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Número do
Tópico Página
problema
S1P1 Metodologia ativa 1
S2P1 Unidades formadoras do corpo humano 4
S2P2 Coração 17
S3P1 Coração de atleta 26
S3P2 Prontuário médico 29
S4P1 Coração malformado 32
S4P2 Sopro cardíaco 39
S5P1 Aterosclerose 45
S5P2 Anamnese 49
S6P1 Ciclo cardíaco 56
S6P2 Circulação sanguínea nos membros inferiores 67
S7P1 Pressão arterial 77
S7P2 Sistema linfático 87
S8P1 Coagulação sanguínea 97
S8P2 Hemácias 104
S9P1 Linhagens sanguíneas 109
S9P2 Sistema imunológico 114
S10P1 Intoxicação por monóxido de carbono 122
S10P2 Vias aéreas superiores 126
S11P1 Sistema imunológico do sistema respiratório 134
S11P2 Desenvolvimento embrionários do sistema respiratório 138
S12P1 Anatomia e fisiologia do pulmão 147
S12P2 Respiração 158
S13P1 Embriologia da cavidade oral 165
S13P2 Imunidade da cavidade oral 173
S14P1 Trato digestório alto 177
S14P2 Digestão e absorção de aminoácidos e proteínas 188
S15P1 Fígado e vesícula biliar 196
S15P2 Intestino e pâncreas 202
S16P1 Absorção de gordura no intestino 217
S16P2 Intestino preguiçoso 221
S17P1 Metabolismo e jejum intermitente 226
S17P2 Hérnia umbilical 231
Sistemas Orgânicos Integrados João Victor S. Lima – Medicina – UNINOVAFAPI – 1ºP
COMO FUNCIONA
Essa metodologia insere o estudante como agente principal
responsável pela sua aprendizagem, comprometendo-se
com seu aprendizado
Professor e estudante agora ficam lado a lado, em parceria
para o desenvolvimento e assimilação eficaz do conteúdo
Utiliza-se de experiências reais ou simuladas, visando as
condições de resolução de problemas, de modo
satisfatório, desafios oriundos das atividades essenciais da
prática social, em diferentes contextos
Enfatiza a importância da experiência para o aprendizado,
de modo que a vivência traga a eficiência do que chamamos
de aprender na prática
MÉTODO DO ARCO
1. Observação da realidade concreta: os estudantes são
orientados a observar uma determinada realidade a partir
de um tema ou conteúdo, registrando suas percepções com
foco no tema
2. Determinação de pontos chaves: os estudantes refletem
sobre a gênese do problema, buscando, em uma análise
mais criteriosa, soluções para resolvê-lo. O professor
orienta os estudantes para uma produção de uma nova
síntese e a seleção dos pontos-chave
3. Teorização: os estudantes se organizam para buscar
conhecimento e informações sobre o problema em
diversas fontes
4. Hipótese de solução: a partir do estudo realizado, são
buscados os elementos para a elaboração de possíveis
soluções, de forma criativa e crítica.
5. Aplicação prática à realidade
BENEFÍCIOS
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A busca pelo conhecimento proporciona um maior domínio Rompimento com o método tradicional, onde as
do conteúdo estudado informações mastigadas são entregues ao aluno e
Proporciona a construção de um conhecimento dinâmico esperado que ele só memorize isso e utilize quando for
que considera o contexto cultural e as experiências testado
individuais
Proporciona autonomia ao estudante RETENÇÃO DO APRENDIZADO
Busca de informações para o próprio conhecimento, assim
o estudante pode conhecer a partir dessa pesquisa, os
problemas reais e cotidianos do mundo atual
Contribui para uma rotina de estudos ao buscar uma
determinada informação, pois não a receberá pronta do
professor
O contato direto com a realidade de uma população
favorece a construção de um vínculo e o entendimento dos
alunos sobre a importância da relação médico-paciente
Vivenciar a teoria nos cenários de prática significa
capacitar os estudantes para a resolução de problemas
reais e, por conseguinte, prepará-los para atuação
profissional DESAFIOS
Possibilidade de relacionar o novo e o que foi aprendido A MAE não é o suficiente para concretizar o aprendizado de
anteriormente (revisitar os assuntos nos períodos futuros) algumas disciplinas básicas do currículo (Anatomia,
Proporciona ao estudante oportunidades de intervenção na patologia, histologia...), os alunos relataram que talvez as
realidade concreta, seja individualmente ou coletivamente, aulas expositivas dessas matérias poderiam ter sido mais
proporcionando solidificação do seu conhecimento proveitosas
Desenvolve habilidades como: trabalho em equipe, fazer e Resistência inicial com a MAE, devido a uma dificuldade de
receber críticas, auxilia na tomada de decisões, melhora a entender como se dá o processo de ensino-aprendizagem
comunicação com outras pessoas (alunos não conseguiram se adaptar ao método no primeiro
Estimula troca e a construção de ideias por meio do momento)
trabalho em grupo (o aluno ensina e aprende ao mesmo A resistência se deu, pois, os alunos estão acostumados a
tempo) aulas expositivas desde a educação primária
Encoraja o aprendizado crítico-reflexivo, onde o Alguns professores são intolerantes em relação às
participante tem uma maior aproximação com a realidade mudanças na metodologia de ensino e que isso não
Desenvolvimento da autonomia do educando enriquece o processo de aprendizagem
Rompimento com o método tradicional, onde as Falta de capacitação de alguns docentes para o método
informações mastigadas são entregues ao aluno e Alguns professores se recusam a sanar dúvidas dos
esperado que ele só memorize isso e utilize quando for estudantes, alegando que eles deveriam saná-las na
testado literatura
Trabalho em equipe Falta de controle e gerenciamento do tempo para a
Integração entre prática e teoria quantidade de atividades e conteúdo, fator que contribui
Desenvolvimento de uma visão crítica da realidade para o estresse e para sintomas de ansiedade
Favorecimento de uma avaliação formativa Assimetria entre estudantes de uma mesma turma
Proporciona ao estudante oportunidades de intervenção na Alunos relataram que não desenvolveram o mínimo de
realidade concreta, seja individualmente ou coletivamente, habilidades necessárias para realizar um exame físico
proporcionando solidificação do seu conhecimento Isso se dá porque a turma é dividida em pequenos grupos, e
Desenvolve habilidades como: trabalho em equipe, fazer e cada grupo fica com um professor. Uma vez que cada
receber críticas, auxilia na tomada de decisões, melhora a professor ensina de um jeito específico, a aprendizagem
comunicação com outras pessoas pode se dar de maneira assimétrica
Estimula troca e a construção de ideias por meio do
trabalho em grupo (o aluno ensina e aprende ao mesmo PROPOSTAS PARA MELHORAR O
tempo)
Encoraja o aprendizado crítico-reflexivo, onde o APROVEITAMENTO DA METODOLOGIA ATIVA
participante tem uma maior aproximação com a realidade DURANTE A GRADUAÇÃO
Desenvolvimento da autonomia do educando
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MEMBRANA PLASMÁTICA
PROCARIONTE
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Glicocálice
Camada mal delimitada, rica em hidratos de carbono
Constituído por: cadeias glicídicas das glicoproteínas e
glicolipídios da membrana, glicoproteínas e proteoglicanas
secretados pela célula
Participa do reconhecimento entre células e da união
Outros componentes da membrana plasmática: entre células ou entre células e outras moléculas
glicolipídios, colesterol e proteínas extracelulares
Proteínas A membrana plasmática permite a troca de substâncias
Transporte de íons, moléculas, vírus ... entre as células e o meio que vivem
Integral: inserida totalmente na membrana
Diretamente inseridas na estrutura das membranas TRANSPORTES CELULARES
(mais difíceis de serem removidas)
Só são removidas caso a membrana seja destruída
(isso acontece, por exemplo, quando expostas a
PASSIVOS
detergentes) Sem gasto de energia
Ex: proteínas transmembrnas A favor do gradiente de concentração
Periférica: inserida parcialmente na membrana
Mais fáceis de serem retiradas, pois estão
fracamente associadas à membrana (podem ser
extraídas com o uso de soluções salinas) Movimento passivo de uma membrana ao longo de seu
Ex: proteínas globulares gradiente de concentração
Algumas são funcionais, permitem a passagem de íons e Através da bicamada lipídica
outras moléculas Sem a ajuda das proteínas transportadoras
Substâncias transportadas:
Algumas são receptoras de hormônios, moléculas Solutos hidrofóbicos não polares: gases oxigênio,
sinalizadoras ou macromoléculas dióxido de carbono e nitrogênio
Ácidos graxos
Esteroides
Fluído: porque as proteínas conseguem deslizar ao longo do plano da Vitaminas lipossolúveis
membrana (não é rígida)
Moléculas polares como água, ureia e pequenos
Mosaico: devido a distribuição das proteínas
álcoois
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Movimento passivo de uma substância ao longo de seu Processo ativo no qual uma substância se move através da
gradiente de concentração membrana
Através da bicamada lipídica Contra o gradiente de concentração
Com a ajuda das proteínas canais e/ou transportadoras Ocorre por meio de bombas (transportadoras) que usam a
Substâncias transportadas: energia fornecida pela hidrólise do ATP
Solutos com carga/polares: glicose, frutose, EX: bomba de sódio e potássio
galactose, algumas vitaminas e íons como k+, Cl-, Na+ Substâncias transportadas
e Ca2+ Na+, K+, Ca+, H+, I-, Cl- e outros íons
ATIVOS
Contra o gradiente de concentração
Com gasto de energia
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Substâncias transportadas: solutos no líquido extracelular Ligantes: transferrina, lipoproteínas de baixa densidade
(LDL), algumas vitaminas, certos hormônios e anticorpos
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Sinalização sináptica
Exclusiva do tecido nervoso, em que as moléculas
neurotransmissoras agem nos contatos celulares
especializados denominados sinapses
Cada célula possui um conjunto de diferentes proteínas
receptoras, o que permite que elas respondam a moléculas
sinalizadoras específicas
As moléculas sinalizadoras menores e hidrofóbicas
Movimento de uma substância através da célula como difundem-se através da membrana celular e ativam
resultado de endocitose em um lado e exocitose no lado proteínas receptoras localizadas dentro das células
oposto As moléculas sinalizadoras hidrofílicas ativam proteínas
Substâncias transportadas: anticorpos, através das células receptoras localizadas na superfície da célula alvo
endoteliais (esta é uma via comum para substâncias Os receptores são proteínas transmembrana e passam a
passarem entre o plasma sanguíneo e o líquido intersticial) informação recebida para moléculas intermediarias
citoplasmáticas que retransmitem o sinal até seu destino
intracelular final
A principal proteína intermediária é a proteína G
ORGANELAS
MITOCÔNDRIA
Tende a se acumular no citoplasma onde o gasto de energia
é maior
Função: produção de energia
O ATP (Adenosina Trifosfato)é a “moeda energética”
da célula
50% dessa energia é armazenada nas ligações de
fosfato
50% é dissipado na forma de calor, utilizado para
manter a temperatura do corpo
CAPTAÇÃO DE SINAIS Constituída por duas membranas: a membrana interna e as
cristas mitocondriais
As junções comunicantes possibilitam a troca de íons e de
Essas duas membranas delimitam o espaço
pequenas moléculas entre células ligadas. É através dessas
intermembranoso (espaço entre as duas membranas) e
junções, que moléculas sinalizadoras passam diretamente
a matriz mitocondrial (delimitada ela membrana interna)
de uma célula para outra, sem atravessar o meio
As cristas aumentam a superfície da membrana internada
extracelular
mitocôndria, contêm enzimas e outros componentes da
Sinalização endócrina
fosforilação oxidativa e do sistema transportador de
Nesse tipo de sinalização, as moléculas sinalizadoras são
elétrons
os hormônios e eles chegam até a célula alvo através do
A degradação inicial das moléculas de glicídios, lipídios e
sangue
proteínas é feita no citosol e o produto dessa via é a acetil-
Células alvo: são as células que possuem receptores de um
coenzima A (Acetil-CoA)
determinado sinal químico
A acetil-CoA entra nas mitocôndrias e combina-se com o
Sinalização parácrina
ácido oxalacético para formar o ácido cítrico, dando início
Nessa sinalização, as moléculas agem apenas no local,
ao ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico)
atuando em células que estão próximas, sendo rapidamente
Ciclo de Krebs
inativadas
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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
Rede intercomunicante de vesículas achatas, vesículas
redondas e túbulos, formada por uma membrana contínua e
que delimita um espaço muito irregular, a cisterna do
retículo endoplasmático
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COMPLEXO DE GOLGI
Conjunto de vesículas achatas e empilhadas
Completa as modificações pós tradução, empacota as
moléculas sintetizadas e as envia para as vesículas de
secreção, para o lisossomo ou para a membrana celular
Presença de ribossomos
É abundante nas células especializadas na secreção de
proteínas (células ancinosas do pâncreas, fibroblastos...)
Cisternas saculures/achatadas limitadas por membrana
que é contínua com a membrana externa do envelope
nuclear
Também é basófilo, devido presença de ribossomos
Funções:
Segregar do citosol proteínas destinadas à exportação,
ou para uso intracelular
Glicosilação inicial das glicoproteínas
Síntese de fosfolipídios
Síntese de proteínas integrais da membrana
Montagem de moléculas proteicas com múltiplas cadeias
polipeptídicas É uma estrutura polarizada (têm uma face diferente da
outra)
Face cis: superfície convexa, que recebe as vesículas
que saem do REG
Face trans: superfície côncava, que origina vesículas
onde o material deixa o golgi
Funções:
Modifica, classifica, embala e transporta proteínas
recebidas do RER
Forma as vesículas secretoras que descarregam as
proteínas processadas via exocitose no líquido
extracelular
Forma as vesículas da membrana que transportam
novas moléculas para a membrana plasmática
Formas as vesículas de transporte que conduzem as
moléculas para outras organelas, como os
Não apresentam ribossomos lisossomos
Sua membrana geralmente se dispõe sobre a forma de
túbulos que se anastomosam LISOSSOMOS
A membrana do REL é contínua com a do REG
Organela que possui 40 enzimas hidrolíticas, com a função
Abundante nas células do fígado
de digestão intracitoplasmática
Funções: síntese de fosfolipídios
Encontrados em todas as células, mas é presente em maior
Participa da hidrólise do glicogênio, produzindo glicose
quantidade em células fagocitárias
para o metabolismo energético
As enzimas do lisossomo têm atividade máxima em pH 5,0
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PROTEASSOMOS
Complexos de diversas proteases que digerem proteínas
assinaladas para destruição pela união com ubiquitina(?)
Destroem moléculas proteicas que se formam com defeitos MICROTÚBULO
estruturais e as proteínas codificadas por vírus, que
São os maiores componentes do citoesqueleto
seriam utilizadas para produzir novos vírus
Tubos ocos não ramificados longos
Compostos principalmente pela proteína tubulina
A montagem dos microtúbulos começa no centrossomo
(organela)
Crescem para fora do centrossomo, em direão à periferia
da célula
Ajudam a determinar a forma das células
Atuam no movimento das organela e no movimento dos
cromossomos durante a divisão celular
Participam no movimento de projeções celulares
PEROXISSOMOS especializadas como cílios e os flagelos
Utilizam grande quantidade de oxigênio, mas não produzem
ATP, então não participa do metabolismo energético
Função: oxidar substratos orgânicos específicos, retirando
Localizado próximo do núcleo
átomos de hidrogênio e combinando-os com oxigênio
Composição: par de centríolos e material pericentriolar
molecular (essa reação produz peróxido de hidrogênio
Centríolos:
H202)
Estruturas cilíndricas
O peróxido de hidrogênio é prejudicial à célula, então é
eliminado pela catalase
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FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
São mais grossos do que os microfilamentos, porém mais
delgados do que os microtúbulos
Excepcionalmente forte
Formados por diversas proteínas
Projeções móveis da superfície celular
Encontrados em partes das células sujeitas a estresse
Cílios
mecânico
Projeções filiformes curtas e numerosas
Ajudam a estabilizar a posição das organelas
Partem da superfície das células
Ajuda a fixar as células umas às outras
Cada cílio é ancorado a um corpo basal (semelhante, em
estrutura, a um centríolo, e atua no início da montagem dos
cílios e flagelos) logo abaixo da superfície da membrana NÚCLEO
plasmática Estrutura esférica, ou oval, que em geral é a característica
Função: movem os líquidos ao ongo da superfície da célula mais proeminente da célula
Flagelos Na maioria dos casos, as células possuem apenas um
Mais longos que os cílios núcleo (células musculares esqueléticas possuem mais de
Em geral, move toda a célula um)
Membrana nuclear: separa o núcleo do citoplasma
Cílios Possui poros nucleares (arranjo circular de proteínas)
Flagelos Os poros controlam o movimento de substâncias
entre o núcleo e o citoplasma (o movimento de
pequenas moléculas ocorre por difusão)
Moléculas maiores passam por transporte ativo,
onde as moléculas são reconhecidas e
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Zigóteno:
Sinapse (não ocorre na mitose): separação das
duas cromátides irmãs de cada par de
cromossomos pareamento dos cromossomos
homólogos
Paquíteno:
Tétrade: estrutura formada pelas quatro
cromátides separadas
Crossing-over/permuta (não ocorre na mitose):
parte das cromátides dos dois cromossomos
homólogos podem ser trocadas mutualmente
o Garante a variabilidade genética
o É por causa desse processo que as células
resultantes são diferentes da célula mãe
Diplóteno:
Os cromossomos começam a se separar,
permanecendo unidos apenas no quiasma (região onde
ocorreu o crossing-over).
Diacinese:
Os centrossomos migram para o polo da célula e
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Fases
Prófase II
Cada célula-filha inicia a formação de fusos, o nucléolo
e a membrana nuclear desaparecem, os centríolos se
duplicam e se dirigem para os polos e os
cromossomos se movimentam para a região
equatorial.
Metáfase II
Os cromossomos voltam ao polo equatorial, com as
cromátides ainda unidas pelo centrômero, que se liga
às fibras do fuso, acontece então a formação da placa
equatorial. A diferença dessa etapa para a metáfase I
é que agora os cromossomos não estão pareados e,
sim, alinhados um em cima do outro.
Anáfase II
Separam-se as cromátides-irmãs, que são puxadas
pelas fibras do fuso em direção a polos oposto
Telófase II
Reaparece a carioteca, o nucléolo é reorganizado e o
citoplasma se divide novamente, agora, dando origem
a 2 células-filhas haploides (ou 4, se considerarmos o
resultado final da meiose).
APOPTOSE
Caso não aconteça, há o desenvolvimento de células
cancerígenas
Geram corpos apoptóticos, que vão diminuir até o ponto de
serem ingeridos por fagócitos
Desenvolvimento embrionário
Eliminar tecidos provisórios
Remover células supérfluas
Gerar ductos e orifícios orgânicos
Organismo adulto
Remodelar tecidos
Remover células danificadas, defeituosas e envelhecidas
Células com potencial tumoral
Células infectadas
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PERICÁRDIO
Membrana que envolve e protege o coração
Camada intermediária
Limita o coração à sua posição no mediastino
É o tecido muscular cardíaco
Permite liberdade suficiente de movimento para a
Compões 95% do coração
contração
Responsável por bombear o sangue
Dividido em:
Pericárdio fibroso
Superficial
Tecido conjuntivo denso, não modelado, resistente e
inelástico Camada interna
Evita o estiramento excessivo do coração Camada fina de endotélio sobreposto a uma camada fina de
Fornece proteção e ancora o coração no mediastino tecido conjuntivo
Pericárdio seroso Proporciona um revestimento liso para as câmaras do
Mais profundo coração
Membrana mais delicada e fina Recobre as valvas cardíacas
Forma uma dupla cama em torno do pericárdio Contínuo com o revestimento endotelial dos grandes vasos
Lâmina parietal sanguíneos presos ao coração
o Externa Minimiza o atrito com a superfície quando o sangue passa
o Fundida ao pericárdio fibroso pelo coração e vasos sanguíneos
Lâmina visceral/epicárdio
o Interna
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Espessura média: 4 – 5 mm
Aurículas: Estruturas enrugadas, saculiformes situadas na Forma a maior parte da face anterior do coração
face anterior dos átrios Contém uma série de cristas formadas por feixes elevados
Serve para aumenta a capacidade de armazenamento de fibras musculares cardíacas (trabéculas cárneas)
de sangue dos átrios As válvulas da válvula tricúspide estão conectadas a
Sulcos: série de depressões encontradas na superfície do cordões tendinosos (cordas tendíneas), que por sua vez,
coração estão conectadas a trabéculas cárneas coniformes
Contém vasos sanguíneos coronários e uma quantidade (músculos papilares)
variável de gordura O ventrículo direito e o esquerdo são separados
Cada sulco marca o limite externo entre as duas câmaras internamente pelo septo interventricular
do coração O sangue passa do ventrículo direito para a artéria tronco
Sulco coronário pulmonar através da valva do tronco pulmonar (dividido em
Profundo artéria pulmonar direita e esquerda)
Circunda a maior parte do coração
Marca o limite externo entre os ventrículos inferiores
e os átrios superiores
Sulco interventricular Forma a maior parte da base do coração
Anterior Recebe o sangue proveniente dos pulmões, através de
Raso quatro veias pulmonares
Encontrado na face anterior do coração O seu interior possui uma parede posterior e anterior lisas
Marca o limite entre os ventrículos direito e O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo esquerdo pela valva atrioventricular
Posterior esquerda/bicúspide/mitral
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OBS: as artérias são sempre os vasos sanguíneos que O sangue desoxigenado no seio coronário drena para o
estão saindo do coração átrio direito
Levam sangue para fora do coração
Divisão: artérias coronárias direita e esquerda VEIA CARDÍACA MAGRA
Se originam a partir da parte ascendente da aorta
Fornecem sangue oxigenado para o miocárdio Sulco interventricular anterior
Artéria coronária esquerda Drena as áreas do coração irrigadas pela artéria coronária
Passa inferiormente à aurícula esquerda esquerda
Divide-se em: Ventrículos direito e esquerdo
Ramos circunflexo Átrio esquerdo
Encontra-se no sulco coronário
Distribui sangue oxigenado para as paredes do VEIA INTERVENTRICULAR POSTERIOR
ventrículo esquerdo e do átrio esquerdo Sulco interventricular posterior
Interventricular anterior/artéria descendente Drena as áreas irrigadas pelo ramo interventricular
anterior esquerda posterior da artéria coronária direita
Encontra-se no sulco interventricular anterior Ventrículos direito e esquerdo
Fornece sangue oxigenado para as paredes dos
dois ventrículos VEIA CARDÍACA PARVA
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Mais presente nas células musculares do átrio Quando a frequência cardíaca aumenta:
esquerdo A duração de cada ciclo diminui, incluindo as fases de
Contêm a molécula de peptídeo atrial natriurético contração e relaxamento
(hormônio que atua nos rins, aumentando a eliminação A duração do potencial de ação e o período de sístole
de sódio –natriurese- e água –diurese- pela urina) também, mas não tão alto como na diástole
O coração é formado por dois sincícios (essa divisão Em frequência muito rápida, o coração não permanece
permite que os átrios contraiam pouco antes da contração relaxado tempo suficiente para permitir o enchimento
ventricular importante para o bombeamento adequado completo das câmaras cardíacas da próxima
do sangue) contração
Sincício atrial: forma as paredes dos dois átrios
Sincício ventricular: forma a parede dos ventrículos
Os átrios e os ventrículos são separados por tecido
fibroso, que circunda as aberturas das valvas AV
Geralmente, os potenciais não atravessam essa
barreira fibrosa para atingir o ventrículo, na verdade,
eles são conduzidos por meio do sistema feixe A-V, um
feixe de fibras condutoras
O coração é formado por três principais músculos
Músculo atrial
Músculo ventricular
Fibras especializadas excitatórias e condutoras
Contraem fracamente porque possuem INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS NO CORAÇÃO
poucas fibras contráteis Fatores externos como: gênero, emoções positivas e negativas e,
Liberam descargas elétricas rítmicas e por conseguinte, ansiedade, raiva e depressão, além do consumo
automáticas em forma de potencial de ação, de álcool e/ou drogas
controlando os batimentos cardíacos
GÊNERO E PREDISPOSIÇÃO PARA DOENÇAS NO
CICLO CARDÍACO
CORAÇÃO
Tudo que ocorre entre o início de um batimento e o início do
Apesar de ter sido apontado, de que no Brasil, ser do sexo
próximo
masculino é um dos fatores predisponentes para doenças
É iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no
do coração, a ocorrência de óbitos de origem cardíaca é
nodo sinusal (encontrado na parede lateral superior do
maior entre as mulheres
átrio direito)
Estudos mostraram que essas taxas mais elevadas de
O potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente
mortalidade feminina estão associadas a:
para os átrios e, depois, por meio do feixe A-V para os
Presença de fatores hormonais
ventrículos
Transmissão genética
Como os ventrículos só recebem o potencial de ação depois
Diferença de estrutura e funcionamento cerebral
dos átrios, isso permite que os átrios antes dos Fatores psicossociais (funcionamento psicológico,
ventrículos, bombeando assim sangue para dentro deles
papel familiar e social)
antes do começo de sua contração os átrios agem
como uma bomba escova EMOÇÕES
Os ventrículos fornecem a fonte principal de força para
propelir o sangue pelo sistema vascular do corpo A maioria dos pesquisadores concordam que as emoções
compreendem componentes afetivos, cognitivos e
DIÁSTOLE E SÍSTOLE comportamentais, associados a componentes
neurobiológicos
Diástole: período de relaxamento (permite que o coração se As emoções integram o sistema neuro-anátomo-fisiológico
encha de sangue)
e se originam na interação da pessoa com seu ambiente,
Sístole: período de contração (ejeção do sangue) regulando o comportamento diante das mudanças
A duração do ciclo cardíaco é a recíproca da frequência situacionais
cardíaca Foi analisado que tanto a expressão exagerada quanto a
EX: se a frequência cardíaca é de 72bpm, a duração do inibição das emoções têm consequências sobre a saúde
ciclo cardíaca é de 1/72 bpm (aproximadamente 0,833
segundo por batimento)
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Adição de sarcômeros em série e crescimento longitudinal de
cardiomiócitos
Aumento da dilatação ventrículo esquerdo
Não ocorre aumento relativo da espessura do ventrículo
O remodelamento fisiológico do VE preserva/melhorar a função
ventricular, levando a um crescimento coordenado da massa
muscular e da angiogênese (formação de novos vasos
sanguíneos
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ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS
Melhora do enchimento diastólico
Redução da frequência cardíaca Em atletas amadores, imediatamente após o exercício, ocorre um
Alteração da função diastólica aumento na atividade da troponina, o que indica uma estimulação
Aumento de biomarcadores cardíacos do miocárdio e um estresse temporário desse (foi indicado que
Aumento da frequência cardíaca após a execução de um exercício isso são mudanças fisiológicas)
Redução da pressão arterial sistólica e diastólica Troponina: é um biomarcador que participa da regulação da
Bradicardia sinusal 5 a 8 dias após exercício e em repouso pré- contração cardíaca e muscular
exercício O estudo relata que quando ocorre um dano miocárdico, espera-
Alterações no ECG em repouso (BAV 1º grau, BRD incompleto, se que a elevação da troponina seja persistente, no entanto, foi
repolarização precoce e HVE) relatado que o valor “Normal” retorna após 24 horas
Ocorre aumento nos níveis de Peptídeo Natriurético Cerebral (um
biomarcador indicativo de sobrecarga miocárdica funcional, que
reflete a o estresse da parede miocárdica) e da troponina T
cardíaca, podendo indicar uma isquemia miocárdica transitória
Maior eficiência mecânica da musculatura esquelética durante o exercício devido a prioridade do fluxo sanguíneo para a
Aumento da capilarização, da atividade enzimática e da musculatura esquelética
capacidade funcional pulmonar
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Fatores socias: local de nascimento; atividades diárias A insuficiência de dados e o uso de caligrafia ilegível pode
habituais (sono, lazer, trabalho, outras tarefas); representar uma relação médico-paciente inadequada, que
educação; cultura; religião; família, condições de realizada de forma apressada e/ou superficial omite
moradia e saneamento básico; condições financeiras; informações, desrespeita os direitos do usuário nega sua
relacionamento com parentes e amigos, vida sexual, liberdade de ter sua história clínica preservada e
etc... documentada
- Fatores psicológicos: tipo de personalidade;
ansiedade; depressão, medos; frustrações; ambições; INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
interesses; percepção e reação frente à moléstia;
Identificação do paciente
condições psicossociais que antecederam à moléstia.
Evolução médica diária (no caso de internação)
8. Finalização
Evoluções de enfermagem e de outros profissionais
Lista de problemas
assistentes
Diagnósticos diferenciais
Exames laboratoriais, radiológicos e outros
Demais razões de conduta
Raciocínio médico, hipóteses diagnósticas e diagnóstico
Condutas
definitiva
Plano de diagnósticos complementares
Conduta terapêutica
Plano de tratamento
Prescrições médicas
Prognóstico
Descrições cirúrgicas
PRONTUÁRIO Fichas anestésicas
Sumário o de alta (resumo da internação do paciente)
Conselho Federal de Medicina: Resolução CFM nº 1683, que define Fichas de atendimento ambulatorial e/ou atendimento de
prontuário médico urgência
“Artigo 1º: classifica o prontuário como um documento Folhas de observação médica e boletins médicos.
constituído de um conjunto de informações, sinais e Deixar de registrar qualquer uma dessas informações
imagens registradas, geradas a partir de fatos, pode causar problemas ao paciente
acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a
assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e TRABALHO EM EQUIPE NAS UNIDADES BÁSICAS
científico”
“ART 5º II: assegurar a responsabilidade do DE SAÚDE
preenchimento, guarda e manuseio dos prontuários, que A equipe das UBS é formada por profissionais de diferentes
cabem ao médico assistente, à chefia da equipe, à chefia áreas: médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem,
da Clínica e à Direção técnica da unidade” agentes comunitários de saúde etc.
É um instrumento fundamental não só para contribuir com As UBS realizam práticas de diagnóstico e tratamento,
a qualidade de atendimento ao paciente como também ações de prevenção e promoção da saúde
para a defesa do médico em eventuais demandas judiciais O trabalho em equipe é necessário devido:
e nos Conselhos de Medicina (quando necessário) A necessidade de instituir os objetivos comuns
Documento que permeia as ações de assistência, Da elaboração de um plano de trabalho que estabeleça
pesquisa, ensino, controle administrativo e jurídico das as principais prioridades
atividades médicas A necessidade da equipe de criar as condições
Elemento de comunicação entre os profissionais, a necessárias não só para o crescimento individual como
instituição e os pacientes o coletivo, com a finalidade de oferecer o cuidado que o
paciente precisa
PRONTUÁRIO E O REFLEXO DA RELAÇÃO-MÉDICO É indispensável para um atendimento de qualidade
PACIENTE A integração entre os diferentes profissionais, ou seja, sua
habilidade de trabalhar em equipe, ocorre com finalidade
Art. 69 do Código de Ética Médica (1988): “É vedado ao de atender os princípios de integralidade, universalização,
médico deixar de elaborar prontuário médico para cada descentralização e participação da comunidade propostos
paciente” pelo SUS
Deixar de fazer o prontuário, prejudica o paciente e reflete A boa comunicação entre os integrantes de uma UBS é
na consulta ineficiente realizada extremamente importante, facilitando no atendimento ao
A adoção dos prontuários eletrônicos pode ser uma ideia paciente e a cooperação
positiva quanto à “letra de médico” (o CFM indica que o Promove ações de saúde integralizada
prontuário deve ser preenchido com letras legíveis) Permite que toda a equipe saiba das necessidades da
comunidade
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Trabalho em equipe
Planejamento dos membros para o trabalho coletivo
Falta de sensibilização e de interação entre as pessoas
para o trabalho em equipe individualização do trabalho
Isso tudo causa problemas como a dificuldade no fluxo de
informações e a divisão das atividades que deveriam ser
feitas coletivamente
A equipe as vezes é constantemente trocada, isso
atrapalhava o trabalho da equipe
Nem toda a equipe vai fazer os atendimentos domiciliares,
sobrecarregando alguns profissionais
É necessário ter uma sala de reuniões onde a equipe possa
conversar e compartilhar experiências e saberes,
melhorando o trabalho em equipe
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EMBRIOLOGIA DO CORAÇÃO
Começa a se desenvolver na terceira semana de gestação
O sistema cardiovascular é um dos primeiros a ser desenvolvido,
porque ele vai ser responsável por levar sangue para todo o
embrião, possibilitando a formação dos outros sistemas
No início do seu desenvolvimento, é uma estrutura tubular
GRAVIDEZ DE RISCO
O Ministério da Saúde considera uma gravidez como sendo de
risco quando a mãe e/ou o feto estão mais predispostos a
distúrbios que o resto da população
Fatores a serem considerados:
Histórico pessoal da grávida
Contexto que a gravidez ocorreu
Características da evolução da gestação
Fator socioeconômico da gestante
Contexto assistencial
Os números de óbitos em gestantes são maiores para aquelas
possuem nível social baixo e que não tiveram assistência de um
programa de planejamento social ou consultas pré-natais
Principais causas do óbito:
Direta
Hemorragia
Pré eclampsia e eclampsia (pressão arterial elevada
Gera convulsões ) Desenvolvimento
Infecções
Complicações de abordo 1. Começa a ser desenvolvido quando as células do mesoderma
Indireta esplâncnico se diferenciam e formam os cordões angioblásticos
Cardiopatia Esse início ocorre na região cranial do disco embrionário tri-
Hipertensão arterial crônica dérmico
Broncopneumonia As células migram lateralmente e formam cordões
Um estudo feito em uma maternidade no município de Montes angioblásticos laterais
Claros analisou que a 66% maioria mulheres internadas como 2. Os tubos endocárdicos se unem devido ao dobramento da região
gestantes de alto risco tinham entre 25 a 35 anos cefálica, formando um único tubo cardíaco
Analisou também que mulheres com idade menor que 15 e maior O tubo cardíaco possui constrições e dilatações, essas ultimas
que 35 anos têm maiores chances de uma gravidez de risco são os primórdios das cavidades cardíacas
Constrições:
Dilatações:
FATORES QUE PODEM CAUSAR UMA GRAVIDEZ DE
Bulbo cardíaco
RISCO Ventrículo primitivo
Átrio primitivo
Idade
Seio venoso
Menores de 15 anos
3. Dobramento entre o átrio primitivo e o ventrículo primitivo
Maiores de 35 anos
Esse dobramento ocorre porque o coração tem que crescer em
Genética (têm influência na fertilidade)
um espaço muito pequeno
Desordens cromossômicas
Faz com que o bulbo e ventrículo vão para frente e para baixo e o
Diminuição da concentração espermática
átrio e o seio vão para trás e para cima
Síndrome de Klinefelter (possui um cromossomo X a
Dobramento ventro-caudal e dorso-cefálico os átrios ficam
mais no seu DNA)
na região posterior e os ventrículos na anterior
Mutações gênicas
Microdeleções (perdas) do cromossomo Y
Ambiente
Socio-ecômico
Pessoas com baixa renda não procuram assistência médica e,
portanto, não realiza as consultas de pré-natal
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Septação ventricular
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Truncus arteriosus
Tetralogia de Fallot
Presença de:
CIV
Hipertrofia ventricular direita
Dextro posição da aorta (aorta dica mais para a direita,
passando por cima do septo ventricular em até 50%)
Estenose pulmonar
Reduz a quantidade de sangue que chega nos pulmões causa
dispneia e cianose de lábios e extremidades
Tratamento: cirurgia
Coarctação da aorta
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TIMBRE
Classificações:
Rude
São vibrações cardíacas mais longas que o normal Ásperos
Causas: Desarmônicos
Hiperfluxo sanguíneo “Arranham” os ouvidos
Qualquer alteração nas valvas cardíacas, pode estreitar ou Suaves
alongar o fluxo sanguíneo, gerando vibrações que se “Musicais”
propagam por meio de ondas que podem ser captadas pela Mais limpos
audição Agudos
Fluxo hiperdinâmico
O aumento da velocidade de circulação ou do volume FREQUÊNCIA
sanguíneo também pode causar isso
Fluxo retrógrado Classificação
Refluxo do sangue para uma cavidade anterior Agudos
Em crianças, o forame oval que não foi adequadamente fechado, Alta frequência
evolui para um quadro de Comunicação interatrial (CIA), que pode Escutados com a membrana do estetoscópio
causar um sopro cardíaco Graves
A Comunicação interventricular (CIV) também pode causar sopro Baixa frequência
cardíaco Escutados com a campânula
TOPOGRAFIA DO SOPRO
Tubo de condução
Onde o sopro é mais intenso
Classificação ocorre de acordo com os focos de ausculta
cardíaca:
Campânula
Mitral
Tricúspide
Aórtico Diafragma
Aórtico acessório
Pulmonar FORMA
Definida pela variação ou não da intensidade do sopro
IRRADIAÇÃO Platô: varia de intensidade
Auxilia na identificação tanto de qual estrutura está causando o In crescendo in decrescendo: não varia de intensidade
sobro como o tipo de disfunção
Geralmente o sopro é irradiado no sentido de onde ocorre o INTENSIDADE
turbilhonamento do sangue
Os sopros de grau 1 ao grau 3, são sopros de leve a moderada
Locais mais frequentes:
intensidade e geralmente, apesar de possuírem turbilhonamento
Axila esquerda
sanguíneo, não apresentam frêmito
Dorso
Lado direito do tórax Os sopros de grau 4 ao 6, apresentam um turbilhonamento
Fúrcula importante de sangue, geralmente está relacionado a condições
Pescoço mais graves, além disso, possuem frêmito
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Muito suave
Auscultado apenas após o ouvinte ter se “sintonizado”
Difícil de ser auscultado, mas é detectável
As vezes só evidenciado com a realização de algumas manobras
MESOSSISTÓLICO
Fácil de ser auscultado Chamados assim porque ocupam somente parte da sístole
Imediatamente detectável São os mais comuns
Discreto Tendem a alcançar seu máximo próximo da parte média da sístole
e cessam geralmente antes de B2
O modo “crescendo-decrescendo” ou de “diamante” nem sempre
são audíveis
Moderadamente alto O hiato entre o sopro B2 ajuda a distinguir os sopros
Frequentemente possui irradiação mesossistólicos dos pansistólicos
Sem frêmito (não precisa de manobras para ser ouvido) Podem ser
Inocentes
Sem anormalidade fisiológica ou estrutural detectável
Fisiológicos
Causados por alterações fisiológicas no metabolismo
Intenso corporal
Alto Principais causas:
Apresenta frêmito palpável Febre
Anemia
Hipertireoidismo
Gravidez
Sopro muito alto, mas o uso do estetoscópio ainda é necessário
mesmo que ele só esteja ligeiramente tocado na pele
“Sopro em diamante”
PANSISTÓLICOS OU HOLOSSISTÓLICOS
São chamados assim porque ocupam toda a sístole
São patológicos
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VALVAS CARDÍACAS
Esse fluxo de retorno preenche as válvulas da valva, fazendo com Ocorre um vazamento do ventrículo esquerdo para o átrio
que as valvas arteriais se fechem mais firmemente esquerdo, por causa da sístole, causando regurgitamento
Sopro da insuficiência mitral é um sopro sistólico
Como as valvas AV são finas e membranosas, não precisam O sopro é mais intenso no foco mitral (ponta do coração)
de muita pressão retrógrada para fecharem, ao contrário Irradiado para todo o precórdio
das arteriais, que são mais pesadas Pode chegar até as linhas axilares, dorso e escápula esquerda
Geralmente é holossistólico e têm alta frequência
Infuficiência do folheto posterior: irradiação par o pescoço e todo
precórdio
MALFORMAÇÕES VALVARES Insuficiência do folheto anterior: irradiação para as linhas
axilares e dorso
Podem causar sopro cardíaco O sopro mitral de regurgitação ocorre “in decrescendo”
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Estreitamento da passagem de sangue do átrio esquerdo para o Sons que se repetem durante o ciclo cardíaco
ventrículo esquerdo O som da 1ª e da 2ª bulhas, estão relacionados com o fechamento
Causa um turbilhonamento do sangue na diástole, gerando um das valvas cardíacas
sopro diastólico A primeira bulha ocorre depois do fechamento da valva mitral e
Geralmente é precedido por estalido de abertura tricúspide, na região da contração isovolumétrica
Quanto mais próximo da bulha, tanto o estalido quanto o sopro, A segunda bulha ocorre depois do fechamento da valva aórtica e
mais grave é a estenose pulmonar, na região do relaxamento isovolumétrico
A intensidade não tem relação com a gravidade, mas sim a
duração do sopro e o estalido precoce PRIMEIRA BULHA (B1)
É diastólico
Melhor auscultado no foco mitral (ponta do coração) Ocorre na sístole
Acentuado quando o paciente é colocado em decúbito lateral O som da B1 ocorre devido ao fechamento das valvas mitral e
esquerdo tricúspide (valvas atrioventriculares)
B1 = M1 + T1
Representação sonora: “tum”
B1 B2
Ocorre o extravasamento de sangue da aorta para o ventrículo Link do vídeo com os sons: https://youtu.be/NFb3K3I5s7w (1:46)
esquerdo, devido à diástole
A valva aórtica deveria estar completamente fechada, mas é
insuficiente
O sopro ocorre na diástole, uma parte do sangue não deveria É uma variação da ausculta cardíaca normal
retornar da aorta para o ventrículo esquerdo Ocorre em algumas pessoas durante a inspiração e, desaparece
Mais intenso na borda esternal esquerda (3º espaço intercostal) com a expiração
Sopro intenso na borda esternal, no segundo espaço intercostal Isso ocorre, porque quando inspiramos, o retorno venoso é
quando a causa da insuficiência dor dilatação da raiz da aorta aumentado
É melhor auscultado com o paciente em ortostase e com discreta O ventrículo direito demora mais para esvaziar, o que
flexão de tronco causa um atraso no fechamento da valva pulmonar
Agudo O componente P2 da segunda bulha fica um pouco longe do A2
Podem atingir intensidade IV-VI Representação sonora: “trá”
Raramente apresentam frêmitos
A2 P2
B1 B2 B1 B2
Raro Inspiração Expiração
Auscultado no 2º e 3º espaços intercostais esquerdos Link do vídeo com os sons: https://youtu.be/NFb3K3I5s7w (3:19)
Características parecidas com o sopro de insuficiência aórtica
A manobra de Handgrip ajuda a diferenciar o sopro da
insuficiência pulmonar da aórtica
Nessa manobra, na insuficiência aórtica, ocorre o
aumento da intensidade do sopro, mas na pulmonar,
não ocorre
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É uma superfície fina de fibras elásticas com uma variável 1. É necessário a presença de um “irritante”
quantidade de aberturam em forma de janela Exemplo de irritantes:
Essas aberturas facilitam a difusão de substâncias da Excesso de lipídios (LDL colesterol colesterol ruim)
túnica íntima para túnica média, mais espessa Toxinas do cigarro
Parte mais interna: lâmina elástica externa Hipertensão (pressão alta)
Separa a túnica média da túnica interna 2. Danificação do endotélio (causado pelo irritante)
3. O colesterol que se encontra no sangue, vai se acumular no endotélio
TÚNICA MÉDIA danificado, formando as camadas de gordura
4. Quando o colesterol penetra a parede do vaso sanguíneo, ele se
Lâmina de tecido conjuntivo e muscular oxida, isso faz com que o sistema imunológico do nosso corpo, envie
Presença de células musculares lisas, que se estendem de os monócitos (tipo de glóbulo branco) para tentar reverter a
forma circular (semelhante a um anel em um dedo) situação
Apresenta a maior variação entre os diferentes tipos de vasos Quando os monócitos chegam até o endotélio, eles se
Papel do músculo liso transformam em macrófagos, ficando responsáveis por destruir
Modificar o diâmetro do lume o colesterol acumulado na parede dos vasos
Regular o fluxo sanguíneo pelas diferentes partes do corpo, A quantidade de colesterol acumulada é muito grande, e os
através da sua amplitude de contração nas paredes dos macrófagos não conseguem destruir tudo, então eles começam
vasos sanguíneos a morrer
A amplitude de contração do músculo liso também é O colesterol “morto”, é conhecido como célula espumosa, pois
importante na regulação da pressão arterial está cheio de colesterol
Contraem quando os vasos estão danificados, com a As células espumosas vão liberar citosina, que vão “atrair” mais
finalidade de ajudar a limitar a perda de sangue por esse glóbulos brancos para tentar destruir o colesterol
vaso Isso se torna meio que um ciclo vicioso (o colesterol
As células musculares lisas ajudam a produzir fibras continua sendo aderido às paredes dos vasos, isso faz com
elásticas, no interior da túnica média, permitindo a sal que o sistema imunológico continue mandando monócitos,
distensão e a retração dos vãos sob pressão aplicada pelo que se transformam em macrófagos e depois em células
sangue espumosas danificando ainda mais o endotélio, causando
É a mais variável entre as túnicas mais acúmulo de colesterol, chamando mais monócitos, e
assim sucessivamente)
TÚNICA EXTERNA 5. A situação fica tão grave, que as células do músculo liso presente na
túnica médica, começam a migrar em direção à obstrução
Revestimento externo do vaso sanguíneo
Elas fazem isso, na tentativa de cobrir toda a placa de gordura
Composta por fibras colágenas e elásticas
e, evitar que um componente desta, um coagulante, seja
Lâmina elástica externa (é parte da túnica média, composta por
exposto ao sangue
uma rede de fibras elásticas): separa a túnica média da interna
Forma uma “casca” fibrosas, composta por colágeno e
Possui vários nervos e minúsculos vasos sanguíneos (são
elastina, que cobre e isola toda a placa
chamados de vasos dos vasos ou vasa vasorum) que suprem o
6. As células espumosas que morreram, induzem o músculo liso a
tecido para a parede do vaso
liberar cálcio dentro da placa, enrijecendo ela
Esses vasos sanguíneos estão mais presentes em vasos
7. Em casos mais desenvolvidos, a casca fibrosa é rompida e agente
mais calibrosos
coagulante presente na placa vai para a corrente sanguínea,
São facilmente vistos nos grandes vasos como a aorta
formando um coágulo que pode obstruir completamente a artéria,
impedindo a passagem do sangue
A parte do coração que está com o coágulo fica sem receber
oxigênio, e se esse coágulo persistir, essa parte vai morrer,
causando um infarto do miocárdio
Infarto = “morte de tecido devido à falta de sangue”
Miocárdio = músculo cardíaco
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IMC maior ou igual a 30kg/m^2 Como são ricas em gorduras, vêm indicando que o consumo
Não modificáveis: frequente está associado a doenças coronarianas
Histórico familiar Álcool
Etnia O consumo moderado de álcool vem-se mostrando benéfico na
Idade redução de risco para doenças cardíacas
Sexo Porém, ele também pode atrapalhar o controle do diabetes
Boa parte desses fatores de risco podem ser influenciados por mellitus, interferindo com o metabolismo glicídico, além de
mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos e possivelmente elevar as concentrações de triglicerídeos séricos
modificação de hábitos alimentares Fibras alimentares
Podem ser:
ALIMENTAÇÃO Solúveis: legumes, aveia, leguminosas e frutas cítricas
Insolúveis: grãos e verduras
A redução de 30% do LDL – colesterol (colesterol ruim) diminui o Redução nas contrações séricas da LDL-c, melhor tolerância à
risco de infarto do miocárdio em 33% (isso porque o colesterol é glicose e controle do diabetes tipo 214
a principal substância que forma as placas de gordura) Antioxidantes
Os cuidados devem ser iniciados desde a infância, porque é Populações com dietas ricas em substâncias antioxidantes
quando essa doença começa a se desenvolver, sendo apresentam baixa incidência de aterosclerose coronária
influenciada, ao longo da vida, por fatores genéticos e exposição Aumentam a resistência da LDL- colesterol à oxidação
a fatores de risco potencialmente modificáveis Principais antioxidantes:
A obesidade infantil, pode aumenta a possibilidade de
Vitamina E
doenças cardíacas na vida adulta, como resultado do
Pigmentos carotenoides
estabelecimento precoce desses fatores de risco (o
Vitamina C
controle desses fatores é a maior estratégia para prevenir
a aterosclerose)
A mudança no estilo de vida é uma maneira de diminuir os
ATIVIDADE FÍSICA
marcadores cardiometabólicos Estudos mostraram que o aumento da atividade física habitual e
Estudos evidenciaram a existência de uma associação positiva do condicionamento cardiorrespiratório estão associados ao
entre a ingestão de gordura saturada e o aumento de doenças decréscimo de causas de mortalidade em homens com
cardiovasculares acometimentos cardiovasculares pré-existentes
O consumo de refeições hiperlipídicas (rica em gordura) É recomendado, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, a
aumenta: a disponibilidade de colesterol, a B-oxidação, e os prática de exercícios físicos aeróbicos constantemente,
processos oxidativos, causando a diminuição da disponibilidade com duração de 30 a 60 minutos
do óxido nítrico (importante vasodilatador) Um dos maiores benefícios da atividade física regular é a
O excesso de radicais livres e a disfunção endotelial, melhora do perfil lipídico a longo prazo
resultados de refeições hiperlipídicas, levam ao O exercício aeróbico é o que mais atua no metabolismo de
desenvolvimento de aterosclerose lipoproteínas
O preparo de alguns alimentos pode modificar a cadeia de ácidos Pois, eleva a concentração sanguínea da HDL-c e sua
graxos e o colesterol (ex: a fritura reduz os ácidos graxos subfração HDL2, cujo aumento vem sendo associado
essenciais e aumenta os ácidos graxos livres) inversamente às coronariopatias
O exercício aeróbico exerce papel importante não só na
prevenção, como também no tratamento da aterosclerose
Fatores dietéticos importantes nas doenças coronarianas Exemplos de exercícios aeróbicos:
Caminhada
Lipídios: a redução de lipídios para no máximo 30% do valor calórico Corrida
total já resulta em benefícios Natação
Gorduras saturadas Pedalar
Principal causa alimentar de elevação de colesterol plasmático Dançar
Pois, reduz receptores importantes receptores celulares Estudos mostraram que a prática de exercícios físicos, suavizou
(B-E), ocasionando inibição da remoção plasmática das a o dano oxidativo, os marcadores inflamatórios e as curvas de
partículas de LDL-colesterol coagulação
Os ácidos graxos saturados estão presentes principalmente na A atenuação da disfunção endotelial ocorre independentemente
gordura animal (carnes gordurosas, leite integral e derivados), de variáveis como o tempo e a intensidade do exercício
polpa de coco e alguns óleos vegetais (dendê e coco) Intensidade e duração
Colesterol dietético Recomendação:
Eleva as concentrações de LDL no sangue 150 minutos a 300 minutos por semana
Para reduzir sua ingestão, deve-se restringir o consumo de Ou um gasto > 2.000kcal por semana em atividades físicas
vísceras, frutos do mar, gema de ovo, pele de aves, embutidos e Exercícios de alta intensidade são mais associados a maior risco
frios cardiovascular e de injúria ortopédica, além de apresentar menor
Frutos oleaginosos adesão.
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ÍNDIOS TSIMANES
Povo que menos possui doenças cardiovasculares
O estudo mostrou que a quantidade de cálcio acumulada nas
artérias principais dos tsimanes com mais de 40 anos é até cinco
vezes menor que a calcificação detectada em pessoas ocidentais
da mesma idade.
Motivos:
Estilo de vida dos tsimanes
Dieta:
Carboidratos não processados, ricos em fibra, como
arroz, mandioca, milho e frutas.
Proteínas obtidas da caça e da pesca
Consumo de somente cerca de 38 gramas de gordura
por dia
Baixos níveis no ritmo cardíaco, pressão sanguínea,
colesterol e glicose no sangue.
Variante genética que os protegem das doenças
cardiovasculares
Como necessitam da caça, eles estão em constante atividades
que necessitam esforço físico por no mínimo sete horas por dia
Nessa população, os únicos fatores de risco que eles têm é a
idade e o cigarro, já que uma pequena parte deles fuma
O cálcio que acumulam, além de ser pouco, ocorre devido
ao envelhecimento
O estudo relatou também, que o aumento dos níveis de colesterol
nesse povo tem relação com a sua aculturação e a
industrialização das suas terras
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Anamnese dirigida:
O médico possui um esquema básico, que vai guiar a entrevista,
tornando-a mais objetiva
Essa técnica exige rigor técnico e cuidado na sua execução, de
modo a não se deixar levar por ideias preconcebidas
O médico deixa o paciente falar à vontade e depois, conduz a entrevista
de modo mais objetivo
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Sintomas bem investigados e mais bem compreendidos abrem Mostrar ao paciente algo acerca de suas próprias palavras ou
caminho para um exame físico objetivo comportamento
“Só se acha o que se procura e só se procura o que se EX: se o paciente relatar que está bem, mas parece estar tenso,
conhece” ansioso ou com medo, o médico deve reagir como: “você diz que
A principal causa de erro diagnóstico é a história clínica mal está tudo bem, mas por que está com lágrimas nos olhos?
obtida
Depois de obter as queixas, o profissional deve pensar nelas
mentalmente até encontrar o desenrolar lógico dos Interpretação
acontecimentos (base do raciocínio clínico)
Os dados fornecidos pelos exames complementares nunca O médico faz uma observação a partir do que vai notando no
corrigem as falhas e as omissões cometidas na anamnese relato ou no comportamento do paciente
Somente a anamnese torna possível que o médico tenha uma EX: “Você parece preocupado com os laudos das radiografias que
visão de conjunto do paciente, indispensável para a prática da me trouxe”
medicina humanizadas
Iniciar com: “O que o (a) senhor(a) está sentindo?” Intervenção do médico com a finalidade mostrar empatia ao
Não basta pedir que o paciente conte sua história e anotá-la uma paciente
vez que, não são todos os pacientes que possuem facilidade em Compreensão e aceitação sobre algo relatado pelo paciente
falar, além disso, o paciente não é obrigado a saber como deve Pode ser por:
relatar suas queixas Palavras
Gestos
BATES Atitudes
EX: colocar a mão dobre o braço do paciente; oferecer um lenço
se ele estiver chorando ou simplesmente dizer que entende o seu
sofrimento
Apoio É necessário cuidado com esse tipo de procedimento
A palavra ou gesto do médico pode desencadear uma
Afirmações de apoio despertam um sentimento de segurança no
reação inesperada ou até contrária por parte do paciente
paciente
Falar: “eu compreendo” em situações de dúvidas, encoraja o
paciente a continuar seu relato
Silêncio
Esclarecimento
Nome
O médico deve procurar definir de maneira mais clara o que o
paciente está relatando Primeiro dado da identificação
EX: o paciente falou que sentiu tontura, mas o médico sabe que Sempre usar o nome do paciente para se comunicar com ele
existe diferentes termos para esse sintoma, então deve tentar Não utiliza: “paciente do leito 5” ou “aquele caso de cirrose
esclarecer isso ao paciente indicando esses termos em uma hepática”...
linguagem que ele possa entender (EX: vertigens? Sensação
desagradável na cabeça?)
Idade
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No contexto a anamnese, a relação médico-paciente apresenta EX: locais empoeirados ou enfumaçados que agravam os
peculiaridades de acordo com as diferentes faixas etárias padecimentos dos portadores de enfermidades
broncopulmonares
Sexo/gênero
Naturalidade
Há enfermidades que só ocorrem em determinado sexo
EX: a hemofilia é transmitida pelas mulheres, mas que só Local onde o paciente nasceu
aparece nos homens
A questão de gênero, aponta para um processo de adoecimento
diferenciado no homem e na mulher, ainda quando a doença é a Procedência
mesma
Tratar pacientes trans pelos seus nomes sociais, além de uma Geralmente refere-se à residência anterior do paciente
questão óbvia de respeitar as diferenças, permite uma melhor EX: ao atender um paciente que mora em Goiânia, mas que
relação médico-paciente e transmite uma questão de segurança morou anteriormente no Maranhão, deve-se registrar esta
ao paciente última localidade como a procedência
Em casos de acidente de trânsito:
Se uma pessoa for de São Paulo, mas sofreu um
Cor/etnia acidente em uma viagem para Recife e por isso, foi
atendido em Recife, sua procedência será São Paulo.
Registro da cor seguindo a nomenclatura: Porém, caso procure assistência médica logo depois
Cor branca de seu retorna a São Paulo, sua procedência será
Cor parda Recife
Cor preta Procedência procedência territorial
A influência da etnia no processo do adoecimento conta com O princípio de territorização do SUS trouxe uma nova
muitos exemplos: conotação para procedência. Isso, porque os municípios
Anemia falciforme: alteração sanguínea específica dos brasileiros são divididos em territórios, o registro da
negros, mas que, devido à miscigenação, pode ocorrer em procedência territorial é importante para o repasse
pessoas de outra cor financeiro municipal
Hipertensão arterial: mostra comportamento evolutivo
diferente me pessoas negras (apresenta maior frequência
e gravidade em pessoas desse grupo) Residência
Há a necessidade de o médico ampliar os seus estudos no que se
refere a influência das etnias nas doenças prevalentes em nosso Anotação da residência atual do paciente
país Conhecer o local onde o paciente reside é importante pois, as
Registrar corretamente a cor do paciente doenças infecciosas e parasitárias se distribuem pelo mundo em
função de vários fatores e a residência é um deles
EX: a distribuição geográfica da doença de Chagas, da
Estado civil esquistossomose, da malária e da hidátidose, deve ser de
conhecimento de todos os profissionais
É importante tanto os aspectos sociais referentes ao estado civil
quanto os aspectos médico-trabalhistas e periciais que podem
estar envolvidos Nome da mãe
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Outros dados mais subjetivos podem influenciar a relação Não significa que haja sempre um único e constante sintoma-guia
médico-paciente, uma vez que o médico usa em sua fala a pauta para cada enfermidade
científica, que muitas vezes pode se contrapor à pauta religiosa Não é necessariamente o mais antigo, mas deve ser sempre
pela qual o paciente compreende o mundo em que vive levado em conta
Não é obrigatório que seja a primeira queixa relatada pelo
paciente, mas não deve ser menosprezado
Filiação a órgãos/instituições previdenciárias e planos de saúde Nem sempre é o sintoma mais realçado pelo paciente
Orientação geral: escolher como sintoma-guia a queixa de mais
Ter o conhecimento dessas informações facilita o longa duração, o sintoma mais salientado pelo paciente ou
encaminhamento para exames complementares, outros simplesmente começar pelo relato da “queixa principal”
especialistas e hospitais 1. Identificar o sintoma-guia
O cuidado do médico em não onerar/endividar o paciente, 2. Determinar quando o sintoma teve início
buscando alternativas dentro do seu plano de saúde, é fator de Nas doenças de início recente, os acometimentos a elas
suma importância na adesão do tratamento proposto relacionados ainda estão vivos na memória e será fácil
recordá-los e ordená-los cronologicamente
QUEIXA PRINCIPAL Doenças mais de duração maior, causam maior dificuldade
Nos casos mais complexos, é valido utilizar-se de certos
Registro do motivo que levou o paciente a procurar o médico
artifícios, procurando relacionar o (s) sintoma (s) com eventos
Repetir, sempre que possível, as mesmas expressões que o que não se esquecem (casamento, gravidez, mudanças,
paciente usou acidentes...)
Afirmação breve e espontânea 3. Investigar como evoluiu o sintoma
Geralmente é um sinal ou um sintoma, suscitador nas próprias Construção de uma histórica clínica segundo a evolução dos
palavras que descreve o motivo da consulta sintomas
Utilizar as aspas para indicar a fala exata do paciente Com a análise da evolução do sintoma-guia, o examinador
Não aceitar, tanto quanto possível, “rótulos diagnósticos” estabelece as correlações e as inter-relações com outras
referidos à guisa de queixa principal queixas
EX: se o paciente disser que seu problema é “pressão alta” A análise do sintoma-guia e dos outros sintomas termina
ou “menopausa”, é necessário esclarecer os sintomas que com a obtenção de informações sobre como eles estão no
ficaram subentendidos sob outra denominação presente momento
Nem sempre existe uma correspondência leiga para um Objetivo: obter uma história que possua início, meio e fim
termo cientifico usado pelo paciente
Sempre solicitar a ele a tradução em linguagem corriqueira Normas para se obter uma boa HDA
daquilo que sente Deixar o paciente falar sobre sua doença
Algumas vezes é razoável o registro de um diagnóstico como Determinar o sintoma-guia
queixa principal Descrever o sintoma-guia com suas características e analisá-lo
minuciosamente
Como fazer isso Usar o sintoma guia para conduzir a história e estabelecer outras
Sugestões para obter a queixa Exemplos de queixa principal queixas com ele em ordem cronológica
principal Verificar se a história obtida tem início, meio e fim
Qual o motivo da consulta? Dor de ouvido Não induzir respostas
Porque o(a) senhor(a) me Dor no peito Conseguir a evolução, exames e tratamentos realizados em relação à
procurou? doença atual
O que o(a) senhor(a) está Exame periódico para o trabalho Ler a história que escreveu para o paciente, para que ele possa
sentindo? confirma/corrigir/acrescentar alguma coisa
O que o(a) está incomodando?
Quando o paciente chega ao médico encaminhado por outro
colega/instituição médica, no item correspondente à “queixa
principal” registra-se de modo especial o motivo da consulta
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Registrar a idade em que isso aconteceu Começar com a menção ao estado de saúde (quando vivos) dos
Fala pais e irmãos do paciente
Quando começou a pronunciar as primeiras palavras Incluir o cônjuge quando o paciente é casado
Desenvolvimento físico Avós, tios e primos paternos e maternos
Peso e tamanho ao nascer e posterior medidas Caso alguém da família esteja doente, esclarecer a natureza da
Averiguar o desenvolvimento comparativamente com enfermidade
os irmãos Em casos de morte, falar a causa do óbito e a idade em que
Controle dos esfíncteres ocorreu
Aproveitamento escolar Perguntar sobre doenças com caráter familiar mais comuns:
Desenvolvimento sexual Diabetes
Puberdade Hipertensão arterial
Registrar o início Câncer
Menarca Alergias
Quando ocorreu a primeira menstruação Doenças cardíacas
Sexarca AVC
Idade da 1º relação sexual Dislipidemias
Menopausa O levantamento genealógico é necessário quando o paciente
Quando apareceu possuir uma doença de caráter hereditário (hemofilia, anemia
Orientação sexual falciforme, rins policísticos ...)
H: homem
M: mulher HÁBITOS E ESTILO DE VIDA
S: faz sexo com
HSM
HSH
HSMH Alimentação
MSH
Avaliar o estado de nutrição do paciente
MSM
Toma-se como referência o que seria a alimentação adequada
MSHM
para aquela pessoa em função da idade, sexo e do trabalho
Patológicos
desempenhados
Doenças sofridas pelo paciente
Anamnese alimentar: induz-se o paciente a discriminar sua
Começar pelas doenças da infância vida adulta
alimentação habitual especificando, tanto quanto possível, o tipo
Alergias
e a quantidade dos alimentos ingeridos
Cirurgias
Questionar o consumo de alimentos à base de carboidratos,
Traumatismos
proteínas, gorduras, fibras, água e outros líquidos
Transfusões sanguíneas
Anotar o número de transfusões, quando ocorreram, onde e
por quê
Ocupação e ocupações anteriores
História obstétrica
Anotar números de: Obter informações sobre:
Gestações A natureza do trabalho desempenhado
Partos Com que substâncias entra em contato
Abortos Quais as características do meio ambiente
Prematuros Qual o grau de ajustamento ao trabalho
Cesarianas Questionar as ocupações anterior e atual
Caso o paciente seja do sexo masculino: indagar o Os dados relacionados com este item são chamados de: história
número de filhos, enfatizando-se a importância da ocupacional
paternidade
Vacinas
Quais vacinas e época da aplicação Atividades físicas
Medicamentos em uso
Anotar Realiza ou não atividades físicas
Qual Possui lesões ocasionadas por esse tipo de atividades?
Posologia Questionar qual tipo de exercício físico o paciente realiza a
Motivo frequência, a duração e o há quanto tempo ele pratica
Quem prescreveu Classificação prática:
Pessoas sedentárias
Pessoas que exercem atividades físicas moderadas
Familiares Pessoas que exercem atividades físicas intensas e
constantes
Pessoas que exercem atividades físicas ocasionais
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Instituição
Hábitos É importante conhecer a condição socioeconômica do paciente,
para saber se ele poderá ou não comprar os medicamentos
Verificar se o paciente consome: necessários
Tabaco É obrigação do médico compatibilizar sua prescrição aos
Tipo (cigarro, cachimbo, charuto..) rendimentos do paciente
Quantidade Uma das mais frequentes causas de abandono do tratamento
Frequência é a incapacidade de adquirir remédios ou alimentos
Duração do vício especiais
Se o paciente já tentou parar de fumar
Bebidas alcoólicas
Quais bebidas Condições culturais
Quantidade habitualmente ingerida
Frequência Não se restringem ao grau de escolaridade
Duração do vício Abrange também:
Se o paciente já tentou parar de beber Religiosidade
Anabolizantes Tradições
Quais Crenças
Drogas ilícitas Mitos
Medicina popular
Maconha
Comportamentos
Cocaína
Heroína Hábitos alimentares
Ectasy Respeitar todas as condições culturais
LSD
Oxi
Cá de cogumelo Vida conjugal e relacionamento familiar
Inalantes (Cola de sapateiro e lança-perfume)
Investiga o relacionamento entre pais e filhos, entre irmãos e
entre cônjuges
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS
Avaliam: DIFERENTES ANAMNESES
Situação financeira
Vínculos afetivos familiares
ANAMNESE EM PEDIATRIA
Filiação religiosa
Crenças espirituais do paciente A maior dificuldade é a obtenção de informações
Condições de moradia Deve ser inteiramente dirigida (não há a possibilidade de deixar a
Grua de escolaridade criança relatar espontaneamente a queixa)
O examinador deve ter o cuidado de observar o comportamento da
mãe, procurando compreender e surpreender seus traços
Habitação psicológicos
O relacionamento com a mãe é pare integrante do exame clínico
Condições de moradia da criança
Casa ou apartamento
A casa é feita de alvenaria ou não ANAMNESE EM PSIQUIATRIA
Quantidade de cômodos
Conta ou não com saneamento e coleta regular de lixo A anamnese de paciente com distúrbios mentais apresenta
Possui animais domésticos particularidades que devem ser conhecidas por todos os médicos
Questionar o contato com pessoas ou animais doentes (caso tenha
acontecido, perguntar quando, onde e a duração do contato)
Zona rural
Zona urbana
Há doenças ligadas a cada zona
Condições socioeconômicas
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Etapas
Contração isovolumétrica
A pressão intraventricular aumenta rapidamente no início da
Eventos que ocorrem entre o início de um batimento, até o começo do contração dos ventrículos
próximo Quando a pressão intraventricular fica maior que a pressão do
átrio esquerdo, ocorre o fechamento da valva mitral
FASES Por um período de 20 a 30 milissegundos, o ventrículo está na
fase de contração, mas não possui pressão suficiente para abrir
a valva aórtica
DIÁSTOLE Delimitada entre o fechamento das valvas atrioventriculares e a
Relaxamento abertura das semilunares
1. Fechamento da valva aórtica causa o relaxamento isovolumétrico Ejeção rápida
2. A abertura da valva mitral, causa o enchimento rápido do A valva aórtica é aberta quando a pressão ventricular for
ventrículo superior a pressão que mantém essa valva fechada
3. O enchimento ventricular diminui Isso permite a ejeção rápida do sangue, esvaziando cerca de
4. Ocorre a contração 70% do sangue que está no ventrículo
É iniciada com o fechamento das valvas semilunares Ejeção lenta
Ocorre redução do fluxo de esvaziamento ventricular
Responsável por esvaziar os outros 30% de sangue que
Etapas permaneceram no ventrículo
Marca o final de um ciclo
Relaxamento isovolumétrico
Depois da sístole, ocorre uma queda da pressão intraventricular PRÉ E PÓS CARGA
Quando a pressão aórtica supera a ventricular, as valvas
aórtica e pulmonar se fecham
Durante esse período, o ventrículo ainda está na fase de PRÉ CARGA
relaxamento, mas o volume no interior da cavidade não é Estresse na parede ventricular antes do início da contração
alterado, por isso é chamado de isovolumétrico É igualada a pressão diastólica final ventricular
Delimitado entre o fechamento das valvas semilunares e a
abertura das atrioventriculares
Enchimento ventricular rápido
Quando a pressão do ventrículo esquerdo fica menor que do que
a do átrio esquerdo, as valvas mitral e tricúspide são abertas
Assim, o sangue passa rapidamente dos átrios para os
ventrículos
Enchimento ventricular lento
A vasão de sangue entre as câmaras é diminuída enquanto os
ventrículos estão enchendo
Contração atrial
Ocorre no final da diástole
Ajuda no enchimento adicional dos ventrículos em
aproximadamente 25%
Normalmente, o sangue flui diretamente dos átrios para os
ventrículos, então, a contração atrial serve para aumentar a I. Fase inicial
eficiência dessa função Menor pré carga
II. Aumento da pressão
SÍSTOLE Maior pré carga
Contração
1. A contração atrial causa o fechamento da valva mitral, gerando a
contração isovolumétrica Lei de Laplace
2. A valva aórtica é aberta, fazendo com que ocorra a ejeção
Traduz o estresse da parede de uma esfera
ventricular rápida
3. A ejeção ventricular diminui
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1. Contração isovolumétrica
O volume não se altera, mas a pressão aumenta gradativamente
80 mmHg: ponto em que a valva aórtica é aberta
Estresse na parede 2. Fases de ejeção
P x Raio ventricular
ventricular = _______________________
Diminuição do volume ventricular
120 mmHg: pico máximo da pressão
2x Espessura da
100 mmHg: fechamento da valva aórtica começo da diástole
parede
3. Relaxamento isovolumétrico
A pressão cai, mas o volume não se altera
20 mmHg: abertura da valva mitral
P: pressão sistólica ventricular
4. Fases de enchimento
P, raio e a espessura da parede são obtidos no final da diástole
Pressão cai até chegar perto de 5 mmHg e começa a aumentar
O raio e a espessura da parede mantêm-se relativamente até começar outro ciclo
constante no final de cada batimento PP: preção de pulso
A pressão sistólica ventricular é a variável mais significativa, por PAS: preção arterial sistólica
isso que é comparada à pós carga Volume sistólico = volume diastólico final (VDF) – volume
Pós carga: sistólico final (VSF)
Do ventrículo direito corresponde a pressão arterial PAD: pressão arterial diastólica
pulmonar
Fração de ejeção do ventrículo esquerdo = volume sistólico/ VDF
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Pós carga
Estresse na parede ventricular durante a ejeção
Contratilidade
Propriedade do músculo cardíaco
Modulada por fatores inotrópicos:
Positivos: aumentam a contratilidade
Negativos: diminuem a contratilidade
EX: sistema nervoso autônomo, alterações hidroeletrolíticas
e medicações
DÉBITO CARDÍACO
CENÁRIO 2
É a quantidade de sangue ejetado pelo coração durante um
minuto
Pode ser medido em litros por minuto ou mililitros por minuto
Débito cardíaco Volume sistólico (VS) Frequência
(DC) == ou ejetado
x
cardíaca (FC) Sarcômeros relaxados Sarcômeros contraídos
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CENÁRIO 4 1 2 3 4 5 6 7
PRESSÃO ATRIAL
Nessa fase, a valva mitral já está aberta
i. Aumento da pressão atrial (forma a onda “a”)
ii. Leve diminuição até o momento em que o ventrículo começa
DIAGRAMA DE WIGGERS a se contrair
Representação gráfica de diferentes eventos que ocorrem iii. Fechamento da valva mitral e início da contração
durante o ciclo cardíaco isovolumétrico (início da sístole)
Utiliza as câmaras cardíacas esquerdas como referência iv. A contração dos ventrículos causa o abaulamento dos
folhetos da valva mitral fechada em direção ao átrio
aumento da pressão atrial (forma a onda “c”)
v. Durante as fases de ejeção ventricular, o átrio se enche de
sague, causando um aumento gradual da pressão atrial
(forma a onda “v”) até o final do relaxamento
isovolumétrico, quando a valva mitral se abre e inicia a
diástole
vi. Durante as outras fases de enchimento ventricular, a
pressão atrial estará baixa, porque o sangue saiu para os
ventrículos, até o momento da próxima contração atrial
a v a c v
iii c
i i iv v vi
i
PRESSÃO VENTRICULAR
i. Na fase de contração atrial, a pressão ventricular é semelhante à
atrial, pois a valva mitral está aberta
Átrio e ventrículo funcionam como uma câmara só
ii. Ocorre um rápido aumento da pressão ventricular até mais ou
menos 80 mmHg, devido ao fechamento da valva mitral e o início
da contração isovolumétrica
A valva aórtica é aberta
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VOLUME VENTRICULAR
O traçado começa no final da sístole
Onda T
i. Nesse ponto, o ventrículo terminou as fases de ejeção, Repolarização dos ventrículos
ficando com volume residual (volume sistólico final) Representa a Repolarização do coração
O volume continua constante durante a fase de relaxamento Diástole
isovolumétrico
ii. Quando a valva mitral se abre, ocorre o aumento
progressivo do volume ventricular nas fases de enchimento
Onda U
Esse aumento é maior no enchimento rápido e menos expressiva
no enchimento lento Repolarização tardia de algumas partes dos ventrículos, como os
iii. O volume aumenta quando ocorre a contração dos átrios, músculos papilares
antes do início da contração Nem sempre é representada
O volume ventricular permanece constante durante a
concentração isovolumétrica
iv. Quando a valva aórtica se abre, o volume diminui, mais
expressivo na fase de ejeção rápida e menos na fase de
ejeção lenta
iii
iv
i ii
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Desencadeia a liberação da acetilcolina (responsável por O movimento de Na+ pelo canal iônico do receptor de acetilcolina
transmitir o sinal para outro neurônio, ou seja, dispara um é insaturável (a velocidade é linear em relação ao Na+ fora da
potencial de ação, ou para uma fibra muscular, que como célula) e muito rápido
resposta, vai contrair) O canal é aberto depois de receber um estímulo vindo da
O curto período que se segue à abertura de cada canal de Na+ molécula sinalizadora
assegura que uma onda de despolarização (o potencial de ação) Possui um mecanismo de cronometragem intrínsecos que
percorra a célula nervosa (corpo celular axônio) fecha esse portão milissegundos depois de ser aberto
Os canais de Ca2+ se abrem quando o potencial de ação Ou seja, o sinal da acetilcolina é transitório
chega até eles então, ele entra a partir do espaço (propriedade essencial para a condução de sinais
extracelular elétricos)
O aumento do Ca2+ provoca a liberação da acetilcolina para Esse receptor possui 5 subunidades e cada uma possui quatro
dentro da fenda sináptica por exocitose segmentos helicoidais transmembrana (M1 até M4)
A acetilcolina se difunde até a célula pós-sináptica (outro Essas subunidades possuem sequencias e estruturas
neurônio ou miócito), onde vais e ligar aos seus receptores terciárias e estão dispostas circundando um poro central,
e começar a despolarização que é revestido pelas hélices M2
Assim, a mensagem é transmitida até a próxima célula Os poros se projetam das superfícies citoplasmáticas e
do circuito extracelulares, mas estreita-se conforme atravessa a
bicamada lipídica
LIGANTE Perto do centro da bicamada, encontra-se o um anel de cadeias
laterais volumosas e hidrofóbicas de resíduos de Leu das hélices
M2
Estão tão perto uma das outras, que impedem a passagem
acetilcolina de íons pelo canal
A acetilcolina se liga ao canal, alterando a condutância dos íons Como funciona a abertura: a acetilcolina se liga aos sítios em
(permitindo ou não sua passagem) cada subunidade alfa, forçando todas as hélices M2 a girarem
Ligação da acetilcolina: levemente, fazendo com que as os resíduos de Leu se movam
Nenhuma acetilcolina ligada ao canal: canal fechado para o lado e substituindo eles por resíduos menores e polares,
que permitirão a passagem de íons (Na+ e Ca2+)
Duas acetilcolinas ligadas ao canal: canal aberto
Geralmente os ligantes se ligam à subunidade alfa, ativando o
canal iônico, mudando a formação espacial dessa proteína,
fazendo com que ela permita ou não a passagem de íons
O receptor nicotínico de acetilcolina controla a passagem do sinal
de um neurônio eletricamente excitado em alguns tipos de
sinapses e em junções neuromusculares
Desencadeia a contração muscular
Receptores nicotínicos de acetilcolina X receptores muscaríneos
de acetilcolina
Os receptores nicotínicos são sensíveis à nicotina
Os receptores muscaríneos são sensíveis ao alcaloide
muscarina presente em cogumelos
São estrutural e funcionalmente diferentes
1. A acetilcolina é liberada pelo neurônio pré-sináptico ou
pelo neurônio motor
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Os canais de Na+ se inativam por milissegundos, causando a O período refratário da fibra muscular é mais longo que a própria
diminuição do influxo de Na+ contração, ou seja, uma outra contração só tem início quando o
2. Platô relaxamento já estiver bem avançado
É um período de despolarização contínua Enquanto isso, no músculo, o período refratário é o
Ocorre, em parte, devido a abertura dos canais lentos de Ca2+ intervalo de tempo durante o qual uma segunda contração
controlados por voltagem no sarcolema não pode ser produzida
A abertura dos canais lentos de Ca2+ faz com que os íons de
Ca2+ se movem do líquido intersticial (onde a concentração de PRODUÇÃO DE ATP NO MÚSCULO CARDÍACO
Ca2+ é maior) para o citosol 0 músculo cardíaco produz pouco do ATP que precisa por meio da
respiração aeróbica
Esse influxo permite que saia ainda mais Ca2+ do retículo Depende quase que exclusivamente da respiração celular
sarcoplasmático para o citosol através dos canais de Ca2+ aeróbica das suas mitocôndrias
Do oxigênio necessário se difunde do sangue, na circulação
O aumento de Ca2+ no citosol causa a contração coronária, e é liberado pela mioglobina no interior das fibras
musculares cardíacas
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TÚNICA MÉDIA
Lâmina de tecido conjuntivo e muscular
Presença de células musculares lisas, que se estendem de
forma circular (semelhante a um anel em um dedo)
Apresenta a maior variação entre os diferentes tipos de vasos
Papel do músculo liso
Modificar o diâmetro do lume
Regular o fluxo sanguíneo pelas diferentes partes do corpo,
através da sua amplitude de contração nas paredes dos
vasos sanguíneos
A amplitude de contração do músculo liso também é
importante na regulação da pressão arterial
Contraem quando os vasos estão danificados, com a
TÚNICA ÍNTIMA finalidade de ajudar a limitar a perda de sangue por esse
vaso
Forma o revestimento interno de um vaso sanguíneo
As células musculares lisas ajudam a produzir fibras
Formada por tecido epitelial
elásticas, no interior da túnica média, permitindo a
Está em contato direto com o sangue, que flui pelo lume
distensão e a retração dos vasos sob pressão aplicada pelo
(abertura interior), do vaso
sangue
Apesar de possuir várias camadas quase não contribui para a
É a mais variável entre as túnicas
espessura da parede do vaso
TÚNICA EXTERNA
Composição Revestimento externo do vaso sanguíneo
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Composta por fibras colágenas e elásticas Função: ajudam a impulsionar o sangue no sentido anterógrado
Lâmina elástica externa (é parte da túnica média, composta por (para frente) enquanto os ventrículos estão relaxados
uma rede de fibras elásticas): separa a túnica média da interna Conforme o sangue é ejetado do coração para as artérias
Possui vários nervos e minúsculos vasos sanguíneos (são elásticas, suas paredes se distendem, acomodando
chamados de vasos dos vasos ou vasa vasorum) que suprem o facilmente o fluxo de sangue
tecido para a parede do vaso
Esses vasos sanguíneos estão mais presentes em vasos Quando as artérias elásticas se esticam, as fibras elásticas
mais calibrosos armazenam energia mecânica (funcionando como um
São facilmente vistos nos grandes vasos como a aorta reservatório de pressão)
Funções:
Fornecer inervação à parede dos vasos e aos próprios vasos
Ajudar a ancorar os vasos adjacentes
VASOS SANGUÍNEOS
ARTÉRIAS
A parede das artérias possui as três túnicas
Possui uma espessa túnica média muscular a elástica
Possui muitas fibras elásticas
Têm alta complacência (suas paredes se esticam ou
expandem com facilidade, sem se romper em resposta a um
pequeno aumento da pressão)
Artérias elásticas
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A parede do vaso das artérias musculares representa 25% do Artéria ilíaca externa direita
diâmetro total do vaso Artéria ilíaca comum esquerda: vai em direção ao ilíaco/
São chamadas de artérias distributivas cintura pélvica esquerda
Isso, porque essas artérias continuam se ramificando e, Origina:
por fim, distribuem sangue para todos os órgãos Artéria ilíaca interna esquerda
Exemplos: Artéria ilíaca externa esquerda
Artéria braquial
Artéria radial As artérias ilíacas internas são responsáveis pela irrigação das estruturas
Muitas vezes, a túnica externa é mais espessa que a túnica média pélvicas e, originam todos os vasos responsáveis pela irrigação dos tecidos
Essa camada externa possui (dispostos longitudinalmente): pélvicos
Fibroblastos
Fibras colágenas As artérias ilíacas externas irrigam os membros inferiores
Fibras elásticas Ligamento inguinal: separa a região pélvica dos membros inferiores
Possibilita que ocorram alterações no diâmetro do
vaso Artéria femoral (é a continuação da artéria ilíaca externa, mas recebe
Impede o encurtamento ou a retração do vaso quando ele é esse outro nome assim que cruza o ligamento inguinal)
seccionado Origina os ramos que irrigam os músculos e todas as estruturas
A espessa túnica média muscular é a principal responsável pelas da coxa
funções das artérias musculares Artéria poplítea (é a continuação da artéria femoral, mas recebe esse
Tônus muscular: capacidade do músculo de contrair e manter um outro nome assim que chega na região do joelho)
estado de contração parcial Bifurcação:
Enrijece a parede do vaso Artéria tibial (medial)
É importante para manter a pressão do vaso e o fluxo Artéria tibial anterior (direita e esquerda)
sanguíneo eficiente Artéria tibial posterior (direita e esquerda)
Artéria fibular (lateral): direita e esquerda
Artéria dorsal do pé
Artérias dos membros inferiores Artéria arqueada (direita e esquerda)
Artéria metatarsal dorsal (direita e esquerda)
Artéria digital dorsal (direita e esquerda)
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Tortora; 14º edição
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Regulando:
Resistência
Anastomose
Oposição ao fluxo sanguíneo decorrente do atrito
É a união dos ramos de duas ou mais artérias que irrigam uma entre o sangue e as paredes dos vasos sanguíneos
mesma região do corpo São conhecidas como vasos de resistência por
As anastomoses entre as artérias formam vias alternativas para causa disso
o sangue chegar a um tecido ou órgão Nos vasos sanguíneos, a resistência ocorre principalmente
Circulação colateral: via alternativa de fluxo sanguíneo para uma devido ao atrito entre o sangue e as paredes internas dos vasos
parte do corpo por meio de uma anastomose Se o diâmetro é menor, o atrito é maior, assim, haverá mais
Também podem ocorrer entre arteríolas e vênulas resistência
Artérias terminais: artérias que não se anastomosam A contração do músculo liso de uma arteríola provoca
A obstrução dessas artérias interrompe a irrigação vasoconstrição, causando o aumento da resistência e a
sanguínea de parte do órgão, causando necrose diminuição do fluxo sanguíneo para os vasos capilares irrigados
Vias alternativas de sangue também podem ser fornecidas por por ela
vasos sem anastomose que irrigam uma mesma região do corpo O relaxamento do músculo liso das arteríolas provoca
vasodilatação que diminui a resistência e aumenta o fluxo
sanguíneo para os vasos capilares
ARTERÍOLAS
A mudança do diâmetro da arteríola pode afetar a pressão
Pequenas artérias arterial
Abundantes em vasos microscópicos que regulam o fluxo Constrição das arteríolas: aumenta a pressão arterial
sanguíneo para as redes capilares dos tecidos do corpo Dilatação das arteríolas: diminui a pressão arterial
A espessura da parede das arteríolas corresponde à metade do
diâmetro total do vaso
Possuem uma túnica íntima fina com uma lâmina elástica fina,
com pequenos poros, que desaparece na extremidade terminal
A túnica média é formada por uma ou duas camadas de células
musculares lisas, com uma orientação circular na parede do
vaso
Metarteríola: extremidade terminal da arteríola
Se afunila em direção à junção capilar
Esfíncter pré-capilar:
Encontrado na junção metarteríola-capilar
Formado pela célula muscular mais distal CAPILARES
Monitora o fluxo sanguíneo para o capilar Menor de todos os vasos sanguíneos
As outras células musculares da arteríola regulam a resistência Forma as curvas em U que conectam o efluxo arterial ao retorno
(oposição) ao fluxo sanguíneo venoso
Formam uma rede extensa de vasos curtos, ramificados e
interconectados, que passam entre cada grupo de células do
corpo
Microcirculação: fluxo do sangue de uma metarteríola para os
capilares e para um vênula pós-capilar (vênula que recebe
sangue de um capilar)
Função primária: troca de substâncias entre o sangue e o líquido
intersticial
Vasos de troca: vasos de parede fina que permitem essa
troca
Encontrados perto de quase todas as células do corpo
A quantidade varia de acordo com a atividade metabólica do
tecido irrigado
Músculos, o encéfalo, fígado, rins e o sistema nervo,
como usam mais O2 e nutrientes, ou seja, possuem
A túnica externa é composta de tecido conjuntivo areolar que maior necessidade metabólica, possuem mais
possui vários nervos simpáticos amielínicos capilares
Essa inervação simpática, aliada às ações dos mediadores Tendões e ligamentos possuem menos
químicos locais, pode alterar o diâmetro das arteríolas Tecidos que não possuem capilares: todos os tecidos
A velocidade do fluxo sanguíneo e a resistência ao longo de revestimento e epitélios de revestimento, córnea,
desses vasos serão variáveis lente do olho e cartilagem
Participa da regulação do fluxo sanguíneo das artérias para os Suas paredes são compostas por apenas uma camada de células
vasos capilares endoteliais e uma membrana basal
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Leito capilar
Capilares contínuos
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Drenam o sangue capilar e iniciam o fluxo de retorno do sangue A túnica externa das veias é mais espessa e composta por
de volta ao coração colágeno e fibras elásticas
Vênulas pós-capilares: vênulas que primeiro recebem sangue dos Não possuem lâmina elástica interna ou externa como as artérias
capilares São distensíveis o suficiente para se adaptar às variações de
São as menores vênulas pressão e ao volume de sangue que passa por elas
Possuem junções intercelulares pouco organizadas Não suportam altas pressões
Os contatos endoteliais mais fracos são encontrados O lúmen de uma veia é maior que o de uma artéria comparável
ao longo de toda a árvore vascular As veias frequentemente parecem achatadas quando seccionadas
São muito porosas A pressão sanguínea média nas veias é mais baixa que nas
Atuam em importantes locais de troca de nutrientes e artérias
escórias metabólicas e emigração de leucócitos EX: quando uma veia é seccionada, o sangue sai em um fluxo
Formam parte da unidade de troca microcirculatória, lento e contínuo, mas quando uma artéria é seccionada, o
juntamente com os capilares sangue jorra rapidamente
Vênulas musculares As paredes das veias não são tão fortes quanto as das artérias
Vênulas pós-capilares que se afastaram e adquiriram um Algumas veias possuem valvas (pregas finas de túnica íntima que
ou duas camadas de células musculares lisas dispostas formam válvulas semelhantes a abas)
circularmente As válvulas da válvula se projetam para o lúmen, apontando
Possuem paredes mais espessas, através das quais a troca para o coração
com o líquido intersticial não pode mais ocorrer A baixa pressão arterial possibilita que o sangue que volta
As paredes finas das vênulas são os elementos mais para o coração desacelere ou até mesmo retorne
distensíveis do sistema vascular Essas valvas auxiliam no retorno venosos, impedindo o
Isso permite que elas se expandam e sirvam refluxo do sangue
como reservatórios de sangue
Aumento de 360% de sangue nas vênulas pós-
capilares e musculares Seio venoso
VEIAS É uma veia com uma parede endotelial dina que não tem músculo
liso para alterar seu diâmetro
Mostram, embora não seja tão evidente como nas artérias, Nessa estrutura, o tecido conjuntivo denso circundante substitui
alterações estruturais conforme aumentam de tamanho de as túnicas média e externa no fornecimento de suporte
pequeno para médio para grande
Possuem paredes muito finas em relação ao seu diâmetro total
As válvulas das veias possibilitam que o sangue flua somente Veias x artérias
para o coração
As veias são mais numerosas
As veias formam pares e acompanham artérias musculares de
médio e pequeno porte
Veia anastomótica: canais venosos que se conectam com
conjuntos duplos de veias que escoltam as artérias
Cruzam a artéria acompanhante formando “degraus”
entre o par de veias
Veias superficiais: veias da camada subcutânea profunda à pele
Veias profundas: formadas pela conexão/anastomose de veias
superficiais
Essas conexões possibilitam a comunicação entre os
fluxos sanguíneos profundo e superficial
Nos membros inferiores, as veias profundas atuam como as
principais vias de retorno
As válvulas unidirecionais dos pequenos vasos anastomótica
possibilitam que o sangue passe das veias superficiais para as
veias profundas, mas eviram que o sangue passe no sentido
inverso
Essa anatomia tem importantes implicações no
Possui as três túnicas: interna, média e externa, mas em
desenvolvimento das veias varicosas
diferentes espessuras
A túnica íntima é mais fina que a das artérias
A túnica média das veias é muito mais fina do que a das
artérias, com relativamente pouco músculo liso e fibras
elásticas
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Sexo
Gravidez
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Aumento da prevalência e da gravidade Um gerador de laser emite uma luz monocromática que é
transmitida até à ponta da fibra.
Esta energia luminosa é convertida em energia térmica que
Hormônios causa a destruição do lúmen por retração progressiva dos
tecidos da parede venosa
Os vasos sanguíneos são alvo dos efeitos dos hormônios sexuais,
uma vez que existem receptores de estrogênio e progesterona
em todas as camadas constituintes dos vasos sanguíneos Escleroterapia com espuma guiada por ecografia
Utilização de um esclerosante, que é introduzido na veia a tratar,
Trabalho em forma de espuma
A consistência em espuma permite a deslocação da coluna de
Trabalhos ortostáticos (muito tempo em pé) aumenta a incidência sangue, aumentando assim a área da superfície de contato
Pessoas que se mantêm em posição ortostática por tempo efetiva entre o esclerosante e o endotélio.
prolongado apresentam maior disponibilidade à estase O contato direto do esclerosante com o endotélio venoso inicia
venosa um processo de lesão contígua da parede venosa. Ocorre a
Isso porque, reduz a frequência das contrações musculares formação de um trombo mural aderente e a esclerose que se
nas pernas, o que dificulta a adequada execução do retorno segue transforma a veia tratada em um cordão fibroso
venoso
Se as válvulas das veias não forem suficientes para
QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM VARIZES
manter o sangue acumulado, há refluxo
Complicações da doença podem causar dor crônica e perda da A doença afeta diretamente os níveis socioeconômicos
capacidade de trabalhar Pode retirar o indivíduo de suas atividades normais, como o
O trabalhador que fica na posição de pé será mais suscetível a trabalho
veias varicosas, uma vez que a contratura muscular impede o Um estudo mostrou que mesmo depois de uma intervenção
fluxo e retorno do sangue cirúrgica, os níveis de qualidade de vida não melhoraram
A estase (estagnação do sangue ou da linfa) venosa ocorre em significativamente durante um período de 2 anos
veias e válvulas nas pernas, produzindo as varizes A qualidade de vida é comprometida devido aos sintomas
A circulação periférica é muito afetada pela postura Mesmo depois da cirurgia, alguns pacientes ainda relataram
A contração contínua de alguns grupos musculares para manter desconfortos devido a dor
a postura estática causa fadiga muscular e, por esse motivo,
deve ser evitada e aliviada sempre que possível com pausas de
curta duração e mudanças de posição
TRATAMENTO
Nenhum tratamento é capaz de resolver todos os tipos de veias
doentes
Laser
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PRESSÃO ARTERIAL
O sangue flui de regiões de maior pressão para regiões de menor
pressão
Quanto maior a diferença de pressão, maior o fluxo sanguíneo
Produzida através da contração dos ventrículos
É a pressão hidrostática exercida pelo sangue nas paredes de um
vaso sanguíneo
A pressão arterial sobe e desce a cada contração cardíaca nos
vasos sanguíneos
Aumentos do débito cardíaco e da resistência vascular sistêmica
provocam elevação da pressão arterial média
É mais alta na aorta e nas grandes artérias sistêmicas
Pressão arterial sistólica (PAS): é a maior pressão alcançada nas
artérias durante a sístole
Pressão arterial diastólica (PAD): é a pressão arterial mais baixa
durante a diástole
Conforme o sangue sai da aorta e flui ao longo da circulação
sistêmica, sua pressão cai progressivamente à medida que a
distância do ventrículo esquerdo aumenta
Quando a pressão arterial diminui, a frequência cardíaca
VELOCIDADE DO FLUXO SANGUÍNEO aumenta
Fatores que influenciam a pressão arterial:
É inversamente proporcional à área da seção transversa Etnia: pessoas de origem africana possuem PA maior que
É menor quando a área de seção transversa total é maior pessoas caucasianas
Cada vez que uma artéria sofre uma ramificação, a área de Sexo: na idade adulta, os homens tendem a uma PA mais
seção transversa total de todos os seus ramos é maior que alta, mas na velhice, são as mulheres
a área de seção transversa do vaso original Tabagismo: causa vasoconstrição, aumentando a RVP que
Ou seja, o fluxo sanguíneo se torna mais e mais lento aumenta a PA
conforme o sangue se distancia do coração, e é mais Estresse: aumenta a PA
lento nos capilares Medicamentos
Quando vênulas se unem para formar veias, a área de Atividade e peso: quanto maior a atividade, maior a PA
seção transversal total se torna menor e o fluxo se torna Idade: idosos tendem a possuir PA mais alta
mais rápido
Medida em cm/s A pressão diminui para cerca de 35 mmHg conforme o sangue passa
A velocidade desse fluxo diminui à medida que o sangue passa das artérias sistêmicas para as arteríolas e para os capilares (onde as
pelos vasos sanguíneos (maior na aorta e menor nos capilares) e flutuações de pressão desaparecem)
aumenta à medida que o sangue deixa os capilares e retorna ao
Na extremidade venosa dos capilares, a pressão sanguínea caiu para
coração
cerca de 16 mmHg
Tempo de circulação: período necessário par uma gota de sangue
passar do átrio ireito para a circulação pulmonar, voltar ao átrio A pressão sanguínea continua caindo conforme o sangue entra nas
esquerdo pela circulação sistêmica em direção ao pé e retornar vênulas sistêmicas e depois nas veias, porque esses vãos estão mais
novamente ao átrio direito distantes do ventrículo esquerdo
Em uma pessoa em repouso, esse tempo geralmente é de 1
minuto A pressão sanguínea alcança 0 mmHg quando o sangue flui para o
ventrículo direito
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Tamanho do lúmen
Ex: em uma pessoa cuja PA é 110/70 mmHg, a PAM é cerca de 83
mmHg 70 + 1/3 x (110-70) Quanto menor o lúmen, maior será a resistência ao fluxo
sanguíneo
PAM = DC x R A resistência é inversamente proporcional ao diâmetro (d) do
lúmen elevado à quarta potência
Quanto menor a resistência do vaso sanguíneo, maior a
Se o débito cardíaco aumenta devido ao aumento no volume resistência que ele oferece ao fluxo sanguíneo
sistólico ou na frequência cardíaca, então a PAM aumenta desde EX; se o diâmetro do vaso diminui pela metade, a
que a resistência permaneça constante resistência aumenta 16 vezes
Ou seja, nota-se que uma diminuição no DC provoca uma Mecanismos que alteram o diâmetro do lúmen
redução da PAM, caso a resistência não mude Vasoconstrição: estreita o lúmen
Determinada por: Vasodilatação: amplia o lúmen
Débito cardíaco Conforme as arteríolas se dilatam, a resistência diminui, e a
Se o débito cardíaco aumenta devido ao aumento no volume pressão cai. Conforme elas se contraem, a resistência aumenta,
sistólico ou na frequência cardíaca, então a PAM aumenta e a pressão arterial sobe.
desde que a resistência permaneça constante
Ou seja, nota-se que uma diminuição no DC provoca
uma redução da PAM, caso a resistência não mude Viscosidade do sangue
Volume de sangue
O volume sanguíneo normal em um adulto é cerca de 5 L Depende:
Qualquer diminuição neste volume, como por hemorragia, Principalmente da proporção de eritrócitos em relação ao
diminui o volume de sangue que circula pelas artérias a volume de plasma
cada minuto Da concentração de proteínas
Se a diminuição no volume for maior do que 10% do total, a Quanto maior a viscosidade, maior a resistência
pressão arterial diminui Condições que aumentam a viscosidade do sangue (e, por
Se o volume aumentar, a pressão também aumenta conseguinte, aumenta a pressão):
Resistência vascular Desidratação
Policitemia (contagem anormalmente elevada de
RESISTÊNCIA VASCULAR eritrócitos)
Condições que diminuem a viscosidade do sangue (e, por
É a oposição ao fluxo sanguíneo
conseguinte, diminuem a pressão):
Ocorre devido ao atrito entre o sangue e as paredes dos vasos
Depleção de proteínas plasmáticas e eritrócitos em
sanguíneos
decorrência da anemia ou hemorragia (no caso, podemos
Depende:
relacionar essa depleção com o problema, pois como o
Do tamanho do lúmen
paciente está perdendo muito sangue, sua pressão será
Da viscosidade do sague
baixa)
Do comprimento total dos vasos sanguíneos
Depleção: perda de elementos fundamentais do
Resistência vascular sistêmica (RSP)/resistência periférica total (RPT)
organismo (EX: água, sangue e eletrólitos - sobretudo
Refere-se a todas as resistências vasculares oferecidas pelos
sódio e potássio).
vasos sanguíneos sistêmicos
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SONS DE KOROTKOFF
Comprimento total dos vasos sanguíneos
1ª fase (K1)
A resistência ao fluxo sanguíneo em um vaso é diretamente Som de pulsação fraca
proporcional ao comprimento deste vaso Marca o valor da pressão sistólica
Quanto mais longo o vaso, maior a resistência 2ª fase (K2)
As pessoas obesas frequentemente têm hipertensão arterial É o mesmo som da primeira fase, mas seguido de sons
(pressão elevada) porque os vasos sanguíneos adicionais em seu sibilantes/sopros
tecido adiposo aumentam o comprimento total de seus vasos 3ª fase (K3)
sanguíneos É o mesmo som da segunda fase, mas com maior
amplificação e um pouco mais retraído
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL O som do sopro praticamente desaparece ou é bastante
reduzido
Pressão arterial: pressão nas artérias produzida pelo ventrículo 4ª fase (K4)
esquerdo durante a sístole e a pressão remanescente nas Quando ocorre o abafamento súbito das pulsações
artérias quando o ventrículo está na diástole 5ª fase (K5)
Aferida na artéria braquial do braço esquerdo Os sons acabam
Aparelho utilizado: esfigmomanômetro Isso acontece porque a artéria não está mais comprimida
1. Enrolar a braçadeira do esfigmo em torno do braço. Nesse momento, a pressão indicada corresponde à pressão
O braço deve estar apoiado em uma mesa de modo que esteja diastólica
aproximadamente no mesmo nível do coração
O braço não deve estar nu CONTROLE DA PRESSÃO E DO FLUXO SANGUÍNEO
2. A braçadeira é insuflada e a pera de borracha é apertada até que a
artéria braquial seja comprimida e o fluxo de sanguíneo pare, cerca de Vários sistemas de feedback negativo interligados controlam a
30 mmHg acima da pressão sistólica normal da pessoa pressão arterial por meio do ajuste:
3. Posicionar o estetoscópio por baixo da braçadeira (sobre a artéria Do ritmo cardíaco
braquial) e esvaziá-la lentamente Do volume sistólico
Quando a braçadeira é desinsuflada o suficiente para possibilitar Da resistência vascular sistêmica
que a artéria se abra, um jorro de sangue passa, resultando no Do volume de sangue
primeiro som auscultado com o esteto
Esse som corresponde à pressão arterial sistólica (PAS) PAPEL DO CENTRO CARDIOVASCULAR (CV)
Ou seja, da força da pressão arterial nas paredes
Controla sistemas de feedback negativos neurais, hormonais e
arteriais logo após a contração ventricular
locais que regulam a pressão e o fluxo sanguíneo a tecidos
Conforme ela é desinsuflada, os sons ficam muito fracos para
específicos
serem ouvidos pelo esteto
A frequência cardíaca, a contratilidade dos ventrículos e o
Esse nível, chamado de pressão arterial diastólica (PAD),
diâmetro dos casos sanguíneos são controlados por um grupo de
representa a força exercida pelo sangue restante nas
neurônios espalhados no centro do CV
artérias durante o relaxamento ventricular
Centro cardioestimulatório: neurônios que estimulam o coração
Em pressões abaixo da pressão arterial diastólica, os sons
Centro cardioinibitório: neurônios que inibem o coração
desaparecem por completo
Centro vasocontritor: neurônios que controlam o diâmetro dos
Sons de Korotkoff: sons auscultados durante a aferição da
vasos sanguíneos, causando constrição
pressão
Centro vasodilatador: neurônios que controlam o diâmetro dos
Valores de referência
vasos sanguíneos, causando dilatação
Normal em um adulto: inferior a 120 mmHg (sistólica) e inferior a
80 mmHg (diastólica) O centro vascular recebe informações das regiões superiores do
Em mulheres adultas jovens, as pressões são 8 a 10 mmHg encéfalo e dos receptores sensitivos
a menos Direção dos impulsos nervosos: córtex cerebral sistema
Pessoas que se exercitam regularmente e estão em boa límbico hipotálamo centro cardiovascular
condição física podem ter pressões arteriais mais baixas Tipos de receptores sensitivos que fornecem informações ao CV
Pressão diferencial: diferença entre as pressões sistólica e Proprioceptores
diastólica Monitoram os movimentos das articulações e
Geralmente é cerca de 40 mmHg músculos
Fornece informações sobre a condição do sistema Fornecem informações ao CV durante a atividade
circulatório física
Doenças como a aterosclerose e a persistência do Sua atividade é responsável pelo rápido aumento da
canal arterial (PCA) aumentam muito a pressão frequência cardíaca no início do exercício
diferencial Barorreceptores
A razão normal entre as pressões sistólica, diastólica e Monitoram as alterações na pressão e distendem as
diferencial é de aproximadamente 3:2:1 paredes dos vasos sanguíneos
Quimiorreceptores
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Monitoram a concentração de vários produtos Seios caróticos: pequenas ampliações das artérias carótidas
químicos no sangue internas direita e esquerda, um pouco acima do ponto e que elas
Os estímulos do CV deslocam-se ao longo dos neurônios se ramificam da artéria carótida comum
simpáticos e parassimpáticos do sistema nervoso autônomo A pressão arterial distente a parede do seio carótico,
Influencias simpáticas (estimuladoras) e parassimpáticas estimulando os barorreptores
(inibidoras) opostas controlam o coração Direção dos impulsos nervosos: barorreceptores do seio carótico
Estímulos simpáticos axônios sensitivos nos nervos glissofaríngeos CV no bulbo
Chegam ao coração pelos nervos acelerados Reflexo da aorta
cardíacos Os barorreceptores da parede da parte ascendente da aorta e
O aumento desses estímulos eleva a frequência arco da aorta iniciam o reflexo da aorta
cardíaca e a contratilidade Regula a pressão arterial sistêmica
A diminuição desses estímulos reduz a frequência e a Direção do impulso nervoso nesse reflexo: impulsos dos
contratilidade cardíacas barorreceptores CV (chegam até ele através dos axônios
Geralmente provoca vasoconstrição sensitivos do nervo vago)
Promove o movimento do sangue para fora dos Caso ocorra uma diminuição na pressão, os barorreceptores vão
reservatórios de sangue e aumenta a pressão enviar impulsos nervosos em uma frequência mais lenta ao CV
arterial Consequências:
Estímulos parassimpáticos O CV diminui a estimulação parassimpática do
Transmitidos pelo nervo vago coração por meio dos axônios motores dos nervos
Diminuem a frequência cardíaca vago e aumenta a estimulação simpática do coração
Ou seja, influências simpáticas (estimuladoras) e via nervos acelerados cardíacos
parassimpáticas (inibidoras) opostas controlam o coração Conforme o coração bate mais rápido e com
mais força:
A resistência vascular sistêmica aumenta
O débito cardíaco e a resistência vascular
sistêmica aumentam
A pressão arterial aumenta até o nível
normal
Aumento na secreção de epinefrina e norepinefrina
pela medula de glândula suprarrenal
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Passar do decúbito ventral para a posição ortostática diminui a Mecanismo: quando o volume de líquidos do corpo cai, o retorno
pressão arterial e o fluxo sanguíneo na cabeça e parte superior venoso para o coração diminui, o enchimento do coração cai, o
do corpo volume sistólico diminui e há uma redução no débito cardíaco
Os reflexos barorreceptores neutralizam rapidamente a queda de Tratamento: repor o volume de líquido o mais rápido possível
pressão
Choque cardiogênico
Reflexos quimiorreceptores
Ocorre devido a disfunções cardíacas
São receptores sensitivos que monitoram a composição química O coração deixa de bombear adequadamente
do sangue Causas:
Localizados perto dos barorreceptores do seio cardíaco e do Infarto agudo do miocárdio
arco da aorta em pequenas estruturas chamadas glomos Má perfusão do coração (isquemia)
caróticos e glomos paraórticos Problemas nas valvas cardíacas
Detectam mudanças nos níveis sanguíneos de: O2, CO2, e H+ Pré e pós cargas excessivas
Fatores que estimulam os quimiorreceptores a enviar impulsos Comprometimento das fibras musculares cardíacas
ao centro cardiovascular (diretamente relacionados às Arritmias
substâncias que ela detecta mudança):
Hipóxia: baixa disponibilidade de O2
Acidose: aumento na concentração de H+ Choque vascular
Hipercapnia: excesso de CO2
Como resposta, o CV: Ocorre devido a vasodilatação inadequada
Aumenta a estimulação simpática das Esse tipo de choque, mesmo com o volume de sangue e débito
arteríolas e das veias, provocando cardíaco normais, se dá pela queda da pressaoa rterial devido a
casocontrição e aumento da pressão sanguínea diminuição na resistência vascular sistêmica
Fornecem informações ao centro respiratório no tronco Choque anafilático
encefálico para ajustar a frequência respiratória Uma reação alérgica grave libera histamina e outros
mediadores que causam vasodilatação
CHOQUE E HOMEOSTASIA Choque neurogênico
A vasodilatação pode ocorrer após um traumatismo
Choque: falha do sistema circulatório em entregar O2 e crânioencefálico que comprometa o funcionamento do
nutrientes suficientes para atender às necessidades metabólicas centro cardiovascular no bulbo
celulares Choque séptico
As causas de choque estão geralmente relacionadas por fluxo Choque que ocorre devido a determinadas toxinas
sanguíneo inadequado para os tecidos do corpo bacterianas que produzem vasodilatação
Devido à falta de oxigênio:
As células passam a realizar respiração anaeróbica em vez
de aeróbica Choque obstrutivo
O ácido lático se acumula nos líquidos corporais
Caso persista, as células e os órgão serão danificados Ocorre devido a obstrução do fluxo sanguíneo
Causa mais comum é a embolia pulmonar
TIPOS DE CHOQUE Um coágulo de sangue em um vaso sanguíneo dos pulmões
SINTOMAS DO CHOQUE
Choque hipovolêmico Variam de acordo com a gravidade da condição
A maior parte ocorre devido as respostas produzidas pelo
Ocorre devido a diminuição do volume de sangue sistema de feedback negativo que tentam resolver o problema
É o tipo de choque representado pelo problema Sinais e sintomas
Causas comuns: Pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg
Hemorragia súbita/súbita (como apresentado pelo Frequência cardíaca de repouso elevada
problema) Isso ocorre devido a estimulação simpática e aumento dos
Perda de sangue: níveis sanguíneos de epinefrina e norepinefrina
Externa (EX: traumatismos) Pulso fraco e rápido
Interna (EX: ruptura de um aneurisma) Devido à redução no débito cardíaco e da frequência
Perda de líquidos corporais (por transpiração excessiva, cardíaca acelerada
diarreia ou vômito) Pele fria
Diabetes melito (podem causar perda excessiva de líquido Por causa da constrição simpática dos vasos sanguíneos da
pela urina) pele e da estimulação simpática da transpiração
Pode ocorrer devido a ingestão inadequada de líquido Estado mental alterado
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PULSO
Secreção do hormônio antidiurético
É uma medida indireta da frequência cardíaca
A neuro-hipófise libera mais hormônio antidiurético (HAD) devido É a expansão e contração alternada de uma artéria após a ejeção
à diminuição da pressão arterial de um volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo
O HAD aumenta a reabsorção de água pelos rins, que esquerdo
conserva o volume sanguíneo restante É a delimitação palpável da corrente sanguínea na artéria
Ele também provoca vasoconstrição, fazendo com que Número de pulsações da artéria por minuto
ocorra um aumento da resistência vascular sistêmica Normal: 60 – 100 bpm no adulto (varia com a idade)
Taquicardia:> 100 bpm
Bradicardia: < 60 bpm
Ativação da parte simpática da divisão autônoma do sistema Taquisfigmia e bradisfiquimia: quando a FC é aferida
através do pulso e está > 100 bpm ou < 60 bpm,
nervoso respectivamente
Avaliar:
Os barorreceptores aórticos e carótidos iniciam potentes
Frequência
respostas simpáticas por todo o corpo conforme a pressão
Ritmo
diminui
Força
Resultado: vasoconstrição acentuada das arteríolas e veias
Locais:
da pele, rins e outras vísceras abdominais
Radiais
A vasoconstrição das arteríolas é responsável por
Localizado medialmente ao processo estilóide do rádio
aumentar a resistência vascular sistêmica
Emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio
A vasoconstrição das veias aumenta o retorno venoso
Polegar se fixa ao dorso do punho
Os dois efeitos ajudam a manter a pressão arterial adequada
Antebraço apoiado e em supinação
A estimulação simpática:
Carótidas
Aumenta a frequência e contratilidade cardíaca
Femorais
Eleva a secreção de epinefrina e norepinefrina pela medula
Poplíteas
da glândula suprarrenal
Tibiais posteriores
Pediosas
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Braquiais Uma pessoa em repouso, quando está em uma sala térmica perde
aproximadamente 60% de calor (da perda total de calor) por
meio de radiação
Convecção:
É a transferência de calor via movimento de gás ou líquido
Uma pequena quantidade de convecção quase sempre ocorre por
causa da tendência do ar ambiente (ou água, no caso de
exercícios como natação e hidroginástica) elevar o contato com a
pele devido a grande quantidade de calor existente na periferia.
Consequência: um indivíduo que está em uma sala térmica de
temperatura confortável perde cerca de 15% de calor pela
convecção do ar
Evaporação:
É perda de calor por evaporação ocorre por meio da sudorese
(suor) e da perda de água por insensibilidade.
A perda de água por insensibilidade compreende a perda de água
por meio da ventilação (inspiração e expiração) e difusão
Não existe mecanismo de controle que governa a taxa de
perda de água por insensibilidade para a proposta de
regulação da temperatura
Pode ser controlada pela regulação da taxa de sudorese, sendo
perdido 3,5L/h de suor em atletas bem treinados.
Em um ambiente controlado, cerca de 25% da perda total de
Técnica
calor é devido à evaporação
Lavar as mãos Mas, todos esses percentuais mudam com o início do
Orientar o paciente quanto ao procedimento exercício, especialmente quando a temperatura ambiente é
Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, maior do que a temperatura corporal do indivíduo
porém sempre com o braço apoiado Condução:
Identificar e palpar o pulso radial É a transferência de calor de um corpo para um objeto (ou vice e
Observar: versa), ou com uma diminuição orgânica do gradiente termal
1. Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa); Em uma sala térmica com temperatura confortável, somente 3%
2. Ritmo (regular, irregular); do total de calor perdido pelo corpo ocorre por esse mecanismo
3. Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena); Diaforese
4. Tensão ou dureza (mole, duro) Transpiração intensa
5. Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme);
Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade).
Contar o número de pulsações durante 1 minuto inteiro Fatores que afetam a temperatura
Anotar
Idade
Lavar as mãos ao término
Crianças e idosos perdem calor com mais facilidade
Exercício
TEMPERATURA O metabolismo durante o exercício é aumentado, portanto, a
É a diferença da quantidade de calor produzido e a quantidade de maior energia durante o exercício, proporciona maior
calor transformação dessa energia em calor
O hipotálamo é o responsável pelo equilíbrio da temperatura Nível hormonal
Variação normal: 36 – 38º As mulheres aumentam a sua temperatura durante o período
Depende da localização da aferição fértil
Quanto mais interno for a localização da aferição da Ciclo circadiano
temperatura, mais alta ela vai ser Nossa temperatura tende a diminuir depois das 17 h
Ambiente
A temperatura do ambiente influencia na nossa temperatura
Perda de calor
Radiação: Locais de aferição
Perda ou ganho de calor na forma de raios infravermelhos
O corpo humano simultaneamente emite e recebe calor na forma Oral
de radiação 37ºC
Quando a temperatura do corpo é maior que a temperatura do Leitura lenta (cerca de 7 minutos)
ambiente, uma maior quantidade de calor é emitida do corpo para Risco de contaminação por fluidos
o ambiente do que do ambiente para o corpo Não indicado para pacientes que não colaboram/inconsciente
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Retal
37,5ºC Pulso
Maior precisão
Método desagradável Entre 60 bpm e 100 bpm
Risco de exposição a fluidos
Risco de lesão
Contra indicado para RN e pacientes com doença retal Frequência respiratória
Axilar
36,5ºC Recém-nascido: 35-45 rpm
Sudorese pode interferir 6 meses: 30-50 rpm
Longo período de mensuração 2 anos: 25-32 rpm
Timpânica Criança: 20-30 rpm
37ºC Adolescente: 16-20 rpm
Aferição rápida Adulto: 12-20 rpm
Presença de cerume pode interferir na leitura
Contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva
É a que mais se aproxima à temperatura central Pressão arterial
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Pressão arterial
1. Alta: 140/90
2. No limite: 130 - 139
HEMORRAGIA EXTERNA
É importante identificar o local da hemorragia, colocar luvas,
acionar a assistência médica e iniciar o procedimento de
primeiros socorros:
1. Deitar a pessoa e colocar uma compressa esterilizada ou um pano
lavado no local da hemorragia, exercendo uma pressão;
2. Caso o pano fique muito cheio de sangue, é recomendado que sejam
colocados mais panos e não retirar os primeiros;
3. Fazer pressão no ferimento por pelo menos 10 minutos.
É indicado que seja feito, também, um garrote
Objetivo: diminuir o fluxo de sangue para a região do ferimento,
diminuindo a hemorragia
Pode ser de borracha ou feito de forma improvisada com um
pano, por exemplo, e deve ser colocado alguns centímetros acima
da lesão.
Se a lesão estiver localizada no braço ou na perna, recomenda-se
manter o membro elevado para diminuir a saída de sangue
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CAPILARES LINFÁTICOS
São as menores estruturas desse sistema
Encontrados no interstício
Formados por uma única camada de células (endotélio)
As células endoteliais não possuem uma conexão entre si,
elas estão postas uma sobre as outras, formando
estruturas parecidas com válvulas, que se abrem para que
Auxilia na circulação dos líquidos corporais a linfa possa entrar no capilar e, não permitem o refluxo da
Ajuda a proteger o corpo contra agentes causadores de doença linfa de volta para o meio intersticial
Tecido linfático Esses espaços permitem que os capilares sejam
É um tipo especializado de tecido conjuntivo reticular que muito permeáveis à água e macromoléculas (lipídios e
contém muitos linfócitos proteínas)
Intimamente ligado ao sistema cardiovascular Os vasos linfáticos são mais permeáveis que
60% do corpo de um adulto é formado de água os vasos sanguíneos
Encontrada: Quando a pressão é maior no líquido intersticial do que na
No sangue (deixa ele líquido e também faz parte do linfa as células se separam discretamente, e o líquido
plasma) intersticial entra no capilar linfático
o A água que está no sangue possui uma Quando a pressão é maior no interior do capilar linfático,
dinâmica ela pode sair de lá, ir para o espaço as células aderem mais entre si e a linfa não consegue
intersticial, entrar nas células e vice-versa) voltar para o líquido intersticial
Nas células (a maior parte da água do corpo humano Filamentos de ancoragem: anexam células endoteliais
é encontrada dentro das células) linfáticas aos tecidos circundantes
No líquido intersticial (entre as células) Estão ligados aos capilares linfáticos
Recebe nomes diferentes dependendo do lugar em que está: Possuem fibras elásticas
Plasma: água que está dentro do sangue Quando o excesso de líquido intersticial se acumula e
Hialoplasma: água que está dentro das células causa edema do tecido, esses filamentos são puxados,
Líquido intersticial: água que está no meio tornando ainda maiores as aberturas entre as células
extracelular, entre as células para que mais líquido possa fluir para o capilar
Linfa: quando o excesso de líquido intersticial entra linfático
nos capilares linfáticos São estruturas unidirecionais
Conforme a água sai dos capilares sanguíneos, cerca de Logo, possibilitam que o líquido intersticial flua para
90% dela, é reabsorvida pelos capilares dentro, mas não para fora
Os outros 10%, ficam retidos no meio intersticial Possuem um fundo cego que começa no interstício celular, por
o O sistema linfático é responsável por drenar isso, não servem de interligação entre dois vasos maiores, como
esse excesso de fluido que fica preso entre as acontece nos vasos sanguíneos
células) A drenagem linfática começa no interstício (líquido intersticial)
Funções do sistema linfático : Dentro do sistema linfático, a linfa sempre vai ser conduzida em
Drenar o excesso de líquido intersticial e toxinas acumuladas e um único sentido, no sentido do coração
devolvê-los para a circulação sanguínea Os vasos linfáticos são estruturas mais desenvolvidas, logo,
Toxinas: substâncias que não conseguiram voltar para os possuem válvulas mais funcionais
capilares sanguíneos
EX: proteínas, macromoléculas, gorduras, fragmentos
de células/bactérias e resíduos do metabolismo vasos pré-coletores
celular
Transportar lipídios oriundos da dieta Se assemelham estruturalmente ao capilar linfático
Os vasos linfáticos transportam lipídios e vitaminas Mas, o cilindro endotelial interno dos capilares é coberto
lipossolúveis (A, D, E e K) absorvidas pelo sistema por um revestimento de tecido conjuntivo, acompanhado de
digestório elementos elásticos e musculares que proporcionam aos
Desempenhar respostas imunes vasos propriedades físicas de alongamento e contratilidade
Atua na imunidade corporal, pois possuem células de defesa Possuem um diâmetro maior que os capilares linfáticos
(linfócitos, responsáveis pela produção de anticorpos, e Possuem válvulas no seu interior
macrófagos, responsáveis por fagocitar agentes invasores) Linfangion: espaço entre uma válvula e outra
Possuem músculo liso, que ao contrair, empurram a linfa
no sentido do coração
VASOS LINFÁTICOS
Essas válvulas impedem o refluxo da linfa
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Seu trajeto é sinuoso, possuindo fibras colágenas e sua que são absorvidos pelos intestinos até a circulação
membrana basal é mais desenvolvida. venosa
Elas delimitam o limite inferior do ducto torácico, que
sobe em direção ao coração e desemboca na junção
Vasos coletores entre a veia jugular e a subclávia esquerda
Recebe a linfa dos troncos lombar direito e esquerdo
Mais resistentes e calibrosos e do tronco intestinal
Correm longos percursos sem se anastomosar No pescoço, elas também recebem a linfa dos
Apresentam uma estrutura semelhante às veias de grande roncos jugular esquerdo, subclávio esquerdo e
calibre, broncomediastinal esquerdo
Seu revestimento composto de três camadas: túnica íntima, Principal ducto para o retorno da linfa ao sangue
túnica média e túnica adventícia. O ducto torácico drena a linfa para o sangue venoso na
junção das veias jugular interna esquerda e subclávia
esquerda
Drena a linfa da maior parte do corpo:
Dos membros superiores
Da região abdominal
Do membro superior esquerdo
Do tórax esquerdo
Da face e do pescoço esquerdos
Ductos torácicos
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ÓRGÃOS LINFÁTICOS
Órgãos linfáticos primários
Locais em que as células-tronco se dividem e se tornam
imunocompetentes
Ou seja, capazes de elaborar uma resposta imune
São eles:
Medula óssea (dos ossos chatos e epífises de ossos longos
nos adultos)
Capilar arterial: está perto das artérias e possui sangue Timo
oxigenado As células-tronco pluripotentes da medula óssea originam:
Maior pressão hidrostática e menor pressão oncótica Linfócitos B maduros e imunocompetentes
Capilar venoso: capilar arterial que está mais perto das veias, Células pré-T
que vão recolher o sangue trazido por eles e levar ao coração Elas migram para o timo, onde se transformam em
Maior pressão oncótica e menor pressão hidrostática linfócitos T imunocompetentes
Órgãos e tecidos linfáticos secundários
Locais onde ocorre a maior parte das respostas imunes
São eles:
Linfonodos
Baço
Nódulos linfáticos (folículos)
Pressão hidrostática sanguínea: pressão exercida pelo sangue
dentro dos vasos sanguíneos O timo, os linfonodos e o baço são considerados órgãos porque são
Mais alta dentro dos capilares e mais baixa fora deles circundados por uma capsula de tecido conjuntivo; já os nódulos
A água vai sair dos capilares justamente devido a linfáticos não são considerados órgãos porque não possuem essa
essa diferença de pressão cápsula
Conforme o sangue vai fluindo no capilar sanguíneo e água
via saindo desse capilar, a pressão hidrostática diminui,
porque a quantidade de fluido dentro dos capilares diminui
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TONSILAS
Grupos de linfonodos revestidos por tecido epitelial
Localizadas em locais estratégicos
Na entrada do sistema respiratório e do sistema digestório
EX: tonsilas palatinas (amigdalas), linguais e faríngeas
Permite que elas atuem como primeira barreira no nosso
sistema imunológico contra possíveis microrganismos que
podem passar por essas vias
LINFONODOMEGALIA/ÍNGUA
Inchaço do linfonodo devido à defesa do organismo ao encontrar
moléculas estranhas e microrganismo durante a passagem da
linfa pelos linfonodos
Quando os microrganismos passam pelos linfonodos, é
iniciado um processo de defesa para que eles sejam
contidos
Durante essa defesa, ocorre a liberação de
substâncias responsáveis por atrair mais linfócitos e
macrófagos para essa região, fazendo com que o
Cresce durante a infância linfonodo fique inchado
Porém, a partir da puberdade, ele diminui e é substituído
em grande parte por tecido gordurosos e tecido conjuntivo
Mesmo diminuindo, suas células continuam funcionais
Antes do timo atrofiar, ele povoa os órgãos e
tecidos linfáticos secundários com linfócitos T
Alguns linfócitos T continuam proliferando no
timo ao longo da vida do indivíduo, mas esta
quantidade diminui com a idade
Linfócito T: linfócitos produzidos pela medula que vão para o timo
Os linfócitos T que saem do timo e vão para o sangue
migram para os linfonodos, baço e outros tecidos linfáticos,
onde colonizam parte desses órgãos e tecidos
Medula do timo:
Consiste em linfócitos T mais maduros e dispersos, células
epiteliais, células dendríticas e macrófagos
Corpúsculos tímicos: agrupamentos de células epiteliais
que se dispõem em camadas concêntricas de células planas
que degeneram e ficam cheias de grânulos de querato-
hialina e queratina
Podem servir como locais de linfócitos T mortos na
medula
O timo tem aspecto avermelhado devido ao seu elevado conteúdo
de tecido linfático e por ser rico em suprimento sanguíneo
Mas, ele fica amarelado com o passar dos anos, devido a
absorção de gordura INFLAMAÇÃO
É uma resposta de defesa não específica do organismo à lesão
MEDULA ÓSSEA
tecidual
Produz os linfócitos, principal célula do sistema linfático Condições que podem provocar inflamação:
Os linfócitos são produzidos na membrana óssea a partir de Patógenos
células tronco/não específicas Abrasões (ferimento causado por fricção)
Depois de produzidos, vão colonizar outros órgãos linfoides Irritações químicas
(baço, timo, linfonodos) e dentro desses outros órgãos, eles Distúrbios celulares
se multiplicam Temperaturas extremas
Linfócito T: linfócitos que vão para o timo Sinais e sintomas:
Linfócito B: produzidos na própria na medula óssea Vermelhidão e calor
Ocorrem devido à grande quantidade de sangue que
se acumula na região danificada
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Secundário/tardio: tem início após o primeiro ano de vida, A eliminação dos líquidos drenados ocorre pela urina
estendendo-se até os 35 anos ou mais
Principais causas: traumas, tumores, cirurgias, infecções e
insuficiência venosa crônica
O linfedema é a complicação de maior morbidade no pós-
operatório da cirurgia da retirada da mama
Afeta diretamente a qualidade de vida das pacientes
É definido como o acúmulo de proteínas no
interstício, edema e inflamação crônica, resultando
em uma manifestação clínica de inabilidade do
sistema linfático, desencadeando uma diminuição do
transporte da linfa
É uma doença crônica, progressiva e geralmente
incurável
Fases de evolução
1. Fase I
Fase inicial/latente
Não é possível notar nenhuma presença de edema, mas já
existem alterações tróficas na pele
2. Fase II
Já é possível notar a presença de edema
A marca do dedo permanece no paciente por alguns instantes
depois de pressionar
3. Fase III
Fase crônica
A pele já está um pouco mais espessada
Edema mais visível, duro e não fica com a marca do dedo depois
de aplicar pressão
4. Fase IV
Fase tardia
Pele muito espessada (elefantíase)
Tratamento
COMPONENTES
SANGUE
FUNÇÕES
Transporte
Regulação
Importante na troca de líquido pelas paredes Protegem o corpo de patógenos invasores e outras substâncias
dos capilares sanguíneos estranhas
Globulinas (38%) Tipos: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos
As imunoglobulinas ajudam a atacar invasores Cada tipo contribui da sua maneira na defesa do corpo
Alfaglobulinas e betaglobulinas transportam Plaquetas
ferro, lipídios e vitaminas lipossolúveis São fragmentos celulares sem núcleo
Fibrinogênio (7%) Liberam substâncias químicas que promovem a coagulação do
Participa da coagulação sangue nos casos de danos aos vasos sanguíneos
Eletrólitos
Ajudam a manter a pressão osmótica
Essenciais nas funções celulares
Nutrientes
Essenciais nas funções celulares, no crescimento e
desenvolvimento
Substâncias reguladoras
Enzimas: catalisam reações químicas
Hormônios: regulam o metabolismo, o crescimento e
o desenvolvimento
Vitaminas: cofatores para reações enzimáticas
Gases (O2, CO2, N2)
Produtos residuais/escória metabólica (ureia, ácido úrico,
creatina, amônia e bilirrubina)
Hemácias/eritrócitos HEMOPOESE/ERITROPOESE/HEMATOPOESE
Transportam oxigênio dos pulmões para as células corporais e Processo pelo qual os elementos figurados do sangue se
dióxido de carbono das células do corpo para os pulmões desenvolvem
Hematócrito: percentual de volume de sangue total ocupado pelas Durante a vida fetal, esse processo ocorre no saco
hemácias vitelínico, depois no fígado, no baço, no timo e nos
Valores normais: linfonodos
Mulher adulta: 38 a 46% (média = 42) Nos três últimos meses da gravidez, se torna a
Homem adulto: 40 a 54% (média = 47) medula óssea vermelha
A quantidade nos homens é maior porque a
testosterona estimula a síntese do hormônio
eritropoetina, que por sua vez, estimula a produção Medula óssea vermelha
de hemácias
Anemia: queda significativa do hematócrito Tecido conjuntivo extremamente vascularizado
Policetemia: aumento do hematócrito Localizado nos espaços microscópicos entre as trabéculas do
O aumento da quantidade de hemácias, aumenta a tecido ósseo esponjoso
viscosidade do sangue, dificultando o seu Encontrada principalmente nos ossos do esqueleto axial, cíngulos
bombeamento e aumentando a pressão arterial dos membros superiores e inferiores e nas epífises proximais do
Causas: úmero e fêmur
Intensificação anormal da produção de hemácias Células-tronco pluripotentes (tipo de célula da medula óssea
Hipóxia tecidual vermelha) são capazes de se desenvolver em muitos tipos de
Desidratação células diferentes
Dopagem sanguínea Elas se reproduzem, proliferam e se diferenciam em células
Uso de eritropoetina por atletas que dão origem a células sanguíneas, macrófagos, células
Leucócitos reticulares, mastócitos e adipócitos
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É a mesma etapa final da via extrínseca Essa ligação deixa o processo de coagulação mais
O Fator Xa se junta com o Fator V e as plaquetas ou com lento, devido:
fosfolipídios teciduais para formar o complexo ativador da A remoção da trombina
protrombina O complexo trombomodulina-trombina ativa a
O ativador da protrombina vai transformá-la em trombina proteína C, que atua como anticoagulante (ela
inativa os fatotes V e VIII)
As etapas 4 e 5 da via intrínseca formam a via Ação antitrombina da fibrina e da antitrombina III
comum Entre os mais importantes anticoagulantes, encontram-se os
que removem as trombinas do organismo, são eles:
Fibras de fibrina
São formadas durante o processo de coagulação
FORMAÇÃO DO COÁGULO SANGUÍNEO Enquanto o coágulo está sendo formado,
aproximadamente 85% a 90% da trombina formada
pela protrombina ficam adsorvidos às fibras de
fibrina em desenvolvimento
Coágulo sanguíneo
Isso ajuda a impedir a disseminação da
Composto por uma malha de fibras de fibrina que se espalham trombina para o restante do sangue,
por todas as direções, retendo as células sanguíneas, plaquetas e prevenindo o crescimento excessivo do
plasma coágulo
Como as fibras de fibrina vão se aderir à parede do vaso, o Alfa-globulina
coágulo vai ficar aderido a abertura vascular, impedindo mais Conhecida por: antitrombina III ou antitrombina-
perda de sangue heparina
Heparina
Como sua concentração no sangue geralmente é baixa
Retração do coágulo – soro Ela só exerce seus efeitos anticoagulantes em condições
fisiológicas
Soro: em plasma sanguíneo sem as proteínas de coagulação Utilizada na prática médica para prevenir a coagulação
líquido expelido pelo coágulo depois que ele começa a se contrair intravascular
O soro não possui fibrinogênio nem a maioria dos fatores de Ela só atua como anticoagulante quando se combina com a
coagulação, pois eles foram removidos, logo, ele não pode antitrombina III, porque esta última vai remover a trombina,
coagular aumentando a atividade anticoagulante da heparina
As plaquetas ajudam na retração do coágulo Essa junção também remove fatores da coagulação como: XII, XI,
A falha nessa retração indica que o número de plaquetas da X e IX ativados
pessoa está baixo A sua grande quantidade é produzida pelos mastócitos
Elas contribuem para a contração do coágulo devido a basofílicos localizados no tecido conjuntivo pericapilar de todo o
ativação da trombostenina da actina e da miosina corpo
plaquetárias (proteínas contráteis, que vão ajudar na
contração das espículas plaquetárias presas à fibrina)
Os íons de cálcio (liberados dos reservatórios de Lise dos coágulos sanguíneos
cálcio das mitocôndrias, no retículo endoplasmático
e no complexo de golgi das plaquetas) e a trombina As proteínas do plasma contêm uma euglobulina, a plasminogênio
aceleram a contração que se transforma na plasmina quando é ativada
As bordas da abertura do vaso sanguíneo vão ser tracionadas A plasmina possui atividade disgestivam pois é uma enzima
depois que o coágulo for retraído Ela digere as fibras de fibrina e proteínas coagulantes
Isso contribui para a hemostasia (fibrinogênio, Fatores V, VIII e o XII, assim como a
protrombina)
Logo, ela causa a lise dos coágulos, pois
Prevenção da coagulação destrói importantes fatores da coagulação, o
que pode causar a hipocoagubilidade (redução
Fatores da superfície endotelial da capacidade de coagulação) do sangue
Fatores mais importantes:
Uniformidade da superfície das células endoteliais
Impede a ativação por contato do sistema intrínseco
da coagulação
Camada do glicocálice do endotélio
Repele os fatores da coagulação e as plaquetas,
impedindo a ativação da coagulação
A proteína ligada à membrana endotelial, trombomodulina
que liga a trombina
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Quando essa é sua causa, ela é nomeada de “hemofilia A” ou Em caso dessas doenças, a deficiência de vitamina K
“hemofilia clássica” acontece devido a desabsorção de gordura pelo trato
Outras pessoas (15%) apresentam a hemofilia causada pela gastrointestinal
deficiência do Fator IX Isso, porque a vitamina K é lipossolúvel e é
comumente absorvida para o sangue junto com
outros lipídios (então se o trato gastrointestinal
Porque os dois fatores que no caso da sua ausência, causam a hemofilia deixa de absorver gorduras, ele deixa de absorver
(Fator VIII e o IX) são geneticamente transmitidos pelo cromossomo vitamina K)
feminino. Assim, as mulheres geralmente não apresentam a doença, Doença hepática
porque pelo menos um de seus cromossomos X apresenta os genes Essas doenças fazem com que o fígado deixe de
apropriados. Se um dos seus cromossomos for deficiente, ela será secretar bile no trato gastrointestinal
portadora da doença, mas não terá de fato ela. Já nos homens, eles só A ausência da bile, impede a digestão e a absorção
possuem um cromossomo X, então, as suas chances de ter hemofilia são adequada das gorduras e, portanto, da vitamina K
maiores.
A doença hepática causa a diminuição da produção de
protrombina e de fatores da coagulação e
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K
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FUNÇÕES DA HEMÁCIA
Transporte de O2 e CO2
FISIOLOGIA DAS HEMÁCIAS Cada hemácia possui cerca de 280 milhões de moléculas de
hemoglobina
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ERITROPOESE
É o processo de formação das hemácias
1. Começa na medula óssea vermelha com uma célula precursora, a
proeritroblásto
2. O proeritroblásto se divide várias vezes, produzindo células que
começam a sintetizar hemoglobina
3. Perto do final da sequência de desenvolvimento o núcleo é ejetado e se
torna um reticulócito
4. A perda do núcleo faz com que o centro da célula sofra endentação,
produzindo o formato bicôncavo diferencial das hemácias
5. Os reticulócitos retêm algumas mitocôndrias, ribossomos e retículos
endoplasmático
6. Eles passam na medula óssea vermelha para a corrente sanguínea se
espremendo entre as células endoteliais dos capilares sanguíneos
7. Os reticulócitos se tornam hemácias maduras no período de 1 a 2 dias
depois da sua liberação da medula óssea ANEMIAS
Geralmente, a eritropoese e a destruição de hemácias quase se Condição na qual a capacidade do sangue de transportar oxigênio
equivalem está reduzida
Caso a capacidade sanguínea de transportar oxigênio diminua, Há diferentes tipos de anemias, mas todos eles são
porque a eritropoese não está acompanhado a velocidade de caracterizados por contagem menor de hemácias ou diminuição
destruição das hemácias, o corpo começa um sistema de da concentração de hemoglobina no sangue
feedback negativo para aumenta a produção dessas células
Têm-se o aporte de oxigênio aos tecidos corporais quando
há condição controlada entre a eritropoese e a destruição
FERROPRIVA
das hemácias Causas:
Fatores que interferem no aporte de oxigênio Absorção inadequada de ferro
Altitude Perda excessiva de ferro
Em regiões de maior altitude, a Aumento da demanda de ferro
disponibilidade de oxigênio é menor, porque Ingestão de ferro insuficiente
o ar é mais rarefeito, então, têm-se a Tipo mais comum de anemia
redução do teor de oxigênio no sangue
Anemia MEGALOBLÁSTICA
Problemas circulatórios
Diminuem a quantidade o fluxo de oxigênio Causa:
para os tecidos Ingestão inadequada de vitamina B12/ácido fólico
Hipoxia: deficiência de oxigênio celular Fármacos que alteram a secreção gástrica ou são usados
Ocorre quando entra pouco oxigênio no sangue no tratamento de cânceres
É o principal estímulo à eritropoese Ocorre porque a medula óssea vermelha produz hemácias
Estimula os rins a intensificar a liberação de grandes e anormais, chamadas de megaloblastos
eritropoietina, acelerando o desenvolvimento dos
proeritroblastos em reticulócitos na medula óssea PERNICIOSA
vermelha
Causa: hemopoese insuficiente, problema que ocorre devido à
Como o corpo está com falta de oxigênio, os rins
incapacidade do estômago de produzir fator intrínseco
vão intensificar o processo de produção de
necessário para a absorção de vitamina B12 no intestino delgado
hemácias, porque ela é responsável por
transportar gases, como o O2)
HEMORRÁGICA
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Causa: perda excessiva de hemácias por causa de sangramentos sangue do que a que ele já está bombeando, que
resultantes de grandes feridas, úlceras do estômago ou já é maior que o normal, a demanda por oxigênio
especialmente menstruação intensa vai ser ainda maior, podendo causar hipóxia
tecidual e desenvolvimento de insuficiência
HEMOLÍTICA cardíaca aguda
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Isso priva os órgãos de oxigênio, causando: dor, infecções manifestações clínicas, ambos os genes devem ser herdados,
graves e dano orgânico (principalmente nos pulmões, no logo, no traço falciforme, é como se a pessoa fosse só portadora
encéfalo, no baço e nos rins) da doença
Anemia
Porque os glóbulos vermelhos deformados vão ser fagocitados TRATAMENTO
pelos macrófagos
Esses macrófagos vão liberar citosinas Utilização de analgésicos para aliviar a dor
Essas substâncias se difunde para a microcirculação Manter-se hidratado
do sistema nervoso, emitindo sinalizações que Oxigênio
causam: Para reduzir a deficiência de oxigênio
Contração vascular Antibióticos
Aumento da frequência cardíaca Para conter infecções
Aumento da pressão sanguínea Transfusões de sangue
Alterações metabólicas
Febre ALTERAÇÕES CARDÍACAS ASSOCIADAS À DOENÇA
Dor
FALCIFORME
SINTOMAS: A anemia falciforme confere ao sangue uma maior viscosidade,
Faz com que ocorra a redução do trabalho cardíaco, devido
Febre à diminui do fluxo sanguíneo
Taquicardia A redução do fluxo sanguíneo causa dano à tecidos porque não
Edema chega a quantidade de oxigênio necessária para sua atividade
Inflamação das mãos e/ou pé No coração, observa-se áreas de fibrose causadas por
Ulceras de perna microinfartos isquêmicos que contribuem para o processo
Dano ocular degenerativo miocárdico
Sede excessiva Envolvendo particularmente as regiões supridas por
Poliuria (aumento da produção de urina) circulação de padrão terminal como as cabeças dos
Qualquer atividade que reduza a concentração de oxigênio no músculos papilares que são sede de infartos e
sangue, como a prática de exercícios vigorosos, pode provocar substituição fibrótica
uma crise falciforme O eletrocardiograma é alterado na grande maioria dos pacientes
Agravamento da anemia Prolongamento do intervalo PR
Dor no abdome e nos ossos longos dos membros Alterações difusas e inespecíficas da repolarização
Febre ventricular (segmento ST e onda T)
Dispneia Sinais de sobrecarga ventricular direita
É uma doença hereditária, mais especificamente, ela é
autossômica recessiva
Isso significa que a mãe e o pai precisam ter o gene
responsável pela produção das hemácias anormais e, para
que a doença se manifeste em seus descendentes, ele
precisar herdar os dois genes
Pessoas com dois genes falciformes apresentam anemia
grave, enquanto aquelas com apenas um gene defeituoso
apresenta o traço falciforme
Os genes responsáveis pela tendência das hemácias a se
tornarem falciformes também modificam a permeabilidade
das membranas plasmáticas das hemácias falciformes
Consequência: extravasamento de íons potássio
Níveis baixos de potássio matam os parasitas da
malária que infectam as hemácias falciformes
Por causa disso, pessoas com um gene normal e
um afetado possuem maior resistência à
malária por
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Neutrófilos
Eosinófilos
Granulócitos
Basófilos
Leucócitos Leucócitos agrunolócitos
Linfócitos Possuem grânulos, mas eles não são visíveis ao microscópio
Agranulócitos óptico
Monócitos Motivo:
São pequenos
Local de desenvolvimento Possuem baixa afinidade pelos corantes
Células-tronco mieloide: monócitos e os leucócitos Linfócitos
granulosos Possuem núcleo redondo ou um pouco endentado e de cor escura
Células-tronco linfoides: linfócitos Quem recebe a coloração é o citoplasma (azul-celeste), fazendo
com que ele forme uma margem ao redor do núcleo
Quanto maior a célula, mais visível é o citoplasma
Leucócitos granulócitos Podem ser classificados como grandes ou pequenos, dependendo
do diâmetro celular
Cada um deles possui uma coloração diferente no microscópio A importância funcional dessa diferenciação não é
óptico conhecida, mas ela é útil para a contagem de linfócitos
Neutrófilos grandes
Possui grânulos menores que os outros leucócitos granulócitos Essa contagem é importante para o diagnóstico de
Distribuídos de maneira uniforme infecções virais agudas e doenças causadas por
Cor: lilás clara imunodeficiência
São chamados assim porque não atraem fortemente o corante Monócitos
ácido (vermelho), nem o básico (azul), mas sim os neutros O núcleo geralmente tem forma de rim ou de ferradura
Seu núcleo pode de dois a cinco lobos Cor (citoplasma): azul acinzentado
Esses lobos são conectados por filamentos finos de O citoplasma possui uma aparência espumosa
material nuclear Ele possui essa cor e essa aparência devido aos grânulos
O número de lobos aumenta conforme o leucócito azurofílicos finos (lisossomos)
envelhece O sangue permite que os monócitos migrem para os tecidos,
Podem ser chamados de leucócitos onde vão crescer e se transformar em macrófagos
polimorfonucleares (PMN) Macrófagos fixos
Porque os leucócitos vão ter vários lobos Ficam localizados em um tipo de tecido
de diferentes formas EX: macrófagos alveolares nos pulmões e os
Eosinófilos macrófagos do baço
Macrófagos nômades
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Não se restringem a um só tecido Cada tipo de leucócito possui seu próprio sinal
Se reúnem em locais de infecção ou inflamação estimulante, que promove a emigração por um vaso
sanguíneo específico
Moléculas de adesão: moléculas que ajudam os leucócitos a se
fixarem no endotélio
Seletinas:
São chamadas em resposta a lesão e inflamação
Elas se fixam a carboidratos na superfície do
neutrófilos
Faz com que eles fiquem mais lentos e se
movimentem pela superfície do endotélio
Integrinas:
Fixam os neutrófilos ao endotélio
Ajuda o movimento dos neutrófilos pela parede do
vaso e no líquido intersticial do tecido lesionado
Neutrófilos
Os neutrófilos e macrófagos são ativados na fagocitose
Podem ingerir e destruir bactérias
Proteínas presentes em todas células nucleadas do corpo
Quimiotaxia: locomoção orientada e unidirecional ao longo de um
Elas se projetam da membrana plasmática no líquido
gradiente químico, causado pela diferença de concentração de
extracelular
determinadas substâncias denominadas quimiotratores ou
São marcadores de identidade celular e são diferentes em
agentes quimiotáticos
cada pessoa (exceção: gêmeos idênticos)
Subtâncias que estimulam a quimiotaxia
As hemácias não possuem o MHC, pois não possuem núcleo
Toxinas produzidas por micróbios
Cininas
Produto de tecidos danificados)
Fatores estimuladores de colônia
Eles intensificam a atividade fagocitária dos
Funções neutrófilos e macrófagos
Os neutrófilos são os que reagem mais rápido quando ocorre
Leucócitos dano causado por bactéria
Em relação ao ciclo de vida dos leucócitos, a maioria vive por Substâncias liberadas pelos neutrófilos:
alguns dias, mas outros podem sobreviver por meses ou anos Lizomina
São em menor número que as hemácias Enzima que destrói algumas bactérias
Cerca de 5000 a 10000 células por microlitro de sangue Fortes oxidantes
Leucocitose: Ânion superóxido (O2-)
Aumento da quantidade de leucócitos acima de 10000 Peróxido de hidrogênio (H2O2)
É uma resposta de proteção normal a estresse Ânion hipoclorito (OCl-)
Devido a organismos invasores, exercício vigoroso e Defensinas: proteínas que possuem atividade antibiótica
cirurgia contra alguns fungos e bactérias
Leucopenia: No neutrófilo, vesículas contendo defensinas
Diminuição da quantidade de leucócitos para abaixo de emergem com fagossomos contendo micróbios
5000 Elas formam “lanças” peptídicas que servem
Nunca é benéfico para perfurar as membranas microbianas
Pode ser causada por radiação, choque e alguns A perda dos conteúdos celulares mata o
quimioterápicos invasor
Combater patógenos que entram no corpo por meio da fagocitose Eosinófilos
ou respostas imunes Liberam enzimas, como a histaminase, que atuam, combatendo os
Depois que os leucócitos granulócitos e os monócitos saem efeitos da histamina e de outras substâncias relacionadas ao
para combater uma infecção, eles nunca mais voltam processo inflamatório em reações alérgicas
Isso não acontece com os linfócitos, eles continuam Fagocitam complexos antígeno-anticorpo
sendo dinâmicos (saem do sangue para os espaços São efetivos contra certos parasitas
intersticiais, de lá, para o líquido linfático e depois de Uma contagem elevada desse tipo de leucócito indica uma
novo para o sangue) condição alérgica ou parasitose
Emigração/diapedese Basófilos
Processo pelo qual os leucócitos deixam a circulação Quando ocorre uma inflamação, os basófilos saem dos capilares
sanguínea e vão para os tecidos
Eles se movimentam pelo endotélio e se fixam nele, e Lá, eles liberam seus grânulos que contêm heparina,
depois, se comprimem entre as células endoteliais histamina e serotonina
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PLAQUETOGRAMA
Microcitoses Anemia ferropriva Deve conter a contagem total de plaquetas e análise
Talassemias morfológica
hipertireoidismo Descrever as plaquetas como:
Macrocitoses Síndrome de Down Gigantes
Anemias hemolíticas e megaloblásticas
Microplaquetas
doenças hepáticas
Em grumos
Drepanócitos ou Doença falciforme
hemácias falciformes
Acantócitos Desnutrição
Distúrbios metabólicos Plaquetose Secundária Infecções bacterianas ou virais
Doenças hepáticas ou Reacional Neoplasias
(trombocitose) Após cirurgias, traumas, queimaduras,
sangramentos e asplenia
LEUCOGRAMA Plaquetopenias Trombocitemia imune ( PTI)
(trombocitemias) Infecções virais (HIV, CMV, EBV, rubéola)
É importante diferenciar os valores relativos dos absolutos e bacterianas
Relativos: medidos em porcentagem Plaquetas gigantes Trombocitemia imune
Absolutos: calculados a partir do número total de leucócitos Síndrome de Bernard Soulier
e valores relativos Microplaquetas Síndrome de wiskott aldrich (
imunodeficiência congênita, plaquetopenia ,
eczemas)
Contagem absoluta = leucócitos totais X valor relativo (%)
100
VALORES DE REFERÊNCIA
Leucocitoses Infecções
Doenças inflamatórias
Leucoses
Leucopenias Infecções virais graves
Afrodescendentes apresentam leucopenia
leve
Neutrofilia Processos infecciosos e inflamatórios
Doenças mieloproliferativas
Após exercícios, alimentação, uso de
medicamentos (corticosteroides, ranitidina,
epinefrina) e estresse.
Neutropenia Infecções virais
Sepse grave
Neutropenia benigna, étnica, cíclica,
autoimunes,
Síndrome mielodisplásica
Anemias aplásticas
Eosinofilia Alergias
Reações medicamentosas
Parasitoses
Infecções (clamídia, doença da arranhadura
do gato)
Mieloproliferativas
Radioterapia
Hemodiálise
Basofilia Hipersensibilidade
Mieloproliferativas crônicas
Monocitose Infecções crônicas (tuberculose, sífilis,
leishmaniose visceral)
Mielodisplasia
Pós-quimioterapia
Linfocitose Infecções virais
Leucoses
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Fluxo de urina
IMUNIDADE INATA Age retardando a colonização microbiana do sistema urinário
Defecação e vômito
Não tem memória nem especificidade
Expulsam microrganismos
Sebo
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA Substância oleosa secretada pelas glândulas sebáceas
Corresponde a pele e as túnicas mucosas do corpo Forma uma película de proteção sobre a superfície da pele
Essas estruturas fornecem barreiras químicas e físicas que Transpiração
impedem que o patógeno entre no organismo Ajuda a eliminar os microrganismos da superfície da pele
Suco gástrico
Por ser muito ácido, consegue destruir os invasores
Mecanismos
SEGUNDA LINHA DE DEFESA
Epiderme
Funciona como uma barreira física, pois é formada por várias É ativada quando o invasor consegue passar pelos mecanismos
camadas queratinizadas unidas da primeira linha de defesa
A disseminação periódica de células epidérmicas ajuda a
remover os microrganismos da superfície da pele
As bactérias geralmente só ultrapassam essa barreira quando Substâncias antimicrobianas
ela não está íntegra
Interferonas
Túnicas mucosas
Produzidas a partir de linfócitos, macrófagos e fibroblastos
A camada epitelial das túnicas mucosas secreta o muco
infectados com vírus
O muco é um líquido que lubrifica e umedece a superfície da
Depois de liberadas, se espalham pelas células vizinhas que não
cavidade
foram infectadas e fazem elas realizarem a síntese de proteínas
Ele retém alguns organismos devido a sua consistência
antivirais que interferem na replicação viral
viscosa
As interferonas não impedem que o vírus se fixe u penetre as
Pelos
células hospedeiras, mas ela consegue minimizar a sua
Presentes em algumas túnicas mucosas como a do nariz
replicação
Os pelos sãos revestidos por muco e servem para
Tipos:
aprisionar e filtrar os microrganismos, poeiras e poluentes
Interferonas alfa
que forma inalados
Interferonas beta
Cílios
Interferonas gama
A túnica mucosa das vias respiratórias possui cílios
Complemento
Eles direcionam a poeira inalada e os microrganismos em
Formado por um conjunto de proteínas inativas do plasma
direção a garganta, devido a sua ondulação
sanguíneo e das membranas plasmáticas
A tosse e os espirros aceleram o processo de expulsão do muco
Quando essas proteínas são ativadas, elas melhoram algumas
e dos patógenos aprisionados por ele
reações imunológicas
A deglutição do muco envia os invasores para o estômago, onde
Funções:
vão ser destruídos pelo suco gástrico
Promover a citólise de organismos
Líquidos produzidos por vários órgãos
Citólise: permite a criação de canais na membrana da
Lágrimas
célula, fazendo com que entre líquido dentro dela,
São produzidas em resposta a substâncias irritantes
devido a diferença de concentração, até que ela
O piscar constante ajuda a espalhar as lágrimas e
exploda
proporciona a diluição de microrganismos presentes na
Contribuir para a inflamação
superfície do olho
Proteínas de ligação ao ferro
Saliva
Essas proteínas inibem o crescimento de algumas bactérias,
“Lava” os microrganismos das superfícies os dentes e da
através da redução da quantidade ferro disponível
túnica mucosa da boca
Exemplos:
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Fagócitos
Células que realizam a fagocitose, ou seja, a ingestão de
microrganismos ou outras partículas
Principais tipos:
Neutrófilos
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Vermelhidão (eritema)
Tumefação (edema)
Inflamação
O aumento da permeabilidade dos capilares possibilita o
É uma resposta de defesa não específica do organismo à lesão vazamento de fatores de coagulação do sangue para os tecidos
tecidual A cascata de coagulação é colocada em movimento, e o
fibrinogênio é por fim convertido em uma malha espessa
Fases insolúvel de fios de fibrina que localiza e aprisiona
microrganismos invasores e bloquei sua propagação
1. Vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos
É a resposta imediata dos vasos sanguíneos em uma região de
lesão tecidual, os vasos sanguíneos sofrem duas alterações
imediatas
O aumento da permeabilidade permite que as substâncias que
normalmente estariam retidas no sangue, possam sair dos vasos
sanguíneos
Possibilita que as proteínas de defesa (EX: anticorpos e
fatores de coagulação) entrem na área da lesão
provenientes do sague
Ajuda a eliminar toxinas microbianas e células mortas 2. Migração dos fagócitos do sangue para o líquido intersticial
A vasodilatação possibilita o maior fluxo sanguíneo na área Os fagócitos começam a aparecer dentro de 1 hora do início do
danificada processo inflamatório
Substâncias que contribuem para a vasodilatação Os neutrófilos começam a aderir à superfície interna do endotélio
Histamina dos vasos sanguíneos, devido à grande quantidade de sangue que
Em resposta a uma lesão, os mastócitos no se acumula
tecido conjuntivo e os basófilos e plaquetas do Os neutrófilos começam a se espremer através da parede do
sangue liberam histamina vaso para alcançar a área danificada
Os neutrófilos e macrófagos atraídos ao local 3. Reparo tecidual
da lesão também estimulam a liberação dessa
substância
Causa vasodilatação e aumento da
permeabilidade dos vasos sanguíneos
Cininas
São precursores inativos
Permitem a formação de polipeptídios que
induzem vasodilatação e aumento da
permeabilidade dos vasos sanguíneos
Servem como agentes quimiotáticos para os
fagócitos
EX: bradicinina
Prostaglandinas (PG)
São liberadas por células danificadas
Intensificam os efeitos da histamina e das
cistinas
Também podem induzir a migração de fagócitos
através dos capilares
Leucotrienos
Produzidos por basófilos e mastócitos
Febre
Causam o aumento da permeabilidade
Atuam na adesão dos fagócitos e como agentes Elevação da temperatura corporal que ocorre devido à
quimiotáticos que atraem os fagócitos reconfiguração do hipotálamo
Complemento Geralmente ocorre durante uma infecção ou inflamação
Diferentes componentes do sistema A liberação de toxinas bacterianas pode elevar a temperatura do
complemento estimulam a liberação de corpo, pois desencadeiam a liberação de citocisas que causam
histamina, atraem os neutrófilos por quimiotxia fere, como a interleucina-1 dos macrófagos
e promovem a fagocitose Consequências do aumento da temperatura:
Alguns componentes também podem destruir Intensificação dos efeitos das Interferonas
bactérias Inibição do crescimento de alguns microrganismos
A dilatação das arteríolas e o aumento da permeabilidade Aceleração da reação do corpo que auxilia no reparo
produzem três sintomas da inflamação:
Calor
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Anticorpo encontrado em maior concentração no soro Encontrada na superfície dos linfócitos B circulantes, junto com a
Exerce sua ação na corrente sanguínea e nos espaços IgM
intersticiais Sua função ainda não foi esclarecida
É o único tipo de imunoglobulina capaz de atravessar a barreira
placentária e proteger o recém-nascido
Produzida em grande quantidade, principalmente na resposta Imunoglobulina E (IgE)
secundária
É produzida em reposta a alergênicos (antígenos que induzem a
Age protegendo, neutralizando, precipitando e fixando o
produção de IgE)
complemento (depende da esturra do antígeno)
Ela prende-se na membrana dos mastócitos dos tecidos basófilos
Funcionam como anticorpos bloqueadores da reação alérgica
do sangue, deixando as porções Fab (ligação fragmento-antígeno)
Precipita os antígenos, impedindo que eles cheguem aos
expostas
tecidos onde estão fixados os anticorpos reagínicos
Quando o antígeno penetra pela segunda vez no organismo, sua
Difunde-se rapidamente para os compartimentos vascular e
ligação à IgE desencadeia liberação no mastócito de substâncias
extravascular
farmacologicamente ativas, responsáveis pela reação alérgica
Principal imunoglobulina que aumenta na resposta imune
imediata.
secundária
É a única que possui propriedades de antitoxina
Subclasses: IMUNIDADE ADAPTATIVA/ESPECÍFICA
IgG 1 É a capacidade do corpo de se defender contra invasores
Configura 65% do total de IgG específicos, como bactérias, toxinas, vírus e tecidos estranhos
IgG 2 Antígenos: substâncias reconhecidas como estranhas e
Não consegue atravessar a placenta provocam respostas imunes
Não se une com os receptores de Fc dos macrófagos Propriedades
IgG 3 Especificidade
Relacionada à passagem transplacentária, fixação de Porque é capaz de reconhecer cada patógeno e consegue
complemento e união citofílica aos macrófagos criar uma resposta específica para cada um deles
IgG 4 Memória
Não ativa complemento nem se une a macrófagos Quando o corpo entra em contato com um patógeno por
uma segunda vez, o organismo lembra dele e começa a
resposta imune mais rapidamente
Imunoglobulina M (IgM) Tipos
Imunidade celular
Primeira classe de imunoglobulina a ser produzida Imunidade humoral
Primeiro anticorpo que surge quando o corpo está sendo
atacado pela primeira vez por um determinado patógeno
Anticorpo predominante no fator reumatoide (anti-IgG)
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS T E B
Encontrado na artrite reumatoide e na resposta a antígenos Os linfócitos T e B são formados a partir de células-tronco
de grupos sanguíneos pluripotentes que se originam na medula óssea
É o anticorpo mais eficiente nas reações aglutinação e de fixação Linfócitos B: terminam o seu desenvolvimento na medula
do complemento pois possui 5 locais de fixação de antígenos óssea
Linfócitos T: terminam seu desenvolvimento no timo
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Antes de os linfócitos T deixarem o timo ou de os linfócitos B Quando ocorre o contado com o antígeno novamente,
saírem da medula óssea, eles desenvolvem imunocompetência elas respondem produzindo mais células efetoras e
(capacidade de realizar respostas imunes adaptativas) mais células de memória
Eles começam a produzir proteínas diferentes que são Exemplos:
inseridas em suas membranas plasmáticas Linfócitos T auxiliares de memória
Algumas dessas proteínas vão funcionar como Linfócitos T citotóxicos de memória
receptores de antígenos, e serão capazes de Linfócitos B de memória
reconhecer antígenos específicos
A partir do momento que os linfócitos adquirem ANTÍGENOS E RECEPTORES DE ANTÍGENOS
imunocompetência, eles começam a se multiplicar,
formando clones (seleção clonal) Características dos antígenos:
Tipos de linfócitos T Imunogenicidade
Linfócitos T auxiliares ou linfócitos T CD4 positivos Capacidade de causar uma resposta imune,
Suas membranas possuem os receptores de antígeno e a estimulando:
proteína CD4 A produção de anticorpos específicos
Linfócitos T citotóxicos ou linfócitos T CD8 positivos A proliferação de linfócitos T específicos
Suas membranas possuem os receptores de antígeno e a Reatividade
proteína CD8 Capacidade do antígeno de reagir com um anticorpo
específico ou células que o provocam
Antígenos completos: substâncias que possuem imunogenicidade
SELEÇÃO CLONAL
e reatividade
Processo pelo qual um linfócito se multiplica e diferencia em Epítopos: parte pequena e específica de uma molécula de
resposta a um antígeno específico antígeno capaz de provocar uma resposta imune
Resultado dessa seleção: formação de células idênticas/clones, A maior parte dos antígenos tem muitos epítopos
capazes de reconhecer o mesmo antígeno específico que o E, cada um deles proporciona a produção de um anticorpo
linfócito original específico ou ativa um linfócito T específico
Quando a pessoa é exposta pela primeira vez a um antígeno, Quando os antígenos conseguem ultrapassar as barreiras inatas
só alguns dos linfócitos são capazes de reconhece-lo, mas eles podem:
na segunda vez, quando já vai ter ocorrido a seleção clonal, Entrar na corrente sanguínea (por meio de um vaso
milhares de linfócitos reconhecem ele, permitindo que a lesionado) e ser aprisionado enquanto passa pelo baço
resposta do organismo seja mais rápida Penetrar a pele e se alojar nos linfonodos
Onde ocorre: nos órgãos e tecidos linfáticos secundários Penetrar as túnicas mucosas e serem aprisionados pelo
(linfonodos e baço) tecido linfoide associado à mucosa
Depois de sofrer seleção clonal o linfócito pode formar dois tipos Hapteno: substância que tem menor reatividade, mas não possui
de células: imunogenicidade
Células efetoras (a maioria delas morre depois que a Só pode desencadear uma resposta imune se estiver ligado
resposta imune se encerra) a uma molécula transportadora maior
Parte das células que estão se multiplicando que Estas respostas imunológicas estimuladas pelo hapteno são
formam designadas para combater a infecção responsáveis por algumas reações alérgicas a
enquanto ela ocorre medicamentos e outras substâncias do ambiente
Realizam respostas imunes que no final, causam a
destruição ou a inativação do antígeno ANTÍGENOS DO COMPLEXO PRINCIPAL DE
Exemplos:
Linfócitos T auxiliares HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC)
Fazem parte de um clone de linfócito T Outras denominações: autoantígneos ou antígenos leucocitários
auxiliar humanos (HLA)
Linfócitos T citotóxicos ativos Estão localizados na membrana plasmática das células do corpo
Fazem parte de um clone de linfócito T
O complexo de histocompatibilidade é diferente em cada pessoa
Plasmócitos (exceto gêmeos idênticos)
Parte de um clone de linfócito B
São o motivo da rejeição de órgãos depois do transplante
Células de memória (não morrem imediatamente depois da
Função: ajudar os linfócitos T a reconhecer que um antígeno é
resposta imune, elas passam anos no corpo)
estranho
Não participam ativamente da resposta imune inicial
Tipos
Elas não participam da defesa do organismo
Classe I/ MHC-I
enquanto a infecção está ocorrendo, elas vão
Construídas nas membranas plasmáticas de todas as
ficar “guardadas” e serão usadas caso o corpo
células do corpo, exceto os eritrócitos
seja atacado pelo mesmo patógeno
Classe II/MHC-II
Elas agem quando o corpo é invadido pelo mesmo
Presentes na superfície das células que apresentam
antígeno uma segunda vez
antígeno
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
Para que ocorra a alergia alimentar, deve ter ocorrido
Anticorpos relacionados: IgG e IgM
anteriormente, a sensibilização do organismo (deve ocorrer
Ativam o sistema complemento e recrutam macrófagos 9pode
exposição prévia ao antígeno)
levar à dano celular)
Uma pessoa pode ter alergia a qualquer alimento, mas
As lesões ocorrem devido a ligação dos anticorpos (IgM ou IgG)
geralmente é um alimento que não consome diariamente, mas
aos antígenos celulares e teciduais específicos
como regra, a pessoa deve ter tido um contato prévio com essa
Geralmente são locais, e não sistêmicas porque atacam
comida
antígenos específicos
Principais integrantes das reações alérgicas:
Mastócitos, basófilos e eosinófilos
Responsáveis pela liberação de mediadores químicos
Mecanismos de lesão
Histamina
Heparina Anticorpos que se ligam aos antígenos de superfície celular podem
Serotonina opsonizar essas células diretamente ou podem ativar o sistema
Células dentríticas complemento para opsonizar as células
Possui receptores de histamina e aumenta a capacidade de
apresentação de antígeno
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Hipersensibilidade tipo IV
É denominada de tardia porque o aparecimento de sintomas só
ocorre depois de 24-72 horas depois do contado com o antígeno
Não está relacionado com anticorpos e sim, com os linfócitos T e
macrófagos e neurtórfilos ativados
A ativação dessas células vai ocasionar a liberação da citosina, o
que vai levar à inflamação e a destruição de células alvo
Protótipos
Contato
Tempo de reação: 48-72 horas
Sintomatologia: eczema
Histologia; linfócitos, macrófagos
Tuberculínica
Tempo de reação: 48-72 horas
Sintomatologia: enduração local
Histologia: linfócitos, monócitos e mcrófagos
Granulosamatosa
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CO
CO
Porcentagem de saturação da hemoglobina: representa a
saturação média de hemoglobina com oxigênio
EX: como cada molécula de hemoglobina pode levar até 4
moléculas de O2, se só duas moléculas se ligarem a Hb, ela
estará 50% saturada
Dissociar = separar/fragmentar
Está curva está relacionada ao quanto de oxigênio está ligado à
Ocorre entre o alvéolo e o capilar hemoglobina
Acontece quando o sangue pobre em oxigênio chega até os Se a Po2 estiver alta, a hemoglobina se liga a maiores quantidades
capilares sanguíneos e a fina camada epitelial dos alvéolos de O2
pulmonares Quanto maior a Po2, mais O2 se liga à hemoglobina, até que
toda ela esteja totalmente saturada
Tecidos com maior Po2 apresentam maior taxa de
A maior parte do O2 é transportada pela hemoglobina como hemoglobina saturada (EX: capilares pulmonares tem mais
oxi-hemoglobina (Hb-O2) nos eritrócitos O2 que as capilares teciduais)
Isso, porque o oxigênio tem dificuldade em se dissolver na A quantidade de hemoglobina diminui rapidamente em resposta a
água diminuição da Po2, porque o corpo tem que enviar oxigênio para
Só 1,5% do O2 inspirado está dissolvido no plasma, as partes mais metabolicamente ativas
enquanto 98,5% está sendo levado pelas hemácias
A porção heme que compõe a hemoglobina, possui quatro átomos
de ferro, e cada um deles é capaz de se ligar a uma molécula de
O2
Começa a estabilizar
porque a hemoglobina fica
saturada, logo, não vai ter
como se ligar a mais
oxigênio
Quanto maior for a Po2, mais oxigênio se liga à hemoglobina O fator mais importante para determinar a saturação de
A ligação entre oxigênio e hemoglobina é reversível O2 da hemoglobina é a Po2
A hemoglobina está totalmente insaturada quando ela é Curva desloca para a direita quando a afinidade é menor
convertida totalmente a oxi-hemoglobina Curva se deslocar para a esquerda quando a afinidade é
maior
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Acidez
Quanto maior a acidez (pH baixo), menor a afinidade da
hemoglobina com o 02, e maior a facilidade do O2 se
dissociar da hemoglobina
A diminuição do pH, ou seja, o aumento da acidez, desloca a
curva para a direita
Efeito Borh
O H+ afeta a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio
O aumento do H+ no sangue faz com que o O2 seja
descarregado da hemoglobina
Quando o H+ se liga à aminoácidos na
hemoglobina, eles alteram a conformação dela,
fazendo com sua capacidade de transporte de
oxigênio diminua
A ligação do O2 à hemoglobina causa a descarga de
Temperatura
H+ da hemoglobina
pH reduzido: expulsa o O2 da hemoglobina, disponibilizando Aumento da temperatura, aumenta a quantidade de O2
mais O2 para as células teciduais. liberado da hemoglobina
pH elevado: aumenta a afinidade da hemoglobina pelo O2 e Aumento da temperatura causa a diminuição da
desloca a curva de dissociação oxigênio-hemoglobina para afinidade da hemoglobina por O2
a esquerda Hipotermia: menor temperatura = mais oxigênio ligado à
hemoglobina
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Cada molécula de hemoglobina fixa até 4 moléculas de CO2 em Os gases passam de um lugar para outro devido a diferença de
locais distintos daqueles do O2 pressão (de um lugar de maior pressão para um de menor)
Fatores que interferem na hematose
Área de troca gasosa
Transporte de CO2 Diferença de pressão dos gases
Difusão simples
CO2 dissolvido
Somente cerca de 7% do CO2 encontra-se dissolvido no plasma Diferença de pressão dos gases e direção do fluxo
sanguíneo Gás Atmosfera Alvéolo Capilar
O CO2 dissolvido chega aos pulmões e lá, se difunde no ar O2 259mmHg 104mmHg 40mmHg
alveolar e é expirado CO2 0,15mmHg 40mmHg 45mmHg
Compostos carbomino
Combinação entre o grupamento amina dos aminoácidos e as
proteínas sanguíneas Um gás não interfere no influxo do outro para a passagem entre
Geralmente está ligado à hemoglobina, porque é a proteínas duas membranas
mais presente no sangue Os gases fluem através das membranas de forma independente
Principal local de ligação do CO2: aminoácidos terminais das duas Para o oxigênio migrar entre alvéolo e capilar, ele vai
cadeias globina alfa e duas cadeias globina beta depender do teor de oxigênio de cada membrana
O CO2 não influencia na passagem de oxigênio, porque cada um
deles migra de forma independente
O oxigênio entra no nosso corpo quando inspiramos porque a
pressão de oxigênio atmosférica é maior que a pressão de
oxigênio alveolar, ou seja, ocorre devido a diferença de pressão
O mesmo acontece entre os alvéolos e os capilares
O gás carbônico sai do capilar para o alvéolo, porque a pressão
Carbaminohemoglobina = hemoglobina + CO2 de CO2 alveolar é maior que a capilar
A formação dela é influenciada pela P CO2 O mesmo acontece entre os alvéolos e a atmosfera
Em locais onde a PCO2 é maior, há a formação de
carbamino-hemoglobina
Em locais onde a concentração de P CO2 é menor, o CO2 Migração de partículas do meio de maior pressão/concentração
se separa facilmente da globina e entra nos alvéolos para o de menor pressão/concentração
por difusão Sem gasto de energia
Íons de bicarbonato (HCO3-) Por serem moléculas apolares, o O2 e o CO2 têm maior facilidade
A maior parte do CO2 é transportado no plasma como íons de para passarem pela membrana, por que não depende da
bicarbonato diferença de carga elétrica entre o meio extra e intracelular
O CO2 entra nos eritrócitos e reage com a água na presença da
enzima anidrase carbônica para formar o ácido carbônico, que se
dissocia em H+ e HCO3-
O CO é produzido a partir da combustão incompleta de matérias
orgânicas (EX: combustíveis dos automóveis, incêndios –por
causa da madeira-, aquecedor de gás)
Muito tóxico
A hemoglobina (Hb) se liga ao monóxido de carbono (CO) e forma
o complexo hemoglobina-monóxido (HbCO)
É uma reação de equilíbrio químico com a constante de
Efeito de Haldane equilíbrio muito alta, o que se significa que o CO tem
O transporte de CO2 é influenciado pela porcentagem de facilidade de ligar à hemoglobina, mas tem dificuldade de se
saturação da hemoglobina com o oxigênio desprender dela
Quanto menor a quantidade de oxi-hemoglobina (Hb-O2), Uma hemoglobina pode carregar até 20 moléculas de monóxido
maior a capacidade de transporte de CO2 do sangue de carbono, porque a afinidade dele com a hemoglobina é mais de
Características 200 vezes maior que a do oxigênio
A desoxi-hemoglobina se liga ao CO2 e, assim, transporta Quando o ambiente tem muito monóxido de carbono, o indivíduo
mais CO2 do que a Hb-O2 não consegue inalar oxigênio, porque o CO tem mais afinidade
A desoxi-hemoglobina também tampona mais H+ do que a com a hemoglobina, então ela fica saturada com esse gás, em vez
Hb-O2, desse modo removendo H+ da solução e do O2, que possui menor afinidade, o que impede que o oxigênio
promovendo a conversão do CO2 em HCO3 por meio da se fixe a ela, causando asfixia
reação catalisada pela anidrase carbônica A afinidade do oxigênio com a hemoglobina é baixa, porque
posteriormente, esse oxigênio vai ter que sair dessa proteína
para ir para os tecidos e, se a afinidade dele for grande, ele não
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vai conseguir sair da hemoglobina, ou seja, o transporte de O2 A média do número de suicídios no Brasil encontra-se abaixo da
não aconteceria média global, mas mesmo assim, ainda é elevada
A mídia (redes sociais) foi identificada como um dos fatores de
risco para o comportamento suicida
Depende da concentração de CO no ar atmosférico e do tempo de Fatores que influenciam
exposição à esse gás Efeitos do estigma social e familiar
Aspectos religiosos
Proteção relacionada a eventuais indenizações por seguros
Menor exposição Sofrimento familiar decorrente de investigações e
processos legais e outras questões de caráter social
Dor de cabeça Um pesquisador analisou a prevalência
Náusea
Dificuldade de respirar
Mesmo com a saturação de oxigênio normal Ciberbullying x assédio cibernético
Colapso
Tontura Os dois consistem basicamente de ataques virtuais intencionais a
alguém, na forma de ameaça, assédio, humilhação ou
Desmaio
constrangimento, mas cyberbullying está voltado principalmente
para crianças e adolescentes enquanto o assédio cibernético tem
Maior exposição mais relação com adultos
Um questionário entregue a várias crianças do ensino
Intoxicação do sistema nervoso central fundamental mostrou que pessoas que sofrem cyberbullying
Convulsões estão mais propensas ao suicídio
Menores frequências cardíacas e respiratória Porque o cyberbullying aumenta os sentimentos de:
Morte por asfixia Solidão
Sintoma da asfixia: sonolência Instabilidade e desesperança para pessoas que já
Não sente dor, nem necessidade de respirar sofrem com estresse emocional, psicológico ou
ambiental
Formas de evitar: reduzindo as possíveis forma de liberação do
gás
Tratamento: inalar oxigênio puro
Classificação
Egoístas
Decorrentes da individualização exacerbada e da perda de laços
coletivos
Altruístas
Por excesso de subordinação e lealdade a estruturas sociais
segundo honra e heroísmo
Anatômicos
Crises sociais generalizadas e baixa regulação
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126
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NARIZ EXTERNO
Localização: linha mediana da face
Raiz: parte que fixa o nariz na face
Ápice: ponta do nariz
Narinas: aberturas anteriores do nariz
Septo nasal: parede que separa as duas narinas
Columela: estrutura medial entre as narinas
Dorso: porção mais superior do nariz, formado pela união das
laterais do nariz no plano mediano
Sulco nasolabial: da asa do nariz até o ângulo da boca
Sulco da asa: delimita a asas do nariz acima e
Liga-se ao sulco nasolabial
Asas: formam o contorno do nariz
Raiz Ápice
Dorso
Ápice Asas
Asas
Narinas
Columela
Narinas
Columela
Esqueleto ósseo
Abertura piriforme
Região da face onde fica a cartilagem que separa as duas Músculos
metades da cavidade nasal
Delimitação: abaixo e lateralmente pela maxila e acima pelos Importantes para: respiração, expressão facial e produção de
ossos nasais alguns sons
O septo nasal junto à superfície interna dos ossos internos Prócero
nasais, são responsáveis pela sustentação do nariz Ativo durante a “concentração” e no franzimento da testa
Ações:
Puxa o ângulo medial da sobrancelha para baixo
Esqueleto cartilagíneo Produz rugas transversais sobre o dorso do nariz
Ajuda a reduzir os reflexos da claridade da luz do sol
Processos laterais da cartilagem do septo nasal, cartilagem alar Nasal
maior e menor Partes:
Cartilagem do septo nasal Transversa
Forma a parte anterior do septo nasal Compressor das narinas
É triangular Alar
A margem superior é fixada ao osso nasal e ao processo frontal Dilatador posterior das narinas
da maxila Se funde parcialmente com a parte transversa
Cartilagens acessórias
Encontradas inferiormente aos ossos nasais
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Partes
Teto
Curvo e estreito, exceto na sua extremidade posterior
Suprimento vascular cutâneo e drenagem linfática Divisão:
Frontonasal
Artérias
Etmoidal
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Esfenoidal 2 maxilares
Assoalho 2 frontais
Mais largo do que o teto 2 esfenoidais
Formado pelo processo palatino da maxila e lâmina horizontal do 2 etmoidais
palatino Limites
Parede medial/septal Posteriormente: fossa pterigopalatina
Estrutura vertical Medialmente: fossa nasal
Divide a cavidade nasal em direita e esquerda Superiormente: assoalho da órbita
Composição
Parte anterior: composta principalmente por cartilagem
hialina
Restante: ossos vômer, lâmina perpendicular do etmoide,
maxila e palatinos
Parede lateral
Formada pelas conchas suprema, superior, e média, que são
parte do osso etmóide, e concha inferior que é um osso separado
Temos os meatos, superior, médio e inferior abaixo das
respectivas conchas (os meatos são subdivisões das conchas
nasais)
No meato superior estão as aberturas do grupo posterior
de células etmoidais (seio etmoidal) Seios etmoidais
Meato médio: Continua-se anteriormente com uma Separados em células etmoidais anteriores (drenam para o
depressão chamada de átrio meato médio) e posteriores (drenam para o meato superior),
Recebe as aberturas dos seios maxilar, frontal e do pela lamela basal da concha média
grupo anterior de células etmoidais Delimitação do recesso frontal
Bula etmoidal: elevação da parede lateral, no meato Arginase: célula etmoidal mais anterior
médio Bula etmoidal: célula etmoidal mais proeminente
Provocada por uma projeção do labirinto Corneto médio
etmoidal e recebe as aberturas das células Lamela basal
etmoidais anteriores Células etmoidais anteriores
Meato inferior recebe a abertura do ducto nasolacrimal Contido no osso frontal
Recesso esfenoetmoidal: espaço acima e atrás da concha Geralmente é assimétrico
superior e recebe as aberturas do seio esfenoidal Irrigação: ramos das artérias etmoidais anterior e posterior
Vestíbulo Inervação: ramos etmoidais anterior e posterior do nervo
Limitado superior e posteriormente por uma saliência, o limen nasociliar (V1)
nasi Drenagem: depende da inserção do uncinado (extensão superior
Recoberto por pelos, glândulas sebáceas e sudoríferas da parede lateral do nariz)
Filtram grandes partículas de poeira Meato médio na fossa nasal
Infundíbulo
Seios maxilares
Se abre no meato nasal médio, através do hiato semilunar
Irrigação: ramos da artéria maxilar: infraorbital e alveolar
superior
Inervação: ramos infraorbital e alveolares superiores (V2)
Limites:
Superiormente: assoalho das órbitas
Internamente: cavidade nasal
Posteriormente: fossas pterigopalatina e intratemporal
Anteriormente: face
Inferiormente: processo alveolar da maxila (onde estão
inseridos os dentes
Seios esfenoidais
Contido no osso esfenoide
Drenagem: meato nasal superior, no recesso esfenoetmoidal,
pelo óstio etmoidal
Seios paranasais Inervação: ramos etmoidais anterior e posterior do nervo
nasociliar
Cavidades que armazenam mucosa respiratória
Irrigação: ramos das artérias etmoidais anterior e posterior
São inervados por ramos do nervo trigêmeo
Células etmoidais
São pareados
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É mais comum o comprometimento sinusal de um só lado, de Começa nos coanos e se estende até o nível da cartilagem
modo que a maior abundância de descarga de exsudatos por uma cricóidea (cartilagem mais inferior da laringe)
só fossa nasal Localização: posterior às cavidades nasal e oral, superiormente à
Um tipo especial, a barossinusite, é causada pela diferença laringe e imediatamente anterior às vértebras cervicais
brusca de pressão atmosférica Sua parede possui músculo esquelético e é revestida por túnica
EX: durante viagens aéreas mucosa
Sintomas Músculos relaxados: ajudam a manter a faringe aberta
Sensação de peso ou pressão no seio afetado Músculos contraídos: ajuda na deglutição
Dor aguda intensa Atua como passagem para o ar e comida
Lacrimejamento Fornece uma câmara de ressonância para os sons da fala e
Sangramento nasal abriga as tonsilas (ajudam na defesa do corpo)
Etiologia:
A grande maioria dos casos é causada por S. pneumoniae e DIVISÃO
H. influenzae, (70% dos casos)
Somente cerca de 6 a 10 % dos casos é causado por
bactérias anaeróbicas (s Peptostreptococcus, Bacterióides,
Fusobacterium) e
Rinossinusite sub-aguda: 4 sem a 3 meses. Os sintomas se resolvem
completamente
Rinossinusite aguda recorrente: são infecções que duram menos de 30
dias, com remissão completa nos intervalos, no mínimo, 10 dias
Caracterizada por 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 12
meses
Rinossinusite crônica:
Ocorrem devido a frequentes sinusites agudas de repetição e
devido a doenças que baixam a imunidade (diabetes,
avitaminoses, anemias e tuberculose)
Sintomas
Drenagem crônica de secreção pela narina ou nasofaringe Nasofaringe
Dor é pouco comum
Sensação de peso ou tensão ao redor dos olhos Parte nasal da faringe
Obstrução nasal Parte superior
Se for permanente, ocorre devido à edema crônico, Localização: posteriormente à cavidade nasal e se estende até o
hipertrofia mucosa ou formação de pólipos palato mole
Etiologia Palato mole
Bactérias anaeróbias (Bacterióides sp.): 88% dos casos Forma a porção posterior do céu da boca
Bactérias aeróbias: Streptococcus sp e Staphylococcus Partição muscular em forma de arco entre as partes nasal e oral
aureus da faringe
Rinossinusite crônica agudizada: os pacientes têm sintomas Revestido por túnica mucosa
respiratórios residuais que são super ajuntados com novos e após Onde pode ser encontrada a tonsila faríngea
tratamento antimicrobiano os últimos resolvem, permanecendo os Aberturas
primeiros Duas coanas
É através dessas estruturas que a nasofaringe recebe
o ar e suas impurezas
Tratamento Dois óstios que conduzem às tubas auditivas
Abertura para a parte oral da faringe
Reestabelecer a drenagem do seio Histologia: epitélio colunar pseudoestratificado ciliado
Esterilização Os cílios são responsáveis por mover o muco para baixo em
Edema de mucosa, aumento da quantidade e viscosidade direção à parte mais inferior da faringe
das secreções e disfunção ciliar podem levar à obstrução
do óstio e favorecer o crescimento bacteriano
Uso de descongestionantes e lavagem nasal com solução salina Orofaringe
Uso de anti-histamínicos H1 e sprays sanais com corticoide
quando se suspeita que há suspeita de um alérgeno Parte oral da faringe
Parte intermediária
FARINGE Localização: posteriormente à cavidade oral e se estende do
palato mole inferiormente até o nível do hioide
Tubo em forma de funil Só possui uma abertura, a fauce (abertura da boca)
Tamanho: 13 cm de comprimento Possui funções respiratórias e digestivas
Serve como uma via comum para o ar, a comida e a bebida
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Laringofaringe
Parte laríngea da faringe
Parte inferior
Localização: começa no nível do hioide
Em sua extremidade inferior, se abre no esôfago (tubo alimentar)
posteriormente e na laringe (pregas vocais) anteriormente
Tem funções respiratória e digestória
Histologia: epitélio escamoso estratificado não queratinizado
Composta por nove fragmentos de cartilagem:
LARINGE Isoladas
Cartilagem tireóidea
Pequena conexão entre a laringofaringe e a traqueia
Epiglote
Localização: linha média do pescoço, anteriormente ao esôfago e
Cartilagem cricóidea
às vértebras cervicais IV a VI
Pareadas
Musculatura:
Cartilagens aritenóidea
Músculos extrínsecos: conectam as cartilagens a outras
Influenciam as mudanças na posição e na tensão
estruturas na garganta
das pregas vocais (cordas vocais verdadeiras
Músculos intrínsecos: conectam as cartilagens entre si
para a fala)
Cavidade da laringe
Cartilagens cuneiformes
Espaço que vai desde a entrada da laringe até a margem inferior
Cartilagens corniculadas
da cartilagem cricóidea
Vestíbulo da laringe: cavidade acima das pregas vestibulares
(cordas vocais falsas)
Cartilagem tireóidea
Cavidade infraglótica: cavidade abásico das pregas vocais
“Pomo de Adão”
CARTILAGENS São duas lâminas de cartilagens hialina que formam a parede
anterior da laringe e conferem a ela um formato triangular
Encontrada em homens e mulheres, mas nos homens, o tamanho
é maior devido a atividade dos hormônios masculinos durante a
puberdade
Membranaa tíreo-hióidea: ligamento que liga a cartilagem
tireóidea ao hioide
Epiglote
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Cartilagem cricóidea
Cartilagens aritenóidea
Segmentos triangulares formados principalmente por cartilagem
hialina
Localização: margem posterior superior da cartilagem cricóidea
Junto com a cartilagem cricóidea, foram articulações sinoviais
(articulações móveis)
Cartilagens cuneiformes
Cartilagens elásticas
São anteriores às cartilagens corniculadas
Apoia as pregas vocais e as faces laterais da epiglote
Cartilagens corniculadas
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Divisão
Tonsilas faríngeas
Também chamada de adenoide
É única
Localização: teto da porção nasal da faringe (nasofaringe)
Composição: tecido linfático difuso e por nódulos linfáticos
recobertos por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado (típico
epitélio respiratório)
Não possui invaginações e sim, dobras, onde desembocam ductos
de glândulas seromucosas (servem para lubrificar essa região
Tonsilas linguais
Pequenas e numerosa
Cada uma delas possui uma cripta, e na sua base,
encontram-se ductos que drenam das glândulas salivares
mucosas
Localização: terço posterior da língua
135
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Composição: tecido linfático recoberto por epitélio estratificado Promove a destruição dos micro-organismos localizados em
pavimentoso fagócitos ou a destruição das células infectadas para eliminar os
reservatórios da infecção
Imunidade humoral
Imunidade celular
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A voz é resultante do processo de amplificação da fonação pelas As alterações ocorrem devido às novas taxas
propriedades de ressonância hormonais, que causam um crescimento laríngeo
A fonação é proveniente do ar expirado pelos pulmões no anteroposterior, que é mais acentuado nos homens
processo de respiração que nas mulheres
O ar passa pelas cordas vocais e faz com que elas vibrem, Além disso, outras alterações mais notáveis nos
formando um som baixo e fraco que vai ser amplificado homens que nas mulheres são a descida da
posteriormente laringe no pescoço e o aumento das pregas
Quando ocorre a inspiração e a expiração sem fonação, as vocais
pregas vocais ficam afastadas Levando em consideração que a massa e o
comprimento das pregas vocais, assim como a
localização mais baixa da laringe, geram uma
voz mais grave, a voz masculina vai ser mais
grave que a feminina, devido a maior massa e
comprimento e a laringe mais baixa
Fatores como a massa, a tensão e alongamento
das cordas vocais causam alterações na sua
frequência de vibração
O alongamento é o principal fator capaz de
Estímulos vindo do córtex cerebral informações motoras até a explicar a diferença de frequência fonatória de
laringe, onde os movimentos para a produzir a voz vão ser um mesmo indivíduo (capacidade de mudar a
efetuados voz, deixando ela mais grave ou aguda)
O estimulo, ao chegar na laringe, ativa os músculos crico- O músculo cricotireoideo aproxima as cartilagens tireóidea e
aritenoideos laterais e o aritenoideos cricóidea, alongando as pregas vocais e gerando sons mais
Eles são músculos adutores da laringe e são agudos (movimento de báscula)
responsáveis por aproximar as cordas vocais O músculo tireoaritenóideo causa o encurtamento das cordas
Os músculos crico-aritenoideos posteriores são vocais, produzindo sons mais graves
responsáveis por fazerem a abdução doas cordas Diferença da intensidade da voz (falar mais alto ou mais baixo)
vocais depende da resistência da glote à passagem do ar
Ao mesmo tempo da atividade muscular, a velocidade Quanto maior a resistência, maior vai ser a pressão
do ar expirado aumenta, e quando ele passa pelas subglótica e maior a força da vibração fonatória e mais
cordas vocais, diminui a pressão na região da glote, intenso/alto vai ser o som
fazendo com que a mucosa das pregas vocais seja
sugada, causando a aproximação dessas estruturas
ROUQUIDÃO NA VOZ
Quando a pressão subglótica se torna maior que a da glote, a
mucosa vai vibrar (ciclo glótico) É uma vibração aperiódica das pregas vocais
Principais causas:
Laringite aguda
Uso indevido da voz
Fumo
Nódulos vocais e pólipos vocais
Alergias
A voz rouca possui característica ruidosa, com altura e
intensidade frequentemente diminuídas
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Componentes
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BOLSAS FARÍNGEAS
São internas
Revestidas pelo endoderma da faringe
Desenvolvem-se em uma sequência craniocaudal entre os arcos
Primeiro par de bolsas: entre o primeiro e o segundo arcos
Nem todos pares são bem definidos, o 5º, por exemplo, é
rudimentar
O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos
sulcos faríngeos, e eles formam a dupla camada de membranas
faríngeas, que separa as bolsas dos sulcos
Derivações
Primeira bolsa
Membrana timpânica
Cavidade timpânica
Antro mastoide
Tuba faringotimpância
Segunda bolsa
Criptas tonsilares
Tecido linfoide que se organiza em nódulos na tonsila palatina
Terceira bolsa
Parte ventral: corpúsculo e as células reticulares do timo
Parte dorsal bulbar: glândulas paratireoides inferiores
Quarta bolsa
Glândulas paratireoides superiores
PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO
Início: 4ª semana de desenvolvimento
Indicado pela fenda laringotraqueal
Essa fenda é um sulco mediano na extremidade caudal na
parede ventral da faringe primitiva
Ocorre caudal ao 4º par de bolas faríngeas
Endoderma origina:
Epitélio e as glândulas da laringe
Traqueia
Brônquios
Epitélio pulmonar
Mesoderma esplâncnico origina:
Cartilagens e musculatura lisa dos brônquios
Tecido conjuntivo
SULCOS FARÍNGEOS Capilares (laringe, traqueia, brônquios e pulmões)
Pleura visceral
Também são denominados de fendas branquiais
Encontram-se nas regiões da cabeça e do pescoço do embrião,
em cada lado, durante a quarta e quinta semanas
Separam os arcos externamente
Somente o primeiro par de sulcos forma uma estrutura pós-
natal, o meato acústico externo (canais auditivos)
Os outros sulcos situam-se em uma depressão do tipo
fenda (seios cervicais) e são normalmente obliterados
(desaparece com o tempo) com o seio conforme o pescoço
se desenvolve
MEMBRANAS FARÍNGEAS
Aparecem nos assoalhos dos sulcos faríngeos
São formadas onde os epitélios dos sulcos e das bolsas se
aproximam
Somente a primeira membrana faríngea forma uma estrutura, a Broto pulmonar
membrana timpânica
Divertículo laringotraqueal (broto pulmonar)
Formado através da evaginação (para fora) do sulco
laringotraqueal
Broto traqueal
Divertículo laringotraqueal envolvido pelo aerênquima
esplâncnico
O broto pulmonar passa por um processo de alongamento,
e a medida que isso acontece, ele vai ser envolvido pelo
mesênquima esplâncnico
O broto traqueal se divide e forma os brotos brônquicos
Brotos brônquicos primários
Resultado da divisão do broto traqueal
Os brotos brônquicos vão ser envolvidos pelo mesênquimica
esplâncnico, conforme são divididos, e formarão os pulmões
Septo traqueoesofágico
140
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O desenvolvimento das pregas traqueais (estruturas presentes Por volta da 10ª semana, ocorre a recanalização dessa estrutura,
no divertículo laringotraqueal) faz com que elas se juntem e que vai ser delimitado por pregas da membrana mucosa, que se
formem o septo traqueoesofágico transforma nas pregas vocais e as vestibulares
Função: dividir o intestino anterior em: A epiglote se desenvolve da parte caudal da eminência
Porção ventral ou tubo laringotraqueal hipofaríngea
Origina: laringe, traqueia, brônquios e pulmões A eminência hipoaríngea é uma proeminência produzida
Porção dorsal pela proliferação do mesênquima na extremidade ventral do
Origina orofaringe e esôfago terceiro e quarto arcos faríngeos
Os músculos da laringe vão ser supridos pelo nervo vago, pois
são formados através dos mioblastos
A laringe é encontrada em uma posição alta no pescoço de
neonatos
Isso permite que a epiglote entre em contato com o palato
mole
Proporciona uma separação quase completa dos
tratos respiratório e digestório, facilitando a
amamentação mas isso significa também que
neonatos respirem pelo nariz quase obrigatoriamente.
Primórdio do
A descida estrutural da laringe ocorre em torno dos primeiros 2
esôfago Mesoderma
anos de vida.
Septo esplâncnico
traqueoesofágico Primórdio da BRÔNQUIOS E PULMÕES
traqueia
Origem: dicotomização e envolvimento dos brotos brônquicos
primários pelo mesênquima esplâncnico
Começam a serem desenvolvidos na 4º semana de gestação, a
TRAQUEIA partir dos brotos respiratórios (brotos brônquicos primários)
Começa a ser desenvolvida na quarta semana de gestação, a Crescimento lateral para dentro dos canais pericardioperitoneais
partir do divertículo laringotraqueal O canal pericardioperitoneais forma a pleura parietal e a
O epitélio e as glândulas têm origem endodérmica visceral
As cartilagens, o tecido conjuntivo e músculos tem origem no Com o passar das semanas, os brônquios vão se desenvolvendo
mesênquimca esplâncnico e, por conseguinte, se ramificando
28 dias: surgimento brotos brônquicos secundários através
dos brotos brônquicos primários
LARINGE
35 dias: divisão dos brotos secundários em direito e
O epitélio de revestimento da laringe se desenvolve a partir do esquerdo
endoderma da extremidade cranial do tubo laringotraqueal 42 dias: surgimento dos brotos terciários e ramificação
As cartilagens da laringe se desenvolvem do quarto e sexto pares completa da árvore brônquica
de arcos faríngeos, a partir do mesênquima esplâncnico Pulmão direito: 3 lobos
O mesênquima da extremidade cranial do tubo laringotraqueal se Lobo superior direito
prolifera, produzindo um par de brotos aritenoides Lobo médio direito
Esses brotos vão crescer em direção à língua, convertendo a Lobo inferior direito
abertura em forma de fenda, a glote primitiva, em um canal Pulmão esquerdo: 2 lobos
laríngeo Lobo superior esquerdo
Lobo inferior esquerdo
Os brônquios segmentares vão começar a se desenvolver
na sexta semana de gestação e isso proporciona o
crescimento do mesênquima ao redor dessas estruturas
O desenvolvimento dessas duas estruturas vai ser o
primórdio dos segmentos broncopulmonares
(segmento funcional dos pulmões chegada dos
capilares, através dos vasos sanguíneos, e do ar, pela
arvore brônquica, para que ocorra a troca gasosa
entre o ambiente aéreo e o hematológico)
O epitélio que reveste internamente os pulmões vão ter origem
no endoderma
O epitélio da laringe se prolifera, causando a oclusão temporária As cartilagens, tecido conjuntivo (brônquios e pulmonar),
da luz desse canal músculo liso, vasos e pleura visceral vão ter origem no
mesênquima esplâncnico
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MATURAÇÃO PULMONAR
Estágio pseudoglandular
Ocorre 5º a 17ª semana: todos os componentes estão formados Estágio saco terminal
excetos os envolvidos nas trocas gasosas (sacos respiratórios
que originam os sacos alveolares) Período: 24ª semana até o final do período fetal
Há a formação do crescimento brônquico Desenvolvimento de diversos sacos terminais (alvéolos
75% das divisões dos brônquios primitivos ocorrem entre a primitivos)
10ª e 14ª semanas Duração: 26ª semana de gestação até o nascimento
A respiração ainda não é possível (porque ainda não ocorreu o Formação de: alvéolos e saco terminal
desenvolvimento de nenhuma estrutura envolvida na Ocorre:
hematose/troca de gases) Diferenciação de pneumócitos I e II
O pulmão vai ter uma estrutura histológica semelhante a uma Pneumócito tipo I é responsável pela troca gasosa
glândula exócrina Pneumócito tipo II é resonsável pela produção de
surfactante
Maior produção de surfactante
Essa substância impede o colabamento dos alvéolos,
porque ele alivia a tensão superficial entre o ar e o
alvéolo
Lâmina da fase
pseudoglandular
142
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Possuem microvilos
Seu citoplasma é vacuolizado, porque é cheio de corpos
multilamelares, que possuem fosfolipídios, proteínas e
outras substâncias que compõem o surfactante
Podem ser chamadas de células septais
Estágio alveolar
HISTOLOGIA DO PULMÃO
TRAQUEIA
Composição: epitélio respiratório Tecido linfático associado a mucosa brônquica (BALT)
Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo
Rico em fibras elásticas e glândulas seromucosas
Adventícia: tecido conjuntivo frouxo
Rico em linfócitos
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Células de clara
Possui grânulos apicais secretores de proteínas As setas brancas apontam para células de clara
Função: proteger o revestimento dos brônquios contra
invasores e inflamação ALVÉOLOS
Parece abaulada (não é reta)
Principal componente pulmonar
Citoplasma é mais claro
Formado por epitélio pavimentoso simples e tecido conjuntivo
delicado (que possui fibras elásticas e reticulares e capilares
sanguíneos)
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Microvilosidades
Núcleo
Corpos
multilamelares
Septo interalveolar
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Inervação
Nervos intercostais
Pleura parietal
Nervo frênico
DIAFRAGMA
Septo músculo-fibroso em forma de cúpula que separa a
cavidade torácica da abdominal
É o músculo mais importante na respiração
PLEURA
Visceral: cobre os pulmões
Parietal: está em contato com a face interna da parede torácica e a
porção lateral do mediastino
Espaço virtual: espaço entre as duas pleuras
Não deve existir ar nesse local, caso tenha (pneumotórax)
pode causar o colabamento do pulmão
Líquido pleural: lubrificar as duas pleuras
Origem
Parte esternal
Dois fascículos carnosos no dorso do processo xifoide
Parte costal
Superfícies internas das cartilagens das seis últimas costelas de
cada lado
Parte lombar (vertebral)
Arcos aponeuróticos
Por dois pilares musculares na face anterior das vértebras
lombares
Inserção
Todas as origens convergem para o centro tendíneo, o qual não
apresenta inserção óssea
Ação
Vascularização
Elevar as costelas
A pleura parietal é nutrida pela artéria mamária/torácica interna
e pelos vasos posteriores (os mesmos vasos que nutrem a
parede torácica) Orifícios
A pleura visceral é nutrida pelos vasos que vem do pulmão, a
artéria e a veia pulmonar Hiato aórtico
É o mais inferior e mais posterior das grandes aberturas
Encontrado no nível da margem inferior da décima segunda
Drenagem linfática vértebra torácica e o disco intervertebral toracolombar,
ligeiramente à esquerda da linha mediana
Linfonodo broncopulmonar Definida pelos pilares diafragmáticos lateralmente, pela coluna
vertebral posteriormente e pelo diafragma anteriormente
147
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DIREITO
É mais verticalizado
Mais curto
Tem diâmetro maior (mais calibroso)
Geralmente é ele que está envolvido em caso de
broncoconstrição devido a essas características
anatômicas
Ramos
ESQUERDO
Mais horizontalizado e estreito
Ramos
Contração do diafragma
BRÔNQUIOS
Brônquios segmentares: bifurcações de cada ramo dos brônquios
148
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PULMÕES
Pulmão esquerdo
Lobos
Lobo superior
Língula: região inferior do lobo inferior
Lobo inferior
Fissura
Fissura oblíqua: separa o lobo superior do inferior
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
Segmentação pulmonar
Pulmão direito
RELEVÂNCIAS ANATÔMICAS
Pulmão esquerdo
Língula
Pulmão direito
Lobos
Lobo superior
Lobo médio
Lobo inferior
Fissuras
Fissura horizontal: separa lobo superior do médio
Fissura oblíqua: separa lobo médio do inferior e superior do
inferior
149
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INERVAÇÃO
Simpática: vasoconstrição
150
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Inspiração
Corresponde à inalação
Pouco antes de cada inspiração, a pressão do ar dentro dos
pulmões é a mesma que a da atmosfera, correspondendo a cerca
de 760 mmHg ou 1 atm Inspiração
Para que a pressão intra-pulmonar diminua e, assim permitir a
entrada do ar, o tamanho do pulmão precisa aumentar
Corresponde a lei de Boyle, que diz que:
A pressão de um gás em um recipiente fechado é
inversamente proporcional ao volume do recipiente
o Isso significa que se o tamanho do recipiente
fechado aumenta, sua pressão dentro desse
recipiente vai diminuir
o E que se esse recipiente diminuir seu tamanho, a
pressão do gás lá dentro vai aumentar
Musculatura
Diafragma: músculo mais importante da inspiração
É composto por músculo esquelético e tem formato de
cúpula, além de formar o assoalho da cavidade torácica
Inervação do diafragma: fibras do nervo frênico, que
emergem da medula espinhas nos níveis cervicais 3, 4 e 5
A contração do diafragma faz com que ele se achate,
Volume diminui = pressão abaixando sua cúpula, permitindo maior espaço para a
aumenta expansão do pulmão
Respiração normal: o diafragma desce cerca de 1 cm,
aumentando a pressão de 1 a 3 mmHg e a inspiração
A diferença de pressão ocasionada pela mudança de tamanho do de aproximadamente 500 mL de ar
pulmão força o ar para dentro dos pulmões quando inspiramos e Respiração forçada: o diagrama pode descer 10 cm,
expiramos produzindo uma diferença de pressão de 100mmHg e
Inspiração: pulmão aumenta de tamanho, a pressão dentro a inspiração de 2 a 3 L de ar
dele diminui, fazendo com que o ar atmosférico entre A contração desse músculo é responsável por cerca de
Expiração: o pulmão diminui de tamanho, a pressão dentro 75% do ar que entra nos pulmões
dele aumenta, fazendo com que o ar sai Músculos intercostais externos
A contração desses músculos eleva as costelas
A mudança de tamanho do pulmão ocorre principalmente graças Isso proporciona um aumento nos diâmetros
ao diafragma e à resistência dos músculos intercostais externos anteroposterior e lateral da cavidade torácica
A contração deles é responsável por preencher 25% dos
pulmões com ar
Pressão interpleural: pressão entre as duas camadas pleurais (parietal
e visceral)
Ela é sempre menor que a pressão atmosférica
151
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Durante a expansão do tórax proporcionada pela inspiração, as Quando a respiração for forçada, os músculos expiratórios
pleuras parietal e visceral estão aderidas uma à outra, devido à (são eles: músculos abdominais e intercostais internos) se
pressão menor que a atmosférica e da tensão superficial criada contraem, aumentando a pressão na região abdominal e
por essas estruturas torácica
Só que conforme a cavidade torácica se expande, a pleura A contração dos músculos abdominais faz com que as
parietal é puxada para fora em todas as direções, e junto com costelas inferiores se abaixem, pressionando as
ela, a pleura visceral e os pulmões também são vísceras abdominais, que vão responder, elevando o
Pressão alveolar: corresponde à pressão o interior dos pulmões diafragma
Diminui quando o volume pulmonar aumenta (ou seja, quando ele Já a contração dos músculos intercostais internos,
se expande) puxa as costelas inferiormente
Os músculos acessórios são assim chamados porque geralmente
não estão envolvidos na inspiração normal (eles só atuam quando
a respiração é forçada, porque vai demandar um maior espaço Tensão superficial do liquido alveolar
para o pulmão poder se expandir)
Os músculos acessórios incluem: A tensão superficial é uma força exercita por uma fina cama de
Os músculos esternocleidomastóideos líquido alveolar que reveste os alvéolos
o Função: elevar o esterno Nos alvéolos a tensão superficial é responsável por fazer com
Os músculos escalenos que os alvéolos assumam o menor diâmetro possível
o Função: elevar as duas primeiras costelas Ela é capaz de fazer isso pois, é responsável por parte da
O músculo peitoral menor retração elástica pulmonar, ou seja, quando o pulmão
o Função: elevar as costelas III a V diminui de tamanho durante a inspiração, os alvéolos
também diminuem
Surfactantes
Expiração São uma mistura de fosfolipídios e lipoproteínas presente no
líquido alveolar
Corresponde à exalação Função: diminuir a tensão superficial
Também acontece devido a uma diferença de pressão, mas ao A falta de surfactante, produz nos recém-nascidos, a síndrome
contrário da inspiração, o a pressão intrapulmonar vai ser maior da angústia respiratória do recém-nascidos
que a pressão atmosférica Nessa condição, a tensão superficial do líquido alveolar vais ser
A expiração normal (não forçada) é um processo passivo, pois muito alta, causando o colabamento no final de cada expiração,
não envolve contração muscular fazendo com que a próxima inspiração exija muito esforço para
Esse processo é resultado de uma retração elástica da parede reabrir os alvéolos colabados
torácica e dos pulmões
E esse processo é chamado assim, porque essas estruturas
tem a tendência de voltar à sua forma normal Complacência dos pulmões
Duas forças que são dirigidas para dentro contribuem para que a
retração elástica ocorra, são elas: Refere-se a quantidade de esforço necessário para distender os
Retração das fibras elásticas que foram distendidas pulmões e a parede torácica
durante a inspiração Complacência alta: os pulmões e a parede torácica se
Força para dentro da tensão superficial decorrente da distendem com facilidade
película de líquido alveolar Complacência baixa: os pulmões e a parede torácica
Esse processo tem início quando a musculatura inspiratória resistem à expansão, ou seja, esse processo ocorre com
relaxa dificuldade
Como ocorre: Fatores relacionados à complacência dos pulmões:
O diafragma, por ser uma estrutura elástica, se move para Elasticidade
cima Tensão superficial
Paralelo a isso, os músculos intercostais externos relaxam Geralmente, os pulmões possuem alta complacência, ou seja, se
e as costelas vão para baixo distendem com facilidade, pois as fibras elásticas que o compõe
Isso delimita o espaço da cavidade torácica, porque são facilmente distendidas, além disso, a produção de
reduz os diâmetros vertical, lateral e anteroposterior surfactante pelos pneumócitos tipo II, reduz a tensão superficial
dessa estrutura, causando a diminuição do volume nessa estrutura
pulmonar A complacência é reduzida em condições pulmonares que:
o Dessa forma, se o volume pulmonar diminui, a Levam a cicatrizes no tecido pulmonar (tuberculose)
pressão dentro dele vai aumentar ao ponto de Fazem com que o tecido pulmonar se encha de líquido
ficar maior que a pressão atmosférica, (edema pulmonar)
permitindo que o ar seja exalado, devido a Provocam a deficiência de surfactante
diferença de pressão Impedem a expansão pulmonar de alguma maneira
Esse processo só vai ser ativo quando a respiração for força, (paralisia dos músculos intercostais)
durante o exercício físico por exemplo
152
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A velocidade do fluxo de ar pelas vias respiratórias depende da Ar adicional inspirado, proveniente de uma inspiração profunda
diferença de pressão e da resistência Homem adulto: 3100 mL
Fluxo de ar = diferença de pressão entre os alvéolos e a Mulher adulta: 1900 mL
atmosfera dividida pela resistência
Se vias respiratórias calibrosas possuem menor resistências,
então, Volume de reserva expiratório
Durante a inspiração, como os pulmões são expandidos e os
bronquíolos são ampliados, a resistência vai ser menor Volume expirado com o máximo de força possível (expiração
Durante a expiração, como o diâmetro dos bronquíolos vai forçada
diminuir, a resistência aumenta Homens: 1200 mL
Mulheres: 700 mL
Qualquer condição que estreite/obstruas as vias aéreas Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1):
aumenta a resistência, assim, vai ser necessário mais Volume de ar que pode ser expirado pelos pulmões em 1 segundo,
pressão para manter o mesmo fluxo de ar ao esforço máximo depois de uma inspiração máxima
153
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Inspiração
Capacidade pulmonar total (CPT)
profunda
Volume de gás nos pulmões após a inspiração máxima
Soma da capacidade vital e do volume residual
Valores de referência Expiração
Homens: 4800 + 1200 = 6000mL profunda
Mulheres: 3100 + 1100 = 4200 mL
Fluxo X volume
ESPIROMETRIA
Pico adequado
Paciente expira com muita força
Se o paciente não sopra com força, ou se ele soprar rápido,
Indicações o pico desaparece
Ausência de artefatos
Investigação de dispneia
Avaliação perioperatória
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Tipos de curvas
Curva A: normal
Curva B: não consegui fazer a expiração forçada
Curva C: não consegui fazer a expiração forçada rapidamente VEF1/CVF: normal
Curva D: não consegui fazer a expiração forçada rapidamente VEF1 w CVF: <80%
Curva E: fechamento precoce da glote (mais comum nas Distúrbio ventilatório restritivo (alteração na elasticidade).
mulheres) CVF muito baixa (≤ 50%)
Curva F: paciente com muita secreção VEF1/CVF elevada (quase 1,0)
Curva G: paciente estava soprando, parou e continuou FEF25-75%/CVF: ≥ 150%
Curva H: muito alterada
Parâmetros
CVF: ≥ 80% predito (média da população)
VEF1 (Ventilação): ≥ 80% predito
155
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156
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Proprioceptores
Eles monitoram o movimento das articulações e músculos
Os impulsos nervosos provindos dele, estimulam o GRD do bulbo
Ramos dos neurônios motores superiores originados no
córtex motor primário também alimentam os impulsos
excitatórios no GRD
Reflexo de insuflação
Outras influências
Lei de Boyle
Conceito: a pressão exercida por um gás ou por uma mistura de
gases em um recipiente fechado é criada pelas colisões das
moléculas do gás em movimento com as paredes do recipiente e
umas com as outras
Se o volume diminui, a pressão aumenta
P1V1 = P2 V2
HEMATOSE
Essa lei explica as diferenças de pressão no sistema respiratório
Ocorre entre os alvéolos e os capilares Inspiração: quando o volume do tórax aumenta, a pressão
Acontece quando o sangue pobre em oxigênio chega até os alveolar diminui, e o ar flui para dentro do sistema
capilares sanguíneos e a fina camada epitelial dos alvéolos respiratório
pulmonares Expiração: quando o volume do tórax diminui, a pressão
Depende de uma boa relação ventilação/perfusão alveolar aumenta, e o ar flui para a atmosfera
Gases
Nitrogênio (78%)
Oxigênio (21%)
Outros gases
(dióxido de carbono,
neônio, ozônio, hélio)
+ vapor de água (1%)
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
A maior parte do O2 é transportada pela hemoglobina como
Pressões oxi-hemoglobina (Hb-O2) nos eritrócitos
Só 1,5% do O2 inspirado está dissolvido no plasma, porque
Lei de Dalton: ele tem dificuldade em se dissolver na água, enquanto
Explica a pressão total 98,5% está sendo levado pelas hemácias
Conceito: a pressão total exercida por uma mistura de gases é a A porção heme que compõe a hemoglobina, possui quatro átomos
soma das pressões exercidas pelos gases individualmente de ferro, e cada um deles é capaz de se ligar a uma molécula de
Pressão parcial (Pgás): pressão de um único gás em uma O2
mistura
Ela é determinada somente pela quantidade desse
gás na mistura e não depende do tamanho ou da
massa molecular do gás
Ela também é influenciada pela quantidade de vapor
de água que está no ar, porque a pressão do vapor
de água “dilui” a contribuição de outros gases para a
pressão total
158
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VENTILAÇÃO/RESPIRAÇÃO
Conceito: é a troca da massa de ar entre a atmosfera e os Ventilação pulmonar total (volume-minuto)
alvéolos
Os volumes pulmonares mudam durante a ventilação: É o volume de ar movido para dentro e para fora dos pulmões a
Volume corrente: volume de ar que se move durante uma única cada minuto
inspiração ou expiração
Volume de reserva inspiratório: volume adicional inspirado, acima Ventilação pulmonar total =
do volume corrente frequência respiratória X volume corrente
159
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Ventilação alveolar =
frequência respiratória X (volume corrente – espaço morto) Zona 1 (ápice do pulmão)
Nessa zona, o fluxo sanguíneo é menor
Pressão alveolar > pressão arterial > pressão venosa
A perfusão encontra-se reduzida nos ápices devido à força
Tipos e padrões de ventilação gravitacional
Nome Descrição Exemplos Isso permite que os alvéolos sejam expandidos
adequadamente
Eupneia Respiração normal em
Essa expansão pode comprimir os vasos sanguíneos
repouso (basal ou
espontânea) diminuindo mais a perfusão sanguínea
Aumento da frequência Exercício Zona 2
Hiperpneia
ventilatória e/ou do Nessa zona, o fluxo sanguíneo é médio
volume em resposta ao Pressão arterial > pressão alveolar > pressão venosa
aumento do A pressão arterial é maior por causa dos efeitos
metabolismo gravitacionais
Hiperventilação Aumento da frequência Hiperventilação O fluxo sanguíneo é impulsionado devido à diferença entre a
ventilatória e/ou do emocional; soprando pressão arterial e a alveolar
volume sem aumento um balão Zona 3 (base do pulmão)
do metabolismo Nessa zona, o fluxo sanguíneo e maior
Hipoventilação Diminuição da Respiração superficial; Pressão arterial > pressão venosa > pressão alveolar
ventilação alveolar asma; doença
O fluxo sanguíneo é impulsionado devido a diferença entre
pulmonar restritiva
as pressões arterial e venosa
Taquipneia Respiração rápida; Respiração ofegante
normalmente com A perfusão é aumentada nas bases pulmonares devido à
frequência ventilatória gravidade
aumentada com Os vasos sanguíneos com maior diâmetro evitam a
diminuição da completa expansão dos alvéolos podendo reduzir seus
amplitude diâmetros
Dispneia Dificuldade de respirar Várias doenças ou
exercício vigoroso RELAÇÃO V/Q (VENTILAÇÃO/PERFUSÃO)
Apneia Cessação da Suspensão voluntária
respiração da respiração; A razão entre a ventilação alveolar (V) e o fluxo sanguíneo
depressão dos centros pulmonar (Q)
de controle do SNC O equilíbrio entre os dois é importante para atingir a troca
ideal de O2 e CO2
Valor normal: 0,8
PERFUSÃO O valor é normal quando a frequência respiratória, o
volume corrente e o débito cardíaco forem normais
Refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível Essa relação V/Q resulta em PO2 arterial de 100 mmHg e em
para a troca gasosa PCO2 arterial de 40 mmHg
Ela depende da postura vai possuir diferentes zonas em cada uma
delas
Quando o indivíduo está em decúbito dorsal, o fluxo
Relação v/Q em diferentes partes do pulmão
sanguíneo é quase uniforme nos pulmões
Quando o indivíduo está em posição ortostática, o fluxo Tanto a ventilação quanto a perfusão apresentam uma
sanguíneo está irregularmente distribuído, por causa do distribuição não uniforme nos pulmões normais em posição
efeito da gravidade ortostática
160
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Normal
Ventilação e perfusão estão normais
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
CENTRO RESPIRATÓRIO
Corresponde a um grupo de neurônios localizados bilateralmente
V/Q baixa
no tronco encefálico
Ventilação está menor que o adequado, mas o fluxo sanguíneo
Função: disparar impulsos nervosos para os músculos
está normal
respiratórios, permitindo a alteração do tamanho do tórax
Mesmo que o pulmão continue tento fluxo sanguíneo, a troca
Ele vai pode ser dividido em centro respiratório bulbar e grupo
gasosa não vai ocorrer porque a via aérea está obstruída,
respiratório pontino, dependendo da sua localização
logo, a PO2 e a PCO2 do sangue capilar pulmonar (e,
portanto, do sangue arterial sistêmico) se aproximarão dos
valores no sangue venoso misto
Causas: bloqueio de via aérea superior ou edema (o líquido em
Centro respiratório bulbar
excesso bloqueia a via aérea)
Localizado no bulbo
Shunt pulmonar: quando a ventilação é inexistente, mas a Composição:
perfusão está normal Grupo respiratório dorsal (GRD)
A ventilação é nula quando a via aérea está completamente Grupo respiratório ventral (GRV)
bloqueada
Grupo respiratório dorsal (GRD)
161
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Dispara os impulsos para o diafragma através dos nervos O GRV envia impulsos para os músculos acessórios da expiração,
frênicos e, para os músculos intercostais externos, pelos nervos causando a expiração forçada
intercostais Intercostais internos
Os impulsos são liberados em pulsos (começam fracos, Oblíquo externo e interno
aumentam de força e depois de pouco tempo, cessam por Transverso do abdome
completo) Reto do abdome
parede das artérias carótidas comum onde elas se dividem 15000 metros: 87 mmHg
em carótida externa e interna) O aumento da altitude diminui a pressão atmosférica, causando
Fazem parte do sistema nervoso periférico quadros de hipóxia, pois à medida que a pressão atmosférica
Detectam alterações na PO2, H+ E PCO2 diminui, a PO2 na atmosfera também diminui
Hipocapnia/hipocarbia: quando a P CO2 arterial for PO2 nível do mar: 159 mmHg
menor que 40 mmHg PO2 15000 metros: 18 mmHg
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Alcalose
Vasoconstrição pulmonar
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GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES
Aparecem no final da 6ª semana
O desenvolvimento ocorre a partir de brotos endodérmicos no
INERVAÇÃO DA LÍNGUA assoalho do estomodeu
Processos celulares sólidos crescem lateral e posteriormente à
Ramo lingual da divisão mandibular do nervo trigêmeo (NC V): língua em desenvolvimento e depois se ramificam e se
fornece o suprimento sensorial da mucosa de quase dois terços diferenciam
da língua Os ácinos começam a se formar com 12 semanas e a atividade
O nervo trigêmeo é o nervo do primeiro arco faríngeo secretora inicia-se com 16 semanas
Ramo da corda do tímpano proveniente do nervo facial (NC VII): O crescimento das glândulas continua após o nascimento com a
inerva os corpúsculos gustativos nos dois terços anteriores da formação de ácinos mucosos
língua, exceto para as papilas circunvaladas
166
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Lateralmente, à língua em desenvolvimento, forma-se um sulco bilateral do ectoderma superficial (placoides nasais, os
linear que logo se fecha para formar o ducto submandibular primórdios do epitélio nasal)
Inicialmente esses placoides são convexos, mas se estiram
GLÂNDULAS SUBLINGUAIS para produzir uma depressão plana em cada placoide
O mesênquima das margens dos placoides se prolifera,
Aparecem durante a oitava semana produzindo as proeminências nasais mediais e laterais,
Se desenvolvem a partir de múltiplos brotos epiteliais elevações em forma de ferradura chamadas de fossetas
endodérmicos que se ramificam e se canalizam para formar nasais, que serão o primórdio das narinas anteriores e das
entre 10 e 12 ductos, que se abrem independentemente no cavidades nasais e as proeminências nasais laterais
assoalho da boca formam as asas (lados) do nariz
PROEMINÊNCIAS MAXILARES
Formam os limites laterais do estomodeu
A proliferação do mesênquima nas proeminências maxilares faz
com que elas aumentem de tamanho e cresçam medialmente em
direção uma à outra e às proeminências nasais, causando o
movimento das proeminências nasais mediais em direção ao
plano mediano e em direção à outra
Sublingual Parótidas Esse processo é regulado pela sinalização do receptor α-
polipeptídeo do fator de crescimento derivado de plaqueta
(PDGFRA)
Cada proeminência nasal lateral é separada da
Submandibular
proeminência maxilar por uma fenda, o sulco nasolacrimal
A parte externa das orelhas começa (primórdio das aurículas)
começa a se desenvolver no final da quinta semana
DESENVOLVIMENTO DA FACE Seis saliências auriculares formam-se em torno do primeiro
Ocorre principalmente entre a 4ª e 8ª semanas sulco faríngeo, originando o primórdio da aurícula e do meato
Os primórdios da face aparecem no início da quarta semana em acústico externo, respectivamente
torno do estomodeu (primórdio da boca) Ao final da sexta semana, cada proeminência maxilar começa a
Depende: se fundir com a proeminência nasal lateral ao longo da linha do
Da influência indutiva do prosencéfalo (através de sulco nasolacrimal, permitindo que seja estabelecido uma
gradientes morfogênicos sonic hedgehog) continuidade entre o lado do nariz, que é formado pela
Da zona ectodérmica frontonasal proeminência nasal lateral e a região da bochecha, formada pela
Do desenvolvimento dos olhos proeminência maxilar
Os cinco primórdios faciais aparecem como proeminências em
torno do estomodeu, que são centros ativos de crescimento no
mesênquima subjacente:
Uma proeminência frontonasal
Um par de proeminências maxilares Derivados do primeiro
Um par de proeminências mandibulares par de arcos faríngeos
As proeminências são produzidas pela expansão de populações
da crista neural que se originam a partir das pregas neurais do
mesencéfalo e do rombencefálico durante a quarta semana
Essas células são a principal fonte de componentes de
tecido conjuntivo, incluindo cartilagens, osso e ligamentos
nas regiões facial e bucal
PROEMINÊNCIA FRONTONASAL
Circunda a porção ventrolateral do prosencéfalo, que dá origem
às vesículas ópticas que formam os olhos
Parte frontal: forma a testa
Parte nasal: forma o limite rostral do estomodeu e do nariz
PROEMINÊNCIAS MANDIBULARES
Constituem o limite caudal do estomodeu
As partes inferolaterais da proeminência frontonasal são
originadas na quarta semana, a partir do espessamento ovalado
167
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PALATO
O palato começa a ser desenvolvido na 6ª semana de gestão e
dura até a 12ª, a partir de dois primórdios, os palatos primário e
Ducto nasolacrimal: desenvolve-se a partir de um revestimento secundário
em forma de bastão do ectoderma no assoalho do sulco O seu desenvolvimento é denominado de palatogênese e o período
nasolacrimal, que forma um cordão epitelial maciço, que sofrerá crítico desse processo é a partir do final da 6ª semana até o
apoptose e formará um ducto e a extremidade superior dele início da 9ª
corresponde ao saco lacrimal Genes importantes para o desenvolvimento do palato: WNT e
Entre a sétima e a décima semanas, as proeminências nasais PRINCKLE1
mediais fundem-se com as proeminências maxilares e nasais O palato é uma importante estrutura pois divide a cavidade oral
laterais, resultando: da cavidade nasal
Na continuidade da mandíbula superior e do lábio Forame incisivo: ponto de comunicação resultante da fusão do
Na separação das fossetas nasais do estomodeu palato primário com o secundário
Na criação de um segmento intermaxilaxilar que forma a Indica que tudo aquilo que estiver anterior à essa estrutura
parte média do lábio superior, o filtro, a parte pré-maxilar será o palato primário e o que estiver posterior será o
da maxila e suas gengivas associadas ao palato primário palato secundário
Os lábios e as gengivas começam a se desenvolver quando um
espessamento linear do ectoderma, a lâmina labiogengival, PALATO PRIMÁRIO
cresce no mesênquima subjacente
Com o aumento do encéfalo, a cavidade craniana, ou seja, o Desenvolvimento: 6ª semana de desenvolvimento
espaço ocupado pelo encéfalo, expande-se bilateralmente, Corresponde ao processo mediano
fazendo com que as órbitas (cavidades ósseas contendo os É originado a partir da fusão das proeminências nasais mediais
globos oculares), que estavam orientadas lateralmente, assumam Incialmente, as proeminências nasais são uma massa de
uma orientação voltada para a frente mesênquima entre as superfícies internas das
proeminências maxilares das maxilas em desenvolvimento,
então, esse mesênquima vai se desenvolver e formar o
palato primário
Também é chamado de pré-maxila porque é anterior ao forame
incisivo
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Inclui os quatro dentes incisivos superiores da maxila e a região Ao mesmo tempo, os ossos estendem-se a partir das
mais central do filtro labial maxilas e dos ossos palatinos dentro dos processos
palatinos laterais para formar o palato duro, mas as partes
posteriores desses processos não se ossificam, em vez
disso, elas estendem-se posteriormente para além do septo
nasal e se fundem para formar o palato mole, incluindo a
úvula
A rafe palatina indica a linha de fusão dos processos
palatinos
Canal nasopalatino
Localizado no plano mediano do palato entre a parte anterior da
maxila e os processos palatinos das maxilas
É representado no palato duro do adulto pela fossa incisiva, uma
abertura comum para os pequenos canais incisivos direito e
Palato esquerdo
primário Uma sutura irregular em cada lado a partir da fossa nasal para o
processo alveolar na maxila entre os dentes incisivo lateral e o
canino indica onde os palatos embrionários primário e
secundário se fundiram
Septo nasal: cresce para baixo a partir das partes internas das
proeminências mediais fundidas
A fusão entre o septo nasal e os processos palatinos
começa anteriormente, durante a 9ª semana, e termina na
12ª semana, superior ao primórdio do palato duro
PALATO SECUNDÁRIO
Também é denominado de palato definitivo
Corresponde ao primórdio das partes duras e moles do palato
Desenvolvimento: 6ª semana de desenvolvimento (mas demorar
mais para ficar completamente desenvolvido)
É originado após a ruptura da membrana oronasal, que
originalmente separa a cavidade nasal da oral e com o passar
das semanas ela precisa se romper para dar espaço para o
desenvolvimento dos processos palatinos laterais, que vão se
fundir e originar o palato secundário
Os processos palatinos laterais (prateleiras palatinas) são
uma parte da proeminência maxilar, que tem origem a
partir do 1º arco faríngeo
É formado por uma parte óssea, que finaliza o palato duro, e uma
parte posterior que compõe o palato mole, que inclui a úvula e os
pilares amigdalianos
A fusão do palato secundário de inicia na porção mediana
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Quando ocorrer uma fenda bilateral completa do lábio e da parte Diversos estudos mostram que o gene do fator regulatório do
alveolar da maxila, o processo palatino mediano fica com uma interferon-6 (IRF6) está envolvido na formação das fendas
borda livre e se projeta anteriormente isoladas
Esses defeitos são especialmente deformantes em Algumas fendas do lábio e/ou do palato:
consequência da perda de continuidade do músculo Aparecem como parte de síndromes determinadas por
orbicular dos lábios, que fecha a boca e aperta os lábios genes mutantes únicos
São partes de síndromes cromossômicas, principalmente a
trissomia do 13
Fenda labial Mediana Outras parecem ser causadas por agentes teratogênicos
(p. ex., medicamentos anticonvulsivantes)
Causada por uma deficiência mesenquimal Uma fenda do lábio e do processo alveolar da maxila que continua
É um defeito raro, que causa falha parcial ou completa das através do palato é normalmente transmitida por meio de um
proeminências nasais mediais em se fundir e formar os gene ligado ao sexo masculino
processos palatinos medianos
É característica da síndrome de Mohr
A: normal B: úvula fendida
Quando ela ocorre no lábio inferior (mais rara), é resultado da
falha de massas mesenquimais nas proeminências mandibulares
de se fundirem completamente e suavizar a fenda embrionária
entre elas
Fenda palatina
Não existe auto-afirmação e os apelidos inevitáveis cavidade nasal, excessiva deglutição de ar durante as
influenciam negativamente o desenvolvimento intelectual mamadas, engasgos e vômitos
dessa criança
Na adolescência ainda é pior, além dos problemas comuns dessa
fase, soma-se à preocupação cm sua aparência, fazendo com que
a pessoa se feche ainda mais
É muito importante começar a ter acompanhamento
psicológico nessa etapa
Anatômicas e funcionais
As fissuras labiopalatais produzem alterações anatômicas na
maxila que variam desde uma atresia até alterações dentárias
localizadas, principalmente nas áreas próximas à fissura
Fonoaudiológicas
A anormalidade estrutural do lábio, processo alveolar e palato
duro e mole são obstáculos para a correta articulação do som
Esse tipo de alteração vai depender do tipo de fenda
É comum verificar mecanismos compensatórios como, por
exemplo, o golpe de glote durante a emissão de algumas
consoantes e substituições sonoras que compensem a falta de
integridade das estruturas anatômicas
A deficiência velofaríngea, que consiste na incapacidade do palato
mole entrar em contato com as paredes laterais e posteriores da
faringe, faz com que a emissão dos sons tenha grande
ressonância nasal, ou seja, som hipernasalizado de difícil
compreensão
A nasalidade do som faz com que os pacientes tenham
maior dificuldade em aprender a falar, pois o bebê tende a
repetir os sons que ele mesmo emite: ecofonia
Respiratórias
Obstruções nasais e respiratórias são comuns devido à:
O colapso da asa do nariz
Desvios do septo nasal
Hipertrofia dos cornetos (caracterizada pelo aumento das
conchas nasais, que são estruturas que formam o nariz e
permitem a passagem de ar)
Hipertrofia da adenoide (dois pequenos aglomerados de Referências:
tecido linfoide que ficam localizados entre a parte de trás
do nariz e acima da garganta) MOORE, Keith L.; PERSAUD, T.V.N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 10.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Auditivas
Dependendo do tipo de fenda, a otite médica é frequente PAIVA, Ingrid Tavares, et al. Sentindo-se diferente: uma revisão
(infecção do ouvido médio) e pode causar perda da audição bibliográfica sobre a autoestima da pessoa com fissura labial e/ou
Além disso, como algumas fendas causam uma comunicação palatina. Disponível em: http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.38.101.AO09.
entre cavidade nasal e oral, o contado direto entre a cavidade Acesso em: 05 maio 2021.
bucal com a nasofaringe permite constantes refluxos de
substâncias estranhas que podem causar a obstrução da tuba ARMBRUSTER, Lilia Maria. Fissuras labiopalatais: etiologia, epidemiologia e
auditiva, implicando em danos irreversíveis à audição consequências, 2002. 53 f. Dissertação (Curso de Especialização em Saúde
Coletiva) - Universidade Estadual de Campinas, 2002.
MONLLEÓ, Isabella Lopes; MENDES, Lívia Gobby Amstalden; LOPES, Vera Lucia
Amamentação
Gil da Silva. Manual de cuidados de saúde e alimentação com fenda oral.
Além da dificuldade de sucção (fenda labial) e deglutição (fenda Disponível em:
palatina), dependendo do tipo de fenda, a comunicação entre https://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/paganex/manual_fof
cavidade nasal e oral pode levar a broncoaspiração _final.pdf. Acesso em: 05 maio 2021.
Quando a amamentação não é feita de maneira adequada,
pode-se observar o regurgitamento do leite para a
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Fases
Tratamento
Primária:
Utilização de analgésicos para tratar a dor Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria, que
Repouso não dói, coça, arte e nem possui pus e geralmente desaparece
Estudos mostraram que vários agentes antivirais – como sozinha
aciclovir, ganciclovir, zidovudina, foscarnet e os interferons (IFN) Secundária
– foram capazes de inibir a replicação do EBV in vitro Sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses depois
do aparecimento e cicatrização da ferida inicial
Lesões ricas em bactérias distribuídas pelo corpo
Outras denominações: herpes labial recorrente (HLR) ou herpes Latente
simples Dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de
infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção)
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Sífilis adquirida:
Contato sexual desprotegido com pessoa contaminada É uma doença infecciosa que agride o fígado, causada por um
Via hematogênica vírus pertencente à família Hepadnaviridae
Através do contato direto com a mucosa, sangue ou saliva de
pessoas infectados
Sífilis congênita Transmissão
Transmitida pela mãe infectada para o feto
Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;
Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;
Apresentações clínicas Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas,
agulhas, cachimbos);
Sífilis primária: Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de
Depende do número de treponemas inoculados e do estado barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros
imunológico do paciente objetos que furam ou cortam);
Caracteriza-se pelo surgimento do cancro duro, uma lesão Na confecção de tatuagem e colocação de piercings,
ulcerada, geralmente única e indolor, após um intervalo de 10-90 procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às
dias da infecção (média 21 dias) normas de biossegurança;
Sífilis secundária: Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por
Erupções cutâneas principalmente no tronco cortes, feridas e soluções de continuidade);
Lesões eritemato-escamosas palmo-plantares (forte indicação Transfusão de sangue
de sífilis secundária)
Placas eritematosas branco-acinzentadas nas mucosas
Lesões pápulo-hipertróficas nas mucosas ou pregas cutâneas Apresentação clínica
(condiloma plano ou lata)
Alopecia em clareira Geralmente possui evolução silenciosa, geralmente com
Queda de cabelo diagnóstico após décadas da infecção
A pessoa perde os fios em uma ou mais áreas circulares, Cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal e
até a área ficar completamente sem cabelos icterícia
Tratamento
Tratamento
Administração de penicilina benzatina A cavidade bucal é a primeira interface em que patógenos entram
Início do tratamento até 30 dias antes do parto em contato com o hospedeiro, por isso, é necessário que possua
Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis um mecanismo de defesa eficiente
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Lisozima
A saliva é um fluido biológico produzido pelas glândulas salivares
parótidas, submandibular e sublingual Pequena proteína catiônica presente na maioria das secreções
Exerce papel na modulação da microbiota bucal É produzida por macrófagos e outras proteínas
Composição: água (94-99%), eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, Função: Promover a lise bacteriana através da hidrólise das
magnésio, bicarbonato e fosfatos), imunoglobulinas, proteínas, ligações glicosídicas da parede celular
enzimas, mucinas e produtos nitrogenados (ureia e amônia)
O seu pH varia entre 5,3 e 7,8, então ela é ácida
Ela é multifuncional e anfifuncional (agem a favor ou contra o Lactoferrina
hospedeiro)
Funções: lubrificação dos tecidos da cavidade bucal, proteção, Glicoproteína que se liga ao ferro produzida por células dos
ação antibacteriana, iniciar o processo de digestão, remineralizar ductos das glândulas salivares
os dentes, facilitar a mastigação e o paladar Função: sequestrar o ferro do ambiente, o qual é nutriente
A saliva contribui para a atividade antimicrobiana devido ao efeito importante para microrganismos
tampão e porque possui anticorpos
Efeito tampão: controla o pH da cavidade oral, impedindo
que bactérias se instalem nesse ambiente por muito tempo Sistema complemento
Imunoglobulina secretora (IgAS): O principal isotipo de
anticorpos presente na saliva e é responsável por: São proteínas séricas produzidas no fígado que atingem vários
Aglutinar microrganismos (facilitando sua remoção fluídos do corpo
pela saliva) Atingem a boca através do fluído crevicular
Bloquear sítios de aderência bacteriana às mucosas Funções:
ou aos dentes Atuam em reação de cascata formando porinas que
Inativar enzimas ou outras proteínas bacterianas perfuram as membranas de microrganismos
extracelulares importantes para a virulência Auxiliam no reconhecimento bacteriano por fagócitos,
atuam como mediadores de inflamação
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por sua vez, agem como enzima a qual cliva uma das
proteínas do sangue, alfa2-globulina, para formar a
bradicinina, potente vasodilatador
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Gengivas associadas aos dentes molares inferiores: artéria Apesar de não possuir esqueleto ósseo, sua parte aponeurótica
bucal, ramo da artéria maxilar, e por ramos perfurantes da anterior é reforçada pela aponeurose palatina, que se fixa à
artéria alveolar inferior. margem posterior do palato duro
Porção anterior das gengivas ao redor dos dentes anteriores: A aponeurose (membrana resistente que envolve os
artéria mentual e ramos perfurantes da artéria incisiva. músculos) tem a parte anterior espessa e a parte posterior
Porção posterior das gengivas: ramos perfurantes da artéria fina, na qual se funde a uma parte muscular posterior
alveolar inferior e por seu ramo lingual e pela artéria lingual A úvula está localizada na parte posteroinferior do palato
principal, ramo da artéria carótida externa. mole, em uma margem livre curva
Inervação: Na parte lateral, o palato mole é contínuo com a parede da
Gengiva na maxila: nervo maxilar, através dos nervos palatino faringe e é unido à língua e à faringe pelos arcos palatoglosso e
maior, nasopalatino e ramos alveolares superiores anterior, palatofaríngeo, respectivamente
médio e posterior Fauce: espaço entre a cavidade e a faringe
Gengiva na mandíbula: nervo mandibular e nervos alveolar Limite superior: palato mole
inferior, lingual e bucal Limite inferior: língua e o
Limite lateral: pilares das fauces, os arcos palatoglosso e
PALATO palatofaríngeo
Istimo das fauces: espaço estreito e curto que faz a conexão
Forma o teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais entre a cavidade própria da boca e a parte oral da faringe
Separa a cavidade oral das cavidades nasais e da parte nasal da Limite anterior: pregas palatoglossas
faringe, a parte da faringe superior ao palato mole Limite posterior: pregas palatofaríngeas
A face superior (nasal) do palato é coberta por túnica mucosa Musculatura
respiratória, e a face inferior (oral) é coberta por túnica mucosa Músculo uvular
oral, densamente povoada por glândulas. Inervado pelo plexo faríngeo
Originado da espinha nasal posterior e da aponeurose
palatina
Palato duro Ação: elevar e puxar a úvula lateralmente
Tensor do véu palatino
Tem formato côncavo e o espaço é ocupado pela língua quando
Originado da parte cartilaginosa da tuba auditiva e da fossa
está em repouso escafoide do osso esfenoide
Formado pelos processos palatinos das maxilas palatinas e as Inserido na aponeurose palatina
lâminas horizontais dos ossos palatinos Ação: alarga o palato mole, tracionando-o lateralmente
Fossa incisiva: depressão na linha mediana do palato ósseo Levantador do véu palatino
posterior aos dentes incisivos centrais, na qual se abrem os Originado na porção cartilaginosa da tuba auditiva e da
canais incisivos parte petrosa do osso temporal
Irrigação: Inserido na aponeurose palatina e nas fibras do músculo do
Artéria palatina maior (ramo da terceira parte da artéria lado oposto
maxilar) e artérias palatinas menores Ações: elevar o palato mole e o tracionar posteriormente, o
As veias do palato duro acompanham as artérias e drenam que ajuda a fechar a nasofaringe durante a deglutição.
principalmente para o plexo pterigóideo Músculo palatofaríngeo
Inervação: Se une proximalmente na borda posterior do palato duro, e
Nervos sensitivos: nervos palatino maior e ramo nasopalatino, também na aponeurose palatina
ramo do nervo maxilar Insere-se distalmente no aspecto posterior da lâmina da
Os nervos nasopalatinos partem do nariz através de um cartilagem tireóidea da laringe
número variável de canais e forames incisivos que se Ações: ajuda a fechar a nasofaringe e eleva a laringe e a
abrem na fossa incisiva faringe
Nervos palatinos menores (médio e posterior) Músculo palatoglosso
O forame palatino maior perfura a margem lateral do palato Se origina da aponeurose palatina e termina no aspecto
ósseo e é por ele que os vasos e o nervo platino maiores seguem lateral da língua
anteriormente ao palato Ações: estreitar o ístmo orofaríngeo durante a digestão e
Os forames palatinos menores estão situados posteriormente ao elevar a língua
forame palatino maior e perfuram o processo piramidal do Aponeurose palatina:
palatino, dando passagem aos nervos e vasos palatinos menores Aponeurose é uma membrana resistente que cobre os músculos
até o palato mole e estruturas adjacentes Ela é composta pelos tendões expandidos dos músculos tensores
do véu palatino e serve para reforçar o palato mole
Localização: inserida na margem posterior e superfície inferior
Palato mole do palato duro posteriormente a qualquer crista palatina e
estende-se medialmente a partir da região posterior dos
Corresponde ao terço posterior móvel do palato e fica suspenso
forames palatinos maiores
na margem posterior do palato duro
Espessa na parte anterior do palato, e delgada (fina) na parte
posterior
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Papilas
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Irrigação
Artérias
Artéria lingual (originada da carótida externa)
Artérias dorsais da língua: vascularizam a raiz
A comunicação entre elas é interrompida pelo septo da
língua
Artérias profundas da língua: vascularizam o corpo da língua
Comunicam entre si perto do ápice da língua
Veias
Veias dorsais da língua (acompanham a artéria lingual)
Veias profundas da língua que se unem com a veia sublingual
Drenagem linfática
Inervação
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Peristaltismo
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o O alimento passa pelo esfíncter esofágico porque O óstio pilórico se encontra tipicamente 1-2 cm à
as ondas peristálticas chegam até ele, relaxando- direita da linha mediana no plano transpilórico quando
o e formando uma abertura, permitindo que o o corpo está em posição de supino e o estômago está
alimento vá para o estômago vazio
Quando a pressão intragástrica fica maior que a resistência do
ESTÔMAGO piloro, há o esvaziamento do estômago
Posição
Curvaturas
Partes
Menor
Cárdia Se estende entre os óstios cárdico e pilórico, e forma a margem
Corresponde à parte que circunda o óstio cardíaco, a abertura medial (posterior e superior) do estômago
superior do estômago Curvatura mais curta
Localização (em decúbito dorsal): o posteriormente à 6 a Desce da face medial do esôfago até o piloro
cartilagem costal esquerda, a 2 a 4 cm do plano mediano, no nível Incisura angular: parte inferior da curvatura que indica a junção
da vértebra T XI do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago
Fundo gástrico Localização situa-se logo à esquerda da linha mediana
É a parte superior dilatada que está relacionada com a cúpula Maior
esquerda do diafragma, limitada inferiormente pelo plano Forma a margem convexa mais longa do estômago
horizontal do óstio cárdico. É quatro ou cinco vezes mais longa que a curvatura menor
A incisura cárdica está situada entre o esôfago e o fundo Começa a partir da incisura cárdica formada entre a margem
gástrico. lateral da parte abdominal do esôfago e o fundo do estômago
O fundo gástrico pode ser dilatado por gás, líquido, alimento ou Segue inferiormente à esquerda da junção do 5 o espaço
pela combinação destes intercostal e LMC
Localização: em decúbito dorsal, o fundo gástrico geralmente Depois, curva-se para a direita, passando profundamente à
está situado posteriormente à costela VI esquerda, no plano da 9 a ou à 10 a cartilagem esquerda enquanto continua
linha médio clavicular (LMC) medialmente para alcançar o antro pilórico
Corpo gástrico
Corresponde à parte principal do estômago, entre o fundo
gástrico e o antro pilórico Interior do estômago
Parte pilórica
A região afunilada de saída do estômago É coberta por uma camada de muco que serve para proteger a
Possui uma parte mais larga, chamada de antro pilórico, que leva superfície contra o ácido gástrico secretado pelas glândulas
ao canal pilórico, sua parte mais estreita gástricas
Piloro: região esfincteriana distal da parte pilórica Pregas gástricas: são estrias longitudinais observáveis quando a
É um espessamento acentuado da camada circular de mucosa gástrica estiver contraída
músculo liso responsável por controlar a saída do conteúdo Durante a deglutição, forma-se um sulco ou um canal
gástrico através do óstio pilórico (abertura inferior do gástrico temporário entre as pregas longitudinais ao longo
estômago) para o duodeno da curvatura menor
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Drenagem linfática
A linfa dos dois terços superiores do estômago drena ao longo
dos vasos gástricos direito e esquerdo para os linfonodos
gástricos
A linfa do fundo gástrico e da parte superior do corpo gástrico
também drena ao longo das artérias gástricas curtas e dos
vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos
pancreaticoesplênicos
A linfa dos dois terços direitos do terço inferior do estômago
drena ao longo dos vasos gastromentais direitos até os
linfonodos pilóricos
A linfa do terço esquerdo da curvatura maior drena para os
Vasos e linfonodos do estômago linfonodos pancreaticoduodenais, que estão situados ao longo dos
vasos gástricos curtos e esplênicos
Irrigação
Tem origem no tronco celíaco e seus ramos
A maior parte do sangue provém de anastomoses formadas ao
longo da curvatura menor pelas artérias gástricas direita e
esquerda
Ao longo da curvatura maior, a irrigação é feita pelas artérias
gastromentais direita e esquerda
O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem
sangue das artérias gástricas curtas e posteriores
As veias gástricas acompanham as artérias em relação à posição
e ao trajeto
As veias gástricas direita e esquerda drenam para a veia
porta
As veias gástricas curtas e as veias gastromentais
esquerdas drenam para a veia esplênica, que se une à veia
mesentérica superior (VMS) para formar a veia porta
A veia gastromental direita drena para a VMS
Uma veia pré-pilórica ascende sobre o piloro até a veia Inervação
gástrica direito
Os cirurgiões utilizam essa veia para a identificar o Parassimpática
piloro, porque ela é facilmente visível É proveniente dos troncos vagais anterior e posterior e de seus
ramos, que entram no abdome através do hiato esofágico
Tronco vagal anterior
Derivado principalmente do nervo vago esquerdo
Segue em direção à curvatura menor do estômago, onde
emite ramos hepáticos e duodenais, que se separam do
estômago no ligamento hepatoduodenal
Tronco vagal posterior
É maior e é derivado principalmente do nervo vago direito
O tronco vagal posterior envia ramos para as faces
anterior e posterior do estômago
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Emite um ramo celíaco, que segue para o plexo celíaco, e E como o piloro se contrai ainda mais toda vez que uma onda
depois continua ao longo da curvatura menor, dando origem peristáltica se aproxima, o esvaziamento vai ficar ainda mais
aos ramos gástricos posteriores difícil
Simpática Por causa disso, a maior parte do conteúdo gástrico é espirrada
É proveniente dos segmentos T6 a T9 da medula espinal, segue para trás através do anel peristáltico, o que é conhecido como
para o plexo celíaco por intermédio do nervo esplâncnico maior e retropropulsão
é distribuída pelos plexos ao redor das artérias gástricas e Assim, o movimento do anel peristáltico constritivo junto com a
gastromentais retropropulsão formam um poderoso mecanismos de mistura do
conteúdo no estômago
Fisiologia do estômago
Funções:
Armazenamento de grandes quantidades de alimento até
que possam ser acomodadas no duodeno
Mistura do alimento com a secreção gástrica até formar o
quimo (mistura semi-líquida)
Esvaziamento lento do alimento para o intestino delgado,
com velocidade adequada para a digestão e a absorção
eficientes pelo intestino delgado
Armazenamento
Quando o alimento chega ao estômago, ele relaxa, ou seja, as
pregas gástricas vão desaparecer, e se distende até o seu limite
de até 1,5 litros
Suco gástrico
O suco gástrico é um fluido digestivo que compreende uma
mistura de substâncias, como a pepsina e o ácido clorídrico,
secretadas pelas glândulas do estômago, que tem como principal
função, quebrar proteínas em polipeptídios durante a digestão
Principais componentes: muco, pepsina e ácido clorídrico
O muco é importante para evitar o contato do suco gástrico com
a parede do estômago, e, portanto, evitar problemas ao órgão,
uma vez que esse suco é muito ácido (pH entre 1,5 e 2)
A produção de líquidos gástricos é desencadeada quando o
hormônio gastrina é liberado no sangue
Ela é liberada pelo organismo em resposta à presença de
alimentos no estômago, indicando que o estômago precisa
se movimentar e iniciar o processo de digestão
Os sucos digestivos do estômago são secretados pelas glândulas
gástricas, que recobrem toda a parede do estômago, exceto uma
pequena faixa na curvatura menor desse órgão
Essas secreções entram em contanto com o alimento
próximo a mucosa do estômago
Ondas peristálticas fracas (ondas de mistura) se propagam pelo
estômago quando ele está cheio e ajudam a misturar o alimento
com o suco digestivo
Elas se movem em direção ao antro ao longo da parede do
estômago com uma frequência de 3 contrações por minuto
Peristaltismo
O movimento peristáltico no estômago começa a ficar mais forte
quando esse órgão começa a se esvaziar
As ondas peristálticas vão ser tão fortes que vão formar anéis
peristálticos de constrição que, se iniciam na incisura angular e
se propagam por todo o antro, forçando o conteúdo antral na
direção do piloro
A cada vez que uma onda passa pelo antro em direção ao piloro,
ela penetra profundamente nos conteúdos do antro, mas como a
abertura do piloro é muito pequena, só alguns mililitros do
conteúdo antral consegue ser expelida para o duodeno a cada
onda peristáltica
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CLASSIFICAÇÃO
Em relação à síntese:
Aminoácidos naturais/não essenciais: aminoácidos produzidos
pelo próprio organismo
ESTRUTURA Aminoácidos essenciais: aminoácidos que não são sintetizados
pelo organismo e que precisam ser obtidos através da
Cada aminoácido possui um grupo carboxila, um grupo amino e
alimentação
uma cadeia lateral (o “grupo R”) e eles são ligados a um carbono
São encontrados em alimentos ricos em proteínas, como
(carbono ligado a quatro elementos diferentes)
carnes, peixes, leite, ovos e leguminosas (feijão, soja,
O grupo R é responsável por diferenciar os aminoácidos e, lentilha)
portanto, que função ele vai exercer
Essenciais Não essenciais
Fenilalanina (Phe) Glicina (Gly)
Valina (Val) Alanina (Ala)
Triptofano (Trp) Serina (Ser)
Treonina (Thr) Histidina (His)
Lisina (Lys) Asparagina (Asn)
Leucina (Leu) Glutamina (Glu)
Isoleucina (IIe) Cisteína (Cys)
Metionina (Met) Prolina (Pro)
Tirosina (Tyr)
Arginina (Arg)
NOMENCLATURA Ácido aspártico (Asp)
É baseada na configuração absoluta do L e D-gliceraldeído Ácido glutâmico (Gln)
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Prolina
A prolina se diferencia dos outros aminoácidos porque
Em relação ao grupo R
possui um grupo imino, em vez de um grupo amino
Os aminoácidos podem ser caracterizados como hidrofóbicos ou O átomo de nitrogênio fazendo uma dupla ligação é o
hidrofílicos, o que vai afetar a sua localização na proteína que caracteriza o grupamento imino
Essa distinção está baseada na tendência de se associar ou Esse grupo define a função química imina, que é um
minimizar o contanto com um ambiente aquoso derivado de compostos que contém carbonila
Se o aminoácido está ambiente aquoso e é hidrofílico, ele pode
sofrer dissociação, mas se ele for hidrofóbico, ele terá uma
conformação diferente
Hidrofílicos Hidrofóbicos
Arginina Alanina
Asparagina Isoleucina
Ácido aspártico Leucina
Cisteína Metionina
Ácido glutâmico Fenilalanina
Glutamina Prolina
Glicina Triptofano
Histidina Tirosia
Lisina Valina
Serina
Treonina
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Ligação dissulfeto
A cadeia lateral da cisteína possui um grupo sulfidrila (-SH),
importante componente do sítio ativo de muitas enzimas
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Comum x incomum pH 7
Aminoácidos comuns: são os utilizados na síntese de proteínas À medida que a solução vai ficando básica (pH aumentando), os
Aminoácidos comuns: são aqueles produzidos após a síntese de grupamentos ácidos vão sendo removidos, assim, dois prótons
proteínas (modificação pós-traducional) poderão sair para o meio (o próton da carboxila e o da amina
Ocorre uma modificação na cadeia lateral do aminoácido sendo que o da carboxila sai primeiro porque ele é mais ionizável)
depois dele ser inserido na proteína A saída do próton da carboxila gera uma carga negativa (COOH
Originados pela adição de grupos: COOH-) e, como a carga da amida está positiva, carga
Hidroxila: hidroxiprolina e hidroxilisina negativa com positiva se anula, deixando o meio neutro
Metila: metil-lisina O aminoácido se encontra em forma neutra/Zwitteriônica
o Os grupamentos metilas são inseridos Devido à anulação das cargas, o Zweuterion não é capaz de
principalmente nas proteínas que se ligam ao ser atraído ou repelido por cargas positivas ou negativas
DNA, as histonas, modificando a interação dela
com o ácido nucleico, aumentando ou diminuindo
essa interação, fazendo com que o gene possa pH 13
ser mais favoravelmente expresso ou menos
favoravelmente expresso À medida que a solução fica ainda mais básica, a amina vai
Carboxila: carboxiglutamato perder seu próton, restaurando a sua neutralidade e deixando
Outros exemplos: GABA, histamina e dopamina como carga somente a da carboxila, portanto, o aminoácido vai
apresentar uma forma aniônica
IONIZAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
CURVA DE TITULAÇÃO
Os aminoácidos estão ionizados em soluções aquosa, em pH
neutro A desprotonação dos grupos ácido e amino produzem uma curva
de titulação típica
pKa = -log Ka
pKa do grupo –COOH = pK1
pKa do grupo - +NH3 = pK2
pK1 e pK2 são pontos importantes na curva de titulação de um
aminoácido, e determinam a sua capacidade tamponante
Os aminoácidos podem agir como ácidos e bases, ou seja, são O pKa é um pH onde metade das moléculas está na sua forma
anfóteros positivamente/negativamente carregada e a outra está a forma
Dependendo do ambiente em que se encontra, vai Zwteriônica
apresentar cargas diferentes
pH 1
Nota-se que até chegar no pH de 9,6, mesmo com o aumento da
Indica pH ácido, ou seja, com excesso de cargas positivas quantidade de base, o pH não sofreu muitas alterações, isso
(prótons) indica que a glicina tem capacidade de tamponar, ou seja, ela
Pela própria ação do equilíbrio químico, o próton impede que consegue estabilizar o pH mesmo com variações adicionais de
outro próton (COOH) se ionize e, por afinidade, ele vai se ligar em base ou de ácido em pH entre 2,34 e 9,6
grupos que tenham capacidade atrair cargas positivas (H3N) Ponto isoelétrico: valor de pH onde a carga líquida do aminoácido
Aminoácido se encontra na forma catiônica é igual zero
O aminoácido se encontra na forma neutra
191
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Estrutura primária
Por si só não apresenta nenhuma função, ela apenas determina
as possíveis formas que a proteína pode adquirir
Corresponde a uma descrição de todas as ligações covalentes
(principalmente as ligações dissulfeto e peptídicas) ligando
resíduos de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica
Estrutura secundária
Inter-relação de aminoácidos próximos uns dos outros
A proteína começa a ter um formato mais helicoidal
Se refere a arranjos particularmente estáveis de resíduos de
Somente a histidina tem condições de exercer atividade
aminoácidos adjacentes (próximos) dando origem a padrões
tamponante em um ambiente de pH neutro
estruturais recorrentes
A interação ocorre por meio das ligações de ponte de hidrogênio
e ela é regular, sendo que a cada cerca 3,66 resíduos de
aminoácidos há uma nova interação
Ela também pode estar organizada nas “folhas beta”, que são
estruturas regulares e mais compactas, onde os aminoácidos
não formaram uma hélice e sim, uma estrutura pregueada em
torno da cadeia polipeptídica
PROTEÍNAS
São macromoléculas formadas pela junção de diversos
aminoácidos ligados por ligações peptídicas
Cada proteína apresenta composição de aminoácidos
característica
A função da proteína vai depender da sequência de aminoácidos
que a compõe, porque essa sequência determina a forma e a Estrutura terciária
interação dos aminoácidos uns com os outros
Uma mudança na estrutura primária de uma proteína pode A ligação entre aminoácidos distantes uns dos outros faz com
levar a uma alteração de função que a estrutura da proteína se dobre, gerando uma estrutura
tridimensional
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO Descreve todos os aspectos do enovelamento tridimensional de
um polipeptídeo
192
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A interação ocorre através de pontes dissulfeto Apresentam vários tipos de estrutura secundária e não só a alfa
e beta
Possuem papéis biológicos mais variados
Estrutura quaternária
PADRÕES ESTRUTURAIS
Interação entre mais de uma cadeia polipeptídica
Repetição de certa conformação ao longo da proteína
Ligação peptídica
Motivo
Ela tem caráter de dupla ligação, interferindo na rotação dos
átomos, onde os átomos não irão girar, portanto, seus ligantes Agrupamento de dois ou mais elementos de estruturas
não conseguem mudar de plano secundárias
Domínio
Parte de uma cadeia polipeptídica estruturalmente independente
Forma aglomerados globulares
A interação das cargas polares com o meio interno ajuda na Geralmente aparecem em polipeptídeos com mais de 200
solubilidade da proteína resíduos de aminoácidos
Aminoácidos apolares (hidrofóbicos) geralmente situam-se no No caso de proteínas pequenas, o domínio é a próprio proteína
interior da proteína Possui aspecto bi ou multilobular
Domínio é diferente de subunidade: enquanto o domínio é uma
parte da proteína que tem uma função específica, a subunidade é
uma outra cadeia polipeptídica que se liga a outra para ter uma
função em conjunto
DESNATURAÇÃO
É a perda da estrutura tridimensional e, por conseguinte, perda
de função
Pode ou não ser reversível
CLASSIFICAÇÃO Renaturação: quando a proteína desnaturada volta a sua
forma original
Não altera a estrutura primária
Proteínas fibrosas Não causa perda no valor nutritivo das proteínas
193
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provoque uma alteração de atração ou repulsão de cargas Elas hidrolisam as ligações peptídicas internas quebrando as
elétricas entre os aminoácidos proteínas em fragmentos peptídicas cada vez menores
Solventes orgânicos (álcool e acetona)
Ureia
Detergentes
Chaperonas
Exopeptidases
São moléculas importantes na proteção contra o enovelamento Cliva ligações nas extremidades da cadeia peptídica
incorreto das proteínas Só agem nas extremidades da molécula proteica, isto é, nas
As principais são: primeiras ligações peptídicas, retirando o ultimo aminoácido da
Hsp70: protege contra desnaturação pelo calor e auxilia na extremidade
montagem de proteínas oligoméricas (estrutura Tipos:
quaternária) Carboxipeptidades: cliva na região C-terminal
Chaperoninas: auxilia no dobramento de proteínas Secretada pelo pâncreas, efetua hidrólise somente na
extremidade carboxilada, liberando o aminoácido e
refazendo na proteína o grupo carboxílico, onde a
enzima age novamente
194
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As células parietais secretam ácido clorídrico pois possuem uma ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS
proteína chamada de bomba de próton, que produz H+ em troca Para os aminoácidos serem absorvidos eles precisam primeira
da entrada de K+ passar pelas membranas plasmáticas dos enterócitos, e vão
Essa bomba só é ativada quando recebe estímulos precisar de um carreador para serem absorvidos pois são
provenientes da gastrina, da histamina e da acetilcolina polares
Os aminoácidos e peptídeos provenientes do alimento Os carreadores transportam com maior facilidade:
chegam até as células G, que vai produzir gastrina que vai aminoácidos com cadeia alteral maior, isômeros L,
ser secretada no sangue e estimular as células parietais, aminoácidos neutros e dipeptídeos
produzindo o ácido clorídrico Os carreados transportam com mais dificuldade;
Além de estimular as células parietais, a gastrina estimula a aminoácidos com cadeias laterais menores, isômeros D,
célula ECS, responsável pela produção de histamina, que
aminoácidos ácidos ou básicos e tripeptídeos
também estimula a célula parietal
Alguns aminoácidos atravessam a membrana plasmática dos
Um estímulo nervoso proveniente do nervo vago estimula a
eritrócitos através de sistemas carreadores específicos, por
produção de acetilcolina que também age sobre a célula
difusão simples ou facilitada
parietal
São eles: aminoácidos neutros, básicos, ácidos e imino
Quando o alimento chega no fundo do estômago, ocorre o ácidos
controle inibitório da secreção ácida, porque ele vai passar o
Outros aminoácidos ultrapassam a membrana através de
intestino delgado, onde suas proteínas só agem sobre pH alcalino
transporte ativo, que requer gasto de energia
O H+ estimula as células D presentes no fundo e no antro do
Os enterócitos utilizam os aminoácidos absorvidos, como fonte
estômago
de catabolismo e para síntese de proteínas
A célula D produz a somatostatina que inibe a célula G e a
ECS, diminuindo a produção de gastrina e histamina e, sem
elas, não há produção de ácido clorídrico FENILCETONÚRIA
É um erro inato do metabolismo de herança autossômica
recessiva, pois os indivíduos afetados são homozigotos (genótipo
Digestão no intestino delgado aa) e recebem os alelos mutantes de seus genitores que são
portadores obrigatórios (genótipos Aa)
O intestino delgado secretas enzimas proteáticas como:
Filhos de um casal heterozigoto têm 25% de chance de
tripsinogênio, quimiotripsinogênio, pro-carboxipeptidade, pro-
serem afetados (aa), 50% heterozigotos (Aa) e 25% de
elastase e colagenase
serem homozigotos normais (AA)
Essas enzimas vão ser clivadas e transformadas em seu
Portanto, o risco de recorrência da PKU em uma
modo ativo
próxima gestação é de 25%, independentemente do
Tripsnogênio tripsina
sexo do afetado
Quimiotripsogênio quimiotripsina
Essa doença é caracterizada pela ausência de fenilalanina
Pro-carboxipeptidase carboxipeptidase
hidroxilase, impedindo a metabolização do aminoácido
No duodeno ocorre o controle da secreção gástrica e
fenilalanina, presente em todas as formas de proteínas da nossa
pancreática, a fim d permitir o funcionamento ideal das enzimas
alimentação
pancreáticas
A fenilalanina hidroxilase, é uma enzima sintetizada pelo
Quando o corpo continua recebendo H+, o ambiente fica fígado, que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina,
ácido, estimulando as células S a produzirem secretina, que
este último imprescindível para a produção de
atua no pâncreas aumentando a quanidade de bicarbonato,
neurotransmissores
neutralizando o ambiente
A impossibilidade de metabolização desse aminoácido causa o
Já em relação aos lipídios, eles estimulam as células I a
acúmulo deste no corpo, gerando lesões irreversíveis no sistema
produzirem CCK (colecistoquinina), hormômio que estimula
nervoso central, atraso no desenvolvimento da criança, assim
o pâncreas a produzir enzimas pancreáticas
como comportamento agitado e convulsões
195
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Como os sintomas aparecem bem cedo, é importante que essa precoce (antes das 48 horas), ou pós-transfusão sanguínea ou
doença seja identificada o mais rápido possível, para evitar danos ECMO (circulação extracorpórea)
à criança
O tratamento é feito com dieta restritiva, pobre em fenilalanina e
suplementada com fórmula de aminoácidos isenta desse mesmo
aminoácido
O tratamento deve ser introduzido no primeiro mês de vida
(idade ideal até os 21 dias) da criança afetada e prescrito
por um nutricionista
O tratamento dietético tem como objetivos principais
manter os níveis sanguíneos de PHE de acordo com o
recomendado para fenilcetonúricos e evitar as
manifestações clínicas da doença. Deve ser mantido
durante toda a vida, pois níveis elevados de PHE podem
alterar as funções cognitivas e provocar hiperatividade,
instabilidade emocional, entre outros sinais
TESTE DO PEZINHO
Fases de implantação:
Primeira: somente fenilcetonúria e hipotireoidismo
congênito podiam ser detectados
Segunda: inclusão da anemia falciforme
Terceira: inclusão da fibrose cística
Quarta: inclusão da hiperplasia congênita e deficiência de
biotinidase
A coleta é realizada através da punção do calcanhar, nas faces
laterais do pé, em um papel filtro
Período ideal de coleta: entre o tereiro e o quinto dia de vida, pelo
menos depois de 48 horas depois da amamentação
O período máximo que pode se esperar para realizar o
teste do pezinho é até o trigésimo dia de vida, ou seja, até
um mês de vida
TRIAGEM FENILCETONÚRIA
É feita uma dosagem da fenilalanina colhida em uma amostra em
papel filtro
É possível que haja falsos positivos, em crianças com nutrição
parenteral ou hepatopatias; e falsos negativos quando a coleta foi
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ANATOMIA
Localização: está situado principalmente no quadrante superior
direito do abdome, onde é protegido pela caixa torácica e pelo
diafragma
Normalmente, é encontrado profundamente às costelas VII
a XI no lado direito
Ocupa a maior parte do hipocôndrio direito e do epigástrio
superior e estende-se até o hipocôndrio esquerdo
Face diafragmática
Tem formato convexo (anterior, superior e um pouco posterior)
Essa face é lisa e tem forma de cúpula e se relaciona com
cavidade da face inferior do diafragma, responsável por separar Face visceral
essa face das pleuras, pulmões, pericárdio e coração
Ela é coberta por peritônio visceral, com exceção da área nua do Tem formato relativamente plano, ou até côncava
fígado, que está em contato com o diafragma (posteroinferior)
Recessos: são espaços virtuais com líquido peritoneal que lubrifica as Só não é coberta por peritônio na região da fossa da vesícula
membranas peritoneais adjacentes biliar e da porta do fígado (fissura por onde entram e saem
Subfrênicos ou supra-hepáticos vasos)
Sub-hepático Não é lisa como a diafragmáticas, pelo contrário, possui várias
Hepatorrenal (bolsa de Morrison) fissuras e impressões devido ao contato com outros órgãos
O líquido que drena da bolsa omental flui para ele Fissuras:
Ligamentos: Fissura sagital direita
K Fissura umbilical
196
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IRRIGAÇÃO
O fígado tem irrigação dupla, uma irrigação venosa dominante e
uma arterial menor
Lobos
Veias:
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Veia porta (traz 75 a 80% do sangue para o fígado) É a extremidade estreita e afilada, oposta ao fundo e voltada para
Também é responsável pelo processamento metabólico de a porta do fígado
substâncias absorvidas no intestino Geralmente faz uma curva em forma de S e se une ao ducto
Veia hepática direita cístico
Veia hepática intermediária
Veia hepática esquerda
Veias secundárias
DRENAGEM LINFÁTICA
Linfonodos hepáticos
Linfonodos celíacos
Linfonodos frênicos
Linfonodos mediastinais posteriores
Cisterna do quilo
Da face posterior do lobo hepático esquerdo em direção ao hiato
esofágico do diafragma para terminarem nos linfonodos
gástricos esquerdos O ducto cístico é responsável por unir o colo da vesícula biliar ao
Da face diafragmática central anterior ao longo do ligamento ducto hepático comum
falciforme até os linfonodos paraesternais A prega espiral é formada pela túnica mucosa do colo da
Ao longo do ligamento redondo do fígado até o umbigo e linfáticos vesícula biliar e ela ajuda a manter o ducto cístico aberto,
da parede anterior do abdome permitindo que a bile vá para vesícula biliar
Ela também oferece resistência adicional ao
INERVAÇÃO esvaziamento súbito de bile quando os esfíncteres
são fechados ou a pressão intra-abdominal aumenta
Plexo hepático subitamente
O fígado também recebe fibras simpáticas do plexo celíaco e Irrigação
fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior Artéria cística (originada da artéria hepática direita)
A drenagem venosa do colo da vesícula biliar e do ducto cístico
flui pelas veias císticas
Drenagem linfática
A linfa da vesícula biliar vai para os linfonodos hepáticos, através
dos linfonodos císticos
Inervação
Plexo nervoso celíaco: fibras aferentes viscerais e simpáticas
Nervo vago: inervação parassimpática
Nervo frênico direito
VESÍCULA BILIAR
Encontra-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado,
uma fossa rasa localizada na junção das partes direita e
esquerda do fígado
Partes
Fundo
É a extremidade larga e arredondada do órgão que geralmente se BILE
projeta a partir da margem inferior do fígado na extremidade da
9 a cartilagem costal direita na linha médio clavicular Ela exerce papel importante na digestão e na absorção de
gorduras, porque os ácidos biliares ajudam a:
Corpo:
Emulsificar as grandes partículas de gordura,
É a parte principal, que toca a face visceral do fígado, o colo
transformando-as em partículas menores que sofrerão
transverso e a parte superior do duodeno
ação das lipases secretadas pelo suco pancreático
Colo:
198
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LIPÍDIOS
Armazenamento da bile
São moléculas orgânicas insolúveis em água, mas solúveis em
A bile é continuamente secretada pelas células hepáticas, mas a algumas substâncias como álcool, éter e acetona
maior parte dela fica armazenada na vesícula biliar até precisar São encontrados em alimentos tanto de origem animal quanto
ser secretada para o duodeno vegetal
Absorção na vesícula biliar
A maior parte ocorre pelo transporte ativo de sódio pelo epitélio FUNÇÕES
da vesícula biliar
Reserva de energia
Absorção secundárias de íons de cloreto, água e muitos outros
Quando precisamos, o nosso organismo usa as moléculas de
constituintes
lipídios armazenadas para produzir energia
Isolante térmico
199
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Formam uma camada de células gordurosas que ajuda a manter Neles, as regiões hidrofóbicas são compostas por dois ácidos
a temperatura corporal graxos ligados ao glicerol
Ácidos graxos São lipídios de membrana derivados do composto precursor
Usados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas ácido fosfatídico.
celulares Esfingolipídios
Absorção de vitaminas São lipídios de membrana, formados por uma molécula de
Auxiliam na absorção das vitaminas que não são hidrossolúveis, aminoálcool, esfingosina (de cadeia longa) ou um de seus
mas sim lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K derivados, um ácido graxo de cadeia longa e a cabeça polar unido
por uma ligação glicosídica ou ligação fosfodiéster.
CLASSIFICAÇÃO
Esteroides
Ácidos graxos Classe de lipídios que formado por hidrocarbonetos com 17
átomos de carbono ligados em quatro estruturas cíclicas
É formada por cadeias de carbono e um grupamento carboxila (
O que diferencia um esteroide de outro é o seu grupo funcional
—COOH) nas extremidades
Colesterol:
Podem ser saturados (quando os carbonos apresentam ligações
É importante para o nosso organismo pois participa da estrutura
simples) ou insaturados (quando apresentam pelo menos uma
das membranas biológicas e também é responsável pela síntese
ligação dupla)
de vários compostos, como a vitamina D e os hormônios sexuais
Funções: são as principais fontes de energia para o
masculino e feminino
funcionamento do osso organismo
Pode ser encontrado em alimentos como as gorduras de origem
Quando a pessoa se encontra no estado de jejum, a energia que
animal (carnes vermelhas, ovos e laticínios)
ela precisa vai ser produzida através do metabolismo de gordura,
Quando consumido em excesso, pode causar problemas à
e para que isso aconteça, deve haver a catabolização do tecido
saúde, como a aterosclerose
adiposo em ácidos graxos livres e glicerol
Tipos:
Os ácidos graxos livres são metabolizados no fígado e
HDL: “colesterol bom”
tecido periférico via beta-oxidação em acetil CoA
LDL: “colesterol ruim”
O glicerol é utilizado pelo fígado para a síntese de
Testosterona:
triglicerídios ou neoglicogênese.
Ela é muito importante no organismo masculino, pois promove e
mantém a produção de espermatozoides e de características
masculinas
Triaglicerídeos
Sua produção se dá pelas três glândulas esteroidais, que são:
Fazem parte do grupo dos glicerídeos, formados por ácido graxo córtex adrenal, testículos e ovário
+ glicerol Esteroides anabolizantes: compostos que podem ser naturais ou
Em relação aos triglicerídeos, estes são compostos por sintéticos, derivados da testosterona, que aumentam a força e
três ácidos graxos, unidos com ligações éster ao glicerol e massa muscular de uma pessoa
são formados a partir da reação de esterificação, que Estradiol
ocorre entre três hidroxilas do glicerol e os ácidos graxos Principal hormônio sexual feminino e é a base para os
Também chamados de triglicerídeos, eles são as principais estrógenos, outros hormônios sexuais femininos, como a
gorduras do nosso organismo e também a reserva de energia do progesterona
nosso corpo Principais funções:
Funcionam como reserva energética pois possuem ligações Regular o ciclo menstrual feminino, a ovulação e o
químicas que podem ser convertidas em energia e porque a comportamento feminino
hidrofobicidade dos ácidos graxos em ambientes aquosos, tentem Aumentar a síntese de proteínas no útero, vagina e
a se compactar, permitindo guardar mais, ocupando menos glândulas mamárias
espaço Estimular a estrutura óssea do formato do corpo feminino
A estocagem da gordura acontece pelos adipócitos
DIGESTÃO DE LIPÍDIOS
Fosfolipídios
Estômago
São os derivados dos lipídios que contêm fósforo
São anfipáticos, ou seja, são polar e apolar ao mesmo tempo O pH ácido do estômago não permite a ação adequada da lipase
Estão presentes compondo as membranas biológicas gástrica, diminuindo a velocidade de sua ação enzimática,
Os tipos mais comuns são os glicerofosfolipídeos e os havendo apenas a quebra de algumas ligações de ésteres de
esfingolipídeos ácidos graxos de cadeia curta
Glicerofosfolipídeo O estomago participa da digestão dos lipídios principalmente
através de seus movimentos peristálticos, produzindo uma
200
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Intestino
201
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Célula
caliciforme
Borda em escova
(vilosidades)
HISTOLOGIA DO INTESTINO Célula colunar
absortiva
CAMADAS DO INTESTINO DELGADO
Funções:
Criptas intestinais
Digestão final dos alimentos (através de enzimas liberadas pelo
São formadas por epitélio colunar simples e por células
estômago no duodeno e por enzimas presentes nas membranas
caliciformes
dos enterócitos)
Elas compõem as glândulas intestinais, que são tubulares simples
Absorção de nutrientes
retas
Secreção endócrinas
Células de Paneth: presente na porção basal que são células
Camadas:
exócrinas e produzem lisozima e defensina
Mucosa
Células-tronco estão presentes no terço basal da cripta
Submucosa
Muscular
Serosa
MUCOSA
Vilosidades intestinais: projeções do epitélio e da lâmina própria
Os enterócitos encontram-se nessas vilosidades e eles são
formados por epitélio colunar simples, onde as células
possuem núcleo ovoide basal e também possui
microvilosidades no seu ápice, originando a borda em
escova, onde são encontradas algumas enzimas que ajudam
na digestão
Possui células caliciformes, que produzem glicoproteínas que
formam ligações cruzadas entre si, dando origem ao muco, que
lubrifica e protege o revestimento do intestino
Células enteroendócrinas
São células semelhantes às encontradas no estômago, secretam
hormônios peptídicos que controlam várias funções do sistema
gastrointestinal.
Secretam
Criptas: região de glândulas
202
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GIP (polipeptídeo inibidor gástrico) e o GLP1 que atuam Placas de Peyer, presente apenas no íleo
inibindo a secreção de HCl no estômago e estimulando a
insulina MUSCULAR
Colescitoquinina: leva à secreção de enzimas pancreáticas
e a contração da vesícula biliar Possui uma camada circular interna, um plexo nervoso
Motilina: aumenta a motilidade intestinal mioentérico (Auerbach) e uma camada longitudinal externa
Secretina: estimula a secreção pancreática, rica em água e Representa o limite entre a mucosa e a submucosa
bicarbonato é formada por uma camada de músculo liso circular interna e por
uma camada de músculo liso longitudinal externo
é responsável pela segmentação e pelos movimentos
Células M peristálticos do conteúdo do intestino delgado
2: submucosa
Células caliciformes
3: muscular
Estão distribuídas entre as células absortivas
São menos abundantes no duodeno e aumentam em número em
direção ao íleo
Elas produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina, que vão
constituir o muco, cuja função principal é proteger e lubrificar o
revestimento do intestino.
Células de Paneth
Lâmina própria
Formada por tecido conjuntivo frouxo
Possui vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras
musculares lisas
Muscular da mucosa
203
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DUODENO JEJUNO
Ele possui glândulas de Brunner na submucosa Ele possui longos vilos digitiformes e um vaso quilífero bem
Os vilos são largos e curtos, possuindo um formato de folha desenvolvido no eixo do vilo
O duodeno é envolto por uma serosa incompleta é por uma O jejuno não contém glândulas de Brunner na submucosa
extensa adventício A lâmina própria pode apresentar placas de Peyer, embora não
Ele recebe a bile e as secreções do pâncreas transportadas pelo sejam dominantes, uma vez que as placas de Peyer são
ducto biliar comum (ducto colédoco) e pelo ducto pancreático, estruturas características do íleo
respectivamente As células de Paneth são encontradas na base das criptas de
O esfíncter de Oddi está presente na porção ampular terminal Lieberkunh
dos dois ductos convergentes
A base das criptas de Lieberkuhn pode conter células de Paneth
204
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Lâmina própria
SUBMUCOSA
Pode ou não apresentar células linfoides e nódulos
MUSCULAR
Ela é dividida em circular interna e circular externa
Esta camada é diferente da camada muscular do intestino
delgado porque fibras da camada longitudinal externa se unem
para formar três bandas longitudinais espessas, denominadas
tênias do colo
A contração das tênias do colo e da camada de músculo liso
circular interna produz saculações periódicas denominadas
haustrações
INTESTINO GROSSO
Funções: SEROSA
205
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COLO
RETO
APÊNDICE
206
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ANTOMIA DO INTESTINO Segue transversalente para a esquerda, passando pela veia cava
inferior, a aorta e a vértebra L III
Superiormente a ela está a cabeça do pâncreas e seu processo
INTESTINO DELGADO uncinado, e posteriormente, é separada da coluna vertebral pelo
É formado pelo duodeno, o jejuno e o íleo e corresponde ao músculo psoas maior direito, VCI, aorta e vasos testiculares ou
principal local de absorção de nutrientes dos alimentos ingeridos ováricos direitos.
Ele vai do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo se junta ao Com exceção dos vasos mesentéricos superiores e a raiz do
ceco, a primeira parte do intestino grosso, tendo entre 3 a 7 mesentério, a sua face anterior da parte horizontal é coberta por
metros em um adulto peritônio
Parte ascendente (quarta)
DUODENO Tem cerca de 5 cm e começa à esquerda da vértebra L III e segue
superiormente até a margem superior da vértebra L II
É a primeira parte do intestino delgado, e é pequena, possuindo Segue superiormente e ao longo do lado esquerdo da aorta para
cerca de 25 cm, larga e mais fixa alcançar a margem inferior do corpo do pâncreas, se curvando
Ele tem um formato de C ao redor da cabeça do pâncreas, anteriormente para se unir ao jejuno na flexura duodenojejunal
começando no lado direito do piloro e terminando na
junção/flexura duodenojejunal do lado esquerdo
A maior parte dele está fixada pelo peritônio a estruturas na Irrigação
parede posterior do abdome e é considerada parcialmente
retroperitoneal Artérias
Artéria gastroduodenal (faz parte do tronco celíaco) e artéria
pancreaticoduodenal superior (ramo da artéria gastroduodenal):
Divisão: supre a parte do duodeno proximal à entrada do ducto colédoco
na parte descendente do duodeno
Artéria pancreticoduodenal inferior (ramo da artéria
mesentérica superior): supre o duodeno distal à entrada do ducto
colédoco
Veias
Veias duodenais
Veias pancreaticoduodenais Drenam para a veia porta
Veia mesentérica superior
Drenagem linfática
208
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CECO E APÊNDICE
O ceco é a primeira parte do intestino grosso e é continuo ao
colo ascendente
O ceco é uma bolsa intestinal cega, que mede aproximadamente
7,5 cm de comprimento e largura
O ceco está localizado a fossa ilíaca do quadrante inferior direito
do abdome, inferiormente à sua junção com a parte terminal do
íleo
O ceco é quase totalmente coberto por peritônio e não possui
mesentério e ode ser levantado livremente, por isso, pode ser
deslocado da fossa ilíaca, mas geralmente está preso à parede Inervação
lateral do abdome por pregas cecais de peritônio
O apêndice é um divertículo intestinal cego que mede de 6 a 10 Plexo mesentérico superior
cm de comprimento e contém massas de tecido linfoide As fibras nervosas simpáticas originam-se na parte torácica
O apêndice origina-se na face posteromedial do ceco, inferior da medula espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas
inferiormente à junção ileocecal provêm dos nervos vagos
Mesoapêndice: mesentério triangular curto que faz parte do
apêndice, que fixa-se ao ceco e à parte proximal do
apêndice vermiforme
Irrigação
Artérias
Ceco: artéria ileocólica
Apêndice: artéria apendicular
Veias
A drenagem venosa do ceco e do apêndice vermiforme segue por
uma tributária da veia mesentérica superior, a veia ileocólica
COLO
É dividido em 4 partes: ascendente, transverso, descendente e
sigmoide, formando um arco
Colo ascendente
Linfonodos ileocólicos
209
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Colo descendente
Localização: ocupa posição secundariamente retroperitoneal
entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda, onde é
Veias contínua com o colo sigmoide
Veia cólica direita É retroperitoneal
Veia ileocólica Assim como o colo ascendente, possui um sulco paracólico (o
esquerdo) em sua face lateral
Colo sigmoide
Funções:
Absorção de eletrólitos e água, decomposição de ingredientes
alimentares não digeríveis por bactérias anaeróbicas.
É parte dos órgãos de continência e possui um importante papel
no mecanismo de defecação.
FISIOLOGIA DO INTESTINO
SECREÇÕES DO INTESTINO DELGADO
211
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Como o fluxo de líquido das criptas para as vilosidades Proteger a parede intestinal da atividade bacterica que ocorre
proporciona veículo aquoso para a absorção de substâncias do nas fezes
quimo, a função primária do intestino delgado é de absorver Constituir a barreira para impedir que os ácidos formados nas
nutrientes e seus produtos digestivos para o sangue fezes ataquem a parede intestinal
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
Mecanismo de secreção de líquido aquoso
As macromoléculas foram quebradas em moléculas menores
Envolve: durante a digestão em outros órgãos, fazendo com que a
Secreção ativa de íons de cloreto nas criptas absorção dos nutrientes no intestino seja facilitada
Secreção ativa de íons de bicarbonato O pâncreas produz enzimas digestivas que são lançadas no
A secreção desses dois íons vai gerar uma diferença de potencial duodeo pelo ducto pancreático principal
elétrico de íons de sódico com carga positiva da membrana e O fígado produz a bile que é armazenada na vesícula biliar e ela é
para o líquido secretado responsável por emulsificar as gorduras ingeridas
A produção dela vai ser estimulada pela secretina e
colecistoquinina, produzidas pelo intestino delgado
Todos esses íons em conjunto vão causam o fluxo osmótico da O enterócito produz aminopeptidases e peptidases, que quebram
água carboidratos e proteínas em porções menores para permitir a
absorção, além de muco para proteção
As proteínas da dieta sofrem ação das proteases, endopeptidases
Enzimas digestivas na secreção do intestino delgado e exopeptidases, de modo que aminoácidos livres, dipeptídeos,
tripeptídeos e oligopeptídeos poderão ser absorvidos por
As enzimas estão presentes nos enterócitos enquanto eles estão diversas maneiras
sendo absorvidos através do epitélio A digestão dos lipídios inicia por ação das lipases lingual e
Principais enzimas: gástrica, liberando diacilgliceróis e ácidos graxos livres que
Peptidades: responsáveis que transformam pequenos peptídeos serão emulsificados pelos sais biliares em micelas, permitindo a
em aminoácidos ação da lipase pancreática com liberação de monoacilgliceróis e
Sucrase, maltase, isomaltase e lactase: transformam ácidos graxos que serão absorvidos
dissacarídeos em monossacarídeos As vitaminas lipossolúveis serão absorvidas pelas micelas,
Lipase intestinal: presente em pequena quantidade, essas enquanto as hidrossolúveis internalizam por transporte ativo ou
enzimas, clivam as gorduras neutras em glicerol e ácidos graxos difusão mediada por carregador
O intestino grosso é uma região que possui pouca absorção de
REGULAÇÃO DO INTESTINO DELGADO – ESTÍMULOS nutrientes, sendo mais focado na absorção de água, pouco sódio
e formação do bolo fecal. Será composto por ceco, cólon
LOCAIS (ascendente, transverso e descendente), sigmoide e reto
Os mais importantes processos de regulação da secreção do A motilidade será regulada por três reflexos:
intestino delgado são reflexos nervosos entéricos locais, em Reflexo colonocólico: distensão de uma porção do
especial reflexos desencadeados por estímulos táteis ou cólon, que leva a um reflexo local de relaxamento de
irritantes do quimo sobre os intestinos outras porções
Reflexo gastrocólico: logo após a ingestão de alimentos,
há um aumento de motilidade do intestino grosso para
SECREÇÃO DE MUCO PELO INTESTINO GROSSO
que tenha saída de conteúdo;
Assim como a mucosa do intestino delgado, a mucosa do intestino Reflexo de defecação: o enchimento do reto com
grosso possui muitas criptas de Liberkuhn, mas não possui vilos material fecal distende as paredes, estimulando
As células epiteliais não secretam enzimas, apenas muco reflexos curtos (sinais aferentes via plexo mioentérico)
Esse muco possui uma quantidade adequada de íons de e longos (reflexo parassimpático da defecação), que
bicarbonato, secretados por células epiteliais que não originam ondas peristálticas a partir do cólon
secretam muco descendente, em que as fezes são forçadas em direção
A secreção de muco é regulada principalmente pela estimulação ao ânus, contando também com o esfíncter anal interno
tátil direta das células epiteliais que revestem o intestino grosso relaxado.
e por reflexos nervosos locais que estimulam as células mucosas
HISTOLOGIA DO PÂNCREAS
nas criptas de Lieberkühn
Mas a estimulação dos nervos pélvicos que emergem da
medula espinal e que transportam a inervação
parassimpática para parte do intestino grosso também PORÇÃO EXÓCRINA
aumenta a secreção de muco
A porção exócrina, onde são produzidas enzimas digestivas, é
Funções do muco:
uma glândula acinosa composta
Proteger a parede intestinal contra escoriações
Proporcionar meio adesivo para o material fecal
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Células alfa
Pode ter epitélio colunar simples, estratificado colunar ou Compõe 25% da ilhota
estratificado cuboide Está localizada na periferia
Produtora de glucagon
Células delta
Ducto intercalados, com
Estão localizadas na periferia da ilhota
células cuboides simples
Produzem a somatostatina e a gastrina
Células épsilon
DIVISÃO
213
Ilhota pancreática
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IRRIGAÇÃO
ARTÉRIAS
Artéria esplênica
Artérias pancreáticas
CABEÇA
Ramos pancreáticos das artérias gastroduodenal e mesentérica
É a parte expandida da glândula que é circundada pela curvatura superior
em forma de C do duodeno à direita dos vasos mesentéricos Irrigação da cabeça do pâncreas: As artérias
superiores logo abaixo do plano transpilórico pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior, ramos da
Está fixada à face medial das partes descendente e horizontal do artéria gastroduodenal, e as artérias pancreaticoduodenais
duodeno inferiores anterior e posterior, ramos da artéria mesentérica
O processo uncinado é uma projeção da parte inferior da cabeça superior
do pâncreas, estendese medialmente para a esquerda,
posteriormente à artéria mesentérica superior
Está apoiada posteriormente na veia cava inferior, artérias e
veias renais direita e veia renal esquerda
O ducto colédoco situa-se em um sulco na face posterossuperior
da cabeça ou está inserido em sua substância
COLO
É pequeno, possuindo cerca de 1,5 a 2 cm, e está situado sobre os
vasos mesentéricos superiores, que deixam um sulco em sua
face posterior
A face anterior do colo, coberta por peritônio, está situada
adjacente ao piloro do estômago VEIAS
A veia mesentérica superior une-se à veia esplênica posterior ao Veias pancreáticas correspondentes
colo para formar a veia porta
CORPO
Situa-se à esquerda dos vasos mesentéricos superiores,
passando sobre a aorta e a vértebra L II, logo acima do plano
transpilórico e posteriormente à bolsa omental
Sua face posterior é coberta por peritônio e está situada no
assoalho da bolsa omental e forma parte do leito do estômago. Já
sua face posterior, não possui peritônio e está em contato com a
aorta, a artéria mesentérica superior, a glândula suprarrenal
esquerda, o rim esquerdo e os vasos renais esquerdos
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ENDÓCRINA
Liberação de insulina e glucagon para a corrente sanguínea ,
duas importantes hormônios responsáveis pela regulação do
metabolismo da glucose, lipídios e proteína
A função endócrina do pâncreas é desempenhada pelos ilhéus
pancreáticos de Langerhans
Eles secretam hormônios diretamente para a corrente
sanguínea e possuem três tipos celulares principais: alfa,
beta e delta
Células alfa: liberam glucagon
Células beta: secretam insulina
Células delta: produzem somatostatina
INERVAÇÃO o Esses hormônios são fundamentais para a
Os nervos do pâncreas são derivados dos nervos vago e regulação não só do metabolismo da glucose,
esplâncnico abdominopélvico que atravessam o diafragma mas também das funções gastrointestinais
As fibras parassimpáticas e simpáticas chegam ao pâncreas ao
longo das artérias do plexo celíaco e do plexo mesentérico
superior DOENÇA CELÍACA
As fibras parassimpáticas são secretomotoras, mas a secreção É uma enteropatia autoimune, provocada pela ingestão de
pancreática é mediada principalmente por secretina e alimentos que contém glúten
colecistocinina, hormônios secretados pelas células epiteliais do Há a hipertrofia das vilosidades intestinais que resulta na
duodeno e parte proximal da mucosa intestinal sob o estímulo do diminuição da superfície absortiva, causando a má absorção
conteúdo ácido do estômago intestinal
É uma doença hereditária, mas ainda não se sabe ao certo sua
forma de transmissão
A doença pode permanecer latente ou com sintomas mínimos e
ocasionais por longos períodos
GLÚTEN
Proteína presente no trigo e cereais similares como o centeio, a
cevada e a aveia
Normalmente, o glúten é digerido por enzimas luminais e da
borda em escova em peptídeos e aminoácidos
Um exemple desses peptídeos é a gliadina
Ela é um peptídeo de 33 aminoácidos resistentes à
degradação por proteases gástricas, pancreáticas e
intestinais
O reconhecimento de antígenos da gliadina pode
estimular uma resposta imunitária
ACHADOS CLÍNICOS
Má absorção de carboidratos, lipídios e proteínas
FUNÇÕES
EM CRIANÇAS
EXÓCRINA Diarreia, perda de peso, distensão e dor abdominal, náusea e
Síntese e libertação de enzimas digestivas para o duodeno, no vômitos, constipação, irritabilidade, anorexia e hipotrofia
intestino delgado muscular
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EM ADULTOS
A maioria dos casos só é diagnosticado após os 20 anos
Diarreia, dor ou desconforto abdominal, anemia, osteoporose e
emagrecimento
Diagnóstico
DIAGNÓSTICO
Quando o histórico clínico é favorável, o diagnóstico pode ser
feito através de uma dieta isenta de glúten por aproximadamente
três meses, se os sintomas desaparecerem a doença está
diagnosticada
Em outros casos, pode ser necessária a realização de exames de
sangue, urina, fezes e de imagem
TRATAMENTO
Uma alimentação permanentemente isenta de glúten, com
reposição dos nutrientes que sabe-se estar a pessoa deficiente
CONSEQUÊNCIAS
Pode haver poucas alterações, mas em alguns casos, as
vilosidades intestinas podem desaparecer
Hipotrofia e achatamento das vilosidades intestinais
Alongamento/hiperplasia das criptas
Enterócitos cuboides e sem borda em escova
Aumento da mitose nas criptas
Aumento do número de linfócitos intraepiteliais, que causam a
morte dos enterócitos
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ENZIMAS PANCREÁTICAS
São elas: lipase pancreática, colesterol esterase, fosfolipase e
Borda em escova
lisofoslipase
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NUTRIÇÃO E IMUNIDADE
Simbiose: relação entre dois organismos, onde ambos são A mucosa intestinal fica exposta a uma ampla variedade de
beneficiados antígenos provenientes de alimentos, bactérias residentes e
microrganismos invasores, e estes necessitam ser limitados pela
BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA barreira mucosa que fornece a defesa imune a antígenos
prejudicais
Proteção contra patógenos entéricos
A função imune do intestino depende:
A microbiota “do bem”, que compõe a microbiota intestinal,
Da barreira intestinal
compete contra as bactérias invasoras por nutrientes e espaço,
Ao manter a integridade do epitélio com suas junções
inibindo a aderência dos patógenos
intercelulares, quantidades controladas de antígenos
Além disso, a microbiota intestinal secreta substâncias
podem ser captadas por pinocitose resultando em
bactericidas para destruir os invasores
uma resposta fisiológica da liberação de IgA
Biodisponibilidade de nutrientes
O muco, o peristaltismo e as enzimas digestivas
Metabolizam os nutrientes, como as fibras, produzindo ácidos
contribuem para a diminuição da exposição do
graxos de cadeia curta como o acetado, o butirato e o
antígeno ao lúmen intestina
proprianato, que são as principais fontes de energia dos
Do sistema imune (o tecido linfóide associado ao intestino -
enterócitos
GALT, plasmócitos, linfócitos, imunoglobulinas)
Síntese de vitaminas
O GALT, que representa a maior massa de tecido
Principalmente B-12 e K
linfoide no corpo humano, está localizado nas placas
Modulação imunológica
de Peyer que são células linfoides que contêm células
Elas agem estimulando os linfócitos T reguladores e secretando a
T CD4 e CD8, plasmócitos, macrófagos e células
IgA
dendríticas
Integridade da mucosa Os plasmócitos são responsáveis por secretar Ig-A,
Garante isso, inibindo a apoptose do enterócito e aumentando a que é ideal para a proteção da superfície mucosa
produção de proteínas de junções intercalares (que ligam um pois, não é ativada à resposta inflamatória e ao
enterócito ao outro) sistema complemento
Função neuromuscular o A IgA neutraliza as toxinas da superfície da
Elas reduzem a hipersensibilidade visceral e melhoram a mucosa, bloqueia a aderência da bactéria no
motilidade intestinal, através do eixo cérebro-intestino- epitélio e reduz a penetração invasiva de
microbiota antígenos através da mucosa
Eixo cérebro-intestino-microbiota E a microbiota intestinal
O intestino possui 100 milhões de neurônios e cerca A colonização intestinal tem papel importante na
de 90-95% da serotonina do corpo está no TGI estimulação do desenvolvimento do sistema imune,
Eubiose: concentração adequada da microbiota simbionte, incluindo o GALT, síntese e secreção de Ig-A e geração
comensal e patobionte (sendo que as simbiontes e as comensais da resposta da célula T helper
devem estar número maior que as patobiontes)
Disbiose: maior quantidade de bactérias patobiontes que as
EFEITO DA NUTRIÇÃO SOBRE O SISTEMA IMUNE
simbiontes e comensais
Causas: má nutrição, fatores genéticos, tipos de parto, INTESTINAL
higiene, estresse e algumas drogas
Doenças relacionadas: síndrome do intestino irritável, A desnutrição é decorrente do aporte insuficiente em energia e
dispepsia funcional, diarreia funcional, constipação nutrientes ou um aproveitamento biológico inadequado dos
funcional etc. alimentos ingeridos
Tratamento A desnutrição primária leva à atrofia de órgãos linfoides e
Dieta rica em fibras deficiência grave de linfócito T, aumentando a suscetibilidade do
hospedeiro a vários patógenos, resultando em reativação da
infecção viral e desenvolvimento de infecções oportunistas
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A desnutrição calórico-proteíca aumenta a suscetibilidade e a É indicado, em associação com uma dieta moderadamente
morbidade para infecções e é a principal causa da deficiência hipocalórica, para o tratamento de pessoas obesas com um IMC
imune secundária no mundo igual ou superior a 30 kg/m2 ou de pessoas com excesso de peso
Elas envolvem a deficiência calórica, proteica e também de (IMC ≥28 kg/m2 ) com fatores de risco associados
algumas vitaminas (A, E, B6), folato, zinco, ferro e cobre É importante que a dieta da pessoa seja moderadamente
A redução de micronutrientes também afeta o sistema imune, hipocalórica rica em frutas e vegetais, e em que as gorduras
uma vez que vitamina A, beta-caroteno, ácido fólico, vitamina B12, contribuam, aproximadamente, com 30% do valor calórico total
vitamina C, riboflavina, ferro, zinco e selênio são nutrientes que
apresentam função imunorreguladora PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
A menor ingestão de micronutrientes está relacionada à:
Supressão das atividades de células da imunidade Esse medicamento é um inibidor específico, potente, de ação
inata e adquirida prolongada, das lipases gastrintestinais
Decréscimo das atividades celulares individuais Ele exerce a sua ação terapêutica no lúmen gástrico e no
Redução da quantidade de células efetoras de um ou intestino delgado, estabelecendo uma ligação covalente com o
mais tecidos local ativo da serina das lipases gástricas e pancreáticas
Aumento do risco de morbidade e mortalidade em Assim, a enzima inativada fica indisponível para hidrolisar a
infecções provocadas por vírus, bactérias e parasitas gordura proveniente da alimentação sob a forma de
triglicerídeos, em ácidos gordos livres e monoglicerideos
absorvíveis
AÇÃO DE NUTRIENTES ESPECÍFICOS SOBRE O
SISTEMA IMUNE INTESTINAL EFEITOS INDESEJÁVEIS
As reações indesejáveis ao orlistat são essencialmente de
natureza gastrintestinal
Glutamina Durante o primeiro ano de tratamento, os efeitos habitualmente
observados foram:
Principal combustível para o rápido retorno do sistema celular
Eliminação pelo ânus de manchas oleosas
como o epitélio do trato gastrointestinal
Gases com descarga
Promove a manutenção do GALT durante a nutrição parenteral,
Sensação de urgência em defecar
porém o mesmo não ocorreu mediante a nutrição enteral
Fezes gordurosas/oleosas
Evacuações oleosas
Aumento da defecção
Prebióticos Incontinência fecal
Está relacionada à produção de anticorpos, o desenvolvimento e
persistência da tolerância oral a antígenos dos alimentos e a
formação de centros germinativos nos folículos linfoides
Eles beneficiam a simbiose entre o hospedeiro e a flora,
modulando várias propriedades do sistema imunológico
Probióticos
Simbióticos
XENICAL/ORLISTAT
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ABSORÇÃO DE ÁGUA
Do quimo para o plasma
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Plexo mioentérico, de Auerbach ou externo: 1. Um pequeno grau, por efeito direto da norepinefrina
Consiste em uma cadeia linear de muitos neurônios secretada, inibindo a musculatura lisa do trato intestinal
interconectados que se estende por todo o TGI e está disposto (exceto o músculo mucoso, que é excitado)
entre as camadas musculares longitudinal e circular 2. Em grau maior, por efeito inibidor da norepinefrina sobre os
Controla quase todos os movimentos gastrointestinais neurônios de todo o sistema nervoso entérico
Efeitos dos seus estímulos: A intensa estimulação do sistema nervoso simpático pode inibir
Aumento da contração tônica ou “tônus” da parede os movimentos motores do intestino, chegando ao ponto de
intestinal bloquear a movimentação do alimento pelo trato gastrointestinal
Aumento da intensidade das contrações rítmicas
Ligeiro aumento no ritmo da contração PERISTALTISMO
Aumento na velocidade de condução das ondas
excitatórias, ao longo da parede do intestino, causando o Corresponde ao movimento propulsivo básico do TGI
movimento mais rápido das ondas peristálticas intestinais Um anel contrátil, ao redor do intestino, surge em um ponto e se
Não é completamente excitatório, porque alguns de seus move para adiante, sendo que qualquer material à frente do anel
neurônios são inibitórios, que são importantes para inibição dos contrátil é movido para diante
músculos de alguns esfíncteres intestinais, impedindo a É a propriedade inerente a muitos tubos de músculo liso sincicial,
movimentação do alimento pelos segmentos sucessivos do TGI portanto não está presente somente no intestino
Plexo submucoso, de Meissner ou interno: A estimulação em qualquer ponto do intestino pode fazer com que
Localizado na submucosa um anel contrátil surja na musculatura circular, e esse anel
Controla basicamente a secreção gastrointestinal e o fluxo então percorre o intestino
sanguíneo local O persitaltismo é estimulado pela distensão do TGI, logo, se uma
Ele está envolvido no controle na parede interna de cada diminuto grande quantidade de alimento se acumula em qualquer ponto do
segmento do intestino intestino, a distensão da parede estimula o sistema nervoso
entérico a provocar a contração da parede alguns centímetros
atrás desse ponto, o que faz surgir um anel contrátil que inicia o
CONTROLE AUTÔNOMO DO TGI movimento peristáltico
No entanto, a irritação química ou física do revestimento
epitelial do intestino também pode estimular o peristaltismo
Estimulação parassimpática
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Constipação
Secundárias O aumento no consumo de fibra alimentar é comumente utilizado
na prevenção e no tratamento da constipação e, uma inadequada
Incluem várias doenças gastrointestinais (EX: tumores ingestão de fibra alimentar é associada à constipação
intestinais, síndrome do intestino irritável etc.), distúrbios As fibras insolúveis agem aumentando o volume fecal e
metabólicos e endócrinos (hipercalcemia, hipocalemial, diabetes estimulando a motilidade intestinal pela distensão do cólon
mellitus etc.), distúrbios neurológicos (Parkinson, acidente As fibras solúveis contribuem à captação de água e são
vascular cerebral etc., desidratação e uso de alguns fermentadas no trato gastrointestinal, estimulando o
medicamentos 9opióides, antidepressivos, diuréticos etc.) crescimento de bactérias benéficas, que melhoram o trânsito
No entanto, a maioria dos casos é causada por desordens intestinal e a frequência de evacuações
funcionais e não anormalidades estruturais
É definida quando dois ou mais dos seguintes sintomas estão
presentes por, pelo menos 3 meses: Probiótico
Esforço para evacuar em, pelo menos, 25% do tempo
Dezes endurecidas ou fragmentadas “Suplemento alimentar composto de células microbianas vivas,
Sensação de evacuação incompleta as quais têm efeitos benéficos para o hospedeiro, por melhorar
Sensação de bloqueio anorretal ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”
Menos de três evacuações por semana No entanto, precisam ser administrados em quantidades
Viagem e constipação adequadas
A constipação acontece durante viagens devido à mudança de Benefícios:
rotina, uma vez que muitas pessoas abandonam os hábitos Preservação da integridade intestinal
alimentares e comem em horários diferentes do que seu Atenuação dos efeitos de doenças intestinais, como:
organismo está acostumado Diarreia infantil induzida por rotavírus
Além disso, a desidratação é um importante fator que contribui A diarreia associada ao uso de antibióticos
para isso A doença intestinal inflamatória e a colite
Redução da gravidade da hepatopatia alcoólica experimental
Estimulam a resposta imunológica, na modulação de reações
CONSUMO DE DETERMINADOS TIPOS DE
alérgicas, na melhoria da saúde urogenital de mulheres e nos
ALIMENTOS/SUBSTÂNCIAS PARA AJUDAR NA níveis sanguíneos de lipídeos
FUNÇÃO INTESTINAL
Prebiótico
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ESTADOS METABÓLICOS
Teorias para regulação da ingestão alimentar
Teoria glicostática
Diz que o metabolismo da glicose pelos centros hipotalâmicos Estado alimentado ou absortivo
regula a ingestão alimentar
Corresponde ao período que se segue a uma refeição, quando os
Quando a concentração de glicose no sangue diminui, o centro da
produtos da digestão estão sendo absorvidos, utilizados e
saciedade é inibido, e o centro da fome torna-se dominante
armazenados
Quando o metabolismo da glicose aumenta, o centro da saciedade
É um estado anabólico no qual a energia das biomoléculas dos
inibe o centro da fome
nutrientes é transferida para compostos de alta energia ou
Teoria lipostática
armazenada em ligações químicas de outras moléculas
Propõe que um sinal dos estoques de gordura do corpo para o
encéfalo modula o comportamento alimentar, de modo que o
corpo mantém um determinado peso
Se o armazenamento de gordura aumenta, a ingestão diminui. No
Estado de jejum ou pós-absortivo
jejum, a ingestão aumenta Iniciado quando os nutrientes provenientes da refeição não estão
A obesidade é o resultado da ruptura dessa via mais na corrente sanguínea, mas estão disponíveis para o uso
Foi reforçada com a descoberta da leptina, um hormônio pelos tecidos
sintetizado pelos adipócitos É um estado catabólico, porque as células quebram grandes
Ela age como um sinal de retroalimentação negativa entre o moléculas em moléculas menores, sendo que a energia liberada
tecido adiposo e o encéfalo pela quebra das ligações químicas das moléculas maiores é
utilizada para realizar trabalho
Destinos da energia ingerida
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Energia: quando as moléculas são metabolizadas imediatamente O glicogênio hepático serve de substrato principal para a
sendo que a energia liberada a partir da quebra das ligações síntese de glicose no organismo, principalmente em
químicas é armazenada no ATP, no fosfato de creatina e em períodos entre as refeições (estados de jejum curto)
outros compostos ricos em energia
Síntese: as biomoléculas podem ser usadas para sintetizar
componentes básicos necessários para a sobrevivência da célula Vias metabólicas no estado alimentado
Armazenamento: ocorre quando a pessoa ingere energia a mais,
excedendo a necessidade corporal Glicólise
Essa energia em excesso vai ser armazenada nas ligações A glicose é uma molécula obtida através da alimentação ou então
do glicogênio e da gordura, permitindo que ela seja utilizada da degradação do glicogênio armazenado em nosso corpo
durante os períodos de jejum Para que a glicose seja degrada, antes, elas precisam passar
Glicogênese: síntese do glicogênio a partir da glicose pela etapa de ativação (processo que necessita de energia), onde
Lipogênese: conversão de açúcares simples em ácidos graxos ela vai receber dois fosfatos
(armazenamento excessivo de glicose na forma de gordura, porque a Depois de ativada, a glicose é degradada em duas moléculas
capacidade de armazenamento do glicogênio é limitada) menores, os piruvatos e, gera quatro moléculas de ATP mas,
Glicogenólise: conversão do glicogênio em glicose, que ocorre quando como no início do processo são utilizados fosfatos provenientes
as concentrações plasmáticas de glicose são reduzidas de duas moléculas de ATP, o saldo líquido é de duas moléculas.
Gliconeogênese: conversão dos aminoácidos em glicose quando a A glicose é formada por 6 carbonos e cada um dos seus
ingestão da glicose for baixa produtos depois da glicólise possuem 3 carbonos
Além disso, no processo de glicólise, ocorre a liberação de
quatro elétrons e quatro íons H+
METABOLISMO NO ESTADO ALIMENTADO Dessas quatro moléculas H+, duas vão ficar livres no
Por ser um processo anabólico, os nutrientes absorvidos são citoplasma, enquanto as outras duas e os quatro elétrons,
utilizados para síntese de energia e estoque são capturadas pelo dinucleotídio de nicotinamida-adenina
(NAD+), formando o NADH
Ciclo de Krebs
Produção de ATP pelos carboidratos O ácido pirúvico formado no processo de glicólise, com a
presença de oxigênio, é usado no ciclo de Krebs
A glicose é o substrato primário para a síntese de ATP. Ela é Esse piruvato vai sofrer uma descarboxilação oxidativa pela ação
absorvida pelo intestino e é direcionada para o fígado pela veia da enzima piruvato desidrogenase, e reage com a coenzima A,
porta, onde 30% dela será metabolizada e, os outros 70%, resultando na produção de acetil-CoA e de uma molécula de gás
continuam na corrente sanguínea para serem distribuídos para o carbônico
encéfalo, para os músculos e para outros órgãos e tecidos Posteriormente, a acetilCoA reage com o oxaloacetato, liberando
a molécula de coenzima A, formando ácido cítrico
A acetilCoA também dá início à lipogênese, transformando
A glicose vai para do líquido intestinal para dentro das células triglicerídeos em ácidos graxos, que quando quebrados no
através de transportadores de membrana GLUT (transportadores fígado, originam os corpos cetônicos
de membranas específicos)
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O metabolismo é controlado pela ação de hormônios que mantêm Na maioria das células essas unidades de carbono vão ser
a homeostasia da concentração de glicose no sangue. Nesse convertidas em acetil-CoA, sendo que a unidade acil mais os
sentido, a homeostasia da glicose é mantida por meio do carbonos entrar no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs)
catabolismo de conversão de glicogênio, proteínas e gorduras em Corpos cetônicos (cetonas): são substâncias geradas a partir do
intermediários que podem ser utilizados para a produção de excesso de unidades acil
glicose ou de ATP Eles são úteis em casos de jejus longos ou quando a glicose
está baixa, provendo energia ao cérebro
Cetose: estado correspondente à entrado dos corpos
Conversão do glicogênio em glicose cetônicos no sangue
Armazenamento de energia
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Uma vez que os dois hormônios estão presentes no sangue, Hormônio GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon),
é a proporção dos dois que determina qual deles predomina da família das incretinas, produzido pelas células do
Estado alimentado: a insulina é dominante e o corpo jejuno e íleo em resposta à ingestão de nutrientes
entra em estado anabólico Atividade parassimpática nas células beta
o Quando a insulina é dominante, há maior: Diminui a concentração:
Oxidação da glicose Atividade simpática
Síntese de glicogênio Anabolismo:
Síntese de gordura O receptor de insulina tem atividade tirosina-cinase, sendo eu
Síntese proteica quando ativado, fosforila proteínas como as do grupo do
Estado de jejum: o glucagon está presente em maior substrato de receptor de insulina (IRS), influenciando o
quantidade e ocorre uma série de reações transporte e o metabolismo celular
metabólicas que previvem a hipoglicemia (queda da Tecidos alvos da insulina: fígado, tecido adiposo e tecido
concentração de glicose plasmática) muscular esquelético e quando estes recebem a insulina,
o Quando o glucagon é dominante, há maior: aumentam o metabolismo da glicose
Gligogenólise Maneiras de a insulina diminuir a glicose plasmática:
Gliconeogênese A insulina aumenta o transporte de glicose na maioria das,
Cetogênese mas não em todas, células sensíveis à insulina
Níveis de glicose, glucagon e insulina antes e após uma refeição A insulina aumenta a utilização e o armazenamento da
glicose
A insulina aumenta a utilização de aminoácidos
A insulina promove a síntese de lipídeos
Glucagon
JEJUM INTERMITENTE
Insulina
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Embriologia
No começa da quarta semana de desenvolvimento, há o
surgimento do celoma intraembrionário
A cavidade pericárdica é representada pela flexura do celoma
intraembrionário na extremidade cranial do embrião e, as
extensões laterais dessa cavidade pericárdica indicam as futuras
cavidades pleurais e peritoneais
O celoma intraembrionário fornece espaço para os órgãos se
Essas cavidades possuem tanto uma parede parietal e visceral,
desenvolverem e se moverem, ou seja, permite a herniação
ambas cobertas por mesotélio
normal do intestino médio para dentro do cordão umbilical
A parede parietal, derivada do mesoderma somático,
Durante o dobramento embrionário no plano horizontal, os
corresponde à futura camada parietal do peritônio
membros do celoma são reunidos no aspecto ventral do embrião
A parede visceral, derivada do mesoderma esplâncnico,
O mesentério ventral se degenera na região da futura
será a futura camada visceral do peritônio, que é derivado
cavidade peritoneal, resultando em uma grande cavidade
A cavidade peritoneal é conectada com o celoma
peritoneal embrionária que se estende do coração à região
extraembrionário no umbigo, mas essa conexão desaparece
pélvica
durante a 11ª semana de gestação, quando os intestinos no
cordão umbilical, retornam ao abdome
Durante a formação da prega cefálica, o coração e a cavidade
pericárdica são realocados ventralmente, ficando anterior ao
intestino anterior
Isso faz com que a cavidade pericárdica se abra nos canais
pericardioperitoneais, que passam dorsalmente ao intestino
anterior
Depois do dobramento embrionário, a parte caudal do
intestino anterior, do intestino médio e do intestino
posterior ficam suspensas na cavidade peritoneal a partir
da parede abdominal dorsal pelo mesentério dorsal
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O mesentério dorsal e o ventral dividem a cavidade peritoneal São divididos pelos planos transumbilical horizontal e mediano
duas metades, a direita e a esquerda vertical
Com exceção da região onde ele é ligado à parte caudal do
intestino anterior, o restante do mesentério ventral
desaparecerá, permitindo que a cavidade peritoneal se
transforme em um espaço contínuo
As artérias que irrigam o intestino primitivo passam entre as
camadas do mesentério dorsal, são elas:
Tronco arterial celíaco (intestino anterior)
Artéria mesentérica superior (intestino médio)
Artéria mesentérica inferior (intestino posterior)
Plano transtubecular
ANATOMIA
PAREDE ANTERO-LATERAL
Ela recobre a superfície anterior e lateral do abdômen e pode ser
dividida em diferentes regiões, que são utilizadas para descrever
a localização dos órgãos abdominais
Essas regiões dividem o abdome em quatro quadrantes e nove
regiões abdominopélvicas
QUADRANTES
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Órgãos intraperitoneais
Músculo reto abdominal São quase completamente cobertos por peritônio visceral
Fígado, baço, estômago, parte superior do duodeno, jejuno,
Origem: Sínfise púbica, crista púbica
íleo, cólon transverso, cólon sigmóide e parte superior do
Inserção: Processo xifóide, cartilagens costais das costelas 5-7
reto.
Inervação: Nervos intercostais (T7-T11), nervo subcostal (T12)
Intraperitorial não significa que eles estão dentro da cavidade
Funções:
peritoneal, se refere ao fato de que eles foram invaginados para
Flexão do tronco
o saco fechado
Compressão das vísceras abdominais
Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais
Expiração
Também estão situados fora da cavidade peritoneal, ou seja, são
externos ao peritônio parietal e são apenas parcialmente
cobertos por peritônio (geralmente só uma face)
Músculo piramidal Rim, glândulas adrenais e ureter: são primariamente
retroperitoneais (se desenvolvem e permanecem fora do
Origem: Sínfise púbica, crista púbica
peritônio)
Inserção: Linha alba
Pâncreas, duodeno distal e cólons ascendente e
Inervação: Nervo subcostal (T12)
descendente (se desenvolvem dentro do peritônio, mas
Função: Tensão da linha alba
depois movem-se para atrás dele)
PERITÔNIO
O peritônio é membrana serosa transparente que reveste a
cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras
O peritônio é formado por duas lâminas contínuas, constituídas
por mesotélio, uma lâmina de epitélio pavimentoso simples:
Peritônio parietal: reveste a face interna da parede
abdominopélvica
Tem a mesma vasculatura sanguínea e linfática e a
mesma inervação somática que a região da parede
que reveste
É sensível a pressão, dor, calor e frio, e laceração
Peritônio visceral: reveste vísceras como o estômago e
intestino
Ele e o os órgãos que cobre têm a mesma vasculatura Funções
sanguínea e linfática e inervação visceral
Insensível a toque, calor e frio, e laceração Proteger os órgãos abdominopélvicos
Ele é estimulado por distenção e irritação química Conectar os órgãos uns com os outros
Manter a posição dos órgãos através da suspensão por meio de
ligamentos
Prevenir a fricção enquanto os órgãos se movimentam
CAVIDADE PERITONEAL
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Omento menor:
É uma prega peritoneal muito menor e dupla
Ela une:
A curvatura menor do estômago e a parte proximal do
duodeno ao fígado
O estômago a uma tríade de estruturas que seguem
entre o duodeno e o fígado na margem livre do
omento menor
Formações peritoneais
Mesentério
É uma lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação do
peritônio por um órgão, e é a continuidade dos peritônios visceral
e parietal
Serve de comunicação neurovascular entre o órgão e a parede
do corpo
Ele une um órgão intraperitoneal à parede do corpo (geralmente
à parede posterior do abdome) Ligamentos
Os mesentérios têm um cerne de tecido conjuntivo que contém Peritoneal
sangue e vasos linfáticos, nervos, linfonodos e gordura Hepatogástrico
São partes contínuas do omento menor (unem o fígado)
Hepatoduodenal
Gastrofrênico
Gastroesplênico Hepatogástric
Gastrocólico o
Hepatoduodenal
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HÉRNIA UMBILICAL
É um deslocamento anormal de tecido pela parede abdominal
atrás do umbigo que se desenvolve quando uma porção do
revestimento do abdômen, de parte do intestino e/ou fluido do
abdômen se acumula através do músculo da parede abdominal
É comum em bebês surge no local da cicatriz umbilical,
geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido
muscular
A maioria das hérnias umbilicais encerra até ao final do primeiro
ano de vida do bebê, mas, existem casos que demoram mais e
que exigem tratamento cirúrgico
CAUSAS
Não se sabe ao certo porque a hérnia umbilical se forma em
Subdivisões da cavidade peritoneal crianças, mas, em relação ao aparecimento em adultos, algumas
causas são:
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Obesidade
Gestações múltiplas
Líquido na cavidade abdominal (ascite)
Cirurgia abdominal anterior
Pessoas que trabalham carregando excesso de peso
Praticantes de atividades físicas de alta intensidade
Fumantes
ACHADOS CLÍNICOS
São bem parecidos tanto nas crianças quanto os adultos
O mais comum é que a hérnia seja notada pela saliência indolor e
maleável em volta do umbigo, que pode ser empurrada à
depressão abdominal ao ser pressionada
Em alguns casos, só é possível percebê-la quando a pessoa
faz esforço ao levantar peso ou ao tossir, uma vez que o
aumento da pressão abdominal faz com que a hérnia
aumente de tamanho
TRATAMENTO
Em crianças
Em adultos
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