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ESTUDOS DE CASO

DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS

1. Você acompanha um atendimento clínico de um canino macho com histórico clínico


de fraqueza, prostração, anemia e fezes com muco e sangue há alguns dias. No exame
físico, você observou mucosas oral e conjuntivais acentuadamente pálidas, dor à
palpação abdominal, discreta dificuldade respiratória com episódios esporádicos de
tosse e, percebeu, ainda, fezes de consistência amolecida com estrias de sangue.
Segundo informação do tutor, o animal nunca recebeu vermífugo e, que seu filho de 1
ano apresentou lesões estranhas na pele das mãos e pés com escoriações e prurido e lhe
perguntou se havia alguma relação. O animal morre após poucos dias e você acompanha
o patologista na realização da necropsia. Macroscopicamente as vísceras estão
acentuadamente pálidas e na luz do intestino delgado há conteúdo sanguinolento e a
presença de inúmeros exemplares de parasitos (Figura esquerda). Qual a suspeita
clínica? Quais as suas indicações ao proprietário sabendo que ele possui outro cão e dois
filhos?

Foto ilustrativa
2. Um canino, fêmea, da raça maltês, aproximadamente 1 ano de idade, iniciou com
manifestações de prurido na região auricular, balançar da cabeça com frequência e
aumento da produção de conteúdo ceruminoso. O proprietário decidiu leva-lo para
consulta. Durante a anamnese foi observado além dos sinais descritos pelo tutor, eritema
da face interna de ambas as orelhas. No exame otológico foram observados ácaros
movimentando-se no interior do pavilhão auricular.

1. Qual(is) exame(s) o médico veterinário poderia estar realizando para diagnóstico?


2. Qual o possível agente identificado ao exame.
3. Qual tratamento poderia ser preconizado para este animal.

Foto ilustrativa

3. João adotou um gato com aproximadamente 3 a 4 meses. De acordo com relatos do


tutor, o animal apresenta-se infestado por pulgas. Haveria algum produto que você
prescreveria para o animal? Se sim, qual(is)? Quais suas indicações para um controle
ambiental?
4. Um canino, fêmea, da raça pinscher, com 9 meses de idade, foi atendido no no HV-
UNICRUZ apresentando há aproximadamente dois meses um quadro de dermatopatia
não pruriginosa. Segundo relatos do tutor inicialmente o paciente apresentava lesões na
região cervical que posteriormente foram disseminando-se para a face esquerda, região
axilar esquerda, flanco e região dorso plantar de ambos os membros. Ao exame físico
geral o paciente apresentava-se ativo, com escore corporal bom, coloração das mucosas
normal e temperatura retal de 38,3oC. Ao exame especifico da pele observou-se a
presença de lesões assimétricas, disseminadas e com presença de alopecia, comedões,
leve descamação e hiperpigmentação. Exames complementares foram requisitados,
dentre eles raspado cutâneo profundo, tricograma e cultura fúngica. Apenas o raspado
cutâneo profundo apresentou resultados positivos. Qual seria o possível diagnóstico?
Qual a sua conduta terapêutica e orientações ao tutor.

5. Um canino, macho, 3 anos de idade aproximadamente, é atendido com dificuldades


respiratório, abdômen levemente abaulado e alterações na FR e FC. No
EcoDopplercardiograma é possível observar estruturas ventriculares. Qual sua suspeita?
Qual o tratamento preconizado? Quais as medidas de profilaxia disponíveis?

6. Quais os princípios ativos da coleira Seresto? Como é o mecanismo de ação da


coleira?
A coleira impede a transmissão de patógenos por carrapatos e flebotomíeos, sim ou
não? Porquê?

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