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Sistema de Protocolos
Objetivos:
Apesar dos avanços tecnológicos, um número elevado de pacientes morre em unidades de
terapia intensiva, por piora irreversível dos sintomas de uma doença crônica ou de um
evento agudo. Neste contexto, procedimentos sustentadores de vida são vistos cada vez
mais como medidas fúteis que causam sofrimento adicional ao prolongar artificialmente o
processo de morte (conceito de distanásia). A equipe assistente deve reavaliar
continuamente a evolução clínica de seus pacientes, o que inclui redefinir os objetivos do
tratamento e considerar a provisão de cuidados paliativos, especialmente diante da
constatação de fase final de vida, quando tratamentos adicionais não oferecem mais
benefícios e o tratamento de suporte avançado de vida resulta em desfechos não
congruentes com os valores do paciente.
Autores e Afiliação:
Edgar Ianhez Júnior (médico), Fernanda Ferreira (fisioterapeuta), Rita de Cássia Quaglio
(enfermeira), Ana Maria Fortaleza Teixeira Fischer (psicóloga)
Diagnóstico:
Quando considerar extubação paliativa:
- Condição clínica terminal e irreversível, descartada possibilidade de tratamentos
adicionais
- todas as tentativas de desmame ventilatório falharam e quando a manutenção do
suporte ventilatório tornou-se fútil e considera-se que traz sofrimento desnecessário
- Também é uma opção quando a qualidade de vida do paciente é inaceitável e sem
esperanças de melhora
Exames Complementares:
Preparação para a retirada de Suporte avançado de vida
1. Preparação dos profissionais de saúde:
Organização e discussão sobre a tomada de decisão envolvendo médicos, equipe de
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Tratamento:
Procedimentos práticos para extubação paliativa:
• Verificar resultado do cuff leak test prévio para avaliar a probabilidade de estridor
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• Caso o paciente não esteja com parâmetros ventilatórios mínimos, adequar os alarmes,
reduzir gradativamente o suporte e adequar resgates de opióides e sedação para manter
o paciente confortável até manter em parâmetros mínimos. Hipoxemia ou hipotensão não
são parâmetros para mudanças de conduta neste contexto. Utilizar escala de avaliação de
dispnéia - RDOS (vide anexo) para auxiliar a titular opióides e sedação
• Realizar a aspiração do tubo endotraqueal, cavidade oral e nasal, previamente à
desinsuflação do cuff/balonete;
• Avaliar tosse após extubação e utilizar oxigênio com umidificação após a extubação
somente se necessário para conforto
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Anexos:
Tabela 1: Controle de sintomas na extubação paliativa
Sugestões de medidas farmacológicas para controle de sintomas na extubação paliativa
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