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| ELABORAÇÃO|
| VALIDAÇÃO |
| FORMATAÇÃO |
| DATA |
Setembro de 2014
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PROTOCOLOS ISGH
SEDAÇÃO E DELIRIUM EM PACIENTES CRÍTICOS
| SUMÁRIO |
1. Introdução.......................................................................................................... 4
2. Objetivos............................................................................................................ 4
6. Anexos................................................................................................................ 10
7. Referências Bibliográficas.................................................................................... 14
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SEDAÇÃO E DELIRIUM EM PACIENTES CRÍTICOS
| 1. INTRODUÇÃO |
Ansiedade, dor e delirium são problemas muito comuns no cotidiano das Unidades de Terapia
Intensiva – UTIs, gerando morbidade e aumentando a mortalidade dos pacientes críticos.
A presença de agitação e ansiedade deve ser sempre acompanhada da análise de fatores desen-
cadeantes, sendo conduzida, sempre que necessário, com terapia farmacológica.
A dor deve ser sempre aliviada pela equipe que presta assistência na UTI, sendo entendida como
a principal missão dos profissionais de saúde, devendo ser sempre otimizada conforme protocolo
específico.
A monitorização contínua do estado de consciência dos pacientes, bem como a titulação diária da
sedação deve ser realizada diariamente por todos que prestam assistência aos pacientes critica-
mente enfermos.
John Kress et al. demonstrou redução da morbidade de pacientes criticamente enfermos com a
interrupção da sedação diária, sendo utilizados menos sedativos diariamente.
Este protocolo deve ser utilizado por todos os profissionais de saúde que trabalhem diretamente
com pacientes gravemente enfermos e necessitem conduzir sedação, analgesia ou tratamento de
delirium, nas unidades de saúde do ISGH.
| 2. OBJETIVOS |
2.1. GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
- Utilizar medicamentos para o tratamento da dor sempre que necessário conforme PROTOCOLO
PARA A ABORDAGEM E TRATAMENTO DOS PACIENTES COM DOR;
Devem ser sempre averiguadas causas fisiológicas ou ambientais para pacientes com agitação
psicomotora aguda, como hipoxemia, hipotensão, distúrbios hidroeletróliticos, acidose, uremia, hi-
poglicemia, dor, devices mal alocados, abstinência ao álcool e outras drogas lícitas e ilícitas, infec-
ção, imobilização.
c. Estabelecer o nível de sedação que se deseja atingir através das escalas Ramsay ou
RASS (ANEXO A, B);
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a. Médico Diarista:
b. Médico plantonista:
c. Enfermagem:
d. Fisioterapia:
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b. Proporfol, agente hipnótico de curta duração, deve ser utilizado em casos de falha
da sedação com o Midazolam, em casos selecionados de hipertensão intracraniana
e em “status de mal epiléptico” refratário ao uso dos benzodiazepínicos. Deve ser
utilizado em bolus de 0,5-0,9mg/Kg, sendo realizada manutenção contínua de 0,5 a
4 mg/Kg/min. Os principais efeitos colaterais são hipotensão, bradicardia, risco de
contaminação/infecção e hipertrigliceridemia;
d. Fentanil, opioide forte, 100 vezes mais potente que a morfina, devendo ser utilizado
em doentes criticamente enfermos, potencializa o efeito do midazolam na sedação.
O Delirium é uma patologia que acomete vários pacientes internados no ambiente de Terapia
Intensiva, levando ao aumento da morbimortalidade e a alterações cognitivas importantes dos
nossos pacientes.
A principal ferramenta que deve ser utilizada para pacientes do ISGH deve ser o CAM-ICU (ANE-
XO C).
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- Identificar fatores de risco para o Delirium: idade, demência, depressão, etilismo, tabagismo,
comprometimento visual ou auditivo, HAS, SIDA, sepse ou infecções, anemia, hipotensão, acido-
se, insuficiência renal, hipoxemia, insuficiência renal ou hepática, abstinência a álcool ou a drogas,
imobilização, privação de sono, ausência de luz natural, ausência de visitas;
a. Médico Diarista:
b. Médico Plantonista:
c. Enfermagem
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d. Fisioterapia:
a. Haloperidol, antipsicótico, deve ser o agente de escolha na fase aguda. Deve ser
realizado de 2,5-5mg. Principais efeitos colaterais são: hipertermia maligna, “torsade
de Pointes”;
b. Risperidona, antipsicótico, pode ser realizado após a crise aguda, devendo ser
utilizado de 0,5-1mg até 12/12h;
c. Quetiapina, antipsicótico, pode ser realizado entre as crises, deve ser utilizado de
12,5-50mg até 12/12h.
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| 6. ANEXOS |
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| 7. REFERÊNCIAS |
O’ CONNOR, M.; BUCKNALL, T; MANIAS, E. Sedation management in Australian and New Zealand
intensive cate units: doctors’ and nurses’ practices and opinions. Am J Crit Care. May; 19 (3): 285-
95, 2010.
PESSOA, Renata Fittipaldi; NÁCUL, Flávio Eduardo. Delirium em pacientes críticos. Revista Bra-
sileira de Terapia Intensiva. Vol. 18, n.2. Abr. – Jun., 2006.
SESSLER, C.N. et al.The Richmond Agitation-Sedation Scale: validity and reliability in adult inten-
sive care patients. Am J. Respir Crit Care Med 2002.
KRESS, J. P. et al. Daily Interruption of Sedative Insfusions in Critically I11 Pacients Undergoing
Mechanical Ventilation. N Engl J Med 2000; 342:1471-1477May 18, 2000.
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