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Titulo: Quais as principais diferenças entre a fase mitótica de células animais e células vegetais.
Introdução/objetivos:
O ciclo celular (inicia-se com o aparecimento de uma nova célula e termina com a
divisão em 2 células filhas) e está dividido em duas etapas:
Observações: Em anexo
Discussão:
a) Justifica a identificação atribuída, por si, a cada um dos esquemas, que fez, das
observações.
nucléolo e em alguns esquemas percebe-se que a membrana nuclear não existe, pois, os
cromossomas estão dispersos;
Esquema B- As células encontravam-se em metafase, podia observar-se os cromossomas
localizados em placa equatorial prontos a serem “puxados” / separados pelas fibras do fuso
acromático;
Esquema C- A célula estava em anafase, era possível observar os cromossomas na sua
ascensão aos polos da célula;
Esquema D- Por fim, na telofase podemos ver a formação de dois núcleos, onde os
cromossomas descondensaram-se não sendo possível distingui-los, a cromatina fica assim
dispersa no núcleo.
Esquema E- A célula está em interfase- duas células individualizadas onde se destaca o
núcleo, mas não se observam os cromossomas. Células geneticamente igual à célula-mãe.
Contudo nas nossas preparações não foi possível observar a citocinese, embora saibamos
que quando o núcleo entra em telofase está já decorrer a divisão do citoplasma.
Observamos ainda células em interfase, indicador que já ocorreu o processo da divisão
citoplasmática obtendo-se células individualizadas.
Conclusão:
Apontar semelhanças e diferenças entre a mitose em células animais e vegetais.
Com as observações efetuadas podemos concluir que a mitose quer nas células animais e
vegetais é um processo contínuo, mas que para ser mais fácil perceber o processo, está
dividida em subfases: profase, metafase, anafase e telofase. Podemos distinguir estas
diferentes fases através de aspetos relevantes, já referidos na alínea a).
Reconhecemos que a fase S da interfase, onde ocorre a replicação semiconservativa do DNA,
é responsável pela formação de cromossomas com dois cromatídeos unidos pelo
Centrómero. Durante a anafase ocorre divisão do centrómero e migração polar dos
cromatídeos irmãos indo cada um para sua célula filha. Estas duas fases período S e anafase
são responsáveis pela manutenção do nº de cromossomas/teor de DNA nas células filhas.
Permitindo a formação de células que são clones da célula mãe.
A mitose em células animais é astral (os centríolos da célula animal estão envolvidos
nas fibras do áster) e nos vegetais superiores é anastral (não se observa centríolos
nem fibras do aster). Por este motivo, nos vegetais, as fibras do fuso acromático serão
formadas nos centros organizadores que se localizam nos polos das células.
Outra diferença diz respeito à citocinese. Nos Animais ocorre por estrangulamento, pela
ação de um anel de filamentos contráteis constituídos por moléculas de miosina e actina.
É um processo centrípeto.
Nas células vegetais faz-se através de fragmoplastos. As células vegetais, devido à presença
de uma parede esquelética rígida, não é permitido a divisão por estrangulamento. Neste
caso, vesículas derivadas do complexo de Golgi alinham-se na região equatorial e
constituem o fragmoplasto. Estas vesículas fundem-se, para formar uma estrutura que é a
membrana plasmática de cada célula filha. Mais tarde, pela disposição de fibrilas de
celulose, constituem-se as paredes esqueléticas. Estas paredes começam a formar-se da
parte central para a periferia (centrífuga), até se ligarem à parede lateral da célula mãe. A
parede celular não é contínua, deixando alguns poros, por onde os citoplasmas das células
recém-formadas se continuam constituindo os plasmodesmos, que testemunham a origem
comum das duas células.