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2- Cascavel: Os acidentes que envolvem essa cobra (30% dos acidentes com
cobras registrados no Brasil) são bem menos numerosos do que os da colega de
cima, mas isso não a torna mais legal. As picadas de cascavel têm um coeficiente
de letalidade muito maior do que as da jararacussu, pois frequentemente os
sintomas evoluem para a Insuficiência Renal Aguda (IRA). Normalmente, o local da
picada não apresenta uma lesão evidente, só uma sensação de formigamento. Mas
a vítima começa a apresentar dificuldade para abrir os olhos, aspecto sonolento,
visão turva ou duplicada, dor muscular pelo corpo todo e o xixi começa a sair
vermelho. Ou seja, se ouvir o chocalho, corra bem rápido para o outro lado.
3- Surucucu: Os casos de picada por surucucu notificados são bem poucos, pois
essas serpentes vivem em áreas florestais. Nessas regiões, além de não haver
muita gente para ser mordida, o sistema de notificação dos acidentes é pouco
eficiente – então, deve haver gente que é mordida e o caso fica desconhecido para
sempre. Por isso, as informações sobre os casos de picadas de surucucu são bem
escassas. O que se sabe, porém, é que as vítimas normalmente têm inchaço no
local da picada, hemorragia e dor intensa. Elas também desenvolvem diarreia e
alteração nos batimentos cardíacos.
Dentre Aracnídeos:
Prevenções:
O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas
medidas gerais e bastante simples para prevenção:
-Torniquete ou garrote.
Cortar ou perfurar o local (ou próximo) da picada.
-Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida.
-Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico.
-Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.
Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan, mas que era feito
até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado
para um posto médico, logo após a picada, é puncionar em volta da picada com
uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que sair, cuspindo-o
em seguida. Porém, nunca faça isso se você tiver cárie ou ferida na boca.
O que fazer:
-Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito o mais rápido
possível.
-Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve se locomover com os próprios
meios.
-Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão.
-Aplicar compressa de gelo no local.
Transportar (em maca) a vítima ao médico mais próximo, para tratamento (aplicação
do soro).
-SEMPRE QUE POSSÍVEL, levar junto a cobra (viva ou morta), para identificação.