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Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2020
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Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2020
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 5
3.2.3. Macromoléculas.................................................................................................... 9
4. Conclusão .......................................................................................................................... 20
Bibliografia ............................................................................................................................... 21
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de BCM tem como tema Morte celular, Organização molecular
da célula – Biomoléculas, e Comunicação celular e transdução de sinais. Abordar-se-á neste
trabalho sobre morte celular, organização molecular da célula – biomoléculas, comunicação
celular e transdução de sinais. Em relação a morte celular, falar-se-á de Sistemas
interdependentes da célula, morte acidental e programada da célula, caracterização de cada
morte da célula e benefícios da morte celular para o organismo. Sobre organização molecular
da célula, segue-se definindo as biomoléculas e sua classificação, caracterização da agua como
biomolécula, também fala-se de macromoléculas como proteínas, ácidos nucleicos,
carboidratos, lipídios e vitaminas. Portanto, Sobre comunicação celular e transdução de sinais
fala-se da molécula-sinal extracelular (MSE), sua caracterização e tipos, diferença entre a
sinalização sináptica e endócrina e por fim fala-se dos receptores de sinais.
1.1.Objectivos
2. Metodologia de pesquisa
O termo degeneração (alteração sub-letal) refere-se a alterações celulares que não matam a
célula, deixando-as com as funções diminuídas. Estas alterações podem ser reversíveis ou
evoluir para a morte celular. Pode ocorrer ou não acúmulo de substâncias no citoplasma. Uma
causa comum de degeneração celular é a anóxia, (IBID)
Portanto, a morte celular pode ser acidental (necrose) ou programada (apoptose ou não
apoptótica),
células; quando afeta células vizinhas inchaço celular decorrente da perda do equilíbio
osmótico; quando o processo inflamatório atrai macrófagos e leucócitos,
(https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Daniela/aula1
1_2009.pdf)
3.1.2.1.Consequências da necrose
Inchamento celulargrande influxo de água, Na+ e Ca++ (falha nas bombas de membrana)
Queda na produção de energia (atp)função mitocondrial é comprometida
Núcleo picnótico precipitação picnótica da cromatina (sem marginalização da mesma);
Perda de compartimentalização citoplasmáticalise dos lisossomos;
Ruptura da célula (conteúdo celular espalhado) inflamação.
3.2.3. Macromoléculas
As macromoléculas são biomoléculas de alto peso molecular, muito grandes e quase sempre de
estrutura química e espacial muito complexas. São sempre formadas a partir de "unidades
fundamentais", ou seja, de moléculas menores e muito mais simples que funcionam como
matéria prima para a construção das macromoléculas, (LEHNINGER, 2000)
3.2.3.2.Proteínas
As proteínas constituem a maior fração da matéria viva e são as macromoléculas mais
complexas; possuem inúmeras funções na célula e formam várias estruturas celulares, além de
controlarem a entrada e saída de substâncias nas membranas, (JUNQUEIRA & CARNEIRO,
2005)
3.2.3.3.Ácidos nucléicos
Os ácidos nucléicos são as maiores macromoléculas da célula e responsáveis pelo
armazenamento e transmissão da informação genética, (IBID)
3.2.3.4.Carboidratos
Os carboidratos são os principais combustíveis celulares (reserva de energia), possuem também
função estrutural e participam dos processos de reconhecimento celular e de formação dos
ácidos nucleicos, (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2005; AMABIS & MARTHO, 2004)
3.2.3.5.Lipídios
De acordo com Junqueira & Carneiro, (2005); Amabis & Martho, (2004), os lipídios são
formados a partir de ácidos graxos e álcool. Segundo a natureza do ácido graxo e do álcool que
os formam, os lipídios podem ser classificados em quatro grandes grupos:
Lipídios simples ou ternários são compostos apenas por átomos de carbono, hidrogênio e
oxigênio.
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3.2.3.6.Vitaminas
As vitaminas são macromoléculas que atuam como coenzimas, isto é, ativando enzimas
responsáveis pelo metabolismo celular. Geralmente são hidrossolúveis. São lipossolúveis as
vitaminas A (retinol), D (calciferol), E (tocoferol) e K.
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Os PSI podem estar associados formando complexos de sinalização como também unidos a
domínios de ligações modulares. Finalmente, uma ou mais proteínas alteram a atividade de
proteínas efetoras, alterando, assim, o comportamento da célula. Dependendo do sinal, do
estado e da natureza da célula receptora, estes efetores podem ser, entre outros, proteínas
Um importante exemplo é o óxido nítrico, que nos mamíferos, das muitas funções que exerce,
relaxa a musculatura lisa dos vasos sanguíneos, outro exemplo citado pelo autor são os
hormônios esteróides (testosterona), tireóides, gênicos, vitamina D e retinós que se ligam a
proteínas receptores intracelulares e alteram a capacidade de controlar a transcrição de genes
específicos, sendo assim, reguladoras gênicas.
Valem lembrar que, existem, também, reguladores gêncios produzidos por sinais oriundos de
recptores da superfície da membrana através das proteínas de sinalização intracelular que
ativam proteínas efetoras.
A célula-alvo pode estar em contato, próximo ou a longas distâncias. A sinalização por contato
requer que as células estejam em contato direto; membrana-membrana. Geralmente, esse tipo
de sinalização ocorre no desenvolvimento embrionário e respostas imunes. Já a sinalização a
distância acontece quando as MSE são secretados para o fluido extracelular.
Célula de sinalização parácrina: os sinais atuam localmente sobre células alvo próximas. Aqui
as células sinalizadoras e alvo podem ser iguais (câncer) ou diferentes. Para que os MSEs ajam
localmente, estes devem interagir com a matriz extracelular que diminui seu pontecial de
difusão restringindo seu alcance.
Observação 2: A função das junções ocludentes. Essas junções são definidas como canais
aquosos estritos que conectam citoplasmas de células epiteliais adjacentes. Esta permite que
informações sinalizadas seja compartilhadas pelas células vizinhas através de moleculas
intracelular pequenas como: AMP cíclio, íons inorgânicos, as macromoléculas, como proteínas
e ácidos não passam pela junção. Essa junções
permitem a comunicação em ambas as direções,
propaga o efeito de sinais extracelulares.
Figura 5: fonte internet
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Portanto, cada tipo celular exibe um conjunto de receptores que tormam capazes de responder
a um conjunto de MS produzidas por outras células. Essas moléculas regulam o comportamento
celular trabalhando de forma coordenada. Essa diferenciação de conjuntos de resposta está
ligado a característica específica de cada célula formada através do seu desenvolvimento de
especialização celular. Por exemplo, muitas células epiteliais requerem sinais de sobrevivência
da lâmina basal sobre a qual elas se acomodam; se perderem o contato com a lâmina da matriz,
elas morrem por apoptose.
Um mesmo MSE pode agir em diferentes tipos de células produzindo respostas diferentes ou
um mesmo tipo de célula. Esse fato pode ser resumido abaixo:
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Um mesma MSE atua em diferente tipos de células produz respostas diferentes. A acetil-
colina produz respostas direrentes em células cardíacas e musculares, por exemplo, nas
células cardíacas este sinal diminui a velocidade de contração, já no músculo, aumenta a
velocidade. Este fato é explicado através das diferentes respostas intracelulares de cada
célula. O que faz uma célula responder a um determinado tipo de sinal em detetrimento de
outro, é sua característica proveniente da especialização no curso do seu densevolvimento
embrionário.cada célula está restrita a uma combinação de sinais específicos.
Um mesmo MSE atua sobre o mesmo tipo de célula, pode ter, qualitativamente, diferentes
efeitos dependendo da concentração do sinal. Essa resposta é importante para as células se
diferenciarem. As MSE que atuam durante o desenvolvimento são chamadas de morfógeno.
Essa diferença no gradiente de concentração leva a níveis diferentes de ativação de
receptores que resultam em diferentes padrões de expressão gênica.
3.3.3. Os receptores
Os receptores podem ser de superfície celular como intracelulares. Os receptores são proteínas
formada por regiões, sendo uma delas com um domínio de interação com o ligante.
Os receptores nucleares tanto podem ser regulados por metabólitos intracelulares (mamíferos)
como por moléculas-sinal secretadas (pequenos, hidrofóbicos, hormônios esteroides, tireóides,
vitamina D, retinóis). Por exemplo, o receptor ativados pela proliferação de peroxisomos ligam-
se a metabólitos lipídicos intracelulares e regulam a transcrição dos genes envolvidos com o
metabolismo dos lipídeos e com a diferenciação de células adiposas. Alguns destes receptores
estão localizados no citosol, outros ligados a sequências específicas de DNA no núcleo.
A superfamília dos receptores nucleares apresentam uma estrurura semelhante. Possuem duas
formas: inativa (geralmente ligado a um inibidor) e ativa. As proteínas receptoras nucleares
estão, às vezes, presentes também na superfície da célula, onde atuam por mecanismos
diferentes dos quando no citosol ou núcleo.
A maioria das proteínas receptoras de superfície celular pertence a três classes, definidas por
seu mecanismo de transdução, são eles: associados a canais iônicos, à proteína G e a enzimas.
Esses sinais não entram no citosol ou núcleo, esses receptores funcionam como transdutores de
sinal.
Receptores associado a canais iônicos: envolvidos na sinalização sináptica rápida entre células
nervosas e célula-alvo. mediado por neurotransmissores que formam proteínas que interagem
com o receptor presente no canal fazendo com que este abra ou feche, temporariamente. As
classes de proteínas destes receptores são transmembranar de múltiplas passagens
(Proteína trimérica de ligação a GTP). A ativação da enzima ou canal iônico altera a quantidade
de mediadores intracelulares pequenos ou altera a permeabilidade da mebrana plasmática aos
íons (se a proteína-alvo for um canal iônico). Os pequenos mediadores intracelulares afetados,
por sua vez, o comportamento de outras proteínas de sinalização na célula. Todos os receptores
associados à proteína G pertencem à grande família das proteínas homólogas transmembranares
de múltiplas passagem.
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4. Conclusão
Neste trabalho a autora conclui que as células e os tecidos estão organizados e capacitados a
desempenhar funções necessárias à manutenção da vida do indivíduo. A morte celular pode ser
acidental (necrose), quando é causada por traumatismo ou doença, processo patológico. A
morte celular também pode ser programada (apoptose ou não apoptótica), um processo
fisiológico normal em que há participação ativa da célula, programa geneticamente regulado.
As biomoléculas são moléculas presentes nas células dos seres vivos e que participam da
estrutura e dos processos bioquímicos dos organismos. Elas em geral são formadas por
elementos como oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio, enxofre e fosforo, que são
chamados de bioelementos. A formação de um organismo celular exigem que as células se
comuniquem. Essa comunição envolve uma série de fatores químicos e componetes extra e
intracelular. A comunicação celular se dá através de sinais moleculares que refletem na
coordenação de seu comportamento.
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Bibliografia
AMABIS, J.M & MARTHO, G.R. Biologia das Celulas 1, 2ª ed. editora Moderna, 2004.
JUNQUEIRA, L.O.U.& CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
LEHNINGER, A.L. Bioquímica- Replicação Transcrição e Tradução da informação
genética.vol 4. 7ª reimpressão. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 2000.
CAMPOS, L. S.: Entender a Bioquimica, escolar editora, Lisboa, 1998
https://w2.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un1_Les-Morte-Cel.pdf
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Daniela/
aula11_2009.pdf
https://www.todoestudo.com.br/biologia/biomoleculas
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1637915
https://w2.fop.unicamp.br/dcf/bioquimica/downloads/db210-2007-T05-
SinalizacaoCelular.pdf