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Curso Online:

Contenção, Manejo de Animais


Peçonhentos

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Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de
veneno que se comunicam com dentes, ferrões, ou aguilhões. O
Curso Livre Online Gratuito da iEstudar apresenta conceitos gerais
sobre Contenção, Manejo de Animais Peçonhentos. Saiba mais.

Importante: Curso somente Teórico , Informativo e Online Gratuito


de Contenção, Manejo de Animais Peçonhentos.

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Como prevenir acidentes com aranhas e escorpiões?

Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;


Examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
Afastar camas das paredes e evite pendurar roupas fora de armários;
Não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção;
Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meia-canas e
rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e
ralos;
Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e
celeiros; evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e
manter a grama sempre cortada;
Combater a proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins, pois
são alimentos para aranhas e escorpiões;
Preservar os predadores naturais de aranhas e escorpiões como siriemas,
corujas, sapos, lagartixas e galinhas;
Limpar terrenos baldios pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao
muro ou cercas;
Não colocar mãos ou pés em buracos, cupinzeiros, monte de pedra ou
lenha, troncos podres etc.
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Quais medidas devem ser tomadas após a mordida de um animal
peçonhento?

Lavar o local da picada de preferência com água e sabão;


Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a
absorção do veneno;
Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;
Não fazer torniquete; impedindo a circulação do sangue, você pode causar
gangrena ou necrose;
Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local
da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não
provocar infecção;
Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas
regiões do país;
Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que
possa receber o tratamento em tempo;
Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o
diagnóstico.

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Identificar o animal causador do acidente é procedimento importante na
medida em que:

- possibilita a dispensa imediata da maioria dos pacientes picados por


serpentes não peçonhentas;
- viabiliza o reconhecimento das espécies de importância médica em
âmbito regional;
- é medida auxiliar na indicação mais precisa do antiveneno a ser
administrado.

Apesar da importância do diagnóstico clínico, que orienta a conduta na grande


maioria dos acidentes, o animal causador deve, na medida do possível, ser
encaminhado para identificação por técnico treinado. A conservação dos
animais mortos pode ser feita, embora precariamente, pela imersão dos
mesmos em solução de formalina a 10% ou álcool comum e acondicionados
em frascos rotulados com os dados do acidente, inclusive a procedência.

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Ação Proteolítica

As lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuídas inicialmente à


“ação proteolítica”, têm patogênese complexa. Possivelmente, decorrem da
atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de
mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o
endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno.

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Orientação ao trabalhador na prevenção de acidentes com animais
peçonhentos:

Usar luvas de raspa de couro e calçados fechados, entre outros


equipamentos de proteção individual (EPI), durante o manuseio de materiais
de construção (tijolos, pedras, madeiras e sacos de cimento); transporte de
lenhas; movimentação de móveis; atividades rurais; limpeza de jardins,
quintais e terrenos baldios, entre outras atividades.
Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer.
Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores,
cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras.
Caso seja necessário mexer nesses lugares, usar um pedaço de madeira,
enxada ou foice.
Os trabalhadores do campo devem sempre utilizar os equipamentos de
proteção individual (EPIs), como botas ou perneiras, evitar colocar as mãos
em tocas, montes de lenha, folhas e cupinzeiros.

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ATENÇÃO:

Não faça, em hipótese alguma, torniquete ou garrete; não fure,


corte, esprema ou faça sucção no local da picada; não coloque
folhas, pó de café, pomadas, fumo ou urina no local da picada;
não tome nem aplique bebidas alcoólicas no local.

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Peçonha é uma substância tóxica produzida e inoculada noutro
animal por aparato inoculatório presente no ser vivo produtor. São
toxinas que são utilizadas ativamente para caça ou defesa. Um
exemplo é a peçonha de serpente.

Em contraste, os animais venenosos produzem venenos, que são


utilizados de forma passiva para defesa.

As peçonhas podem ser compostas de diversas formas, sendo


comum a presença de proteínas e peptídeos

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Coral Verdadeira (Micrurus sp)

Imagem: vitalbrazil.rj.gov.br

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Algumas características diferenciam as serpentes peçonhentas
(que possuem veneno na saliva para o ataque de presas) e as não-
peçonhentas. O conjunto delas é extremamente importante na hora
de determinar se o ataque de uma cobra pode ser fatal ou não.

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Cascavel

Imagem: bioexchange.blogspot.com

Peçonhentas: lentas; se atacadas


reagem

Não-peçonhentas: rápidas; se
atacadas fogem.

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Tityus bahiensis ou escorpião marrom

Imagem: termitek.com.br

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A água-viva pode causar ferimentos na pele que se assemelham a
queimaduras.

Águas-vivas se movimentam nas águas promovendo contrações do


corpo ou levadas pelas correntes marítimas. Quando se sentem
ameaçadas, soltam um tipo de ferrão microscópio dotado de filamentos
que injetam uma substância venenosa na pele do suposto agressor,
produzindo uma dor intensa semelhante à da queimadura.

iEstudar Cursos Online Imagem: sulpost.blogspot.com


O Brasil, junto com a Austrália, é o país onde se encontram mais
tipos de aranhas venenosas, sendo que uma das mais
venenosas do mundo é uma espécie brasileira.

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Aranha-de-Jardim (Lycosa erythrognatha)

Imagem: hipercultura.com

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Viúva-marrom (Latrodectus geometricus)

Imagem: hipercultura.com

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Os animais peçonhentos do Brasil são animais caracterizados por
possuírem glândulas especializadas que produzem e secretam veneno,
por meio de um mecanismo instintivo, de defesa e caça. A substância
tóxica expelida é oriunda de atividades metabólicas e é liberada através
de estruturas específicas desenvolvidas em seus corpos, como exemplo,
quelíceras, agulhões e presas, que são respectivamente, das aranhas,
dos escorpiões e das serpentes. Por isso os animais que possuem esse
aparato de síntese e inoculação da peçonha são denominados de
animais peçonhentos.

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Diagnóstico e tratamento de acidentes com animais peçonhentos:

O diagnóstico é realizado com base na identificação do animal causador


do acidente. Em alguns casos, há recomendação de exame
complementar. O tratamento é sintomático e com soro antiveneno, de
acordo com cada espécie e com cada situação. Todos os tratamentos e
atendimentos são oferecidos, de forma integral e gratuita, pelo Sistema
Único de Saúde (SUS).
Dependendo dos sintomas, podem ser adotadas medidas para alívio da
dor, como compressas mornas (acidentes por aranha-armadeira e viúva-
negra). Havendo ou não melhora, o paciente deve ser levado ao serviço
de saúde mais próximo para ser avaliada a necessidade de administração
de soro específico.

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Primeiros socorros em caso de acidentes com animais peçonhentos:

Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou


garrote, não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da
ferida, nem aplicar folhas, pó de café ou terra para não provocar
infecções; não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo, como é
costume em algumas regiões do país; levar a vítima imediatamente ao
serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento
adequado em tempo.

Em caso de emergência, chame imediatamente o Serviço de Atendimento


Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

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Referências Bibliográficas

BioExchange. Parasitas & Doenças: As cobras peçonhentas e as não.


Disponível em:
http://bioexchange.blogspot.com/2014/09/parasitas-doencas-as-cobras-peconhentas.html

Drauzio. Ferimentos por água-viva.


Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ferimentos-por-agua-viva/

Wikipédia, a enciclopédia livre.Peçonha.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%A7onha

Wikipédia, a enciclopédia livre.Animais peçonhentos do Brasil.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Animais_pe%C3%A7onhentos_do_Brasil

Wikipédia, a enciclopédia livre.Peçonha.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%A7onha

Governo Federal.Ministério da Saúde.Acidentes por Animais Peçonhentos. Acidentes por animais peçonhentos: o
que fazer e como evitar.
Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/a/acidentes-por-animais-peconhentos-o-que-fazer-e-
como-evitar

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Pesquisa equipe IEstudar em: 20/04/2021

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Referências Bibliográficas

Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.Alunos do CFSD aprendem sobre manejo de animais peçonhentos.
Disponível em:
https://portal.cbm.sc.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/noticias/institucionais/3236-alunos-do-cfsd-aprendem-
sobre-manejo-de-animais-peconhentos

Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos.2™ ed. - Brasília: Fundação Nacional
de Saúde, 2001.1201. Zoonose. I. Fundação Nacional de Saúde.
Disponível em:
https://www.icict.fiocruz.br/

Ministério da Saúde.Acidentes por animais peçonhentos: o que fazer e como evitar.


Disponível em:
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-peconhentos
Wikipédia, a enciclopédia livre.Peçonha.
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pe%C3%A7onha

Governo Federal.Ministério da Saúde.Acidentes por Animais Peçonhentos. Acidentes por animais peçonhentos: o
que fazer e como evitar.
Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/a/acidentes-por-animais-peconhentos-o-que-fazer-e-
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