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Fala, pessoal! Hoje é dia de falar sobre a desproporção céfalo-pélvica, que acontece Receba conteúdos
quando o bebê é muito grande para passar na barriga materna. Para isso, é necessário exclusivos!
começar falando do trabalho de parto.
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O trabalho de parto deve ser definido por uma associação de contrações uterinas com
dilatação do colo do útero. Determinar o momento inicial do trabalho de parto, assim
como saber definir se sua progressão está dentro do adequado, são fatores É médico e quer
importantes para uma boa assistência materno-fetal. contribuir para o blog
da Medway?
CADASTRE-SE
As fases do trabalho de parto
Consideramos o trabalho de parto como tendo
algumas fases.
Após a dilatação total do colo, dá-se início à segunda fase do trabalho de parto, que
consiste na descida da apresentação fetal. Ela depende de:
O terceiro período ocorre após a expulsão fetal e dura até a expulsão placentária. Esse
momento é caracterizado pela dequitação placentária, que, em geral, deve durar até,
no máximo, 30 minutos.
Por outro lado, em algumas situações, a evolução do trabalho de parto está prejudicada
por fatores fetais ou pélvicos, e não uterinos. São o que chamamos de alterações
decorrentes de desproporção céfalo-pélvica.
Uma desproporção entre o tamanho do feto e a pelve materna pode levar a falhas na
evolução do trabalho de parto, especialmente na fase de descida fetal. O quadro mais
caracteristicamente associado à DCP é a parada secundária da descida, em que o feto
é grande o suficiente para não conseguir descer na pelve e estagnar em um ponto
específico, independentemente dos puxos maternos e da adequada contração uterina.
Isso pode ser decorrente não apenas de uma disparidade entre o tamanho fetal e a
bacia materna, porém também pode ser consequência de posicionamentos
anômalos do feto, como assincletismos ou deflexão da cabeça fetal (apresentação
de face ou de fronte, por exemplo) – as chamadas DCPs relativas.
Com isso, mesmo com o curso da dilatação acontecendo da forma esperada, a cabeça
fetal pode ser identificada como “alta e móvel” no toque vaginal.
DCP relativa
Caso estejamos lidando com uma DCP relativa, ou seja, resultante de anomalias de
posicionamento fetal, podemos realizar medidas para adequar a posição do feto e
permitir a evolução do parto. Por exemplo, se identificamos assincletismos ou uma
variedade de posição transversa, fórcipe de Kielland pode ser aplicado para correção
dessas alterações.
DCP verdadeira
Por outro lado, se há uma real desproporção entre o tamanho fetal e o espaço para sua
passagem no canal de parto, não há a possibilidade de correções de posicionamentos
que possam levar a possibilidade de um parto normal. Nesses casos, deveremos
encaminhar essa gestante para uma cesariana e retirar o feto por via alta.
Complicações
A desproporção céfalo-pélvica pode se traduzir em uma tragédia durante a evolução do
parto normal, resultando em morbi-mortalidade tanto para a mãe quanto para o feto.
Rotura uterina
Para diagnosticá-la, devemos avaliar a paciente de forma global. Além daqueles sinais
indicativos de DCP (fase ativa protraída, ausência de “encaixe” da cabeça fetal na pelve
inferior), a paciente refere aumento intenso da dor abdominal, que se mantém não
apenas durante as contrações, podendo aparecer dois sinais clínicos característicos da
iminência de rotura uterina, o sinal de Bandl e Frommel, que correspondem à
distensão do segmento inferior do útero e à palpação do ligamento redondo, desviado
para a frente, respectivamente.
Para evitar que a rotura se consume, o que pode gerar hemorragia materna intensa e
óbito fetal por descolamento prematuro de placenta, devemos encaminhar essa
paciente para uma cesariana de urgência.
Distócia de ombro
Além dessa gravíssima complicação, ainda podemos ter casos em que há distócias de
ombro, quando o feto é grande para a pelve materna, porém consegue chegar até o
fim do canal de parto. Nesses casos, podem vir a ser necessárias manobras para
liberação do ombro fetal de trás do osso da púbis, as quais podem gerar lacerações
graves de canal de parto e até hipóxia fetal, podendo gerar sequelas irreversíveis ao
bebê.
ROTURA UTERINA: A
TUDO SOBRE ANALGESIA ANALGÉSICOS NA
IMPORTÂNCIA DO
DE PARTO: É POSSÍVEL GESTAÇÃO: TUDO QUE
DIAGNÓSTICO
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ANTECIPADO
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