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UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA- UFDPar

CAMPUS MINISTRO REIS VELOSO- CMRV


CURSO: BACHARELADO EM BIOMEDICINA
DOCENTE: KARINA OLIVEIRA DRUMOND
DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL

DANRLEY HENRIQUE DOS REIS SANTOS


TALITA PEREIRA NUNES

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO: ESTUDO DE LÂMINAS


HISTOPATOLÓGICAS PARA OBSERVAÇÃO DE LESÕES CELULARES
IRREVERSÍVEIS.

PARNAÍBA-PI, 2023.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………………………………………………..3
2. OBJETIVOS…………………………………………………..4
3. MATERIAIS E MÉTODO……….……………………………5
4. RESULTADOS……………….……………………………….6
5. REFERÊNCIAS……………………………………………....9
1 INTRODUÇÃO

O mecanismo patológico inicia obrigatoriamente por uma causa, a


PATOGÊNESE (desenvolvimento da doença) e a evolução da mesma pode gerar 2
condições distintas: Lesões reversíveis e Lesões irreversíveis, sendo que,
considera-se como fim do processo a morte celular.
Nos estágios iniciais ou nas formas leves de lesão, as alterações
morfológicas e funcionais são reversíveis se o estímulo nocivo for removido neste
estágio, embora existam anomalias estruturais e funcionais significativas, a lesão
ainda não progrediu para um dano severo membrana e dissolução nuclear.
Morfologicamente, é caracterizada pela tumefação celular. e degeneração lipídica
(surgimento de vacúolos lipídicos, grandes ou pequenos ,no citoplasma). Com a
persistência do dano, a lesão torna-se irreversível e, com o tempo, a célula não
pode se recuperar e morre pelo mecanismo de apoptose ou necrose. Geralmente, é
consequência de distúrbios na função da membrana ou da incapacidade de reverter
à disfunção mitocondrial (perda da fosforilação oxidativa e geração de ATP). Danos
irreperados no DNA ou acúmulo persistente de proteínas mal dobradas também
podem estimular mitocôndria induzirà morte celular.
A necrose é a morte celular ocorrida no organismo vivo e seguida de
fenômenos de autólise. Processo resultante de agressões suficientes para
interromper as funções vitais (Cessam a produção de energia e as sínteses
celulares). Macroscopicamente as áreas de necrose têm aspecto diferente conforme
a sua natureza. Entretanto, microscópicamente observa-se 3 alterações
importantes: Cariólise onde vai ter a diminuição da cromatina. Cariorréxi onde
ocorre a Fragmentação do núcleo. Picnose: onde vai ocorrer a diminuição do
tamanho do núcleo.
2 OBJETIVO

Compreender e identificar os mecanismos básicos das doenças e descrever


a morfologia macro e microscópicamente dos processos mórbidos correlacionando
as alterações descritas com os mecanismos patológicos determinantes.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

● Lâminas histopatológicas;
● Microscópio.
As lâminas histopatológicas foram observadas em microscópio de luz, cuja
pesquisa das alterações teciduais e celulares foi feita, inicialmente, em objetiva de
10x e 40x. Foram identificados os tecidos e as células e, em seguida, observadas as
lesões.
4 RESULTADOS
4.1 Achados microscópicos

Lâmina 1: Necrose de coagulação ou isquêmica. Tecido: renal.


Achados morfológicos: A sua causa é a falta de fornecimento sanguíneo
para um tecido orgânico devido a obstrução causada por um trombo, seja ele
formado por placas gordurosas ou por coágulos sanguíneos. O nome necrose de
coagulação não é relacionado a coágulos sanguíneos e sim com o processo de
desnaturação de proteínas que se chama coagulação.Na necrose de coagulação é
observado uma área necrótica sólida de coloração esbranquiçada, acinzentada,
área chamada de infarto branco;

Fonte: autoria própria, 2023.


Figura 01 - lâmina do tecido renal com a
presença de glomérulo e de túbulos renais.
necrose de coagulação. Observa-se a
preservação da arquitetura tecidual, ausência do
núcleo e a preservação dos contornos
glomerulares e tubulares
Lâmina 2: Necrose caseosa. Tecido:pulmonar.
Achados morfológicos: É um tipo especial de necrose coagulativa que se
instala no meio da reação inflamatória provocada por certas doenças,
principalmente a tuberculose. A área necrótica fica com aspecto macroscópico de
queijo fresco (lembra mais queijo mineiro, ou ricota). Microscopicamente, o aspecto
é róseo, finamente granuloso. É frequente a calcificação.

Fonte: autoria própria, 2023.


Figura 02 - Necrose caseosa. Tecido: pulmonar.
Observa-se infiltrado inflamatório;restos
nucleares fragmentados,perda do contorno
nuclear;além do centro necrótico.
Lâmina 3: Necrose gordurosa.
Achados morfológicos: Também chamada de esteatonecrose onde se
caracteriza como a morte que ocorre no tecido adiposo, temos dois tipos principais:
Necrose gordurosa enzimática onde ocorre a ação lítica de enzimas e Necrose
gordurosa traumática onde ocorre trauma do tecido adiposo;

Fonte: autoria própria, 2023.


Figura 03 - Necrose gordurosa. Observa-se
citoplasmas de tamanhos diferentes e
esbranquiçados, sem núcleo.
REFERÊNCIAS

DE, D.; TEIXEIRA, A. PATOLOGIA GERAL. Disponível em:


<https://unipacto.com.br/storage/gallery/files/nice/livros/PATOLOGIA%20GERAL%20-%20EBOOK%2
0-%20ISBN%20978-65-992205-2-4.pdf>. Acesso em: 5 jul. 2023.

Disponível em:
<https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/597544/2/LES%C3%83O%20CELULAR%20CARLO
S%20EDUARDO%20MATOS%20CARVALHO%20BASTOS.pdf>. Acesso em: 5 jul. 2023.

Brasileiro-Filho G. Bogliolo – Patologia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2009.

QUEIROZ, L. Anatpat-UNICAMP. Disponível em: <https://anatpat.unicamp.br/lamdegn19.html>.


Acesso em: 5 jul. 2023.

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