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1º A CÉLULA E SUAS FUNÇÕES

 No nosso mundo, não existe forma de matéria mais espantosa do que uma célula viva: pequenina,
frágil, maravilhosamente complexa, que se renova continuamente.
 CÉLULAS SÃO ESTRUTURAS INCRIVELMENTE COMPLEXAS E DIVERSAS, capazes não
somente de auto replicação – a essência da vida – mas também de realizarem uma ampla variedade
de tarefas especializadas em organismos multicelulares.
 As células são compostas por três estruturas básicas: membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
 Sabe-se que todas as células de um organismo vêm de uma única célula, um óvulo fertilizado,
originado da fusão de duas células (espermatozóide e óvulo).
 As células são delimitadas pela membrana plasmática, que a separa do ambiente externo, criando um
compartimento ao seu redor, um compartimento separado, mas não isolado. A membrana plasmática
é formada por uma bicamada fosfolipídica, com as “cabeças” hidrofílicas dos lipídios direcionadas
para o interior aquoso da célula.
 As células apresentam a membrana plasmática provida de muitas proteínas que desempenham uma
diversidade de funções semelhantes, entre elas:
 Permite que a célula mantenha um ambiente interno relativamente autor regulável (homeostase), que
é uma característica-chave da vida:
 Atua como barreira permeável, mas seletiva, evitando que algumas substâncias a atravessem, e
permitindo o trânsito de outras, tanto para dentro quanto para fora da célula;
 Tem importância na comunicação com as células adjacentes e para a recepção de sinais provenientes
do ambiente, por intermédio das especializações de membrana;
 Apresenta proteínas que se projetam de seus limites e são responsáveis pela ligação e aderência a
células adjacentes.
 Apesar de muito resistentes, as membranas são estruturas maleáveis que podem curvar-se, dobrar-se
em três dimensões e. ainda, conservar sua integridade, devido, principalmente, a abundantes
interações não covalentes que mantém unidos os lipídios e as proteínas.
 A maior organela é chamada de retículo endoplasmático (RE), é uma extensa rede de vesículas e
túbulos achatados ligados à membrana. O RE pode ser dividido em retículo endoplasmático liso
(REL), pois sua membrana de superfície é lisa e retículo endoplasmático rugoso (RER), que é
revestido por ribossomos. O REL é o local de síntese de ácidos graxos e fosfolipídios. Já o RER,
com seus ribossomos acoplados, é o sítio de síntese de proteínas da membrana e de proteínas que
serão secretadas pela célula responsável.
 Algumas teorias sugerem que as mitocôndrias e os cloroplastos tenham evoluído a partir de um
acontecimento antigo, quando uma célula eucariótica fagocitou um tipo de bactéria, isso originou as
mitocôndrias.
 As células, geralmente, são minúsculas. Aproximadamente 2 mil células da pele, alinhadas lado a
lado, caberiam no comprimento de uma folha A4.
 Uma célula se reproduz ao executar uma sequência organizada de eventos nos quais o material
genético é distribuído de maneira idêntica para as duas células-filhas. Nesse contexto, para produzir
duas células-filhas geneticamente idênticas, o DNA de cada cromossomo deve ser fielmente
replicado, e os cromossomos replicados elevem, por sua vez, ser precisamente distribuídos às
células-filhas, de forma que cada uma receba uma cópia de todo o genoma.
 Sensores monitoram o nível de cada fase e enviam sinais para um sistema de controle para evitar que
o próximo processo inicie antes que o anterior termine.
 O ciclo celular constitui uma sequência ordenada de eventos pelos quais uma célula duplica seus
conteúdos e se divide em duas. Ou seja, quando uma célula se reproduz, ela duplica (replica) todos
os seus cromossomos para distribuir de maneira idêntica todo o seu material genético para as duas
células-filhas. Dessa forma, garante a transmissão de seus genes para a próxima geração de células.
 Esse ciclo de duplicação e divisão, conhecido como ciclo celular, é o principal mecanismo pelo qual
todos os seres vivos se reproduzem. De fato, a manutenção da vida depende da capacidade das
células em armazenar, recuperar e traduzir as características genéticas. Tais informações são
passadas de uma célula para a célula-filha por meio da divisão celular.
 O DNA coordena toda a atividade biológica e armazena a informação genética que é transmitida de
uma célula-mãe para as células-filhas. Porém, para que a célula transmita essa informação, ela deve,
antes da divisão celular, duplicar o seu material genético, ou seja, replicar o seu DNA.
 Nesse contexto, a replicação do DNA é o processo que precede a divisão celular e no qual são
produzidas cópias idênticas das moléculas de DNA presentes na célula-mãe e então herdadas pelas
duas células-filhas, garantindo, assim, a manutenção das características genéticas.
 O ciclo celular eucariótico acontece em duas etapas: a interfase e a mitose.
 1ª fase: interfase
 A interfase é o período da vida em que as células realizam as suas funções e são preparadas para se
dividirem, com o objetivo de garantir o bom funcionamento do organismo. É o maior período do
ciclo celular, que ocorre de maneira organizada, e se divide em 3 subfases: G1, S e G2.
 G1: G1 é a fase em que ocorre o crescimento ou desenvolvimento celular, e tem início logo depois
da formação da célula. Nesse período ocorre a síntese proteica, que é a produção de novas proteínas.
Além disso, é feita a verificação do DNA, garantindo que ele não apresenta nenhum dano que o
impeça de avançar para a fase seguinte.
 Importa referir que há células que não se dividem e que, por esse motivo, não passam para a fase
posterior, a S. Quando isso acontece, a célula permanece numa fase que recebe o nome de G0. Um
exemplo de células que permanecem em G0 são os glóbulos vermelhos. Por outro lado, também há
casos em que uma célula na fase G0 retoma à fase G1.
 S: Na fase S acontece a síntese ou duplicação do DNA, daí o nome S, em referência à síntese. É a
mais importante da interfase, porque permite que a divisão da célula resulte no mesmo número de
cromossomos. Nessa fase, os centríolos, bem como a região onde eles se localizam (o centrossomo),
são duplicados.
 G2: Na etapa G2, que vem antes do período da divisão celular, a célula continua num processo de
produção de proteínas, além do que acontece a duplicação de organelas.
 Nessa fase é feito mais um controle para verificar se a célula pode continuar o seu ciclo
normalmente, ou seja, progredir para a sua divisão.
 2ª fase: mitose
 A mitose, também chamada de fase mitótica (M), acontece depois da interfase, etapa em que as
células foram preparadas para que a divisão celular se realize de forma eficaz. Essa fase tem como
resultado a reprodução de dois núcleos geneticamente idênticos. A mitose ocorre na maior parte das
células do nosso corpo - no seu crescimento, regeneração e renovação, e é organizada em 5 fases:
prófase, prometáfase, metáfase, anáfase e telófase.
 Prófase:
 A prófase dá início à mitose e é quando acontece a condensação ou espiralização dos cromossomos.
No fim dessa fase, a carioteca é rompida.
 Prometáfase:
 Na prometáfase, o rompimento da carioteca resulta na mistura do núcleo com o citoplasma.
 Metáfase:
 Na metáfase ocorre a condensação máxima dos cromossomos, e os centrômeros se alinham na placa
equatorial da célula, enquanto os pares de cromátides se separam.
 Anáfase:
 A anáfase tem início com a separação das cromátides-irmãs, as quais se deslocam paras as
extremidades opostas do fuso e chegam aos polos com material genético igual.
 Telófase:
 Na telófase, o núcleo de ambos os polos é reorganizado - deixam de ter a forma de espiral - e a
carioteca é reconstituída, dando por finalizada a cariocinese, que é a divisão do núcleo. Depois disso,
a célula regressa à interfase.
 O objetivo do ciclo celular é duplicar de maneira fidedigna todo o conteúdo de DNA presente nos
cromossomos e, então, distribuir esse material de DNA para as células-filhas geneticamente
idênticas, de forma que cada célula receba uma cópia integra de todo o genoma. Além de DNA, a
célula também duplica suas organelas e o seu tamanho antes de dividir: se isso não ocorresse, a cada
divisão haveria a formação de célula cada vez menor.
 A replicação e a divisão de DNA e organelas ocorre de maneira ordenada graças a uma rede
complexa de proteínas reguladoras que fazem parte do sistema de controle de ciclo celular, que
garantem que processos importantes do ciclo (replicação de DNA e mitose, por exemplo) ocorram
coordenadamente e cada processo acabe antes que o próximo inicie.
 Existem pontos críticos do ciclo por meio de retroalimentação a partir das etapas que vão ocorrendo.
Se não houvesse retroalimentação, um bloqueio ou um atraso em qualquer processo seriam
catastróficos.
 O sistema de controle do ciclo celular tem um papel central na regulação do número de células nos
tecidos do corpo. Quando o sistema funciona mal, divisões celulares em excesso podem resultar em
tumores.
 O sistema de controle do ciclo celular opera de forma muito semelhante a um cronómetro que aciona
os eventos do ciclo celular em uma sequência determinada. Os pontos de verificação asseguram que
a célula progrida para uma nova fase do ciclo celular somente após a conclusão da fase anterior.


 As células em divisão permanecem cerca de 1 hora na mitose e depois de completada, ocorre a
citocinese, que envolve a divisão citoplasmática.
 Diferente da mitose, em que uma única célula pode gerar um grande número de outras, a meiose
resulta em apenas quatro células-filha. Tanto a mitose quanto a meiose estão envolvidas na
reprodução, mas possuem funções reprodutivas diferentes. Falaremos sobre isso no 2º capítulo.




 As células são compostas de água, íons inorgânicos e moléculas contendo carbono (orgânicas). A
água é a molécula mais abundante na célula, contribuindo com 70% ou mais da massa total da célula.
 Os íons inorgânicos das células, incluindo sódio (Na+), potássio (K+), magnésio (Mg2+), cálcio
(Ca2+), fosfato (HPO4 2'), cloreto (Cl') e bicarbonato (HCO3), constituem 1% ou menos da massa
da célula.
 Os carboidratos incluem os açúcares simples, assim como os polissacarídeos. Esses açúcares
simples, como a glicose, são os principais nutrientes das células.
 Extraordinariamente versátil e adaptável, a célula ainda retém um complexo mecanismo químico de
autor replicação que é compartilhado e repetido de maneira interminável em todos os organismos
vivos na face da Terra, em todo animal, em toda folha, em toda bactéria em um pedaço de queijo e
em toda levedura no barril de vinho.
 Somos feitos de células, nos alimentamos de células, e nosso mundo é habitável por causa das
células. O desafio para os cientistas é aprofundar o conhecimento e descobrir novas maneiras de
aplicá-lo. Todos nós, como cidadãos, precisamos saber algo a respeito e acompanhar o mundo
moderno, tanto quando se trata de nossa saúde como também quando se envolvem grandes
problemas públicos, como mudanças no meio ambiente, tecnologia biomédica, agricultura e doenças
epidêmicas.
 O que significa estar vivo? Quais são as principais propriedades que caracterizam os organismos
vivos e os distinguem da matéria sem vida?
 Todas as coisas vivas (ou organismos) são compostas por células: pequenas unidades delimitadas por
membranas, preenchidas com uma solução aquosa concentrada de compostos e dotadas de uma
capacidade extraordinária de criar cópias delas mesmas pelo seu crescimento e pela sua divisão em
duas.
 As células, portanto, são as unidades fundamentais da vida. Assim, a fim de estudar as células e sua
estrutura, função e comportamento, precisamos considerar a biologia celular para responder a
pergunta do que é a vida e como ela funciona. Com uma compreensão mais profunda das células,
poderemos abordar os grandes problemas históricos da vida na Terra.
 Entretanto, as células não são todas semelhantes; na verdade, elas podem ser muito diferentes. Os
biólogos estimam que devam existir até 100 milhões de espécies distintas de seres vivos em nosso
planeta.
 Essas diferenças em tamanho, forma e necessidades químicas muitas vezes refletem as diferenças na
função celular. Algumas são fábricas especializadas para a produção de determinadas substâncias,
como os hormônios, o amido, a gordura, o látex ou os pigmentos. Outras são máquinas, como as
células musculares, que queimam combustível para realizar o trabalho mecânico. Ainda outras são
geradores elétricos, como as células musculares modificadas na enguia elétrica.
 Até mesmo a necessidade mais básica de todas, a de passar as informações genéticas do organismo
para a próxima geração, está delegada para especialistas – o óvulo e o espermatozoide.
 Há uma unidade medida pelo símbolo (µm) e correspondem à unidade de medida microscópica, em
que 1 micrometro é o mesmo que dividir 1 milímetro por 1000. As células eucarióticas são muito
complexas e apresentam um núcleo, organelas citoplasmáticas e um citoesqueleto. A maior e mais
proeminente organela das células eucarióticas é o núcleo, com um diâmetro de aproximadamente 5
µm. O núcleo contém a informação genética da célula.
 O núcleo é o local da replicação do DNA e da síntese do RNA.
 Além do núcleo, as células eucarióticas apresentam no citoplasma uma variedade de organelas
circundadas por membranas. Essas organelas formam compartimentos nos quais se localizam as
diferentes atividades metabólicas.
 Duas dessas organelas, as mitocôndrias e os cloroplastos, exercem papel fundamental no
metabolismo energético.
 Devido ao tamanho e à complexidade das células eucarióticas, o transporte de proteínas para seus
destinos corretos é uma tarefa extremamente complexa. Duas organelas citoplasmáticas, o retículo
endoplasmático e o complexo de Golgi, são dedicadas especificamente para a organização e o
transporte de proteínas destinadas à secreção, à incorporação à membrana plasmática e à
incorporação aos lisossomos.
 O retículo endoplasmático é uma extensa rede de membranas intracelulares, estendendo-se a partir da
membrana nuclear por todo o citoplasma. Ele funciona não somente no processamento e transporte
de proteínas, mas também na síntese de lipídeos. As proteínas são transportadas em pequenas
vesículas a partir do retículo endoplasmático para o complexo de Golgi, onde são processadas e
organizadas para o transporte ao destino final.
 As células eucarióticas têm outro nível de organização interna: o citoesqueleto,
 Uma rede de filamentos protéicos que se estende por todo o citoplasma. O citoesqueleto fornece a
estrutura da célula, determinando o formato celular e gerando a organização do citoplasma. Além
disso, o citoesqueleto é responsável pelos movimentos da célula inteira (por exemplo, a contração
das células musculares), pelo transporte intracelular e pelo posicionamento das organelas e outras
estruturas, incluindo o movimento dos cromossomos durante a divisão celular.
 Em razão das observações feitas com o microscópio ótico, a célula foi reconhecida como a unidade
fundamental de todos os organismos vivos. O microscópio ótico permanece como um instrumento
básico dos biólogos celulares, com aperfeiçoamentos técnicos permitindo a crescente visualização de
detalhes da estrutura celular. Os microscópios óticos atuais são capazes de ampliar objetos até mil
vezes. Já que a maioria das células tem entre 1 e 100 |3m de diâmetro, elas podem ser observadas por
microscopia ótica, como também o podem algumas das organelas subcelulares maiores, como
núcleo, cloroplastos e mitocôndrias.
 A explosão de novas tecnologias de imagem e computação continua a oferecer perspectivas atuais e
espetaculares do funcionamento interno das células vivas.

 2º O MISTÉRIO DA VIDA
 O desenvolvimento humano começa na fecundação, quando um ovócito (óvulo) de uma mulher é
fertilizado pelo espermatozoide de um homem. O desenvolvimento envolve muitas mudanças que
transformam uma única célula, o zigoto, em um ser humano multicelular. A embriologia está
relacionada com a origem e o desenvolvimento de uma pessoa, do zigoto ao nascimento.
 Os ovários são glândulas reprodutivas em formato de amêndoa e estão localizados próximo à parede
lateral da pelve em cada lado do útero. Eles produzem os ovócitos. Quando liberado pelo ovário
durante a ovulação, o ovócito secundário segue por uma das tubas uterinas. As tubas se abrem no
útero, que protege e nutre o embrião e o feto até o nascimento. Os ovários também produzem
estrogênio e progesterona, hormônios responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais
secundárias e pela regulação da gravidez.
 Os órgãos reprodutivos masculinos (Fig. 2-1B) são pênis, testículos, epidídimos, ductos deferentes,
próstata, glândulas seminais, glândulas bulbouretrais, ductos ejaculatórios e uretra. Os testículos têm
formato oval e estão localizados na cavidade do escroto. Cada testículo se compõe de um grande
emaranhado de túbulos seminíferos, os quais produzem os espermatozoides. Os espermatozoides
imaturos passam do testículo para um tubo com uma complexa formação espiral, o epidídimo, onde
são armazenados. Do epidídimo, os espermatozoides são transportados pelo ducto deferente até o
ducto ejaculatório. Esse ducto desce até a pelve, onde se fusiona com as glândulas seminais para
formar o ducto ejaculatório, que desemboca na uretra.
 O sêmen (ejaculado pelo pênis) é constituído pela mistura dos espermatozoides com o líquido
seminal, produzido por glândulas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata.
 Os espermatozoides e os ovócitos são gametas altamente especializados – células germinativas (Fig.
2-4). Cada uma dessas células contém metade do número de cromossomos presentes nas células
somáticas (i.e., 23 em vez de 46). O número de cromossomos se reduz durante um tipo especial de
divisão celular, a meiose, que ocorre somente durante a gametogênese (formação das células
germinativas). Nos homens, esse processo recebe o nome de espermatogênese, nas mulheres, de ovo
gênese.
 Durante a meiose, um processo composto por duas divisões celulares meióticas (Fig. 2-6), o número
de cromossomos das células germinativas é reduzido à metade (23, número haploide) do número
encontrado em outras células do corpo (46, número diploide).
 Durante a primeira divisão meiótica, o número de cromossomos se reduz de diploide para haploide.
Os cromossomos homólogos (um do pai e outro da mãe) formam pares durante a prófase,
separando-se durante a anáfase, quando um representante de cada par segue aleatoriamente para
polos diferentes do fuso meiótico. O fuso se conecta com o cromossomo no centrômero (Fig. 2-6B).
Nesse estágio, os cromossomos têm duas cromátides. Embora os cromossomos X e Y não sejam
homólogos, têm segmentos homólogos na extremidade de seus braços curtos. Eles se emparelham
apenas nessa região. Ao final da primeira divisão meiótica, cada nova célula formada (espermatócito
ou ovócito secundário) tem o número haploide de cromossomos, cada um com duas cromátides.
Cada célula contém, portanto, metade do número de cromossomos da célula que a precedeu
(espermatócito ou ovócito primário). Essa separação, ou disjunção, dos pares de cromossomos
homólogos é a base física da segregação, ou separação, dos alelos gênicos durante a meiose.
 Logo após a primeira, há a segunda divisão meiótica, sem uma interfase normal (i.e., sem a
ocorrência de uma etapa de replicação do DNA). Os cromossomos contendo as duas cromátides se
dividem e cada metade, ou cromátide, encaminha-se aleatoriamente para um polo diferente do fuso
meiótico. Desse modo, o número haploide de cromossomos (23) se mantém. As células-filhas
formadas por meiose são haploides, tendo um representante de cada par de cromossomos (agora
cromossomos com uma cromátide).
 A meiose garante a constância do número de cromossomos de uma geração para outra, ao reduzir o
número cromossômico de diploide para haploide e, dessa forma, produzindo gametas haploides.
Permite a distribuição aleatória dos cromossomos maternos e paternos entre os gametas. Propicia a
troca de segmentos dos cromossomos maternos e paternos, por meio do cruzamento de segmentos
cromossômicos (crossing over), o que “embaralha” os genes e produz a recombinação do material
genético.
 Quando ejaculados, os espermatozoides maduros têm grande mobilidade e são capazes de nadar
livremente. Eles são compostos de cabeça e cauda (Fig. 2-4A), e seu colo do útero é a junção entre
essas duas partes. A cabeça, com a maior parte da massa do espermatozoide, contém o núcleo. Os
dois terços anteriores da cabeça são cobertos pelo acrossomo, organela semelhante a um gorro que
contém enzimas que facilitam a penetração do espermatozoide no momento da fertilização. A cauda
é responsável pela motilidade do espermatozoide, auxiliando na locomoção até o sítio de fertilização,
na ampola da tuba uterina. A cauda do espermatozoide se divide em três partes: peça intermediária,
peça principal e peça terminal. Na peça intermediária estão localizadas as mitocôndrias, que
produzem a energia usada nos movimentos em chicote da cauda. Em nível molecular, genes Hox
influenciam a dinâmica dos micros tubos na formação da cabeça e da cauda do espermatozoide.
 Na ejaculação, os espermatozoides são rapidamente transportados do epidídimo, onde ficam
armazenados, para a uretra, por meio das contrações peristálticas do ducto deferente (Fig. 2-1B). O
sêmen é composto pelos espermatozoides e por secreções das glândulas seminais, da próstata e das
glândulas bulbouretrais. Os espermatozoides, que variam de 200 a 600 milhões no ejaculado,
atravessam o canal cervical lentamente, movendo sua cauda (Fig. 2-4A). A vesiculase, enzima
produzida pelas glândulas seminais, coagula parte do sêmen e cria, no óstio externo, uma obturação
cervical que pode evitar o retorno do sêmen à vagina. Na ovulação, a quantidade de muco cervical
aumenta, e ele se torna menos viscoso (pegajoso), o que facilita o transporte dos espermatozoides. As
prostaglandinas do sêmen estimulam a motilidade uterina e ajudam a levar os espermatozoides,
através do útero, até o sítio de fertilização, na ampola da tuba uterina. Os espermatozoides avançam
entre 2 e 3 mm por minuto. Eles se movem lentamente no meio ácido da vagina, mas sua velocidade
aumenta no meio alcalino do útero. Cerca de 200 espermatozoides chegam à ampola para a
fertilização.
 O desenvolvimento começa na fecundação, quando um espermatozoide penetra um ovócito para
formar o zigoto, que é uma célula totipotente altamente especializada, que tem a capacidade de se
diferenciar em qualquer tipo de célula. Contém cromossomos e genes derivados da mãe e do pai. O
zigoto se divide muitas vezes e é progressivamente transformado em um ser humano multicelular por
meio da divisão celular, migração, crescimento e diferenciação.
 Logo depois de a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após a fecundação), o fluido da
cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar um espaço preenchido por fluido – a
cavidade blasto cística – no interior da mórula (Fig. 3-3E). À medida que o fluido aumenta na
cavidade, os blastômeros são separados em duas partes: O trofoblasto, uma delgada camada celular
externa que formará a parte embrionária da placenta • O embrioblasto, um grupo discreto de
blastômeros que é o primórdio do embrião. Durante esta fase do desenvolvimento – blasto gênese –,
o concepto é chamado de blastocisto. O embrioblasto agora se projeta para dentro da cavidade blasto
cística, e o trofoblasto forma a parede do blastocisto. Após o blastocisto permanecer suspenso no
fluido da cavidade uterina por cerca de 2 dias, a zona pelúcida se degenera e desaparece. A
degeneração da zona pelúcida foi observada in vitro. A degeneração permite ao blastocisto aumentar
rapidamente de tamanho. Enquanto está flutuando livremente na cavidade uterina, o blastocisto
obtém nutrição das secreções das glândulas uterinas.



3º O mistério dos sistemas
Os sistemas se dividem em: respiratório, circulatório, muscular, nervoso, digestório, sensorial,
endócrino, excretor, urinário, esquelético, reprodutor, imunológico e tegumentar.
Podemos dizer que o corpo humano apresenta doze sistemas principais. São eles:
Sistema Nervoso, Sistema Esquelético, Sistema Articular, Sistema Muscular, Sistema
Cardiovascular, Sistema Respiratório, Sistema Digestório, Sistema Urinário, Sistema Genital, Sistema
Endócrino, Sistema Linfático.
Sistema Nervoso: Formado pelo Sistema Nervoso Central, constituído por encéfalo e medula
espinhal, e pelo Sistema Nervoso Periférico, constituído pelos nervos e gânglios, esse sistema capta
estímulos do meio externo e interno, bem como formula respostas para esses estímulos. É algo misterioso e
inexplicável. A ciência descobriu bastante sobre eles, mas ainda está muito aquém dos mistérios que
envolvem esses sistemas.
O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para todo o
organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades do corpo.
Dentro de sua cabeça está a estrutura conhecida mais complexa do universo: o cérebro humano.
Contendo cem bilhões de neurônios, o cérebro é responsável por cada pensamento, sentimento, memória e
ação que temos. Ele influencia e molda nossa personalidade, consciência, paixão, motivação e imaginação
ao longo de nossa vida, e só para de fazê-lo oito segundos depois que o resto do nosso corpo para de
funcionar.
Todas as experiências em sua vida, de uma simples conversa a toda a sua cultura, moldam os
detalhes microscópicos de seu cérebro. Do ponto de vista neural, quem você é depende de onde você esteve.
O seu cérebro é formado pelas conversas que você tem, pelo ambiente que você vive, pelo brilho, odor e
sensações que você absorve ao longo de sua vida. Ele pode captar tudo ao seu redor, absorve todas as coisas
sem nem mesmo você perceber. Quando criança tudo se absorve como uma esponja. É muito rápido
aprender a falar, andar, aprender um idioma e desenvolver as áreas que exijam nosso sistema motor. É como
se fossemos uma máquina programada para fazer tudo quase que automaticamente. Aprendemos tudo por
imitação. Os seres humanos aprendem a falar, andar e criar opiniões por meio daquilo que vê e ouve.
Quando criança absorvemos de maneira quase que instantânea tudo o que somos hoje.
Nossos sistemas neurológicos são inegavelmente complexos, mas para prevenir e tratar doenças
neurológicas e sensoriais de forma eficaz, precisamos melhorar muito nosso conhecimento do cérebro e do
sistema nervoso.
Os neurônios, as células especializadas do cérebro, podem produzir breves picos de voltagem em
suas membranas externas. Esses pulsos elétricos viajam ao longo de extensões especializadas chamadas
axônios para causar a liberação de sinais químicos em outras partes do cérebro. NENHUM COMPUTADOR
poderia chegar aos pés de nosso cérebro. Ele está anos luz mais evoluído do que qualquer máquina que
possa inventar o ser humano.
O sistema nervoso central é formado por duas partes básicas: o encéfalo e a medula espinhal. O
encéfalo está contido no interior da caixa craniana, e a medula espinhal está contida no interior da coluna
vertebral, no canal vertebral. O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é
resguardado pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. É como se fosse uma caixa forte
protegida com o que temos de mais importante em nosso corpo. Nossas ideias saem daí, assim como nossos
sonhos, metas e propósitos.
À medida que nos aprofundamos no cérebro, no entanto, encontramos populações de neurônios
envolvidos em fenômenos mais complexos, como reminiscência, julgamentos de valor, simulação de futuros
possíveis, desejo de um parceiro e assim por diante.
Quando você aprende um fato novo, como o nome de alguém, há mudanças físicas na estrutura do
seu cérebro. Há mudanças também quando você aprende um idioma, a tocar um instrumento, desenhar e
criar algum projeto. Mas ainda não compreendemos exatamente o que são essas mudanças, como são
orquestradas em vastos mares de sinapses e neurônios, como incorporam conhecimento ou como são lidas
décadas depois para recuperação. O simples fato de eu estar escrevendo essas linhas que parece algo tão
fácil, é em realidade um trabalho interno dos neurônios que me possibilita na digitação.
Os neurônios1, também chamados de células nervosas, são células do sistema nervoso que estão
relacionadas com a propagação do impulso nervoso, sendo consideradas as unidades básicas desse sistema.
O cérebro é uma das porções do encéfalo e faz parte, portanto, do sistema nervoso central. Essa estrutura
está relacionada com memória, inteligência e emoções.
Cada neurônio possui um corpo, que é seu centro de micro comando e possui uma coloração cinzenta
quando observado microscopicamente. Além de um corpo, os neurônios possuem também dois ou mais
filamentos nervosos que se originam do corpo e conduzem as informações neurais. Esses filamentos são
divididos em curtos (dendritos) e longos (axônios). A maioria dos axônios é envolvida por uma substância
chamada de mielina, que lhes dá uma coloração branca característica.
Uma complicação é que existem muitos tipos de memórias. O cérebro parece distinguir a memória de
curto prazo (lembrar um número de telefone apenas o tempo suficiente para discá-lo) da memória de longo
prazo (o que você fez no seu último aniversário). Dentro da memória de longo prazo, as memórias
declarativas (como nomes e fatos) são distintas das memórias não declarativas (andar de bicicleta, ser
afetado por uma mensagem subliminar) e, dentro dessas categorias gerais, existem vários subtipos.
Diferentes estruturas cerebrais parecem suportar diferentes tipos de aprendizado e memória; danos cerebrais
podem levar à perda de um tipo sem perturbar os outros.
Existe uma inteligência programada por Deus para não perdermos todos os estímulos cerebrais.
Áreas de nosso cérebro são conservadas intactas, claro, dependendo do tipo acidente que tivermos. Não
posso crer que isso surge por acaso. Tem que haver uma Mão que criou um sistema tão perfeito como o
nosso cérebro. Quando memorizamos algo que foi motivo de muita emoção ou significado profundo em
nosso interior jamais olvidaremos. É impossível de ser deletada, a não ser que tenhamos uma deterioração
celular agressiva em nossos neurônios.
No nascimento, os neurônios de um bebê são discrepantes e desconectados e, nos primeiros dois anos
de vida, começam a se conectar com extrema rapidez à medida que recebem informação sensorial. Cerca de
2 milhões de conexões novas, ou sinapses, são formadas a cada segundo no cérebro de um bebê. Aos dois
anos, uma criança tem mais de 100 trilhões de sinapses, número que dobra na idade adulta. Poderíamos dizer
que quando fomos crianças possuíamos um minicomputador dentro de nosso crâneo. Ali poderíamos
guardar memórias, cores, cheiros e acontecimentos marcantes que jamais se apagariam por todo sempre. Até
hoje guardamos algo que vivemos quando crianças.

1
Uma célula especializada encontrada nos sistemas nervosos central e periférico, inclusive cérebro, medula espinhal e células
sensoriais, que se comunica com outras células usando sinais eletroquímicos.
Por toda nossa infância, nosso ambiente refina o cérebro, tomando uma selva de possibilidades e
dando-lhe forma para que corresponda àquilo a que fomos expostos. Nosso cérebro forma menos conexões,
porém mais fortes. O cérebro é uma máquina que não para nem quando vamos dormir. Existe algo no
mundo que pode funcionar mais de um século sem trégua?
O cérebro, ou pros encéfalo, é a parte mais proeminente do encéfalo. É formado por dois hemisférios
cerebrais conectados através do corpo caloso. A superfície do cérebro é altamente irregular, composta por
sulcos (depressões) e giros (elevações). Os sulcos e giros aumentam a área de superfície do cérebro, dando-
lhe o maior poder de processamento e habilidade cognitiva de todo o sistema nervoso. Cada hemisfério é
composto por cinco regiões chamadas de lobos cerebrais: frontal, parietal, temporal, occipital e insular.
Tudo isso tem sua razão de ser. Todas as partes do nosso cérebro têm uma finalidade especifica. Coisa
alguma está ali porque acaso ou por uma evolução do ser humano. É algo programado por alguém com uma
inteligência ímpar. É umma estrutura perfeita e complexa pelo ângulo que focarmos. Tudo ali é muito
intricado, inescrutável e impossível de explorá-lo completamente.

→ Sistema Tegumentar: Formado pela pele e seus anexos, tais como pelos, unhas e glândulas. Atua, entre outras
funções, isolando o corpo, evitando a perda excessiva de água e regulando a temperatura.
 → Sistema Esquelético: Constituído basicamente por ossos e cartilagens. A principal função desse sistema é garantir a
movimentação e sustentação do nosso organismo; proteger órgãos de impactos; produzir células sanguíneas e atuar como
depósito de cálcio.
 → Sistema Articular: Formado pelas articulações, esse sistema proporciona a união das peças do esqueleto humano.
 → Sistema Muscular: Composto pelos músculos, esse sistema garante a movimentação do nosso corpo e a contração de
órgãos.
 → Sistema Cardiovascular: É composto pelo tecido sanguíneo, vasos sanguíneos e o coração. O objetivo desse sistema é
garantir que oxigênio e nutrientes sejam levados até as células e os produtos indesejáveis sejam removidos.
 → Sistema Respiratório: Formado por nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões, esse sistema
garante a hematose e, consequentemente, que oxigênio seja levado às células.
 → Sistema Digestório: Composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e glândulas
associadas, tais como as salivares, o fígado e o pâncreas, esse sistema quebra os alimentos em partículas menores para
que possam ser aproveitadas pelo organismo.
 → Sistema Urinário: Formado por rins, ureteres, bexiga e uretra, esse sistema elimina as substâncias tóxicas e em
excesso no organismo.
 → Sistema Genital: O sistema genital masculino é formado por testículos e vias espermáticas, enquanto o feminino é
formado por ovários, tubas uterinas, útero e vagina. A principal função desse sistema é garantir a reprodução e produção
de hormônios.
 → Sistema Endócrino: Ele é formado por todas as glândulas endócrinas do corpo, tais como a hipófise, tireoide,
pâncreas, testículos e ovários. Sua função principal é garantir a produção de hormônios e, portanto, o controle das
funções biológicas e a homeostase.
 → Sistema Linfático: Constituído pela linfa, vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfoides, esse sistema recolhe o
líquido intersticial e devolve para o sangue, além de ajudar na defesa do organismo.

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