-se fazer comparação de misturas complexas de Ag que são
separados em gel de agarose, pela aplicação de uma corrente elétrica.
As moléculas migram para o pólo negativo, distribuindo-se no gel de
acordo com os seus PM e cargas elétricas.
Uma canaleta é recortada entre os poços e preenchida com Ac, que se
difunde.
Ag e Ac formam arcos de precipitação.
Ag
canaleta
+ -
Ag
3- Difusão e precipitação
MÉTODOS
IMUNOPRECIPITAÇÃO
- Imunodifusão dupla
- Imunodifusão radial
APLICAÇÕES
- Imunoeletroforese
- Nefelometria
- Turbidimetria - Pesquisa
- Diagnóstico
IMUNOAGLUTINAÇÃO
- Aglutinação direta e indireta
- Soroepidemiologia
- Inibição da aglutinação
- Teste de Coombs
- Floculação
IMUNOCONJUGADOS
- RIA
- ELISA
- Imunofluorescência
- Western Blotting
- Quimiluminescência
- Imunocromatografia
REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO
Ac + Ag multivalente particulado
Título: maior diluição que ainda causa aglutinação
(semi-quantitativo)
Pró-zona: excesso de Ac
Potencial Zeta: alguns Ag podem apresentar carga
elétrica (repulsão)
Agregação visível de partículas = Eritrócitos, bactérias,
fungos e látex
REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO
Vantagens:
Elevada sensibilidade;
Baixo custo;
Leitura visual;
Facilidade na execução.
Desvantagens:
Reprodutibilidade dos lotes de reagentes;
Acessibilidade molecular para interação Ag-Ac;
Estabilidade da ligação Ag- Ac ao suporte.
AGLUTINAÇÃO DIRETA
3) Controle negativo:
18
AGLUTINAÇÃO DIRETA
5) Leitura do resultado:
negativo positivo
19
AGLUTINAÇÃO INDIRETA (PASSIVA)
Ag solúveis associados a outras superfícies
(Partículas de látex ou superfície de hemácias)
+ Resultado negativo:
Urina (ausência de hCG na
Soro anti - hCG
urina).
Adicionam-se Partículas Ocorre aglutinação,
revestidas com hCG pois os anticorpos
São incubados e
colocados numa anti-hCG não são
placa bloqueados na
incubação inicial,
porque não havia o
hormônio na urina.
Resultado positivo:
(presença de hCG
Livres, podem
na urina): não ocorre aglutinar as partículas
aglutinação. revestidas de hCG.
2) Reagentes marcados
• RIA
• ELISA
• Imunofluorescência
• Western Blotting
IMUNOENSAIOS
Reagentes marcados (fluorocromos, enzimas,
isótopos);
Tipos:
- IFA;
- ELISA;
- RIA;
- WESTERN BLOTTING;
- Quimiluminescência;
IMUNOFLUORESCÊNCIA (IFA)
Princípio da técnica:
fluorescência emitida
luz UV atinge o ma- chega ao observador
terial examinado
TIPOS DE IMUNOFLUORESCÊNCIA
APLICAÇÃO DA TÉCNICA
IFA direta:
Detecçãodireta de microrganismos em secreções, na urina, nas fezes,
em cortes de tecidos etc. Também é utilizada na fenotipagem de células
tumorais.
IFA indireta:
Diagnósticosorológico de várias doenças infecciosas como a Doença
de Chagas, a SIDA/AIDS, as hepatites e complexos em doenças auto-
imunes.
Fosfatase alcalina
Peroxidase
B-galactosidase
Aplicações do ELISA:
Testes de rotina em Laboratórios Clínicos e de
Pesquisa
Vantagens:
Teste de alta sensibilidade
Permite quantificar Ag ou Ac das amostras
Seguros e de baixo custo
WESTERN BLOTTING
Eletroforese de
proteínas.
Identifica
antígenos ou
anticorpos.
WESTERN BLOTTING
WESTERN BLOTTING
RADIOIMUNOENSAIO - RIA
Marcações:
I125: emite raios gama
Dois tipos:
Ensaio Líticos com Sistema Complemento;
CH50- Dosagem de Complemento;
Reação de Fixação de complemento.
COMPLEMENTO
SLO ( estroptolisina O)
REFERÊNCIAS
SILVA, A. G. T. Imunologia Aplicada - Fundamentos,
Técnicas Laboratoriais e Diagnósticos. 1 ed. São Paulo:
Editora Saraiva,2014.
MARTINS, M. A. et al . Clínica medica - volume 7: alergia e
imunologia clinica, doenças da pele, doenças infecciosas e
parasitarias. 2 ed. São Paulo: Editora Manole, 2009
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO. E.C. Imunoensaios:
fundamentos e aplicações. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2016.
FERREIRA, A.W., ÁVILA, S. Diagnóstico laboratorial das
principais doenças infecciosas e autoimunes. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia básica e
clinica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SILVA, Wilmar Dias da. Bier imunologia: básica e aplicada. 5
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.