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OS SISTEMAS NATURAIS DE DEFESAS DO CORPO HUMANO

DEFESA ANGIOGÉNICA:
A defesa angiogênica refere-se aos mecanismos de proteção do organismo que promovem a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) para
suprir tecidos danificados ou isquêmicos
Durante a defesa angiogênica, ocorrem uma série de processos biológicos que estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos. Isso é importante
para garantir o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes aos tecidos que foram danificados ou estão com baixa circulação sanguínea. A angiogênese é
regulada por diversos fatores, como fatores de crescimento, citocinas e enzimas proteolíticas. Esses sinais estimulam a proliferação e migração das células
endoteliais, que formam os novos vasos sanguíneos. A defesa angiogênica desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas, recuperação de lesões e
resposta a condições isquêmicas, como doenças cardíacas e derrame cerebral.
Durante a defesa angiogênica, vários eventos ocorrem para promover a formação de novos vasos sanguíneos. Isso inclui a liberação de fatores de
crescimento, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF), que estimulam as células endoteliais a
se proliferarem e migrarem. Além disso, ocorre a degradação da matriz extracelular através da ativação de enzimas proteolíticas, como as metaloproteinases da
matriz (MMPs). Isso permite que as células endoteliais se movam em direção ao local onde os novos vasos sanguíneos são necessários. A formação de novos
vasos sanguíneos é um processo complexo e bem regulado, essencial para a resposta do organismo a lesões e condições isquêmicas.

IMUNIDADE REGENERATIVA:
A imunidade regenerativa refere-se à capacidade do sistema imunológico de promover a regeneração e reparo de tecidos após lesões ou danos. Isso
envolve uma resposta imune coordenada que visa eliminar patógenos, modular a inflamação e fornece suporte para a regeneração celular e tecidual. A imunidade
regenerativa é fundamental para o processo de cicatrização de feridas e regeneração de órgãos e tecidos danificados. Ela envolve a interação complexa entre
células do sistema imunológico, células-tronco, fatores de crescimento e moléculas sinalizadoras.
A imunidade regenerativa é um processo complexo que envolve várias etapas. Após uma lesão, ocorre uma resposta inflamatória inicial, na qual células
do sistema imunológico são recrutadas para o local afetado. Essas células ajudam a limpar detritos celulares e patógenos, além de liberar moléculas sinalizadoras
que promovem a regeneração tecidual. As células-tronco presentes no tecido danificado são ativadas e começam a se proliferar e diferenciar para substituir as
células perdidas. Além disso, fatores de crescimento são liberados para estimular a proliferação celular e a formação de novos vasos sanguíneos. A imunidade
regenerativa também envolve a modulação cuidadosa da resposta inflamatória para evitar danos excessivos ao tecido durante o processo de regeneração. Esse
processo é fundamental para a cicatrização de feridas, regeneração de órgãos e tecidos danificados, e pode ser influenciado por vários fatores, como idade, estado
nutricional e condições médicas subjacentes.
Apesar da pequena quantidade, as células-tronco continuam a atuar na vida adulta. Elas regeneram silenciosamente a maioria dos órgãos “nos
bastidores” à medida que vamos envelhecendo. O processo acontece em um ritmo próprio, e é diferente para cada órgão:
• O intestino delgado se regenera a cada 2 ou 4 dias.
• Os pulmões e o estômago, a cada 8 dias.
• A pele, a cada 2 semanas.
• Os glóbulos vermelhos, a cada 4 meses.
• As células adiposas, a cada 8 anos.
• O esqueleto, a cada 10 anos.

DEFESA DO MICROBIOMA:
A defesa do microbioma refere-se aos mecanismos de proteção e equilíbrio do conjunto de micro-organismos que habitam o nosso corpo, conhecido
como microbioma. Essa defesa envolve a interação entre as bactérias benéficas e o sistema imunológico, que trabalham juntos para manter a diversidade e a
estabilidade do microbioma, impedindo o crescimento excessivo de microrganismos prejudiciais. Isso é importante para a saúde geral, pois o microbioma
desempenha um papel fundamental na digestão, imunidade, metabolismo e prevenção de infecções. A defesa do microbioma pode ser influenciada por fatores
como a alimentação, estilo de vida, uso de antibióticos e estresse.

DEFESA DA PROTEÇÃO DO DNA


A defesa da proteção do DNA refere-se aos mecanismos e processos que protegem a integridade e estabilidade do material genético em nossas células.
O DNA está constantemente sujeito a danos causados por fatores internos e externos, como radiação ultravioleta, radicais livres, agentes químicos e erros na
replicação celular. Para defender o DNA, as células possuem sistemas de reparo do DNA que detectam e corrigem danos, como os erros de pareamento de bases
ou quebras na cadeia de DNA. Além disso, existem enzimas antioxidantes e mecanismos de resposta ao estresse celular que ajudam a prevenir danos ao DNA. A
defesa da proteção do DNA é essencial para evitar mutações genéticas, doenças e envelhecimento acelerado das células.

DEFESA DO SISTEMA IMUNITÁRIO


O sistema imunológico é um complexo sistema de defesa do corpo humano contra organismos invasores, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, além
de proteger contra células cancerígenas e substâncias nocivas. É composto por células especializadas, tecidos, órgãos e moléculas que trabalham em conjunto para
reconhecer, neutralizar e eliminar esses invasores. O sistema imunológico inclui componentes como células brancas do sangue, anticorpos, linfonodos, baço e
medula óssea. Ele também possui mecanismos de memória imunológica que permitem uma resposta mais rápida e eficaz a um invasor previamente encontrado. O
sistema imunológico desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e na proteção do corpo contra doenças.
O sistema imunológico é composto por diferentes tipos de células, como linfócitos T e B, macrófagos, células dendríticas e neutrófilos, que
desempenham papéis específicos na resposta imune. Essas células comunicam-se entre si através de moléculas sinalizadoras, como citocinas e quimosinas, para
coordenar a resposta imunológica. O sistema imunológico também possui duas formas de resposta: a imunidade inata, que é a primeira linha de defesa rápida e não
específica, e a imunidade adaptativa, que é uma resposta mais específica e direcionada após o reconhecimento do invasor. Além disso, o sistema imunológico é
capaz de distinguir entre o próprio (células do corpo) e o não próprio (invasores), evitando ataques contra as próprias células do organismo. A regulação adequada
do sistema imunológico é essencial para evitar doenças autoimunes ou respostas excessivas que podem levar a alergias ou inflamações crônicas.

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