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10/10/2023

COLÉGIO TERESINA
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
PROFESSORA: Ma. MIRIANE DA SILVA MOTA
TURMA: 2023.2

Diálise em pacientes críticos


Medicações no cuidado intensivo
Processo da morte e do morrer

Teresina – Piauí
2023

Diálise em paciente críticos


A hemodiálise é uma das terapias renais substitutivas
que tem como objetivo remover do organismo o
excesso de líquidos e solutos indesejáveis.
É um tratamento extracorpóreo, onde o sangue passa
por um dialisador que contém dois compartimentos,
um por onde circula o sangue, e outro por onde circula
a solução de diálise.

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Diálise em paciente críticos

Os grupos de risco para realização da diálise


(hemodiálise, diálise peritoneal ou o
transplante renal) são os portadores de
doenças renais crônicas.

Diálise em paciente críticos

O dimensionamento da equipe de Enfermagem deve


atender a RDC nº 154 de 15 de junho de 2004, que
define: um enfermeiro para cada 35 pacientes por
turno de diálise e um técnico ou auxiliar de
Enfermagem para cada 4 pacientes por turno de
diálise.

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Diálise em paciente críticos


Cuidados de enfermagem
• O profissional deve explicar sobre a doença renal crônica
e o processo dialítico;
• Ter cuidados com o acesso vascular para a hemodiálise
• (cateter duplo lúmen ou fístula arteriovenosa);
• Manter o controle da ingesta hídrica e ganho de peso;
• Realizar vacinação contra hepatite B, se caso for
necessário;
• Realizar a higienização do acesso vascular definitivo (fístula
arteriovenosa - FAV);
• Pesar o paciente;
• Verificar a pressão arterial;

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CATETER DUPLO LUMER (CDL/HD)


PERMCATH

Diálise em paciente críticos


Cuidados de enfermagem
• Verificar o nome completo do paciente no dialisador e certificar-se que o
teste de resíduo do agente químico empregado na desinfecção do mesmo
foi realizado e apresentou resultado negativo;
• Programar na máquina a prescrição da hemodiálise (tempo da sessão,
dose da anticoagulação, fluxo sanguíneo, fluxo dialítico, peso seco,
objetivo de ultrafiltração);
• Avaliar sinais de infecção ou de aneurisma na FAV;
• Em pacientes com uso de cateter observar no óstio se há presença de
secreção e/ou hiperemia;
• Higienizar as mãos, colocar EPI e instalar o paciente na hemodiálise;
• Controlar a pressão arterial, manter a anticoagulação do sistema e
monitorar a sessão dialítica para prevenir complicações;

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Diálise em paciente críticos


Cuidados de enfermagem

• Após a sessão de hemodiálise, deve-se aferir a pressão


arterial, realizar a pesagem do paciente para confirmar se
o paciente atingiu o peso seco e administrar
medicamentos específicos que estejam prescritos. Com
relação à máquina de hemodiálise deve ser realizada
desinfecção química após cada sessão de diálise;

Diálise em paciente críticos


Cuidados de enfermagem
• Os registros de Enfermagem devem ocorrer em tempo real para
prover evidências da realização da assistência logo após a medição
de todos os controles da sessão dialítica.
Exemplo: Peso pré-diálise, controle de pressão arterial a cada 1 hora
ou de acordo com a rotina da clínica, peso pós-diálise, intercorrências
dialíticas, administração de medicamentos, além de resultado do teste
de resíduo do produto químico utilizado na desinfecção dos
dialisadores e registro da medida do volume interno das fibras do
dialisadorpriming. Esses registros devem ser legíveis, identificáveis e
recuperáveis;

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Diálise em paciente críticos


Cuidados de enfermagem

• A manutenção preventiva e corretiva das máquinas de


hemodiálise e dos demais equipamentos utilizados nos
serviços de diálise deve obedecer à frequência e ao
procedimento indicado pelos fabricantes dos mesmos.
Esses equipamentos também devem ser calibrados para
que sejam assegurados resultados válidos.

Medicações no cuidado intensivo

Atuam na
A enfermagem
promoção,
é uma
proteção e
profissão
recuperação
comprometida
da saúde das
com a saúde
pessoas,
do ser humano
respeitando os
e da
preceitos éticos
coletividade.
e legais.

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Medicações no cuidado intensivo

São proibições para Equipe de Enfermagem:


• Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das
drogas que compõe e da existência de risco para o
cliente.
• Executar prescrições terapêuticas quando contrárias á
segurança do cliente.

Medicações no cuidado intensivo


OS NOVE CERTOS DA MEDICAÇÃO
• Paciente;
• Droga;
• Via de administração;
• Dose;
• Horário;
• Documentação;
• Ação da droga;
• Forma farmacêutica;
• Resposta/monitoramento certo.

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Medicações mais usadas


cuidado intensivo

Medicações mais usadas cuidado intensivo

Adenosina
Antiarrítmico
Indicação: taquiarritmia supraventricular
Ação: age na excitabilidade e na condutividade de
estímulo elétrico
Efeitos colaterais: dor torácica, rush facial, cefaleia

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Amiodarona
Antiarrítmico
Indicação: arritmias supraventriculares e ventriculares
Ação: age na excitabilidade e na condutividade de
estímulo elétrico
Efeitos colaterais: bradicardia, pigmentação violácea.

Medicações mais usadas cuidado intensivo

Atropina - agente que atua no sistema


parassimpático
Indicação: bradicardia
Ação: age aumentado a condução do estímulo
elétrico e consequentemente na frequência
cardíaca
Efeitos colaterais: calor, rubor, taquicardia,
palpitações

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Bicarbonato de sódio – solução


alcalina
Indicação: correção de acidose
metabólica
Ação: neutraliza o meio ácido
Efeitos colaterais: em excesso por
causar alcalose metabólica

Medicações mais usadas cuidado intensivo

Dobutamina – cardiotônico não


digitálico
Ação: correção do desequilíbrio
hemodinâmico e estimula os receptores
beta adrenérgicos do músculo cardíaco
aumentando a força de contração
Efeitos colaterais: aumenta a frequência
cardíaca

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Dopamina – droga vasoativa


Indicação: correção do desequilíbrio
hemodinâmico
Ação: aumenta o fluxo cardíaco e a
pressão arterial
Efeitos colaterais: taquicardia

Medicações mais usadas cuidado intensivo

Epinefrina – droga vasoativa


Indicação: reanimação cardiopulmonar,
reação anafilática e asma
Ação: vasoconstrição periférica
Efeitos colaterais: diminuição do débito
urinário, visão turva, fotofobia

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Medicações mais usadas cuidado intensivo


Noradrenalina – droga vasoativa
Indicação: choque séptico, situações de baixa
resistência periférica
Ação: age melhorando a resistência vascular
periférica, podendo diminuir o débito cardíaco.
Efeitos colaterais: cianose de extremidades,
hipoperfusão renal

Medicações mais usadas cuidado intensivo


Nitroprussiato de sódio – vasodilatador
arterial e venoso
Indicação: emergências hipertensivas
Ação: vasodilatador arterial e venoso
Efeitos colaterais: hipotensão

Atenção para pressão arterial!!

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Fenitoína – anticonvulsivante
Indicação: prevenção de convulsões
Ação: age no córtex motor inibindo a
propagação da crise
Efeitos colaterais: dificuldade de manter
coordenação motora

Medicações mais usadas cuidado intensivo

Fentanil – analgésico opioide


Indicação: analgésico de curta
duração
Ação: efeito hipotensor
Efeitos colaterais: sedação,
bradicardia, tontura.

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Medicações mais usadas cuidado intensivo


Midazolam (dormonid) – benzodiazepínicos
Indicação: sedação, crise convulsiva, miorrelaxante
e ansiolítico
Ação: age no SNC
Efeitos colaterais: dependência química, tontura e
amnésia.

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Medicações mais usadas cuidado intensivo

Propofol – anestésico geral


Indicação: anestésico de ação
rápida
Ação: sedação rápida
Efeitos colaterais: hipotensão
bradicardia.

BOMBAS DE INFUSÃO CONTÍNUA

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Cuidados de enfermagem na administração


das drogas
• Observar o aspecto da solução antes e durante a
administração
• Administrar as drogas em bombas de infusão e realizar
devida identificação conforme protocolo institucional
• Observar incompatibilidade medicamentosa
• Realizar preparo prévio da droga antes do término da
infusão da droga atual
• Controlar rigorosamente a velocidade de infusão das drogas
• Conhecer quais drogas são fotossensíveis

Cuidados de enfermagem quanto aos sinais


vitais
• Observar e comunicar sobre variações dos sinais vitais do
paciente por meio da aferição e monitorização contínua;
• Observar e comunicar alterações no traçado
eletrocardiográfico;
• Controlar volume urinário e observar aspecto (diminuição
ou aumento)
• Realizar anotações rigorosa e precisa no balanço hídrico

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Cuidados de enfermagem quanto a perfusão


de extremidades
• Acompanhar variações de pulso e perfusão
periférica;
• Manter extremidades protegidas das perdas de
calor;
• Observar para não garrotear membros;
• Realizar rodízio de manguito de pressão arterial.

Cuidados de enfermagem quanto ao


dispositivo venoso
• Administrar a droga de preferência por cateter venoso
central, se possível em via exclusiva ou menos manipulada;
• Manter dispositivo venoso pérvio;
• Dar preferências para punções em veias calibrosas, se
acesso periférico;
• Não administrar outras medicações in bolus pela via de
droga vasoativa
• Observar presença de infiltração e sinais de hiperemia local

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Processo da morte e do morrer

“Somente pessoas capazes de amar


fortemente podem sofrer grande pesar,
mas essa mesma necessidade de amar
serve para amenizar seu luto e curá-
las.”
Tolstoy

Processo da morte e do morrer


Paciente terminal
“É aquele que se encontra além da possibilidade de uma
terapêutica curativa e que necessita de um tratamento paliativo
visando alívio de inúmeros sintomas que o atormentam, sempre
levando em consideração a melhoria da qualidade de vida de
uma maneira global, isto é, não somente a parte biológica, mas
também nas esferas espiritual, social e psicológica.”
(QUITÉRIO, 1996)

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Muito obrigada
a todo(as)!

Vocês são nota 10!

Profa.: Ma. Miriane Mota

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