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Instituto de Ciências de Saúde Tenha Esperança

Curso de Técnico de Farmácia


Cadeira de Tecnologia Farmacêutica

Divisão celular -Mitose

Nampula, Fevereiro de 2020


Daria Alberto no 9
Laster Francisco Assane no 20
Magreth dos Santos no 22
Maissorita Adérito Fernando no 23
Natália Jorge Francês Viera no 28
Paciência Constantino Luiz no 30

Divisão celular -Mitose

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Tecnologia Farmacêutica curso de Técnico de
Farmácia, leccionado pelo:
Docente: Oftalfo

Nampula, Fevereiro de 2020


Índice
Introdução...............................................................................................................................4

Divisão celular -Mitose...........................................................................................................5

Fases da Divisão Celular.........................................................................................................6

Interfase: a primeira e mais longa fase do ciclo celular..........................................................6

A Prófase e a Prometáfase ʹ As fases do fim do núcleo.........................................................7

A metáfase ʹ a fase de maior condensação cromossômica.....................................................7

A Anáfase ʹ A separação cromossômica.................................................................................7

A telófase e a citocinese ʹ formando duas novas células........................................................7

Diferenças entre a mitose das células vegetais e das células animais:....................................8

Conclusão................................................................................................................................9

Referências Bibliográficas....................................................................................................10
Introdução
A palavra bantu tem uma conotação exclusivamente linguística e surgiu dos estudos entre 1851
e 1869 do linguista alemão Wilhelm Bleek, para assinalar o grande parentesco de cerca de 300
línguas as quais utilizavam esse vocábulo para designar “os homens” (singular muntu) – Não
existe, pois, uma “raça bantu.” (SERRA, 2000, 11). Para Pierre Alexandre, “a palavra bantu
resulta de uma fonologia povo, homem, pessoa ou gente
Objectivo Geral
 Apresentar os Povos de Origem Bantu

Objectivos Específicos

 Apresentar os Povos de a expansão e fixação Bantu;


 Descrever as causas da expansão Bantu;
 Apresentar diversas teria sobre expansão Bantu;
 Classificar os Povos de Origem Bantu;
 Apresentar consequências da expansão Bantu

Metodologia
Para a concretização do trabalho, optou-se pela abordagem qualitativa, onde recorreu-se às
consultas de referências bibliográficas e manuais que abordam sobre o mesmo tema e quanto ao
conteúdo foi desenvolvido em forma de trabalho científico.
Divisão celular -Mitose
As células apresentam um processo de divisão chamado mitose. É um processo que gera duas
células filhas a partir de uma célula mãe original, apresentando a mesma quantidade de
DNA, ou seja, a mesma quantidade de cromossomas.

O DNA é uma molécula que contem toda a informação necessária para o funcionamento de
uma célula. Ela se apresenta na forma de uma longa dupla fila espiralizada, formando
uma dupla hélice. É composta por bases nitrogenadas que interligam as fitas por pontes de
hidrogénio. O DNA se encontra nas células eucarísticas organizado em cromossomas. Quando
não está em processo de divisão celular, ele se encontra com o menor nível de condensação,
organizado de forma difusa no interior do núcleo celular, formando a cromatina.
Nas fases de divisão ele aumenta o grau de condensação, formando as estruturas
visíveis e clássicas que conhecemos, os cromossomas. Importante notar que o DNA está
sempre organizado nos cromossomas, mas somente conseguimos visualiza-los quando eles
estão bastante condensados. Esse termo que usamos ʹ condensado - se refere a uma
superespiralização do DNA que ocorre com o auxílio de proteínas, dentre elas as histonas. Por
isso, podemos encontrar na literatura além do termo condensação o termo espiralização ou
espiralação.

As células se encontram nos tecidos em plena actividade, produzindo proteínas, harmónios,


transportando substâncias ou processando sinais externos. Quando há necessidade de aumentar
sua quantidade em determinado tecido do corpo, por exemplo:
Tecidos como a medula óssea ou tecidos epiteliais, ou ainda quando há
necessidade de dar origem a estes tecidos, nos momentos embrionários de
nossas vidas, elas entram no processo de divisão Esta divisão é o
processo de mitose que estudaremos adiante.

A mitose apresenta fases demarcadas por acontecimentos específicos relacionados a algumas


organelas e, em especial, ao núcleo celular e ao material genético.
Fases da Divisão Celular
Interfase: a primeira e mais longa fase do ciclo celular.
A fase inicial do ciclo celular é chamada de interfase. Esta fase se caracteriza por ser o
momento no qual o DNA ira se replicar, ou seja, se duplicar. a duplicação de todo material
genético da celular, gerando uma cópia do seu genoma. Para os humanos, significa que
todos os 46 cromossomas serão duplicados, mantendo-se unidos. Ou seja, a quantidade de DNA
da célula vai dobrar nesta fase.
Outro organelo que também se duplica é o centrossoma. Nele estão os centríolos, Pois agora,
dois centrossoma próximos ao núcleo, que mais à frente no ciclo celular, irão ajudar a formar o
fuso mitótico. Conforme o ciclo celular progride, os centrossomas se afastam em direcções
opostas e para diferentes pólos do núcleo celular, gerando entre eles uma rede de filamentos de
tubulina chamada de áster. Esta rede que irá formar o fuso mitótico.
Esta é a fase mais longa do ciclo celular. Ela ainda apresenta duas fases intermediárias
chamadas de gaps ; Gap 1 ou simplesmente G1, que antecede a fase S e que se caracteriza
pelo crescimento da célula e divisão de organelos. A fase G2 se caracteriza por intensa síntese
de proteínas, num preparo da célula para os processos de divisão que irão se iniciar com a
prófase, logo depois. Portanto, a interfase dividida em G1, S e G2

Figura 1 – Fases da mitose


Fonte: http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/wp-content/uploads/2011/06/mitose-fases-ciclo.gif;
A Prófase e a Prometáfase ʹ As fases do fim do núcleo.
Depois da interfase, os cromossomas continuam se condensando e as cromátides irmãs ligadas
pelo centrómero. Estas cromátides nada mais são do que os cromossomas duplicados. São
cópias do mesmo cromossoma, mas que se mantém unidas em uma região, chamada de
cinetócoro localizada no centrómero dos cromossomas.
Na prófase temos então a condensação cromossómica no interior do núcleo e a formação do
fuso mitótico localizado entre os centrossomos que se afastam para os pólos da célula.
Na prometafase, teremos a dissociação do envoltório nuclear, ou seja, a quebra da carótica, a
membrana que envolve o núcleo. Com essa quebra, os cromossomas duplicados podem se ligar
aos microtubulos que formam o fuso mitótico.
A metáfase ʹ a fase de maior condensação cromossômica.
Na metáfase, os cromossomas atingiram seu maior grau de condensação. Eles estão agora
situados na região equatorial da célula. Neste momento há a ligação dos cinetócoros que unem
as cromátides com os microtubulos do fuso. Esta é a melhor fase do ciclo celular para se gerar
um cariótipo.
O cariótipo é uma fotomicrografia dos cromossomas de uma espécie. Nela haverá o conjunto de
todos os cromossomas do indivíduo, possibilitando-se assim analisar a existência de eventuais
anomalias.
A Anáfase ʹ A separação cromossômica.
Na anáfase, teremos a separação das cromátides irmãs formando dois novos cromossomas. Na
célula. Esta separação se dá pelo encurtamento dos microtubulos que formam o fuso e que se
ligam nos cinetócoros dos cromossomas.
Os cromossomas serão puxados em direcção aos pólos da célula, onde estão os
Centrossomos.
A telófase e a citocinese ʹ formando duas novas células.
Nesta fase, os cromossomas chegam nos pólos estacionando próximo aos centrossomos. Lá eles
descondensam. Neste momento se reorganizam os núcleos de cada lado da célula. Ao mesmo
tempo, forma-se um anel contráctil na região equatorial da célula que é Estruturado por
filamentos de proteínas actina e miosina (as mesmas responsáveis pela contracção dos
músculos) (figuras 29 e 30).
O anel contráctil fará a constrição do citoplasma, separando-o em dois e, consequentemente,
formando as duas células filhas. Esta separação citoplasmática é chamada de citocinese.

Diferenças entre a mitose das células vegetais e das células animais:


 A mitose nas células de vegetais superiores não apresenta actuação de centríolos, portanto,
ocorre de forma cêntrica ou anastral.
 Nas células animais o citoplasma de divide por estrangulamento, de forma centrípeta. Nas
células vegetais os remanescentes do fuso mitótico geram uma lamela ou lamina no centro
da célula, dividindo o citoplasma de forma centrífuga.
É importante entender que a mitose é também uma forma de reprodução celular de
organismos mais simples como protozoários. Esta divisão é um tipo de reprodução
assexuada, denominada bipartição, cissiparidade ou brotamento.
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Conclusão
Tendo-se uma reflexão geral sobre a temática tratada neste presente trabalho, constatou-se
que em Moçambique, evidências da expansão bantu, teriam sido gradualmente reveladas
em diversas estações arqueológicas, na Matola, em Xai-xai, Vilanculos (Chibuene,
Bazaruto), Marrape, Hola- hola (Save), Mavita (Manica), Chongoene, Bilene, Zitundo,
Serra Maúa, Monte Mtukwe (Niassa), entre outros locais. A maior parte destas estações
arqueológicas, são testemunhos de um conjunto populacional que escolheu as planícies
costeiras para sua gradual progressão, em relação ao sul atingindo a Baia do Maputo e
Mpumalanga na por volta dos anos 200.
Estas evidências provam a migração populacional a partir das planícies da costa oriental em
direcção ao sul cerca do ano 200. Ocuparam a costa, prolongando-se para o interior ao
longo de uma estreita faixa de terra nas margens do rio Incomati e Limpopo.
No entanto, os autores convergem sobre a expansão Bantu, na qual deve ser levado em
consideração para uma correcta empregabilidade, tanto para o nível profissional bem como
social.
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Referências Bibliográficas
Molecular Biology of The Cell. Bruce Alberts. 4ed. 2002.
Fundamentals of Anatomy and Physiology. Martini Frederic. 10ed. 2014.
Gray’s Anatomy. Susan Stangrin. 40ed. 2008.

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