Você está na página 1de 25

UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE MEDICINA GERAL

1ª ANO, I SEMESTRE

CADEIRA DE EMBRIOLOGIA I

5º GRUPO

Anexos Embrionários (placenta, cordão umbilical, Âmnio, líquidos amnióticos) e


alimentação do Feto

Discentes: Docente:

Assane Alfredo João Dr. François K. Biombe


Cleide Claudio Pacheco
Cláudio Jorge
Esperança Luís Kenya Lindy
Felismina Antónia da Conceição Abílio

Nampula, Maio de 2022


Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3

Objetivos..................................................................................................................................... 4

Objetivo Geral ............................................................................................................................ 4

Objetivos Específicos ................................................................................................................. 4

Anexos Embrionários ................................................................................................................. 5

Placenta....................................................................................................................................... 6

Funções da placenta .................................................................................................................... 9

Córion ....................................................................................................................................... 12

Saco vitelínico .......................................................................................................................... 13

Alantoide .................................................................................................................................. 14

Cordão umbilical ...................................................................................................................... 17

Âmnio ....................................................................................................................................... 18

Líquido Amniótico ................................................................................................................... 19

Função Do Líquido Amniótico ................................................................................................. 20

Alimentação do feto.................................................................................................................. 21

Conclusão ................................................................................................................................. 24

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 25

2
Introdução

Anexos Embrionários são estruturas formadas pelos folhetos em germinativos e presentes


durante o desenvolvimento embrionários de alguns animais vertebrados. Elas surgem durante
a gestação, mas não fazem parte do embrião. por esse motivo também são chamados de
estruturas extraembrionárias e desaparece como nascimento, dentre elas podemos citar os
seguintes placentas, cordão umbilical, âmnio, liquidoamniótico.(1)

Acerca da alimentação do feto é importante salientar que durante a gestação, o corpo feminino
adapta-se fisiologicamente, através de alterações nutricionais e metabólicas para proporcionar
condições adequadas ao crescimento e desenvolvimento do feto, preparando-se para o parto, o
pós-parto e a lactação. O adequado estado nutricional materno desde a preconcepção à
lactação exerce importante influência no ganho ponderal durante a gestação e ao nascer.(2)

O trabalho estáestruturado em:

 Introdução;
 Objetivos gerais e específicos;
 Desenvolvimento; e
 Conclusão;

3
Objetivos

Objetivo Geral

 Conhecer os anexos embrionários e a alimentação do feto.

Objetivos Específicos

 Descrever os anexos embrionários especificamente placenta, cordão umbilical, Âmnio,


líquidos amnióticos.
 Listar as Funções dos anexos embrionários.
 Saber a alimentação do feto

4
Anexos Embrionários
Conceito:

Anexos Embrionários são estruturas formadas pelos folhetosgerminativos e presentes durante


o desenvolvimento embrionário. Eles surgem durante a gestação, mas não fazem parte do
embrião.Por essemotivo também são chamados de estruturas extraembrionárias e
desaparecem como nascimento.(3)

Tipos de Anexos embrionários. (1)

Os anexos embrionários ele envolve cinco tipos que são:

 Âmnio
 Saco Vitelínico
 Alantoide
 Cordão Umbilical
 Cório.

Fig: 1

Funções dos anexos embrionários.(1)


 Nutrição;
 Respiração;
 Excreção;
 Proteção do embrião, auxiliando assim em seu desenvolvimento.

5
Placenta
Conceito:

Para que entender melhor sobre o tema vamos falar de placentação.

A placentação consiste nos eventos que vão originar a placenta. Esse processo é fundamental
para o desenvolvimento embrionário e a evolução da gravidez bem-sucedida, pois, apartir
desse órgão materno e fetal ocorre a troca nutricional e a regulação da relação endócrina e
imunológicas entre a mãe e o feto.(4)

A placentação humana inicia comimplantação do embrião noútero durante o 7º e 12º dia de


gestação.(4)

Eventos da placentação

A placenta é desenvolvida dentro do endométrio, a camada epitelial do útero, por eventos


sucessivos de erosão, implantação e formação de vilosidades e vasos sanguíneos embrionários
e fetais. (2)

Modificações no trofoblasto

Trofoblasto é o conjunto de células que envolvem o embrião na fase blástula, responsável por
erodir o endométrio do útero na implantação e formação da placenta, fornece rota para
nutrição entre o endométrio materno e o embrião.(3)

Ou então, é uma camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta, e
contribui somente para a formação da placenta.(3)

No processo da implantação, as células do trofoblasto diferenciam-se em citotrofoblasto e


sinciciotrofoblasto.(3)

No trofoblasto, ocorre modificação nas camadas internas e externas (citotrofoblasto e


sinciciotrofoblasto) respectivamente. O citotrofoblasto possui alta atividade mitótica, mas não
apresenta a síntese de hormônios.(3)

O sinciciotrofoblasto produz e secreta enzimas responsáveis por abrir uma extensão nas
células do endométrio e nutrir o embrião. O sinciciotrofoblasto é o principal componente da
placenta humana, é central para transporte de nutrientes, tem baixa atividade mitótica e
sintetiza o hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), que entra no sangue materno
presente nas lacunas do sinciciotroblasto. (4)

6
Este hormônio e uma proteína composta por subunidades α e β hCG, que é utilizado para a
detecção sorológica da gestação por ser produzido pelo embrião.(3)

O endométrio que nesse tempo cobre o embrião forma vilosidades do cório que dá origem a
placenta.Cório é a camada que reveste internamente o celoma extraembrionário e que é
compostopor trofoblasto e mesoderma.(4)

Fig: 2

Cório frondoso e decídua basal

Nas semanas iniciais dodesenvolvimento, as vilosidades cobrem a superfície inteira do cório.


Conforme a gravidez progride, as vilosidades no polo embrionário continuam crescendo e
expandindo-se, dando origem ao cório frondoso.(1)

As vilosidades no polo abembrionario degeneram, e, por volta do 3º mês, esse lado do cório e
liso, sendo então conhecido como cório liso.(1)

A diferença entre os polos embrionários e abembrionarios do cório também se refletem na


estrutura da decídua, a camada funcional do endométrio que é eliminada durante o parto. A
decídua sobre o cório frondoso, a decídua basal, consiste em uma camada composto por
células grandes, as células deciduais, com quantidade abundante de lipídios e glicogênio. Essa
camada, a placa decidual, faz contatodireto com o cório. A camada decidual sobre opolo
embrionário e a decídua capsular.(1)

Com o crescimento da vesícula coriônica, ela se alonga e degenera. Subsequentemente, o


cório liso fica em contacto com a parede externa (decídua parietal) no lado oposto do útero

7
com qual se fusiona obliterando o lúmen uterino. Assim a única porção do cório que participa
no processo de trocas e o cório frondoso que junto com a decídua basal, forma a placenta.(3)

Fig: 3

A Placenta

Conceito:

A placenta é um órgão materno e fetal que é criado junto, depois que há fecundação e
conforme o bebé vai se desenvolvendo, também e desenvolvido este órgão dento do útero.(5)

A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte das substâncias


que passam entre a mãe e o feto.Nutrientes e oxigénio passam do sangue materno, através da
placenta, para o sangue fetal;Excretas e dióxido de carbono passam do sangue fetal para o
sangue materno, através da placenta.(5)

Ela tem, que estar grudada no útero durante todos os 9 meses pois e um aparelho exclusivo
para nutrir e ajudar no crescimento do bebé, deixar a gravidez viável do começoaté ao final,
mandar toda a oxigenação que ele precisa durante toda a gestação para que elepossa
desenvolver, produzir hormônios, e depois que o bebé nasce esse órgão é expelido. A cada
nova gravidez, é uma nova placenta. (5)

8
Fig: 4

Funções da placenta
As principais funções da placenta são:(1)

 Troca de gases;
 Nutrição;
 Produção de hormônios;
 Respiração;
 Excreção.
 Metabolismo e
 Proteção

 Troca de gases

A troca de gases como oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono, é realizada por
difusão simples e transporte ativo. O feto extrai entre 20 a 30ml de oxigênio por minuto da
circulação materna, e mesmo uma interrupção breve do suprimento do oxigênio é fatal para o
feto.(1)

 Nutrição do bebé

A troca de nutrientes e eletrólitos como aminoácidos, ácidos graxos livres, carbo-hidratos e


vitaminas, é rápida e aumenta conforme a gravidez avançada. A placenta sintetiza o
glicogênio, colesterol, e ácidos graxos, que esta é a fonte de nutrientes.(1)

9
 Produção de Hormônios

Durante os primeiros 2 meses de gravidez, o sinciciotrofoblasto produz gonadotrofina


coriônica humana (hCG) que mantem o corpo lúteo. Como falamos antes esse hormônio é
excretado pela úrina da mãe e, nos estágios iniciais da gestação, a sua presença é utilizada
como um indicador de gravidez. Este também, impede que os ovários liberem mais óvulos.
Também a placenta produz o lactogênioplacentário (somatomamotrofina coriônica) que
promove o desenvolvimento mamário ou glândulas mamárias para a produção de leite. (1)

No final do 4º mês, a placenta produz progesterona suficiente para manter a gravidez, se o


corpo lúteo for removido ou não conseguir funcionar adequadamente. E estrógeno
predominante do estriol, até pouco antes do final da gravidez, quando se alcança o nível
máximo. Esses altos níveis de estrógeno, estimulam o crescimento uterino e o
desenvolvimento das glândulas mamárias. (1)

Esses 2 hormônios (estrógeno e progesterona) em maior quantidade, os quais mantêm a


gestação, causam náuseas conforme a placenta vai amadurecendo e aumenta a sua produção.
Isso, cerca do 3º mês da gestação, sofre de náuseas intensas, até a adaptação fisiológica do
corpo a esses níveis.(1)

 Excreção

Não só, a placenta tem grande importância na função de excretar substâncias fetais (aquelas
que não tem relevância a ele), como a ureia e ácido úrico.(1)

 Metabolismo
 Sintetiza:Glicogénio, Colesterol e Àcidos gordos.
 Serve de fonte de nutrientes e energia para o embrião/feto.
 É necessária para o transporte e secreção endócrina.(5)

Componentes da placenta

A placenta e composta por uma parte fetal ou componente fetal e uma parte materna ou
componente materno.Ocomponente fetal da placenta deriva do trofoblasto e do mesoderma
extraembrionário (a placa coriônica). E o componente materno deriva do endométrio (decídua
basal). A membrana placentária é constituída pelos tecidos extrafetais que separa o sangue
materno e fetal.Sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das vilosidades,
endotélio de capilares fetais.(5)

10
Circulaçãoplacentária

Ramificação das vilosidades tronco- ocorre troca de substancias através da membrana


placentária entre o feto e a mãe.(1)

Cotilédones- são todos os segmentos que são vistos na superfície do lado materno da placenta.
Assim, ao formar petições a placenta e parcialmente dividida em lóbulos ou cotilédones.
Esses cotilédones são compostos de vasos fetais, vilosidades coriônicas e espaços Inter
vilosos. Geralmente são entre 15 e 28.(1)

Após o parto, e o parto da placenta, os cotilédones devem ser contados. Isso é para verificar se
nenhum resíduo ovular permaneceu no útero da mãe. Quando alguns segmentos podem estar
faltando, isto é, algum cotilédone que não foi expelido do útero ou a existência de uma
placenta acessória, o que se denomina sucenturiada ou cotilédone fora da placenta. Se isso
acontecer, pode causar infecção uterina ou hemorragia interna, o que pode pôr em perigo a
saúde da mulher.(4)

Os cotilédones recebem o seu sangue por meio de 80 a 100 artérias espiraladas que penetram
a placa decidual e entram nos espaços intervilososmais ou menos regulares. Apressão nessas
artérias força o sangue para dentro dos espaços intervilosos e banha as pequenas vilosidades
da árvore vilosa com sangue oxigenado. Conforme a pressão diminui, o sangue flui de volta
coriônica para a decídua, entrando nas veias endometriais. Assim, o sangue dosespaços
intervilosos retorna para a circulação materna endometriais.(1)

Podemos explicar isso de uma forma simples: As trocas de substancias são mediadas pelo
cordão umbilical, constituído por duas artérias e uma veia. As artérias conduzem o sangue
com baixa concentração em oxigênio do embrião para a placenta. A veia conduz o sangue
com alta concentração em oxigênio, da placenta para o embrião.(3)

A placenta é uma estrutura bastante vascularizada, o que permite as trocas gasosas, a


passagem de nutrientes para o embrião e retirando excretas.O dióxido de carbono (CO2) e as
excretas do embrião chegam a placenta, traduzido pelo sangue através das artérias umbilicais,
difundem-se, pelas paredesvilosidades coriônicas, no corpo damãe, a fim de serem
eliminadas.(5)

11
Fig: 5

Problemas mais comuns da placenta:

 Placenta prévia;

 Deslocamento da placenta;

 Placenta acreta:

 Increta e Percreta.
 Placenta calcificada ou envelhecida.

Córion
 O córion ou serosa é formado pelas dobras amnióticas que também estabelecem o saco
amniótico.(4)

 É composto do ectoderma extraembrionário e do mesoderma extraembrionário


somático mais externos das dobras amnióticas enquanto o saco amniótico resulta da
fusão daqueles internos.(4)

 Torna-se a membrana extra-embrionária mais externa, subjacente a casca e é veiculo


de trocas gasosas entre o embrião e o ambiente.(4)

 A porção sinciciotrofoblástica do cório produz três hormônios essenciais para o


desenvolvimento dos mamíferos.(4)

 Primeiro, ele produz a gonadotrofina coriônica, um hormônio peptídico que é capaz


de induzir outras células da placenta (e do ovário materno) a produzir progesterona.
(4)

12
 A progesterona é o hormônio esteroide que mantém a parede uterina espessada e
repleta de vasos sanguíneos desespiralados.(4)

 A progesterona placentária é também usada pela glândula suprarenal fetal como um


substrato para a produção de hormônios corticosteroides, biologicamente cruciais.(4)

 O terceiro hormônio produzido pelo cório é a somatomamotropina coriônica.

 Esse hormônio é responsável pelo desenvolvimento dos seios maternos durante a


gestação, preparando-o para a produção de leite. (4)

 Estudos recentes indicam que o cório pode ter ainda uma terceira função, que é a de
proteger o feto da reação imune da mãe.(4)

Saco vitelínico. (1)


 Sua presença é essencial por:

 Transferência de nutrientes para o embrião durante a 2ª e 3ª semanas quando se está a


desenvolver a circulação uetro-placentária. (1)

 Formação de sangue – ocorre no mesoderma extra-embrionário que cobre o saco


vitelino a partir da 3ª semana e permanece até à 6ª semana quando começa a actividade
hematopoetica no fígado. (1)

 Na 4ª semana a porção dorsal dá origem ao intestino primitivo e o endoderma dá


origem ao epitélio da traqueia, brônquios, pulmões e trato digestivo. (1)

 Na 3a semana células germinativas provenientes do endoderma migram para as


glândulas sexuais e diferenciam-se nas células germinativas (espermatogónias e
ovogónias). (1)

13
Fig: 6

Alantoide(2)
 Ela é importante por:

 Formação de sangue ocorre em sua parede da 3ª à 5ª semana. (2)

 Seus vasos sanguíneos tornam-se a veia e artérias umbilicais. (2)

 A porção intra-embrionária vai do umbigo até à bexiga com a qual é contínua – úraco
– ligamento umbilical mediano .(2)

Fig: 7

14
Gestação múltiplas(1)

 Gêmeos dizigóticos (DZ)

 Cerca de 2/3 dos gêmeos

 Provêm de 2 zigotos

 Podem ser do mesmo sexo ou sexo diferente

 Informação genética é diferente

 As parecenças físicas são como em irmãos nascidos em épocas diferentes

 Têm sempre 2 âmnios e 2 córions mas podem estar fundidos

 Mostra uma tendência hereditária e racial. (1)

 Gêmeos monogóticos (MZ)(1)

 Provêm de um zigoto;

 Ocorre na fase de blastócisto – desenvolvem-se 2 embrioblástos;

 São do mesmo sexo;


15
 Têm a mesma informação genética;

 As muito semelhantes no aspecto físico;

 As diferenças físicas são induzidas por factores ambientais;

 Cada um no seu saco amniótico, com o mesmo saco coriónico e placenta


comum;

 Se o desenvolvimento dos 2 embrioblástos for muito precoce podem ocorrer


gêmeos MZ com 2 âmnios, 2 córions e 2 palcentas que podem estar
fundidas.(1)

Fig: 8

16
Cordão umbilical

O cordão umbilical é uma estrutura importante que conecta o bebê em desenvolvimento à


placenta. Ele mantém uma conexão vascular que permite que sangue rico em oxigênio chegue
até o feto e que sangue rico em gás carbônico seja retirado de seu corpo, além de fornecer os
nutrientes necessários. (4)

Fig:9

O cordão umbilical conecta o feto à placenta e garante o transporte de nutrientes e trocas


gasosas. No interior do cordão, observa-se a presença de duas artérias e uma veia.(4)

No momento do nascimento, o cordão umbilical apresenta geralmente 2 cm de diâmetro e de


50 cm a 60 cm de comprimento, mas esses valores podem variar de indivíduo para indivíduo.

Estrutura do cordão umbilical

Um cordão umbilical geralmente apresenta duas artérias e uma veia, sendo esses vasos
circundados pela geleia de Wharton, que é formada por tecido mucoso rico em
proteoglicanos. A função da geleia de Wharton é garantir proteção aos vasos umbilicais,
evitando, por exemplo, uma compressão. As artérias do cordão umbilical apresentam como
função levar sangue rico em gás carbônico do feto para a placenta, e a veia umbilical garante
que sangue rico em oxigênio seja levado para o feto.(4)

Externamente ao cordão umbilical, é possível observar uma camada de âmnio circundante.


Essa camada só não é observada na região próxima à inserção fetal (onde o festo está
inserido), estando presente nessa porção apenas tecido epitelial.(4)

17
Problemas relacionados com o cordão umbilical

O cordão umbilical normal apresenta duas artérias e uma veia, entretanto, em alguns
indivíduos, pode haver apenas uma artéria em virtude da degeneração da outra ou de sua não
formação no início do desenvolvimento. Isso acontece em um a cada 200 bebês. Desses bebês
afetados pelo problema, 20% apresentam chance aumentada de apresentar doenças cardíacas
ou outros problemas vasculares.(4)

Células tronco do cordão umbilical

As células-tronco são capazes de diferenciar-se em outros tipos celulares. As células-tronco


presentes no sangue do cordão umbilical são hematopoéticas, isto é, capazes de diferenciar-se
em células sanguíneas. Assim sendo, o sangue do cordão é utilizado para o transplante de
medula óssea, sendo indicado no tratamento de leucemia.(4)

Âmnio(1)

 forma um saco amniótico membranoso cheio de líquido que envolve o embrião e o


feto

 Está preso às bordas do disco embrionário e assim acompanha o dobramento do


embrião passando a envolver toda a cavidade coriónica e forma o revestimento
epitelial do cordão umbilical. (1)

Fig:10 (1)

18
Líquido Amniótico. (1)
 Desempenha um papel importante no crescimento do embrião.

 Provem de:

 Fluído tecidual materno e atravessa a membrana amniótica da decídua parietal

 Urina do feto que passa para a cavidade amniótica após a 11ª semana

 É secretado por:

 Células amnióticas em pequena quantidade

 Trato respiratório fetal

 A sua composição é idêntica aos fluidos teciduais do feto

 O conteúdo de água é trocado a cada 3 dias

 O volume aumenta gradualmente:

 30ml com 10 semanas

 350ml com 20 semanas

 700 a 1000ml com 37 semanas

 O liquido amniótico faz trocas com a circulação fetal e com a circulação materna

 O LA é deglutido pelo feto e absorvido pelos tatos respiratório e digestivo

 Passa para a circulação fetal

 Carrega os produtos de excreção contido no sangue fetal

 Estes atravessam a membrana placentária e chegam ao sangue materno no


espaço interviloso

 Deste passam para as veias endometriais

 99% é constituído por água

 Material não dissolvido como células epiteliais fetais descamadas

 Iões orgânicos (½ proteínas e ½ carbohidratos, gorduras, enzimas, hormónios e


pigmentos) e inorgânicos em partes iguais
19
 Com o avanço da gravidez a composição muda com o acréscimo de excretas fetais
(urina e mecónio)

 A análise do LA dá-nos o diagnóstico de várias doenças principalmente anomalias


cromossómicas. (1)

Fig: 11

Função Do Líquido Amniótico(1)


 Permite o crescimento externo simétrico do embrião e do feto;

 Age como uma barreira contra infecções;

 Permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais;

 Impede a aderência do âmnio ao embrião;

 Por difundir os impactos recebidos pela mãe, protege o embrião contra lesões;

 Ajuda a controlar a temperatura corporal do embrião, mantendo uma temperatura


relativamente constante;

 Permite a livre movimentação do feto, ajudando, desta maneira, o desenvolvimento


muscular;

 Participa da manutenção da homeostasia dos líquidos e electrólitos; (1)

20
Alimentação do feto(4)
Durante a gestação, o corpo feminino adapta-se fisiologicamente, através de alterações
nutricionais e metabólicas para proporcionar condições adequadas ao crescimento e
desenvolvimento do feto, preparando-se para o parto, o pós-parto e a lactação. O adequado
estado nutricional materno desde a preconcepção à lactação exerce importante influência no
ganho ponderal durante a gestação e ao nascer. O aumento das necessidades nutricionais
nesse período visa garantir o crescimento e o desenvolvimento fetal adequados; o
desenvolvimento da placenta e dos tecidos maternos; o suprimento das maiores demandas
metabólicas e a manutenção do peso materno, da sua composição corporal e da atividade
física. Os nutrientes, anticorpos e oxigénio passam da corrente sanguínea da mãe para a do
bebé e fluem para dentro do corpo dele através da veia umbilical.(4)

Durante o primeiro trimestre gestacional, a saúde do embrião depende da condição


nutricional, mas também das reservas energéticas e vitamínicas maternas. A partir do segundo
trimestre, os fatores externos maternos vão passar a ter contribuição direta sob a condição
nutricional do feto. O ganho de peso adequado, a ingestão suficiente de energia e nutrientes, o
fator emocional e o estilo de vida serão determinantes para o crescimento e desenvolvimento
fetal adequado.(4)

Fig: 12

Estima-se um ganho de peso gestacional de 12,5 kg, para grávidas eutróficas, com média de
peso de 3,4 kg do concepto ao nascer, há acúmulo de 925 g de proteínas e 3.825 g de gordura.
O fato de gerar um feto e a adaptação do organismo materno acrescentam um gasto de 80.000
kcal, durante 280 dias de gestação, o que reflete em um aumento de 300 kcal na necessidade
energética diária.(4)

21
O balanço ingestão/consumo de ferro na mulher adulta em idade fértil é próximo a zero,
sendo sua ingestão diária é de 18 mg. Durante a gestação, sua necessidade aumenta para 27
mg, importante para suprir a expansão da massa eritrocitária, o crescimento do feto e da
placenta e para repor perdas basais e perdas sanguíneas durante o parto. A suplementação de
ferro é preconizada pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes da 20ª semana de
gestação até o 3º mês pós-parto. O aumento da demanda de vitaminas e sais minerais
necessários para a formação esperada do concepto, sem complicações, por restrição
nutricional, de retardo no crescimento ou desenvolvimento e má-formação. Portanto, há
necessidade de otimizar a alimentação. (4)

Durante a gestação, o desenvolvimento esquelético fetal requer aproximadamente 30 gramas


de cálcio. Esta quantidade representa parcela relativamente pequena do cálcio total do
organismo materno e é facilmente mobilizada a partir de seu estoque, se necessário. A
absorção de cálcio aumenta na gravidez e permite a retenção progressiva durante esse
período. A recomendação de ingestão diária para cálcio elementar é de 1000 mg para grávidas
e lactantes de 19 a 50 anos, sendo a mesma para demais mulheres sadias nessa faixa etária.(4)

Para a vitamina D, a recomendação é de 15 mcg/dia para mulheres sadias grávidas e não


grávidas.Os recém-nascidos de mães deficientes em 25-hidroxivitamina D podem apresentar
níveis baixosde cálcio no soro e níveis de PTH acima do normal, um padrão consistente com
hiperparatireoidismo secundário. Também observou-se recentemente o papel importante da
vitamina D na formação e maturação do feto e da placenta. A exposição solar pode fornecer a
maioria das pessoas toda a sua necessidade de vitamina D. A exposição de braços, pernas,
pescoço e rosto, durante 15 minutos, antes das 10h da manhã, três vezes por semana, sem uso
de protetor solar, é suficiente. (4)

O ácido fólico (B9) é um fator importante no fechamento adequado do tubo neural. A


introdução de 400 mcg/dia de B9 na dieta deve ser feita ao menos 30 dias antes da concepção
para ter eficácia. (4)

Os ácidos graxos poliinsaturados, ômega-3 e ômega-6, são essenciais na dieta. O ômega-3


inclui principalmente o ácido α-linolênico, derivado de plantas, e ácido eicosapentaenoico e
ácido docosaexaenoico encontrados no óleo de peixe.(4)

Oômega inclui principalmente o ácido linoleico e ácido araquidônico, encontrados na maioria


dos óleos vegetais, pães integrais, ovos e cereais. Esses ácidos graxos são componentes

22
essenciais do cérebro humano, necessários, especialmente, no terceiro trimestre da gravidez,
quando no pico do crescimento do cérebro. Ambas as famílias são metabolizadas pelas
mesmas enzimas, a relação entre elas é importante. Por exemplo, aumentar a ingestão de
ômega-3 os ácidos graxos podem reduzir os níveis de essenciais de produtos do ômega-6 em
fetos. Estudos apontam benefícios modestos sobre o desenvolvimento neurológico e
cognitivo, entretanto, as evidências não são claras. Outro possível benefício é a redução do
risco de prematuridade.(4)

23
Conclusão

Atendendo aos objetivos do presente trabalho anexos Embrionários são estruturas formadas
pelos folhetos em germinativos e presentes durante o desenvolvimento embrionários de
alguns animais vertebrados, sendo alguns a placenta que é um órgão materno e fetal que é
criado junto, depois que há fecundação e conforme o bebe vai se desenvolvendo, também e
desenvolvido este órgão dento do útero, com função de troca de gases;nutrição;produção de
hormônios;respiração;excreção;metabolismo eproteção, também o Âmnio que forma um saco
amniótico membranoso cheio de líquido que envolve o embrião e o feto, com função de
revestir, líquido amniótico que permite o crescimento externo simétrico do embrião e do feto,
Age como uma barreira contra infecções, permite o desenvolvimento normal dos pulmões
fetais, Impede a aderência do âmnio ao embrião.

No que tange a alimentação do feto os nutrientes, anticorpos e oxigénio passam da corrente


sanguínea da mãe para a do bebé e fluem para dentro do corpo dele através da veia umbilical,
durante o primeiro trimestre gestacional, a saúde do embrião depende da condição nutricional,
mas também das reservas energéticas e vitamínicas maternas. A partir do segundo trimestre,
os fatores externos maternos vão passar a ter contribuição direta sob a condição nutricional do
feto. O ganho de peso adequado, a ingestão suficiente de energia e nutrientes, o fator
emocional e o estilo de vida serão determinantes para o crescimento e desenvolvimento fetal
adequado.

24
Referências bibliográficas
1. Anexos embrionários. Capitulo 11. Disponivel em:
https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Capitulo_11.pdf. Acedido aos 28 de setembro de
2021.

2. Moore K; Persaud T.V.N. Embriologia clinica. 8a edição. ELSEVIER. Rio de janeiro.


2008.

3. Moore L. Keith; Persaud T.V.N; Torchia G. Mark. Embriologia clinica. 10a edição.
ELSEVIER. Rio de janeiro. 2016.

4. Moore L. Keith. Fundamentos de embriologia humana. Editora Manole. São paulo. 1990.

5. Montanari T. Embriologia: texto, atlas e roteiro de aulas praticas. Ed. Do autor. Porto
alegre. 2013.

25

Você também pode gostar