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Elaborado em:

29/11/2023
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 2

SUMÁRIO

1. APROVAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO..............................................................................3


2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO PCMSO .................................................................................. 6

4. APLICAÇÃO......................................................................................................................................... 7

5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 8

6. DEFINIÇÕES, ABREVIATURAS E TABELAS ........................................................................................... 8

7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................ 9

8. RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................... 10

9. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS ................................................................................................. 12

10. CONDUTAS COM BASE NOS EXAMES CLÍNICOS E COMPLEMENTARES ....................................... 14

11. DIRETRIZES DO PCMSO ................................................................................................................ 15

12. DESENVOLVIMENTO DO PCMSO ................................................................................................. 16

13. AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA FUNÇÕES E EXAMES RECOMENDADOS .................................... 17

14. REGISTROS E MANUTENÇÕES DOS DADOS DO PCMSO ...................................................... 18

15. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS E GERENCIAIS RELATIVOS AO PCMSO ............................................. 18

16. AÇÕES MÉDICAS PREVENTIVAS .................................................................................................. 18

17. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES DO PCMSO ............................................................................ 21

18. CONTEÚDO DA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS............................................................... 22

19. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES DE TRABALHO............................................... 23

20. HOSPITAIS/ UNIDADES DE REFERÊNCIA ...................................................................................... 23

ANEXO I CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA .......................................................................... 24

ANEXO II CARTAS AOS GESTORES ......................................................................................................... 25

ANEXO III DICAS DE SAÚDE ................................................................................................................... 26

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1. APROVAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

APROVAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
Função Nome Data Assinatura
José Helder
Diretor 29/11/2023
Nogueira
Médico do
Wolmer Miotto 29/11/2023
Trabalho

DISTRIBUIÇÃO
Função Nome Data Assinatura
José Helder
Diretor 29/11/2023
Nogueira

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1.1 Controle de revisões

CONTROLE DE REVISÕES
Revisão Data Páginas Descrição das Alterações
00 04/11/2022 Todas PRIMEIRA APLICAÇÃO
01 02/08/2023 Todas SEGUNDA APLICAÇÃO
02 07/11/2023 Todas TERCEIRA APLICAÇÃO
03 29/11/2023 Todas QUARTA APLICAÇÃO

1.2 Aplicação:

Esse PCMSO será aplicado para atender a todas as dependências aeroportuárias, conforme a necessidade do
cliente, no decorrer da Reforma e Ampliação do Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre
(REC).
Dados:
- Proprietário: Aena Brasil – Aeroportos do Nordeste Brasil S.A.
- Aeroporto: Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre (REC).
- Endereço: Praça Min. Salgado Filho, s/n - Imbiribeira, Recife - PE, 51210-902.
- Contato: (81) 3322-4188
- Área de Atuação do Aeroporto: Áreas públicas, Pátio de Aeronaves, Terminal de Cargas, Embarque, Desembarque,
Hangar.
- Serviço: Reforma e Ampliação do Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre (REC).
- Contratante: Consórcio Aeroporto Recife – CAR.
- CNPJ da Contratante: 44.858.874/0001-50.
- Código de Atividade: 4120-4-00
- Grau Adotado: 4

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2. INTRODUÇÃO

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - como descreve a Norma Regula-
mentadora - NR-07 - visa à promoção e a preservação da saúde do conjunto dos colaboradores, através
do rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de
natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

A Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 estabelece as Normas Regulamentadoras que aprovadas


pela Portaria Nº 3.214, de 08 de julho de 1978. Entre aquelas focamos aqui a NR-07, do Ministério do
Trabalho e Emprego, aprovada pela Portaria Nº 24, de 29 de dezembro de 1994 (DOU de 30/12/1994)
que determina a obrigatoriedade das empresas na elaboração do PCMSO.

Este programa deverá conter várias linhas médicas preventivas, fazendo destaque aos exames médicos
ocupacionais que serão especificados no corpo textual deste Programa Médico-Preventivo.

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais Normas Regulamentadoras.

Registramos aqui, seu programa anual, tendo sido monitorado no mês de Outubro de 2022, na H & E
ENGENHARIA EIRELIA. Relatamos que sua atividade principal, segundo a NR 04, Quadro 1 é CNAE
49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal,
interestadual e internacional.

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3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO PCMSO

O PCMSO prioriza o atendimento à saúde dos trabalhadores com base nos princípios da medicina
preventiva, utilizando o estudo epidemiológico prevencionista, abordando a coletividade do indiví- duo
e o seu contato com os riscos ambientais. Valoriza também os aspectos relacionados com a incidência
e a prevalência das doenças comuns à sociedade, de forma que seu objetivo geral e a prevenção dos
agravos à saúde caracterizados como as doenças ocupacionais, visando à proteção e promoção da
saúde e da qualidade de vida no trabalho, e o consequente incremento de produtivida- de.
Os objetivos específicos do programa consolidam-se em:
Atuar na prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada às
doenças do trabalho;
Reduzir os índices de doenças profissionais e doenças do trabalho;
Diagnosticar casos de doenças profissionais ou agravos à saúde dos trabalhadores e que venham
acarretar incapacidade laboral total ou parcial, temporária ou permanente;
Sistematizar as ações determinadas neste programa, priorizando aquelas que se façam mais
necessárias em observância ao perfil da empresa e do seu corpo funcional;
Atuar na promoção da saúde do corpo funcional da empresa, através de ações preventivas.

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4. APLICAÇÃO

Este procedimento é aplicado a toda organização e dependências da H & E ENGENHARIA EIRELI, tendo
validade no período de 07 de novembro de 2023 até 06 de novembro de 2024, devendo este
obrigatoriamente ser revisado ao final deste período.

Ao aprovar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, no qual todas as informações estão
dentro dos parâmetros legais das normas vigentes, a H & E ENGENHARIA EIRELI, compromete- se a
cumprir rigorosamente o que nele consta, responsabilizando-se por quaisquer ônus que venham a
ocorrer decorrentes dos órgãos de fiscalização, pelo seu não cumprimento, e ainda, a informar aos
responsáveis pela elaboração do PCMSO, qualquer alteração que venha a ocorrer na empresa, para
que sejam tomadas as providências necessárias para a correta execução deste programa e de suas
ações.

Assinatura e Carimbo do Responsável Legal pela Empresa

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5. REFERÊNCIAS

NR 1 - Disposições Gerais NR 19 - Explosivos


NR 2 - Inspeção Prévia NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 3 - Embargo ou Interdição NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de NR 22 - Mineração
Segurança e em Medicina do Trabalho NR 23 - Proteção contra Incêndios
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto
NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI NR 25 - Resíduos Industriais
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde NR 26 - Sinalização de Segurança
Ocupacional NR 27 - Técnico de Segurança do Trabalho
NR 8 - Edificações NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 29 - Trabalho Portuário
NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade NR 30 - Trabalho Aquaviário
NR 11 - Transporte, movimentação, armazenagem e NR 31 - Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura,
manuseio de materiais Exploração Florestal e Aquicultura
NR 12 - Máquinas e Equipamentos NR 32 - Trabalho em Serviços de Saúde
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão NR 33 - Trabalhos em Espaços Confinados
NR 14 - Fornos NR 34 - Indústria Naval
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres NR 35 - Trabalho em Altura
NR 16 - Atividade s e Operações Perigosas NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas
NR 17 - Ergonomia de Abate e Processamento de Carnes e Derivado
NR 18 - Indústria da Construção

6. DEFINIÇÕES, ABREVIATURAS E TABELAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas S-1065 Tabela de Equipamento de Proteção


APR - Análise Preliminar de Risco
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
ASO - Atestado de Saúde Ocupacional
AT - Alta Tensão
BT - Baixa Tensão
CA - Certificado de Aprovação
CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho
CID - Classificação Internacional de Doenças
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômi-
cas
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear
CNH - Carteira Nacional de Habilitação
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Agrono-
mia
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
EPR - Equipamento de Proteção Respiratória
FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos
FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho
GR - Grau de Risco
LER - Lesões por Esforços Repetitivos
Tabela do E-social aplicada a Saúde e Segurança
do Trabalho:
S-1060 Ambientes de trabalho

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N.A. Não Aplica


NR - Norma Regulamentadora
OIT - Organização Internacional
do TrabalhoOJ - Orientação
Jurisprudencial
ONU - Organização das
Nações UnidasOS - Ordem
de Serviço
PCE - Plano de Controle de Emergência
PCMAT - Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
PCMSO - Programa de Controle
Médico de SaúdeOcupacional
PET - Permissão de Entrada e Trabalho
PGR - Programa de Gerenciamento
de Riscos PPEOB - Programa de
Prevenção da Exposição
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
AmbientaisPPRO - Programa de
Prevenção de Riscos Ocupacio- nais
PT - Permissão de Trabalho
PTA - Plataforma de
Trabalho AéreoRA -
Relatório de Atividades
RAC - Regulamento de Avaliação da
ConformidadeRAIS - Relações Anuais de
Informações Sociais
SAT - Seguro de Acidente
do TrabalhoSEP - Sistema
Elétrico de Potência
STJ - Superior
Tribunal de Justiça
SUS - Sistema Único
de Saúde
S-2210 Acidentes de trabalho
S-2220 Monitoramento da Saúde
do TrabalhoS-2240 Condições
Ambientais do Trabalho
S-2245 Treinamentos e Capacitações

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7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Dados
Razão Social
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Endereço Número CEP
R CONEGO PENAFORT 322 60.455-620
Bairro Município UF
AMADEU FURTADO FORTALEZA CE
CNPJ Telefone
25.026.953/0001-50 (85) 96994000
Grau de Risco Número de Funcionários
01 01 Homens 00 Mulheres
CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica
49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interes-
tadual e internacional.

7.1 Quadro Geral de Funcionários

Sexo
Função Total
Masculino Feminino
Motorista 01 00 01
TOTAL: 01 00 01

7.2 Horário de trabalho

Função Horário de trabalho


Motorista 220h/mes

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8. RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

Cabe ao empregador:

Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho (SESMT), da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO;
No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR-04,
deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar
o PCMSO; Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de
outra especialidade para coordenar o PCMSO.

RESPONSABILIDADES DO SESMT/ADMINISTRAÇÃO

Cabe à Segurança do Trabalho e/ou Administração:

Executar, coordenar e monitorar as etapas do programa;


Programar e aplicar treinamento com o objetivo de instruir os trabalhadores expostos;
Propor soluções para eliminar/reduzir a exposição;
Manter arquivado por 20 (vinte) anos os relatórios das avaliações ambientais realizadas.

Cabe à Medicina do Trabalho e/ou Administração:

Informar ao setor de segurança do trabalho as alterações na exposição do risco à saúde dos


trabalhadores;
Contribuir com informações técnicas sobre os riscos à saúde que podem ser causados por exposi-
ções aos agentes de risco;
Desenvolver o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Cabe à Direção

Colaborar na avaliação e identificação das emissões de contaminantes geradas em sua unida-


de/setores;
Informar aos trabalhadores os resultados da(s) avaliação(es) ambiental(ais) realizadas na(s)
área(s) de trabalho;
Inter-relacionar-se com as áreas de engenharia, manutenção e operação em busca de propostas
de soluções que reduzam ou eliminem as exposições (onde houver);
Programar e aplicar treinamentos com o objetivo de instruir os empregados sobre os riscos
existentes;
Informar ao SESMT (Setor de Segurança do Trabalho) qualquer acidente ocorrido com ou sem
lesão de acordo com a CI (Comunicação Interna).

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Compete ao médico coordenador:

Coordenar e supervisionar a execução do PCMSO;


Realizar os exames médicos previstos neste Programa (admissional, periódico, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissional) ou encarregar os mesmos a profissional médico
familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as
condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser
examinado;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO);
Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissi-
onais e /ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Compete ao médico examinador:

Examinar e registrar em prontuário clínico individual a avaliação médica realizada;


Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO);
Solicitar o afastamento;
Solicitar o afastamento do empregado do trabalho ou exposição a risco quando constatada
doença ocupacional e relatar quais medidas especificas de controle possam ser adotadas.

Médicos autorizados pelo Coordenador do PCMSO a executarem exames ocupacionais:

MÉDICO CRM/CREMEC
BRUNO RAFAEL SOUSA SILVA 19710/CE
NIURKA ISABEL ESTRADA CHACON 8875/CE
LAURO LEITE TAVARES JUNIOR 23271/CE
ADERVAL BRÍGIDO DE SOUSA FILHO 23270/CE
LORENA MARIA LIMA DE OLIVEIRA DANTA 14156/CE
DR. SIDNEY TORRES VIEIRA 2093/CE
NATHALIA TORRES LIMA A. SURIMÃ 017836/CE
BÁRBARA DUARTE DE CARVALHO 016980/CE
VANESSA LEAL REGO 17.788/CE
EMANUELLA ALMEIDA MOREIRA 10309/CE
JAMINE LIMA CRUZ 016764/CE
JOSÉ HIAGO DE FREITAS DAMIÃO 19334/CE
JOÃO PAULO BARROS CARVALHO 19919/CE
LIZE DE MAGALHÃES BARROSO 16473/CE
KAIO CEZAR FERREIRA 20145/CE
JAYRO PINTO DA FONSECA 13492/CE
LARISSA COELHO PERDIGÃO 15747 /CE
MANUELA SOBRAL BENDES DE MELO 17706/ CE
DANIELA NEVES BRINGEL 19907/ CE
GABRIELA ALENCAR DE SOUSA 20352/CE
NATASHA SIMOES MONTENEGRO 16486 /CE
ARIANA AMORIM DE PAULA 20926/CE
FLÁVIO MEDEIROS 7055/PE

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Cabe aos Empregados:

Colaborar e participar da implantação e execução do PCMSO;


Seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PCMSO;
Informar aos seus superiores hierárquicos as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar
em riscos à saúde dos trabalhadores;
Acompanhar o desempenho da CIPA ou Designado

9. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS

Segue o que determina a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, aprovado pela Portaria Nº3.214de
08 de julho de 1978, com foco na NR-07 do Ministério do Trabalho e Emprego, aprovada pela Portaria
Nº24 de 29 de dezembro de 1994.
Os exames médicos ocupacionais têm por objetivo a avaliar a saúde do trabalhador em seu aspecto
geral, identificar repercussões que trabalho pode gerar à saúde do empregado e as consequências da
carência de saúde na capacidade laborativa.
Constatada alterações médicas durante a realização de quaisquer destes exames ocupacionais, o
médico coordenador e/ou médico examinador, poderá conforme julgar necessário, encaminhar o
candidato para consulta com médico especialista e/ou solicitar novos exames complementares, para
que estes auxiliem na conduta. Com posse das informações coletadas no exame clínico, exame físico,
exames complementares e/ou laudo de médico especialista, caberá ao médico examinador concluir se
o servidor encontra-se apto, apto com restrição ou inapto para o desempenho da função e registrar
seu parecer no Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

Após a realização dos exames médicos, o ASO será emitido em no mínimo duas vias, assinadas pelo
empregado, sendo a primeira via arquivada no local de trabalho do trabalhador à disposição da
fiscalização do trabalho e a segunda via obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo
na primeira via.

9.1 Exame médico admissional


Este exame médico deve ocorrer antes da admissão do candidato. Todo candidato, depois de
selecionado, deve ser encaminhado ao serviço de saúde com o formulário específico. Após a
identificação do candidato, deve-se proceder a anamnese ocupacional, avaliação clínica e avaliação
de exames complementares específicos para os riscos aos quais estará exposto, quando houver.

9.2 Exame médico periódico


A área de Saúde Ocupacional é responsável pela convocação dos empregados e cada supervisor é
responsável pelo encaminhamento dos convocados, não podendo ficar nenhum empregado sem ser
submetido ao exame de acordo com o cronograma anual previsto.

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9.3 Cargos/funções/posto de trabalho com exposição a riscos ocupacionais


Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças
crônicas, os exames deverão ser repetidos a cada ano ou em intervalos menores, a critério do médico
encarregado, ou se notificado polo médico agente da inspeção de trabalho, ou ainda, como resultado
de negociação coletiva de trabalho.

9.4 Cargos/funções/posto de trabalho sem exposição a riscos ocupacionais


Para o exame periódico a avaliação clínica e a anamnese ocupacional serão realizados pelo próprio
médico do trabalho, coordenador do PCMSO ou por ele formalmente designado, em todos os
funcionários não expostos a riscos ocupacionais. A realização de exames complementares para
avaliação geral do estado de saúde segue o que determina o Quadro I.

9.5 Exame médico de retorno ao trabalho


O exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia útil da
volta ao trabalho, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de
Cdoença ou acidente de natureza ocupacional ou não, ou parto.
A disponibilização do empregado acidentado para serviços compatíveis só será possível após valida-
ção em documento formal pelo serviço médico.

9.6 Exame médico de mudança de função


O exame médicos de mudança de função deve ocorrer toda vez que o empregado for proposto para
uma função que ofereça riscos diferentes dos atuais. Anualmente o serviço de Saúde e Segurança deve
informar a área administrativa, responsável pela transferência do empregado, quais são os postos de
serviços, cargos ou locais que os empregados devem ser submetido a avaliação do Serviço Médico
Ocupacional na ocasião de sua transferência. Caso o empregado seja considerado inapto para a nova
função, não deverá ser recomendada a sua mudança de função, comunicando-se a decisão a gerencia
da área solicitante, a qual se responsabilizará pelo cumprimento da recomenda- ção.

9.7 Exame médico demissional


O exame médico demissional destina-se a todos os empregados que desenvolvem suas atividades e
tem como finalidade evitar a demissão de empregados portadores de doença ocupacional, acidente
de trabalho ou doença incapacitante, devendo ser realizado toda vez que o último exame médico tenha
ocorrido há mais de 135 (cento e trinta e cinco) dias para empresas de grau de risco 1 e 2 e de 90
(noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4.

As áreas devem encaminhar os empregados antes de seu efetivo desligamento, para exame médico
demissional. A rescisão contratual com respectiva homologação só pode ser efetivada após realiza- ção
do exame médico demissional.

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10. CONDUTAS COM BASE NOS EXAMES CLÍNICOS E COMPLEMENTARES


Todos os resultados dos exames clínicos e complementares devem ser anotados no prontuário,
devem ser informados ao empregado pelo médico. Caso o médico contate que o empre- gado
encontra-se inapto ou apresente restrições ao trabalho, proceder da seguinte maneira:

10.1 Moléstias não ocupacionais com incapacidade para o trabalho

a) Afastar o empregado para tratamento médico;


b) Se ultrapassados os 15 (quinze) dias no espaço de 60 (sessenta) dias, encaminhar ao INSS para
auxílio-doença previdenciário (E-31) e perícia médica.

10.2 Moléstias ocupacionais crônicas sem incapacidade para o trabalho

a) Encaminhar o empregado para tratamento médico;


b) Comunicar ao INSS através da CAT;
c) Mantê-lo em atividade que não agrave sua doença.

10.3 Moléstias ocupacionais crônicas com incapacidade para o trabalho

a) Afastar o empregado para tratamento médico;


b) Comunicar ao INSS através de CAT descrevendo o tipo de moléstia;
c) Emitir relatório anexo à CAT, descrevendo a evolução da doença e enfocando o nexo causal;
d) Encaminhar o empregado ao INSS para perícia juntamente com os documentos acima menciona-
dos, obtendo parecer daquele órgão (Auxílio-doença Acidentário E-91);
e) Caso o parecer do INSS caracterize a doença como ocupacional através do estabelecimento do
nexo técnico, proceder ao tratamento conforme conduta estabelecida por este órgão.

10.4 Moléstia ocupacional aguda ou transitória sem incapacidade para o trabalho

Tratar o empregado, mantendo-o em atividades compatíveis com seu estado de saúde.


Os exames complementares definidos pelo Médico Coordenador deverão:
a) Verificar a presença concomitante de mais de um tipo de agravo à saúde do trabalhador;
b) Orientar e encaminhar o trabalhador para uma avaliação ou parecer de especialista;
c) Definir sobre a aptidão do trabalhador na função;
d) Disponibilizar cópias dos exames aos trabalhadores.

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11. DIRETRIZES DO PCMSO


Este Programa de Saúde Ocupacional observa as diretrizes a seguir especificadas:
Considerar as questões relacionadas ou meio de trabalho da empresa que possam afetar a saúde
individual e coletiva do seu contingente de trabalhadores, privilegiando o instrumento clínico
epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o tipo de atividade desenvolvida;
Interagir a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - com o Comitê de Ergonomia,
caso exista, a fim de obter subsídios para melhoria das ações médicas preventivas ocupacionais;
Planejar e implementar ações com base nos riscos à saúde dos empregados, sobretudo aqueles
identificados em avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras;
É de responsabilidade do setor da segurança do trabalho da empresa manter e implementar as
diretrizes do PCMSO.
Quando houver a necessidade elaborar o plano de aclimatização.
A aclimatização requer a realização de atividades físicas e exposições sucessivas e graduais ao calor,
dentro de um plano, que deve ser estruturado e implementado sob supervisão médica, para que, de
forma progressiva, o trabalhador atinja as condições de sobrecarga térmica similares àquelas previs-
tas para a sua rotina normal de trabalho.

A aclimatização deve ser específica para o nível de sobrecarga térmica a que o trabalhador será
submetido e, consequentemente, para a qual deverá estar adaptado.

São considerados não aclimatizados os trabalhadores:


Que iniciarem atividades que impliquem exposição ocupacional ao calor;
Que passarem a exercer atividades que impliquem exposição ocupacional ao calor mais crítico do
que aquelas a que estavam expostos anteriormente;
Que, mesmo já anteriormente aclimatizados, tenham se afastado da condição de exposição por
mais de 7 (sete) dias;
Que tiverem exposições eventuais ou periódicas em atividades nas quais não estão expostos
diariamente.

Para exposições ocupacionais abaixo ou igual ao nível de ação, não é necessária a aclimatização.
Neste caso, o trabalhador não aclimatizado pode assumir de imediato a rotina normal de trabalho.
Para exposições acima do nível de ação, deve ser realizado um plano de aclimatização gradual. Neste
caso, o trabalhador inicia suas atividades cumprindo um regime de trabalho mais ameno, que deve ter
como ponto de partida os valores do nível de ação, sendo a sua exposição elevada progressivamente
até atingir a condição da exposição ocupacional existente na rotina de trabalho (condição real).
Trabalhadores já aclimatizados que passarem a exercer atividades que impliquem condições de
exposição mais severas deverão ser submetidos à aclimatização adicional. O plano de aclimatização
deve ser elaborado a critério médico em função das condições ambientais, individuais e da taxa de
metabolismo relativa à rotina de trabalho.

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12. DESENVOLVIMENTO DO PCMSO


A Norma Regulamentadora NR-07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - do
Ministério do Trabalho e Emprego, determina os seguintes exames, que serão realizados no transcor-
rer do período de validade deste programa, que será de 12 meses a partir da sua implementação, além
das demais ações constantes neste programa:

Exames médicos ocupacionais - admissionais, periódicos, mudança de função, retorno ao trabalho e


demissionais. As fases destes exames são a anamnese geral e ocupacional e o exame de aptidão física
e mental;
Exames e avaliações complementares - Tais exames serão realizados de acordo com os riscos que
cada grupo homogêneo esteja exposto em observância às suas funções e ambientes de trabalho. Estão
sintetizados em quadros específicos;
Ações médicas preventivas abordando os aspectos de saúde, focadas no estilo de vida, nos hábitos,
nos vícios nocivos à saúde, no sedentarismo, no controle e gerenciamento do stress, nas relações
humanas no trabalho, na observância do uso adequado e contínuo dos equipamentos de proteção
individual, na postura no trabalho, no comportamento/atitudes prevencionistas, nos esquemas de
imunização, tudo através de práticas corretas, campanhas preventivas, nos esquemas de imunização,
painéis, palestras, informações internas sob a forma de folhetos, cartazes, faixas e comunicação escrita
em periódico de circulação interna no âmbito da empresa.

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13. AVALIAÇÕES DOS RISCOS PARA FUNÇÕES E EXAMES RECOMENDADOS

GHE FUNÇÃO RISCO MODALIDADE TIPO DE EXAME PERIODICIDADE


ADMISSÃO
FÍS (Audiometria
(Radiação ultravioleta, No 6° (sexto) mês
exceto radiação na faixa Avaliação Clinica após a mesma,
ADMISSIONAL
400 a 320nm (luz negra) Audiometria anualmente a
Temperaturas anormais partir de então,
(calor) conforme portaria
(Ruído contínuo ou intermi- n.19,de 9-4-1998)
tente)
Avaliação Clinica ANUAL
QUÍ PERIÓDICO
Audiometria ANUAL
(Ausência de fator de risco)
01 Motorista
BIO
(Ausência de fator de risco) RETORNO AO RETORNO AO
Avaliação Clinica
TRABALHO TRABALHO
ERG
(Postura sentada por longo
períodos)
MUDANÇA DE Avaliação Clinica MUDANÇA DE
ACID FUNÇÃO Audiometria FUNÇÃO
(Queda com diferença de
nível) Avaliação Clinica
DEMISSIONAL DEMISSÃO
Audiometria

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14. REGISTROS E MANUTENÇÕES DOS DADOS DO PCMSO

O PCMSO terá seus exames médicos ocupacionais registrados em prontuários médicos individuais,
onde constarão todos os dados médicos do empregado examinado (avaliação clínica, exames
complementares, ocorrências médicas, procedimentos terapêuticos, etc.), durante todo o seu tempo
de permanência na empresa. Ficará sob a guarda e responsabilidade do setor de Medicina do Trabalho
da H & E ENGENHARIA EIRELI, até o desligamento do integrante e após, transferido para o arquivo
morto, no qual permanecerá por período mínimo de 20 (vinte) anos.

15. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS E GERENCIAIS RELATIVOS AO PCMSO

O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas ações de saúde a serem
executadas durante o ano. Entre estas ações está o Relatório Anual, ao qual deverá ser apresentado
e discutido na CIPA quando existente na empresa.
O Relatório Anual deverá discriminar o número e a natureza dos exames médicos realizados no período
de um ano. Descrever as anormalidades encontradas no que concerne ao tipo de frequência das
mesmas.

Propor o planejamento para o ano seguinte, implementando modificações realizadas para melhoria
contínua do programa no sentido de melhor prevenir os agravos à saúde dos empregados.
Vale salientar que a empresa deverá manter o médico coordenador informado sobre os locais de
atendimento dos funcionários, bem como os médicos examinadores para que seja solicitado anual-
mente os prontuários clínicos de todos os colaboradores da empresa.

16. AÇÕES MÉDICAS PREVENTIVAS

16.2 Vacinação
Como medidas médicas preventivas, visando a promoção, a proteção e a
manutenção da saúde de forma proativa, sugerimos as seguintes ações:

a) Aplicação de Vacina Antitetânica


03 (três) doses (1ª dose inicial, a 2ª após 30/60 e a 3ª após 90/120 dias da 1ª dose) - para aqueles
que ainda não foram imunizados. Para aqueles já imunizados plenamente, após 10 anos - dose de
reforço.
FUNDAMENTAÇÃO: O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por um tipo de bacilo, cujos
esporos podem sobreviver às altas temperaturas ambientais e que existem em certa abundancia no
meio ambiente, o que nos faz expostos aos riscos de sermos por eles contaminados. É uma doença de
alto grau de letalidade (capacidade para matar), mas que pode ser evitada em 100% com o uso da
vacinação de forma correta, desde que observadas as doses e esquemas de imunização plena e de
reforço.

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b) Aplicação da Vacina Antigripal

FUNDAMENTAÇÃO: Em determinadas épocas do ano, sobretudo nos períodos chuvosos na região,


observa-se um aumento considerável de infecção viral, sobretudo das vias aéreas respira- tórias
superiores, com sintomas clínicos variados, intensa repercussão para o aumento do absen- teísmo
(falta ao trabalho por motivo de doença. A aplicação desta vacina minimiza o problema com ganhos
reais para a empresa e para os empregados.

Também conhecida como influenza, a gripe é uma infecção do sistema respiratório cuja principal
complicação é a pneumonia, responsável por um grande número de internações hospitalares no país.
A gripe inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor
de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante da gripe dura em torno de três dias. Os
sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da gripe e mantêm-
se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em
todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de suavida. A gripe
também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico
de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.

Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos


preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente
chamamos de gripe. Apesar de usarmos esse termo de forma
genérica para nos referirmos a sintomas como nariz entupido,
espirros e dor de cabeça, a gripe e os resfriados são causados por
vírus diferentes e apresentam algumas características que
permitem a sua diferenciação. Enquanto a maioria das pessoas é
infectada algumas vezes durante o ano com o vírus do resfriado,
a gripe ocorre com menos frequência, manifestando-se, por exemplo, uma vez em alguns anos.

c) Aplicação da Vacina contra Hepatite B


A hepatite B constitui doença que se comporta com certa
prevalência em nosso meio, acometendo inclusive adultos na
sua fase produtiva. Trata-se de uma doença grave que pode
evoluir inclusive no desenvolvimento de hepatologia maligna,
invalidez total e mortalidade precoce. O seu agente etiológico
é de intensa contagiosidade. A imunização da população
trabalhadora se faz importante, tendo em vista a eficácia desta
vacina na proteção contra esta doença. Empresas que imple-
mentaram em suas ações médicas preventivas, esquemas
efetivos de imunização contra a gripe estimaram uma econo-
mia potencial por indivíduo vacinado.

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d) Aplicação de Vacina contra Difteria


A difteria ("crupe") é uma doença imunoprevenível grave e potencialmente fatal, causada pela toxina
produzida por uma bactéria, o Corynebacterium diphtheriae. A difteria que pode acometer pessoas
susceptíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças, como era
mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A transmissão se faz de pessoa a pessoa, através
de gotículas de secreção respiratória contendo a bactéria (e eventualmente secreção de lesões
cutâneas).

e) Aplicação da Vacina Tríplice Viral


A vacina tríplice viral é uma combinação de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a
rubéola, apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses. Todos
os três componentes desta vacina obrigatória são altamente imunogênicos e eficazes, dando imuni-
dade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas semanas após a
vacinação. O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus.
A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do terceiro
mundo e causa de surtos em países desenvolvidos onde a cobertura vacinal não é alta.

A caxumba é uma doença contagiosa que provoca o inchaço doloroso das glândulas salivares. A
caxumba é causada por um vírus, que se dissemina de uma pessoa para outra por via respiratória
(através de gotículas ao espirrar, por exemplo) ou porcontato direto com itens que foram contami-
nados pela saliva infectada.

A rubéola também é causada por um vírus que se transmite de uma pessoa para outra por via
respiratória. É geralmente benigna, mas, quando ocorre na gravidez, pode fazer com que o feto
desenvolva a síndrome da rubéola congênita, caracterizada por uma série de malformações. Uma
pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da
erupção até uma a duas semanas depois do seu desaparecimento.

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17. CRONOGRAMA ANUAL DE AÇÕES DO PCMSO

O Cronograma Anual de Ações do PCMSO consiste em estabelecer metas a seremdesenvolvidas


no decorrer do ano, a fim de instruir, adequar e corrigir o ambiente de trabalho, assim como
conscientizar os trabalhadores.

2023 2024
PALESTRAS/AÇÕES
N D J F M A M J J A S O
P
IST/AIDS E
R
P
Palestra sobre alcoolismo e
E
tabagismo
R
Instruções Gerais para preenchimento do Cronograma de Ações
1. Assinale com caneta marca-texto na cor correspondente a cada status,
quando da realização;
2. Evite reprogramar uma ação. Reprograme somente em último caso;
Legenda:
3. Mantenha o cronograma sempre atualizado para fins de fiscalização do
P = Programado
Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo para eficácia do PPRA;
E = Executado
4. Garanta que todos os seus funcionários, visitantes, fornecedores e
R = Reprogramado
parceiros recebam instruções adequadas de segurança e prevenção de
acidentes para cada risco identificado no PPRA;
5. Exija de todos os envolvidos no processo, ações seguras a fim de evitar
acidentes e doenças ocupacionais.
*O sucesso do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - depende exclusivamente dos resultados obtidos a partir da
identificação e monitoramento dos riscos existentes nas diversas áreas de trabalho. A partir dessa análise, medidas preventivas são definidas
no PCMSO e deverão ser controladas individualmente.

17.1 OBJETIVOS DAS AÇÕES DO PCMSO

CÓD OBJETIVOS
Conscientizar os colaboradores sobre a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis e a
00991 importância do uso de preservativos, através de palestras/debates, cartazes e/ou distribuição de

Tabagismo e Alcoolismo: Promover a qualidade de vida do trabalhador, a partir de ações que cons-
00993 cientizem a respeito dos riscos ou perigos causados pelo consumo indevido dessas substâncias,
através de palestras, carta-zes e/ou distribuição de panfletos (folder) informativos

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18. CONTEÚDO DA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


a) INSTRUMENTOS
- Termômetro;
- Tesoura;
- Pinça.

b) MATERIAL PARA CURATIVO


- Algodão hidrófilo;
- Almofadinhas de gaze estéril;
- Ataduras de crepe;
- Faixa elástica (para entorses no tornozelo);
- Faixas especiais (estéreis) para estancar ferimentos leves;
- Fitas adesivas (Band-Aid);
- Gaze esterilizada;
- Luvas cirúrgicas e soro fisiológico;
- Sabão (uma barra pequena tipo amostra grátis);
- Toalhinhas ou compressas com álcool.

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19. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Acidentes de trabalho típicos ou de trajeto

O empregado deverá ser atendido em caráter de urgência na empresa e encaminhado imediatamen-


te e com segurança para uma unidade hospitalar equipada, que possa atendê-lo de forma eficiente e
eficaz, sendo este o encaminhamento médico emergencial.

Outro tipo de encaminhamento médico será efetivado nos casos não emergenciais, mas que necessi-
te de uma atenção médica especializada, ou de um tratamento específico.

Os casos de encaminhamento administrativo serão observados mediante recomendação médicasobre


acidente de trabalho ou doenças profissionais ou do trabalho, quando estas forem diagnosti- cadas nos
atendimentos ambulatoriais da empresa ou na realização dos exames médicos ocupacio- nais. Nestes
eventos, caso haja entre o agravo a saúde e a atividade ou ambiente de trabalho, após análise
adequada do processo, será emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT - que poderá ser
com ou sem afastamento do trabalho, ou com sugestão de mudança de função ou ambiente de
trabalho.

20. HOSPITAIS/ UNIDADES DE REFERÊNCIA

HOSPITAL GETULIO VARGAS


Endereço: Av. Gen. San Martin, s/n - Cordeiro, Recife - PE, 50630-060.
Horário: Aberto 24 horas
Telefone: (81) 3184-5600

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ANEXO I CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA


25.026.953/0001-50 COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 17/06/2016
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
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CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e inter-
nacional
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
70.20-4-00 - Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica (Dispensada *)
71.12-0-00 - Serviços de engenharia (Dispensada *)
77.31-4-00 - Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador
77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes
81.30-3-00 - Atividades paisagísticas
95.12-6-00 - Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação (Dispensada *)

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


230-5 - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresári

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO


R CONEGO PENAFORT 322 ********

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


60.455-620 AMADEU FURTADO FORTALEZA CE

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE


PACONTABILIDADE@OUTLOOK.COM (85) 9699-4000

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


ATIVA 17/06/2016

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

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ANEXO II CARTAS AOS GESTORES

Aos Gestores

Apresentamos o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) para os colaboradores


da H & E ENGENHARIA EIRELI. Corresponde a um programa técnico-preventivo a ser realizado pela
empresa com parte integrante do conjunto de medidas a serem desenvolvidas visando a proteção da
saúde de seus empregados.

Sua elaboração baseia-se em etapas adequando-se à realidade da empresa:

Verificação física geral em todas as dependências do estabelecimento, objetivando comprovar a


presença de riscos ocupacionais;
Estabelecimento de metas para o fiel cumprimento dos exames médicos e exames complementa-
res necessários ao monitoramento dos riscos a que estão expostos cada trabalhador;
Desenvolvimento de ações primárias tendo como objetivo a manutenção da saúde (campanhas
educativas, profilaxia das doenças em geral) por meio de vacinação e conscientização;

Oportuno destacar que o PCMSO guarda sintonia com os demais instrumentos igualmente relevantes
na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, principalmente com o PPRA (Pro-
grama de Prevenção de Riscos Ambientais).

No que tange às responsabilidades dos empregados destaca-se a garantia em sua elaboração e efetiva
implementação e zelar pela sua eficácia, inclusive arcando com o ônus de custear todos os
procedimentos.
A Segurança e a Saúde dos trabalhadores são fatores de inquestionável valor e em muito influi para a
produtividade da empresa. Desta forma a política de Segurança e Saúde difere das demais políticas
empresariais apenas no conteúdo, os conceitos são os mesmos.

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ANEXO III DICAS DE SAÚDE

1. Coma pelo menos uma qualidade de fruta no desjejum, almoço e jantar. Caso não tenha tempo,
beba um copo de vitamina de frutas pela manhã (bata no liquidificador: laranja com morango,
mamão e abacaxi, por exemplo);
2. Coma pelo menos uma qualidade de verdura no almoço e no jantar;
3. Prefira as carnes magras, aves (sem hormônio) ou peixes (assados ou grelhados);
4. Coma sempre um tipo de salada no almoço e jantar. Lembre-se: quanto mais colorida a salada ou o
prato de legumes, mais saudável ele é;
5. Evite alimentos gordurosos (principalmente de origem animal), frituras, condimentos muito fortes;
6.
7. Acrescente pelo menos uma qualidade de grãos (milho, soja, ervilha) em pelo menos uma refei-
ção;
8. Coma uma barra de cereal ou uma fruta entre as refeições e antes de deitar;
9. Evite o jejum prolongado, pois além de desviar o metabolismo para armazenar gordura isto propicia
o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática, fase pré-cirrótica). Portanto, siga a
recomendação 8 com rigor;
10.Consuma apenas um cálice de vinho tinto no jantar, isto ajuda a baixar o
colesterol;
11.
dilui o efeito tóxico na corrente sanguínea);
12.Evite jantar muito tarde e deitar após refeições pesadas;
13.Sugestão de um bom café da manhã ou até um
14.Uma porção de salada de frutas, uma porção de iogurte, granola e mel.

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