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05OUT2020
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SUMÁRIO
• Definições;
• Características das serpentes;
• Como identificar serpentes peçonhentas;
• Tipos de Acidentes / Sinais e Sintomas;
• Atendimento (Pré e Intra-Hospitalar);
• Fato Curioso;
• Aranha marrom;
• Na Prática; e
• Referências.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS
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SERPENTES
No Brasil, há mais de 300 espécies de serpentes, sendo 17% classificadas
como peçonhentas. Estas estão distribuídas entre a família Viperidae
(jararacas, cascavéis e surucucus) e Elapidae (corais verdadeiras). As
primeiras têm como característica a presença de fosseta loreal, um órgão
sensorial termorreceptor localizado entre o olho e a narina e com presas do
tipo solenóglifas, com alta eficiência para inoculação de veneno. O tipo de
cauda que estas apresentam ajudam a identificar a qual gênero pertencem. Já
as corais verdadeiras são desprovidas de fosseta loreal e suas presas são do
tipo proteróglifa, que são anteriores.
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CARACTERÍSTICAS DAS SERPENTES
PEÇONHENTAS
Família Viperidae (jararacas, cascavéis e surucucus).
Tipos de caudas.
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Quanto à Dentição
• Áglifas: Não possuem dentes com ducto, mas podem ter ou não glândula de
veneno. Ex.: sucuri e jiboia.
• Opistóglifas: Os dentes inoculadores ficam localizados na região posterior do
maxilar. Ex.: falsa coral
• Proteróglifas: Dentes inoculadores de veneno pouco desenvolvido e na região
anterior do maxilar. Ex.: coral verdadeira
• Solenóglifas: Os dentes inoculadores de veneno são muito desenvolvidos e
situam-se na parte anterior do maxilar. Ex.: jararaca, urutu, entre outras.
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Quanto à Dentição
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IDENTIFICANDO SERPENTES
PEÇONHENTAS
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ACIDENTES COM SERPENTES
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ACIDENTE BOTRÓPICO
Grupo que causa maioria dos acidente com cobras no Brasil, com 29 espécies
em todo o território nacional, encontradas em ambientes diversos, desde beiras
de rios e igarapés, áreas litorâneas e úmidas, agrícolas e periurbanas, cerrados,
e áreas abertas. Jararaca, jararacuçu, urutu-cruzeiro. Tem dentição solenóglifa.
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Atendimento Pré-Hospitalar
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Atendimento Intra-Hospitalar
O único tratamento eficaz para o envenenamento por serpente é o tratamento
com o soro antiofídico, que é específico para cada tipo de serpente. Quanto
antes for iniciada a terapia com soro, menor será a chance de haver
complicações.
As escolhas do soro e sua dosagem dependem do diagnóstico médico, que
deve levar em consideração as peculiaridades de cada tipo de acidente.
Antes de administrar o soro, o profissional de saúde deve avaliar se há
manifestações clínicas que indiquem que o indivíduo foi picado por uma
serpente peçonhenta. Há muito mais serpentes não-peçonhentas na natureza e,
para essas, não há necessidade de tratamento com soro. Deste modo, a
soroterapia sempre deve ser indicada por um médico e a aplicação deve
ser feita de acordo com a gravidade do envenenamento.
Sua administração é por via intravenosa e não deve ser feita fora do
ambiente hospitalar, pois pode provocar reações alérgicas graves com
necessidade de tratamento imediato.
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FATO CURIOSO
A maioria dos hipertensos não sabe, mas o captopril foi desenvolvido a partir
de uma substância encontrada no veneno da jararaca brasileira (Bothrops
jararacussu). Comercializado desde os anos 70, ele ainda é o medicamento
para pressão alta mais usado no mundo.
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ARANHA MARROM
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ARANHA MARROM
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Observações
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NA PRÁTICA
A ilha de Terrapleno é uma área endêmica tanto de urutu-cruzeira, quanto de
aranha marrom.
Existem precedentes conhecidos de cobras encontradas no “OSCAR”, no Paiol
do Fiel. Aranhas marrom já foram vistas na Enfermaria.
Sendo assim, caso ocorra um acidente dessa natureza, deve-se lembrar de
alguns procedimentos além dos Primeiros Socorros ministrados nesta aula. São
eles:
• Acionar o SSN-5 para disponibilizar lancha;
• INFO ocorrido à PNRG solicitando ambulância com médico;
• Transportar a vítima até a lancha, em decúbito dorsal, fim evitar
esforço da mesma; e
• INFO Hospital Referência, Santa Casa de Rio Grande, onde será
administrado soro antiofídico, caso necessário.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• www.butantan.gov.br
• www.saude.gov.br
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