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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ALBERTO CHIPANDE

Marcos J. Dos Santos Farajota

Divo Junior

Morgan Dade Lopes

Njuma Abudo Inana

Trabalho em Grupo de Biologia Celular e Molecular II

Grupo: V

Tema:

Caracterização Das Vias De Sinalização Envolvidas Em Apoptose Celular

Curso: Licenciatura em Medicina Geral 1o Ano

Pemba, Setembro de 2023


Marcos J. Dos Santos Farajota

Divo Junior

Morgan Dade Lopes

Njuma Abudo Inana

Grupo: V

Tema:

Caracterização Das Vias De Sinalização Envolvidas Em Apoptose Celular

Trabalho em grupo de carácter avaliativo, pertencente aos estudantes do 1º Ano de


Licenciatura em Medicina Geral.que será apresentado na Cadeira de Biologia Celular e
Molecular II, faculdade de ciências de saúde, e entregue ao docente Dr.Mansur
Tarmomad...

Pemba, Setembro de 2023


Índice:
Capitulo I:...................................................................................................................................2

1. Introdução.......................................................................................................................2

2. Objetivos.............................................................................................................................2

2.1. Objetivos gerais...........................................................................................................3

2.2. Objetivos específicos...................................................................................................3

3. Metodologias...................................................................................................................3

Capitulo II:.................................................................................................................................4

4. Revisão De Literatura/ Contextualização........................................................................4

4.1. Mecanismos.............................................................................................................4

4.2. Caracterização/Sinalização do processo apoptótico....................................................5

4.3. Vias de ocorrência da Apoptose..................................................................................9

4.3.1. Via intrínseca............................................................................................................9

4.3.2. Via extrínseca.........................................................................................................10

4.3.3. Via perforina/granzimas A e B...............................................................................11

Capitulo III:..............................................................................................................................12

5. Conclusão.........................................................................................................................12

Capitulo IV:..............................................................................................................................13

6. Referências bibliográficas/ web-gráficas.........................................................................13


Capitulo I:

1. Introdução

O presente trabalho tem como conceito principal e especifico a morte celular programada
(Apoptose), onde aborda seus mecanismo e o porque acontece. A apoptose, também
denominada morte celular programada, é um processo fisiológico que provoca uma série de
alterações morfológicas e bioquímicas que ocorrem na célula e que conduzem à sua morte.
Juntamente com os processos de proliferação, diferenciação e maturação, é responsável por
controlar a quantidade e os tipos de células produzidas, removendo as que são desnecessárias
ou perigosas para o organismo. A Apoptose desempenha um papel relevante na homeostase
de diferentes tecidos, tais como o hematopoiético. Este processo é de crucial importância para
o desenvolvimento embrionário, maturação do sistema imunitário, defesa contra infeções
virais e eliminação de tumores. A apoptose ocorre tanto no desenvolvimento embrionário e
na renovação tecidular, como na resposta patológica à lesão celular por alterações do ácido
desoxirribonucleico (DNA), devida a infeções por patogénios, ou outras situações que
representem ameaças à integridade do organismo. A Apoptose é a contraposição à mitose
para a regulação da homeostase. O crescimento de um tecido, normal ou maligno, é resultante
do equilíbrio entre as taxas de proliferação e de destruição celulares, resultantes de um
equilíbrio entre reguladores de vias pró e anti-apoptóticas, que controlam o processo e
mantêm a homeostase.
2. Objetivos

2.1. Objetivos gerais

 Descrever a importância do processo de morte celular programada ou apoptose no


ciclo celular para a manutenção de organismos biológicos e para seu equilíbrio
homeostático e a caracteristica das vias envolvidas neste processo.

2.2. Objetivos específicos

 Detalhar o processo e mecanismos de execução da apoptose

 Descrever seus mediadores de ação

3. Metodologias

 Trata-se de um estudo descritivo e analítico de revisão bibliográfica, realizado por


meio de pesquisa em livros e artigos fundamentados nas bases científicas Acadêmicas
Capitulo II:

4. Revisão De Literatura/ Contextualização

Apoptose é o nome dado ao processo de morte celular iniciada pela própria célula, no
organismo à medida que novas células vão sendo formadas por mitose, as células velhas
precisam dar lugar às novas e o motivo é o equilíbrio homeostático dos tecidos, por que
células velhas tendem a desacelerar o metabolismo. (AVERSI, 2008). Por ser um processo
antagônico a mitose, a apoptose remove células velhas e/ou danificadas geneticamente
durante o desenvolvimento e crescimento de organismos. (BORGES; MIRIAM, 2013).

Se inapropriadamente regulada, a apoptose pode contribuir para várias doenças, tais como as
autoimunes e as neoplásicas.

A apoptose é regulada por inúmeros fatores inibidores e ativadores. Entre os inibidores


estão algumas proteínas da família de B-cell lymphoma 2 (Bcl-2) e da família de inibidores
das proteínas da apoptose (IAP). Entre os ativadores estão o Fas ou cluster of
differentiation 95 (CD95), os recetores de morte 4 (DR4) e 5 (DR5), o interferão-gama
(INF-γ) e outras proteínas membros da família Bcl-2. O sistema Fas-FasL é constituído pelo
recetor Fas e o seu ligando (FasL), ambos membros da família do fator de necrose tumoral
(FNT).

4.1. Mecanismos

Estão bem identificadas duas vias apoptóticas clássicas principais, a via extrínseca,
desencadeada pela agregação de "recetores de morte" e a via intrínseca, ou mitocondrial,
que responde a sinais de stresse, tais como as radiações, provocando a libertação de sinais
intracelulares que promovem a morte celular (Fig.1).

As enzimas mais importantes, envolvidas na apoptose, são as caspases, que hidrolisam as


proteínas estruturais e funcionais conduzindo à morte celular. As caspases são sintetizadas na
célula como zimogénios inativos, que têm que ser ativados, para desempenharem as suas
funções.

A Apoptose pode ser desencadeada por estímulos externos, devidos à interação dos recetores
de membrana com os seus ligandos ou pelo stresse intracelular. Esta última via é dependente
das mitocôndrias. Ambas as vias culminam com a ativação de proteases conhecidas como
caspases executoras.

As caspases são proteínas especiais de aspartato que possui uma cisteína no sitio ativo que
ativam ou inativam umas as outras segundo uma seqüência programada. Uma vez que a
morte da célula ocorre sem derramamento do citoplasma e se caracterize por apoptose deve-
se suceder uma série de acontecimentos morfológicos: Desorganização do citoesqueleto;
Condensação e fragmentação da cromatina do DNA; Compactação do DNA, o núcleo é
clivado em pequenos núcleos e há formação de vesículas ou corpos apoptóticos para serem
fagocitados pelos macrófagos. (AVERSI, 2008) A célula avalia continuamente sua própria
condição interna e ela sabe o momento certo para iniciar o ciclo celular ou começar o
processo de suicídio. Entre as células existem e precisam existir comunicações, isso é um
fator decisivo na tomada de decisão da célula nas vias de proliferações e apoptoses. As
caspases são enzimas que desempenham importante função na apoptose. No organismo
humano são conhecidas 14 caspases, dentre as quais seis participam da MPC (Ced-3, -6, -7,-
8, -9, -10). Tanto atuam na iniciação da MPC como inibe também, quando se tem uma
quantidade elevada do gene bcl-2 a célula permanece sem sofrer apoptose, em contra partida
um número elevado do gene Bax pró-apoptótico conduz a célula a MPC. Tudo depende
deum equilíbrio entre os genes da caspases.

4.2. Caracterização/Sinalização do processo apoptótico

Os processos de morte celular podem ser classificados de acordo com suas características
morfológicas e bioquímicas em:

a) Autofagia

b) Senescência

c) Apoptose

a) Autofagia

Autofagia é um processo adaptativo conservado evolutivamente e controlado geneticamente


resposta a um estresse metabólico que resulta na degradação de componentes celulares.
Porções do citoplasma são encapsuladas por membrana, originando estruturas denominadas
autofagossomos que se fundem com os lisossomos com hidrolases lisossomais.
B) Senescência

A senescência é um processo metabólico ativo essencial para o envelhecimento, ocorre por


meio de uma programação genética que envolve deterioração dos telômeros e ativação de
genes supressores tumorais. As células que entram em senescência perdem a capacidade
proliferativa após um determinado número de divisões celulares.

Os telômeros são estruturas constituídas por de proteínas e DNA não codificante que formam
as extremidades dos cromossomos. Sua principal função é manter a estabilidade estrutural do
cromossomo. Cada vez que a célula se divide, os telómeros são ligeiramente encurtados e
como não se regeneram, chega a um ponto em que não permitem mais a correta replicação
dos cromossomos e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão.

O encurtamento dos telómeros também pode eliminar certos genes que são indispensáveis à
sobrevivência da célula.
Fig.1

c) Apoptose

A Apoptose ocorre em tecidos de um ser humano saudável, a cada hora, bilhões de células
ativam um programa de morte celular, por mecanismos intracelulares. Esse processo mata as
próprias células que ocorrendo de maneira controlada - processo conhecido como morte
celular programada

A Apoptose requer energia e síntese proteica para a sua execução exercendo um papel oposto
ao da mitose. Fisiologicamente, essa morte celular ocorre no desenvolvimento embrionário,
na renovação de células epiteliais e hematopoiéticas, na atrofia induzida pela remoção de
fatores de crescimento ou hormônios.

Fig.2

Durante a Apoptose, a célula sofre alterações morfológicas características desse tipo de


morte celular. No desenvolvimento embrionário, muitas células produzidas em excesso são
levadas à morte, contribuindo para a formação dos órgãos e tecidos:
Fig.3

A apoptose é também um mecanismo de defesa, que é ativado sempre que ocorre uma
invasão por agentes patogênicos, ou ainda quando o DNA for lesado:

Fig.4

A maioria dos tecidos sofre um constante processo de renovação celular graças ao equilíbrio
entre proliferação e morte das células, caracterizada por um processo ativo de alterações
morfológicas e bioquímicas, a apoptose.

Sendo assim há:

 Encolhimento do citoplasma ou há perda de volume celular;

 Formação de lóbulos na superfície celular;

 Translocação da fosfatidilserina da monocamada citozolica para a monocamada


extracelular da membrana plasmática;

 Não ocorre ruptura nem extravasamento do seu conteúdo.

A cromatina sofre condensação e se concentra junto à membrana nuclear, que se mantém


intacta. A membrana celular forma prolongamentos (blebs) e o núcleo se desintegra em
fragmentos envoltos pela membrana nuclear. Os prolongamentos da membrana celular
aumentam de número e tamanho e rompem, originando estruturas contendo o conteúdo
celular - corpos apoptóticos.

4.3. Vias de ocorrência da Apoptose

4.3.1. Via intrínseca

A via apoptótica intrínseca clássica, também referida como via mitocondrial, pode responder
a vários estímulos externos, tais como alterações no DNA, radiações e stresse osmótico. A
ativação desta via resulta na libertação do citocromo c do espaço intermembranar
mitocondrial para o citosol. O apoptotic protease activating factor-1 (Apaf-1), a pró-caspase
9 e o citocromo c vão, em seguida, formar um complexo no citosol, denominado
apoptossoma. A ligação do Apaf-1 e do citocromo c à prócaspase-9, leva à sua auto-
clivagem. A caspase-9 ativa cliva e ativa a caspase-3 que, por sua vez, induz a clivagem de
substratos adicionais, tais como a Poly (ADP-ribose) polymerase (PARP), e proteína cinase
C-delta. A PARP é uma enzima nuclear que catalisa a transferência da porção adenina
difosfato (ADP)-ribose do nicotinamida adenina dinucleótido (NAD+) para um subconjunto
específico de substratos nucleares, em resposta às alterações do DNA.

O elemento central da via mitocondrial é o apoptossoma, um complexo de proteínas que


permite e facilita a ativação da pró-caspase 9, do Apaf-1, do citocromo c e de adenosina
trifosfato (ATP), que são necessários para formar o apoptossoma. Apoptossomas ativos
surgem, apenas, em resposta a agentes apoptóticos. Existem muitos fatores que regulam a
formação do apoptossoma em condições fisiológicas. Os distúrbios na formação do
apoptossoma têm grande importância na patogénese do cancro e na ocorrência de resistência
à quimioterapia Bcl-2 e a Via Intrínseca da Apoptose,demonstração de que o gene Bcl-2
bloqueia a apoptose foi, por assim dizer, o marco inicial para os estudos da relação entre
apoptose e cancro, ainda que o sistema apoptótico não tenha sido desenvolvido
evolutivamente para preveni-lo. Em alguns linfomas e leucemias linfocíticas crónicas (LLC)
de células B, entre outras neoplasias, há aumento da expressão da proteína Bcl-2, com
consequente efeito anti-apoptótico. Ao nível molecular, a apoptose é levada a cabo pelo
apoptossoma. Na via intrínseca (Fig.2), as células são induzidas a sofrer apoptose por
alterações do DNA e stresse do retículo endoplasmático família Bcl-2, leva à despolarização
mitocondrial, à libertação do citocromo c e à ativação de caspases a jusante (5).
Na família de proteínas Bcl-2, os membros são definidos pela partilha de, pelo menos, um
dos quatro domínios de Bcl-2 homology (BH). A proteína Bcl-2 controla a via intrínseca da
apoptose. Os membros desta família são pró-apoptóticos ou anti-apoptóticos. Os pró-
apoptóticos podem ser divididos em grupos com um ou vários domínios. Os multidomínios
da família Bcl-2, Bcl-2 homologous antagonist killer (Bak) e Bcl-2-associated X protein
(Bax) podem oligomerizar para formar poros na membrana mitocondrial, e são necessários
para a apoptose por meio da via intrínseca as proteínas Bcl-2 homology region 3 (BH3), como
Bcl-2-interacting mediator of cell death (Bim), Bcl-2-associated death promoter (Bad), BH3
interacting domain death agonist (Bid), Noxa e p53-upregulated modulator of apoptosis
(Puma), compartilham apenas um domínio BH com a Bcl-2 e são as iniciadoras da via
apoptótica. Elas são capazes de responder a estímulos e também de iniciar a apoptose através
de interações com outros membros da família Bcl-2 (5).

As proteínas anti-apoptóticas da família Bcl-2 tais como Bcl-2, Bcl-2 lymphoma extra large
(Bcl-xL), myeloid cell leukemia 1 (Mcl-1) e Bcl-2 like 2 (Bcl-w), entre outras, partilham
vários domínios BH com Bcl-2 e têm mostrado ligar Bak e/ou Bax e proteínas BH3 (5).

Embora as interações entre as proteínas anti-apoptóticas e as proteínas BH3 e Bak/Bax


tenham sido descritas, em diversos sistemas isentos de células, é ainda incerto se estas
funções (ligação de proteínas BH3 ou ligação de Bak/Bax) são dominantes in vivo. Devido à
sua importância na prevenção da apoptose, os membros anti-apoptóticos da família Bcl-2 têm
demonstrado ser importantes durante os processos de desenvolvimento.

4.3.2. Via extrínseca

A apoptose é desencadeada, através da via extrínseca (Fig.3), quando recetores específicos


são ativados pelos seus ligandos. A maioria destes ligandos de “morte” pertence à família
FNT.

A via extrínseca da apoptose é iniciada pela ligação de um ligando da família FNT ao seu
recetor, seguida pela ativação de proteínas de sinalização a jusante. Na via intrínseca, o
stresse celular provoca a ativação de BH3 e a libertação do citocromo c. Ambas as vias vão
ativar a caspase-3 (efetora) e promover a morte celular.

A via extrínseca da apoptose é o mecanismo pelo qual as células são sinalizadas para
morrer. Os fatores que desencadeiam esse percurso são o FNT, o Tumor necrosis factor-
related apoptosis-inducing ligand (TRAIL), e o FasL. Estas moléculas podem ligar-se a
recetores da superfície da célula para desencadear uma cascata apoptótica. Após a ativação
dos recetores de morte, domínios da porção intracelular do recetor recrutam o domínio de
morte contendo adaptadores, tais como a proteína Fas adaptor death domain (FADD) e o
Tumor necrosis factor receptor type 1-associated death domain protein (TRADD). O FADD
liga-se à pró-caspase 8 que, em seguida, é submetida a homodimerização e auto-clivagem,
para formar a caspase 8 ativa. Em seguida inicia-se a ativação de caspases a jusante, levando
a célula à apoptose

4.3.3. Via perforina/granzimas A e B

Para além das duas vias apoptóticas clássicas, intrínsecas e extrínsecas, há pelo menos uma
via extrínseca acessória bem definida para desencadear a apoptose, a via perforina/granzimas
A e B (Fig.4). As granzimas A e B são enzimas dos linfócitos granulares, serina-proteases,
que clivam especificamente os seus substratos. As granzimas são expressas por linfócitos T
citotóxicos (LTC) ativados e células natural killer (NK). A granzima B liga-se ao seu recetor
e está sujeita a endocitose, mas permanece em vesículas até estas serem libertadas pela
perforina. O sistema perforina/granzimas A e B faz parte do mecanismo de vigilância
imunológica, onde as células cancerígenas e as infetadas por vírus são alvos de células LTC e
NK antes da infeção generalizada ou progressão do cancro acontecer.
Capitulo III:

5. Conclusão

A Apoptose é um processo orgânico necessário, pois sem ele o organismo não se renova,
permanecendo com células velhas e/ou doentes comprometendo toda a homeostasia
(equilíbrio do corpo), também deixando o metabolismo lento. Conhecer e procurar entender a
complexidade dos ciclos celulares ajuda na compreensão dos processos fisiológicos da célula.
Por tanto se compreende a fundamental importância dos estudos genéticos, já que todo o
metabolismo celular é controlado pelo DNA (Ácidos desoxirribonucléico), pois alguns
genes da família das proteínas atuam diretamente na morte programada da célula.
Capitulo IV:

6. Referências bibliográficas/ web-gráficas

 Aversi Ferreira, Tales Alexandre. Biologia celular e molecular. Ed. Única. Campinas,
sp: editora átomo, 2008.

 Borges, Maria Regina; Robinson, Wanyce. Genética Humana. 3ª ed. Porto Alegre.
Artmed, 2003.

 Griffithis, Antony et al. Introdução à genética. 8ª Ed. Rio de Janeiro. Guanabara


Koogan, 2006.

 Berg, Jeremy; Tymoczko, Jonh; Stryer, Lubert. Bioquímica. 7ª ed. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan, 2014.

 Grivicich, Ivana et al 2007. Morte Celular por Apoptose. Disponível em


http://www.inca.gov.br/rbc/n_53/v03/pdf/revisao4.pdf. Acesso em 27 de Abril de
2017.

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