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UNIVERSIDADE JORGE AMADO

GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

MARCOS VINICIUS SANTOS COSTA DE JESUS

ORGANELAS ENERGÉTICAS

SALVADOR
2023
UNIVERSIDADE JORGE AMADO
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

MARCOS VINICIUS SANTOS COSTA DE JESUS

Produto desenvolvido na disciplina Biologia


celular. Pesquisa como requisito parcial para
obtenção da aprovação na disciplina no
Curso de Educação Física da Universidade
Jorge Amado.

Professor Orientador: Fernando pires

SALVADOR
2023
SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................4
Organelas energéticas .............................................................................................5
Morte celular.............................................................................................................6
Organelas energéticas e morte celular.....................................................................7
Conclusão.................................................................................................................8
Referências...............................................................................................................9
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INTRODUÇÃO

Dentro das células existem pequenas fontes energéticas chamadas mitocôndrias.


Essas mitocôndrias são responsáveis por fornecer a energia necessária para todas
as atividades celulares. No entanto, às vezes as células precisam morrer para se
livrarem das células doentes ou para desempenhar certas funções no corpo. Este
estudo investiga como as mitocôndrias e a morte celular estão relacionadas.
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ORGANELAS ENERGÉTICAS

Mitocôndrias: Funcionam como pequenas


"usinas de energia" dentro do corpo celular.
Elas são responsáveis por criar uma
molécula chamada adenosina trifosfato
(ATP), um fator de grande importância para
as atividades do organismo.
Essas organelas têm uma estrutura única
com duas camadas, e a parte interna é onde
ocorrem as reações responsáveis por gerar
energia. Esse processo ocorre em várias
etapas, incluindo a glicólise, o ciclo de Krebs e algo chamada fosforilação oxidativa,
que envolve uma espécie de "corrente elétrica" de íons.
Cloroplastos: São organelas encontradas em células vegetais e algas. São os
responsáveis pela absorção da energia vinda da luz solar e conversão em matéria
orgânica, processo chamado fotossíntese, um processo que converte a energia da luz
solar em energia química, resultando na produção de açúcares a partir do dióxido de
carbono e da água. Os cloroplastos possuem uma estrutura interna característica,
com tilacoides que contêm pigmentos, como a clorofila, responsáveis por capturar a
luz solar.
Peroxissomos: São organelas celulares especializadas presentes nas células
de animais e plantas. Responsáveis por várias funções, incluindo a quebra de ácidos
graxos, desintoxicação de substâncias tóxicas e metabolismo de peróxido de
hidrogênio (H2O2). Eles contêm enzimas, como a catalase, que ajudam a decompor
o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio, evitando danos celulares. Além disso,
peroxissomos desempenham um papel na síntese de fosfolipídios e ajudam na
degradação de substâncias indesejadas na célula, mantendo o equilíbrio dentro da
unidade celular.
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MORTE CELULAR

Necrose: Refere-se às alterações morfológicas


que ocorrem após a morte celular em tecidos
vivos devido à ação progressiva de enzimas em
células altamente danificadas. A necrose é a
contrapartida macroscópica e histológica da
morte celular causada por dano extrínseco
irreversível. Quando as células morrem, elas
ainda não se tornam necróticas, pois se trata de
um processo degenerativo progressivo. As
células necróticas não conseguem manter a integridade da membrana plasmática e
seu conteúdo vaza, causando inflamação nos tecidos adjacentes.

Apoptose: É uma via de morte celular que é


programada e controlada dentro das células pela
ativação de enzimas que degradam o DNA
nuclear e as proteínas citoplasmáticas. A
membrana celular permanece intacta (bem
diferente de um estado necrótico), mas sofre
alterações estruturais que permitem que a célula
seja reconhecida como alvo de fagocitose. Como
as células são removidas rapidamente, seu conteúdo não tem tempo de vazar e
causar uma resposta inflamatória semelhante à necrose tecidual.
Em alguns casos, uma célula pode ser uma ameaça para o corpo caso sobreviva. Por
exemplo, este é o caso das células com DNA danificado, células pré-cancerosas e
células infectadas por vírus. Se essas células sofrerem apoptose, a ameaça para o
resto do organismo (como o câncer ou a propagação de infecções virais) é removida.
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ORGANELAS ENERGÉTICAS E A MORTE CELULAR

As organelas energéticas estão inseridas no processo de morte celular através


das mitocôndrias que desempenham uma função importante no processo de necrose,
uma forma de morte celular não programada. Sob condições de estresse celular
severo, as mitocôndrias desempenham diversas funções importantes que contribuem
para o início da necrose. Primeiro, as mitocôndrias aumentam a produção de espécies
reativas de oxigênio (ROS) e radicais livres, que podem causar estresse oxidativo que
danifica o DNA, as proteínas e os lipídios da célula.
Além disso, as mitocôndrias podem sofrer danos na membrana, levando à
disfunção. Isso abre canais de permeabilidade temporários na membrana
mitocondrial, permitindo a entrada de íons como o cálcio e a saída de substâncias
tóxicas para o citoplasma. Este desequilíbrio iônico e acúmulo de substâncias
contribuem para a morte celular não programada.
No apoptose, o processo de morte celular programada. As mitocôndrias liberam
proteínas pró-apoptóticas, como o citocromo c, no citosol. Isso desencadeia uma
cascata de sinalização intracelular que ativa caspases efetoras, levando à proteólise
controlada e à degradação celular. As mitocôndrias também realizam um papel na
regulação do equilíbrio da proteína Bcl-2, que controla a permeabilidade da membrana
mitocondrial. Tomados em conjunto, estes eventos fornecem a base para a realização
da apoptose, um processo crítico para a remoção de células danificadas e
manutenção do equilíbrio do organismo.
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CONCLUSÃO
Neste estudo, analisamos a função das mitocôndrias na morte celular e focamos no
papel das mitocôndrias na apoptose e necrose. As mitocôndrias estão envolvidas
em processos de morte celular programada, como a apoptose, onde a liberação de
proteínas pró-apoptóticas desencadeia cascatas de sinalização intracelular, e em
processos de morte celular não programada, como a necrose, onde o estresse
oxidativo e a disfunção mitocondrial contribuem para a morte celular. no processo de
morte. A medida que avança a nossa compreensão das mitocôndrias e das suas
interações com a morte celular, é importante explorar ainda mais estes mecanismos
em diferentes ambientes. O estudo das mitocôndrias e da morte celular é um campo
de pesquisa promissor e relevante, com profundas implicações para a nossa
compreensão da biologia e da saúde humana.
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REFERÊNCIAS

MELLO, Wallace de. 4 Núcleo, divisão e morte celular: núcleo, divisão e morte
celular. Núcleo, divisão e morte celular. 2021. Disponível em:
https://unijorge.instructure.com/courses/33467/modules/items/490735. Acesso em:
04 nov. 2023.
LIMA, Tiago F. O. de; DUARTE, Diego A.; SÁ, André Luís Braghini. FUNÇÃO
MITOCONDRIAL. EM FOCO APOPTOSE, TERMORREGULAÇÃO E DNA
MITOCONDRIAL.: termorregulação e dna mitocondrial.. TERMORREGULAÇÃO E
DNA MITOCONDRIAL.. 2021. Disponível em:
http://asmec.br/biblioteca/anais2010/Art.%20003.pdf. Acesso em: 04 nov. 2023.
VETERINÁRIA, Dra Médica. Mitocôndria e Cloroplasto: mitocôndria e cloroplasto.
Mitocôndria e Cloroplasto. 2012. Disponível em:
https://www2.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploa
dsprofessor/5f0311748a2e5c02c381b3046ff1e8eb.pdf?PHPSESSID=ac305ddf2e2ea
e902090e9fc5c9ae9d4. Acesso em: 04 nov. 2023.
ALBERTS, Bruce. Mitocôndria e Cloroplasto: mitocôndria e cloroplasto. Mitocôndria
e Cloroplasto. 2017. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7759471/mod_resource/content/1/Cap%C3
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