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RESUMO BIOLOGIA I

 Citologia é a Ciência que estuda as células, estruturas que compõe os órgãos e tecidos dos seres
vivos.
 Célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo.

 Teoria Celular: A teoria celular, desenvolvida por Matthias Schleiden e Theodor Schwann, é um
dos pilares fundamentais da biologia celular:
 Todos os seres vivos são compostos por células
 A célula é a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos
 Todas as células vêm de células pré-existentes

 Atualmente, admite-se que as células são formadas por três partes básicas: a membrana, o citoplasma
e o núcleo.
 As células que não possuem membrana nuclear são chamadas de células procarióticas, e as que
possuem a membrana recebem a denominação de eucarióticas
.
 Teoria de Oparin- Segundo essa teoria, as condições primitivas da Terra permitiram a formação de
substâncias orgânicas simples a partir de reações químicas e energia disponível. Essas substâncias
teriam se acumulado nos oceanos primitivos, formando uma "sopa" de compostos químicos. Ao longo
do tempo, essas moléculas complexas teriam se tornado capazes de autor replicação, levando ao
surgimento dos primeiros sistemas vivos.

O estudo das células é crucial para a formação de profissionais da área da saúde, pois fornece uma base
sólida para compreender o funcionamento do corpo humano, diagnosticar doenças, desenvolver
medicamentos, aplicar terapias avançadas e promover a saúde. Esse conhecimento é essencial para
fornecer cuidados eficazes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

ORGANELAS CELULARES

Organela Celular Função


Núcleo Armazenamento do material genético (DNA) e controle das atividades celulares.
Mitocôndrias Produção de energia celular através da respiração celular e metabolismo dos
nutrientes.
Retículo Síntese e transporte de proteínas, metabolismo lipídico e desintoxicação celular.
Endoplasmático
(RE)
Complexo de Modificação, empacotamento e distribuição de proteínas e lipídios para
Golgi transporte intracelular e secreção.
Lisossomos Digestão intracelular de partículas, reciclagem de componentes celulares e
resposta imunológica.
Peroxissomos Metabolismo de lipídios, degradação de peróxidos tóxicos e síntese de lipídios
específicos.
Ribossomos Síntese de proteínas com base nas informações genéticas do RNA mensageiro
(mRNA).
Citoesqueleto Suporte estrutural, manutenção da forma celular, movimento celular e transporte
intracelular.
Membrana Controle da entrada e saída de substâncias na célula, proteção e comunicação
Plasmática celular.
Vacúolos Armazenamento de substâncias, regulação osmótica e digestão intracelular em
células vegetais.
Cloroplastos Realização da fotossíntese em células vegetais, convertendo energia solar em
energia química.
Parede Celular Suporte e proteção da célula, controle da pressão osmótica e determinação da
forma celular em células vegetais e bacterianas.
DIVISÃO CELULAR

Nos eucariontes existem dois tipos de divisão celular:


 Mitose: Dá origem a células com o mesmo número de cromossomos;
 Meiose: Uma célula da origem a 4 células com metade do número de cromossomos.

CITOPLASMA

 Local da célula onde estão inseridas as organelas. Funções:


 Sustentação e movimentos celulares;
 Síntese, armazenamento e transporte de macromoléculas;
 Metabolismo energético das células.

LISOSSOMOS
Os lisossomos são organelas que contêm enzimas digestivas e estão envolvidos na digestão intracelular
de partículas, como restos celulares, bactérias ou material estranho. Eles desempenham um papel
importante na reciclagem de componentes celulares e na resposta imunológica.
Os lisossomos são formados a partir do complexo de golgi. Sua formação e funcionamento adequados
são essenciais para a manutenção da homeostase e saúde celular.
Os lisossomos são formados a partir do complexo de Golgi, que desempenha um papel crucial na sua
biogênese. O processo de formação dos lisossomos ocorre em várias etapas:
DOENÇAS LISOSSOMICAS
As doenças lisossômicas, também conhecidas como doenças de armazenamento lisossômico, são um
grupo de doenças genéticas raras e hereditárias.
A hereditariedade das doenças lisossômicas ocorre porque as mutações genéticas podem ser
transmitidas dos pais para os filhos. As mutações podem ser herdadas de forma autossômica recessiva,
autossômica dominante ou ligada ao cromossomo X, dependendo da doença específica.

Alguns exemplos de doenças lisossômicas incluem:


 Doença de Gaucher
 Doença de Fabry
 Doença de Hurler
 Doença de Hunter
NÚCLEO
Os componentes do núcleo celular são:
Membrana nuclear: Uma dupla membrana que envolve o núcleo e separa seu conteúdo do citoplasma.
Nucleoplasma: Um fluido gelatinoso que preenche o núcleo e contém diversas moléculas, como RNA,
proteínas e íons.
Cromatina: Complexo formado por DNA, histonas e outras proteínas, que contém a informação genética
da célula.
Nucléolo: Uma estrutura especializada dentro do núcleo responsável pela produção de componentes
ribossômicos.

As principais funções do núcleo são:


 Armazenamento e transmissão de informações.
 Controle das atividades
 Replicação do DNA

Peroxissomos
Os Peroxissomos são organelas que estão envolvidas no metabolismo dos lipídios e na degradação de
peróxidos tóxicos, como o peróxido de hidrogênio. Eles contêm enzimas que ajudam a decompor essas
substâncias.
Retículo Endoplasmático Liso (REL) e RE Rugoso (RER):
O REL está envolvido na síntese de lipídios, metabolismo de drogas e desintoxicação celular. Ele não
possui ribossomos aderidos à sua superfície.
O RER está envolvido na síntese de proteínas. Possui ribossomos aderidos à sua superfície, o que
confere uma aparência rugosa. É responsável pela produção de proteínas que serão secretadas pela
célula ou integradas na membrana plasmática.
Retículo Endoplasmático (RE) e Complexo de Golgi:
O RE está envolvido na síntese e transporte de proteínas, metabolismo lipídico e desintoxicação celular.
Ele desempenha um papel importante na produção de proteínas destinadas à exportação ou a outras
organelas celulares.
O Complexo de Golgi é responsável pela modificação, empacotamento e distribuição de proteínas e
lipídios produzidos pelo RE. Ele recebe as vesículas transportadoras do RE e as modifica, marcando-as
para direcionamento específico dentro ou fora da célula.
Endocitose e Exocitose:
A endocitose é o processo pelo qual a célula captura partículas externas, como nutrientes ou moléculas
sinalizadoras, através da formação de vesículas a partir da membrana plasmática. Essas vesículas são
levadas para dentro da célula, onde podem ser processadas, digeridas ou utilizadas de alguma forma.
A Exocitose é o processo pelo qual as vesículas intracelulares, contendo substâncias como proteínas ou
hormônios, fundem-se com a membrana plasmática e liberam seu conteúdo para fora da célula. Isso
permite que a célula se comunique com o ambiente extracelular ou libere produtos específicos.
Fagocitose e Pinocitose:
A fagocitose é um tipo de endocitose em que a célula engloba partículas sólidas maiores, como bactérias,
células mortas ou detritos celulares. A célula envolve a partícula com sua membrana plasmática formando
uma vesícula chamada fagossomo, que é então transportada para o interior da célula, onde a partícula
será digerida.
A pinocitose é um tipo de endocitose em que a célula engloba pequenas partículas líquidas ou
dissolvidas, como moléculas solúveis ou fluido extracelular. A célula forma pequenas vesículas
(pinossomos) que capturam essas partículas e as transportam para o interior celular, onde elas podem ser
processadas ou utilizadas pela célula.
A apoptose é um processo de morte celular programada que ocorre de maneira controlada. Esse
processo é importante para eliminar células indesejadas, como células danificadas, infectadas por vírus ou
células que sofreram mutações, evitando danos e desequilíbrios no organismo.
A necrose é um processo não programado, geralmente resultado de danos severos ou lesões na célula,
causando ruptura da membrana e liberação de conteúdo celular, o que pode causar inflamação.
Os centríolos são estruturas cilíndricas encontradas no citoplasma das células animais. Suas principais
funções são:
Organização do fuso mitótico durante a divisão celular, auxiliando na separação dos cromossomos para as
células filhas.
Formação e organização de cílios e flagelos, que são estruturas de movimento presentes em algumas
células.

O conceito de homeostase refere-se à capacidade do organismo de manter um ambiente interno estável


e equilibrado, mesmo diante de mudanças no ambiente externo
Células precursoras são células indiferenciadas capazes de se diferenciar em células especializadas.
Elas desempenham um papel crucial no desenvolvimento celular e na formação de diferentes tecidos e
órgãos.

Proteínas- Atuam como receptores hormonais ou de fatores de crescimento e no transporte de materiais


para dentro e para fora da célula

CROMATINA SEXUAL
A cromatina sexual, é uma estrutura presente nas células femininas de mamíferos que inativa um dos
cromossomos X. Essa inativação é importante para equalizar a expressão dos genes entre indivíduos do
sexo masculino e feminino, evitando a super expressão de genes do cromossomo X nas células femininas.

A principal aplicação médica da cromatina sexual é na detecção de certas doenças genéticas ligadas ao
cromossomo X.
Existem diversas doenças geneticamente ligadas à cromatina sexual. Alguns exemplos incluem:

 Síndrome de Turner: a mulher nasce com apenas um cromossomo X.


 Síndrome de X Frágil: É uma condição genética causada por uma mutação no gene FMR1,
localizado no cromossomo X- Essa mutação leva a uma incapacidade de produzir uma proteína
necessária para o desenvolvimento normal do cérebro.
 Super fêmea- as mulheres nascem com três cromossomos X em suas células em vez de dois
 Síndrome de Down- há uma cópia extra do cromossomo 21 nas células do indivíduo, resultando
em um total de 47 cromossomos.
LASER TERAPIA

O uso do laser no tratamento de feridas é uma técnica terapêutica conhecida como terapia a laser de
baixa intensidade, é um procedimento não invasivo que envolve a aplicação de luz laser de baixa potência
e baixa intensidade nas áreas afetadas.
O objetivo principal é acelerar o processo de cicatrização, promovendo a regeneração e reparo dos
tecidos.

O laser de baixa intensidade funciona emitindo luz em comprimentos de onda específicos, como o
laser vermelho ou infravermelho próximo. Esses comprimentos de onda são selecionados de acordo com
as propriedades da luz que podem penetrar nos tecidos e interagir com as células.

O uso do laser terapia, ou terapia a laser de baixa intensidade, apresenta várias vantagens no
tratamento de diferentes condições. Aqui estão algumas das principais vantagens:

 Estimulação da cicatrização
 Redução da inflamação
 Alívio da dor
 Estímulo ao sistema imunológico
 Não invasiva e indolor
 Baixos riscos e efeitos colaterais
 Versatilidade de aplicações
A eficácia do laser terapia pode variar dependendo do tipo de ferida, da gravidade da condição e
das características individuais do paciente
O laser de baixa intensidade, quando aplicado nas mitocôndrias, pode ter vários efeitos benéficos,
incluindo:

 Estímulo à produção de ATP


 Aumento da atividade antioxidante
 Modulação da função celular
 Redução da inflamação
 Estímulo à regeneração celular
Aqui estão alguns efeitos colaterais potenciais associados à laser terapia:

 Sensação de calor ou desconforto


 Vermelhidão ou irritação da pele
 Sensibilidade à luz
 Alterações pigmentares
 Irritação ocular

CELULAS TRONCO

O uso terapêutico das células-tronco é promissor para o tratamento de diversas doenças por várias
razões:

 Capacidade de diferenciação
 Regeneração e reparo tecidual
 Potencial imunomodulador
 Disponibilidade: As células-tronco podem ser obtidas de diferentes fontes
 Pesquisa e avanços contínuos
As células-tronco embrionárias são obtidas de embriões humanos e possuem um potencial de
diferenciação pluripotentes, podendo se transformar em diferentes tipos celulares. Já as células-tronco
adultas são encontradas em tecidos e órgãos adultos, possuindo um potencial de diferenciação mais
limitado e específico para o tipo de tecido de origem.

Desvantagens e desafios associados ao seu uso


 Risco de o sistema imunológico do receptor reconhecê-las como estranhas e rejeitá-las.
 Existe o risco de que células-tronco, especialmente as pluripotentes, possam formar tumores, como
teratomas, quando implantadas no corpo.
 Pode ser caro e complexo.

TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA

A teoria endossimbiótica admite que cloroplastos e mitocôndrias tiveram sua origem a partir de um
procarionte que viveu em simbiose com uma célula eucarionte
Acredita-se que mitocôndrias e cloroplastos são descendentes de organismos procariontes que foram
capturados e adotados por alguma célula, vivendo, assim, em simbiose.
O procarionte provavelmente beneficiou a célula hospedeira com o processo de respiração (mitocôndria) e
fotossíntese (cloroplasto), e a célula hospedeira fornecia proteção e nutrientes.

Quais características das mitocôndrias e cloroplastos apoiam essa teoria?

 Cloroplastos e mitocôndrias assemelham-se a bactérias em tamanho e forma, além da semelhança


genética e bioquímica, o que sugere que possam ter ancestrais procarióticos;
 Cloroplastos e mitocôndrias possuem DNA e ribossomos próprios;
 DNA de cloroplastos e mitocôndrias são bastante diferentes daquele existente no núcleo da célula;
 As duas organelas possuem o seu próprio sistema de membranas internas e a presença de duas
membranas revestindo-as;
 Tanto cloroplastos quanto mitocôndrias possuem capacidade de autoduplicação.

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