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Situação-Problema 04 – Como diz a canção: “Nunca vi rastro de cobra, nem couro de

lobisomem...”

 Termos Desconhecidos
 Epistaxe

 Fluxograma
 Firmino, 40 anos, trabalhador rural
 Picado por cobra no pé esquerdo.
Cobra com cabeça triangular, rabo liso, 35 cm
 Torniquete
 Encaminhou a UPA e levou a cobra morta
 Na UPA, retirou o torniquete, examinou o local picado
 Edema, hiperemia e sangramento
 Paciente estava pálido, sudoreico e agitado, com espitaxe, PA 80/50
 Exames laboratoriais
o Procedimentos gerais e terapêutica especifica
 Indagação sobre calendário vacinal
 Internado
 Notificação pelo médico
 Paciente já havia sido picado por aranha e escorpião

 Hipóteses
1. A torniquete não deve ser feito pois, ao impedir o fluxo sanguíneo e concentrar o veneno no local da picada
pode haver maiores complicações como necrose e posterior amputação caso o veneno seja coagulante, por
exemplo.
2. Existem diferentes tipos de cobra classificadas como peçonhentas e não peçonhentas apresentando
características específicas na cabeça (triangular ou fina), cauda (curta ou longa) e mordida (presas sulcados
posteriores ou anteriores, presas caniculadas, ausência de presas).
3. Como o veneno apresenta ação anticoagulante, Firmino estava pálido, uma vez que houve extravasamento
de plasma para o espaço intersticial. Além disso, a hiperemia, o sangramento e a epistaxe.
4. A baixa PA é justificada pela hipovolemia. Ademais, causando estresse no corpo resultando em sudorese e
palidez.
5. Como o veneno apresenta ação anticoagulante, o médico solicitou hemograma, para avaliar o estado geral
do paciente e todos os exames que tem por objetivo verificar a função de coagulação.
6. O médico solicitou o calendário pois como a picada ocorreu em região rural há a possibilidade de infecção
concomitante com a bactéria causadora do tétano.
7. A notificação de picada de cobra é compulsória para registro epidemiológico, para garantir que a área de
ocorrência tenha soro especifico para aquele tipo de cobra.

 Objetivos
1. Apresentar TD
2. Conhecer tipos de cobras (epidemiologia, fisiopatologia, quadro clinico, exames e tratamento)
3. Avaliar a necessidade de um reforço vacinal frente a uma mordida de cobra
4. Reconhecer a importância da notificação compulsória e a realização do CAT
5. Apresentar com riqueza de detalhes a Cascata da Coagulação
6. Discutir aranhas e escorpiões no que diz respeito a quadro clinico e tratamento
Sexta 1, 2 e 3
Terça4, 5 e 6

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