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ELECTROMIOGRAFIA
POTENCIAIS EVOCADOS
Isabel Conceição
Lab. EMG/PE, Fac. Med. Lisboa, HSM
ELECTROMIOGRAFIA
Introdução
1850 Helmholtz – registo da resposta mecânica de
um músculo
Electromiógrafos Analógicos
Estudo das Velocidades de
Condução
Geração de um Potencial de Acção
Propagação do Impulso Nervoso
Eléctrodos superficiais
Eléctrodos agulha
D mm
m/s
Lp-Ld
Velocidade de Condução Sensitiva
D mm
m/s
Ld
Velocidades de Condução
Variações Fisiológicas
Variações da temperatura:
- VC È 5% / - 1ºC
Velocidades de Condução
Variações Fisiológicas
Unidade Motora
Electromiografia de Detecção
Músculo em repouso:
• Actividade insercional
Miopatia
Potencial de unidade motora
Recrutamento temporal
Estudo da Transmissão NM
Potenciais
Potenciais Evocados
Evocados Exógenos
Exógenos
discriminação perceptual
memorização de itens
preparação motora
estimativa temporal
PE Endógenos
Génese dos Potenciais Evocados
Estimulação eléctrica de um
nervo periférico
Activação dos
mecanoreceptores da pele
(sens. vibratória e táctil)
Via aferente:
• grandes fibras mielinizadas
(Aβ)
• Cordões posteriores,
lemniscus lateral e feixe
espino-cerebeloso.
PES Membros Superiores
P27
N20
P14
N9
N13
PES -- Registo
PES Registo
PES – por estimulação dos nervos medianos
Tipo de Estímulo
FLASH - menos utilizado
Eléctrodos:
Ref. - FPz
Activos - O1, Oz e O2
Potenciais Evocados Visuais
Estimulação de Hemicampos
64’
POTENCIAIS EVOCADOS
AUDITIVOS
(BAER)
BAER
Utilidade dos BAER:
• testar o aparelho auditivo periférico nas
alterações auditivas de condução e
neurosensoriais
• testar as vias auditivas do tronco cerebral
nas lesões o SNC
BAER – Registo
Activação dos
receptores nociceptivos
da pele (sens. álgica)
Via aferente:
• pequenas fibras
mielinizadas (Aδ)
• fibras não
mielinizadas (C)
• feixe espino-talâmico
Estimulação
• dolorosa, nociceptiva, controlável, segura e
reprodutivel
• Sem contacto dérmico, activa apenas os
receptores nociceptivos
Vantagens
• Estudo das pequenas fibras mielinizadas (Aδ )
• Estudo das pequenas fibras não mielinizadas (
C)
Potenciais Evocados a Laser
PEL - Registo
Cortical ( Cz – A1,2)
Tempo de Latência:
N2
• estimulação da mão:
N2 - 200–240 ms
P2 - 300–360 ms P2
• estimulação do pé:
N2 - 250–300 ms
P2 - 350–420 ms
LEP – ultra-tardios
PEL -- Geradores
PEL Geradores Corticais
Corticais
Garcia-Larrea, 2003
Geradores Corticais
Geradores Corticais
História
corrente eléctrica
resposta motora
análise
Anatomia e Fisiologia
ÁREAS MOTORAS DO
CÓRTEX CEREBRAL
Fibras corticoespinhais
• 50% - cortex motor primário
• SMA – 20%
• Cortex Premotor – 5%
• Area Motora Cingulate – 10%
• Cortex Sensitivo –
Fibras motoras
corticoespinhais
monosinápticas.
Estimulação Magnética
Transcortical
Coils
Biofísica
A intensidade do campo
gerado pelo estimulador (1.5
a 2.5 tesla) está relacionada
directamente com o tamanho
do coil.
Biofísica
Segurança
Contra-Indicações
Pacemaker/disfibrilhador cardiaco.
Epilepsia
LATENCIA
TCMC
AMPLITUDE
MEP/CMAP
LIMIAR
PERÍODO DE SILÊNCIO
RESPOSTA MOTORA-latência
Altura
Idade
• (aumento < 10
anos)
Resposta Motora - CMCT
Fórmula de Kimura=(F+M-1)/2
MEP/CMAP amplitude
Resposta Motora - Limiar
LL + UL / 2 = mean threshold
Mills and Nithi, 1997
RESPOSTA MOTORA - Facilitação
No H reflex
RESPOSTA MOTORA -Mapping
Polifasia da resposta
Aumento do limiar
Aumento do TCMC
TCMC - Esclerose Múltipla
100
80
90
70
80
60
70
Mean +- 1 SD
50 60
50
40
40
CMT
30
N= 51 14 21 17 16 15 30 30
G1CMT G2CMT G3CMT G4CMT G5CMT G6CMT COCMT 0 10 20 30 40 50 60 70
Aumento do limiar
Doença do Neurónio Motor
MEP/M wave amplitude x 100 (MEP %) Central Motor Conduction Time (CMCT)
12
60
50
10
40
8
30
20 6
Mean +- 1 SD
Mean +- 1 SD
10
4
0
2
-10
N= 51 14 21 17 10 11 30
N= 51 14 21 17 16 15 30
G1MEP G2MEP G3MEP G4MEP G5MEP G6MEP COMEP G1CMCT G2CMCT G3CMCT G4CMCT G5CMCT G6CMCT COCMCT
C1-G6 - groups defined by strength and c orticospinal signs G1-G6 - groups defined by strength and c orticospinal signs
COMEP - MEP % of the control population COCMCT - CMCT of the control population
• Aumenta após
talamotomia
AUMENTA A
EXCITABILIDADE
CORTICAL
DISTONIA
Aumento da
amplitude durante
a facilitação
DIMINUIÇÃO DO INPUT
INIBITÓRIO PARA O
CÓRTEX MOTOR
Diminui o período
de silêncio durante
a actividade
distónica
LESÕES MEDULARES
Lesão medular
aguda – não se pode
determinar o outcome
motor.
Mielopatia
Espondilótica
Cervical – ↑ CMCT
• Alta sensibilidade
• Correlação com a melhoria
após a cirurgia.
OUTRAS PATOLOGIAS
Epilepsia • Alzheimer
– Diminuição do limiar
• Diminuição do limiar
– Alteração da área
• Mapping cortical, cortical motora
avaliação pré-cirurgica
Patologia
Psiquiátrica (S.
conversivo)
• Respostas normais
RESPOSTA MOTORA -
Efeitos de drogas
Sistema GABAergico
• ↑ Inibição Vigabantrina
Vigabantrina
Gabapentina
Gabapentina
Intracortical Baclofeno
Baclofeno
BZ
Etanol
Sistema
Dopaminergico
• ↑ Período de Silêncio
Reorganização cortical
para compensação de
lesão ou alterações
ambienciais
Aprendizagem (ex.
praticar piano)
Modulação da topografia
cortical dependente da
actividade.
RESPOSTA MOTORA -
Plasticidade
Bloqueio de nervo,
amputação e
imobilização
Anastemose de
nervo.
Hemisferectomia.
RESPOSTA MOTORA -
Plasticidade
Aquisição de
“Motor Skill”
RESPOSTA MOTORA -
Mapping
MONITORIZAÇÃO INTRA-OPERATORIA
MEP
Estimulação Magnética
Transcraniana
Estimulação Eléctrica
Transcraniana (EETC)
Estimulação eléctrica
medular
Estimulação cortical
directa
Estimulação multipulso:
500μs duração; 4 ms ISI ; 2 Hz
< 200 mA
Futuro/Presente
• Investigação dos mecanismos excitatórios e
inibitórios
Epilepsia, dças extrapiramidais