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VIGÊNCIA: INDETERMINADA
1 ELABORAÇÃO DO LAUDO:
Renata dos Santos Bezerra
Médica do Trabalho
CRM :19762/ SIAPE:2173858
SUMÁRIO
GLOSSÁRIO..........................................................................................................................................03
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA..................................................................................................04
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS..........................................................................................................05
3. OBJETIVOS DO LAUDO...............................................................................................................05
4. DIRETRIZES...................................................................................................................................05
5. EMBASAMENTO LEGAL..............................................................................................................05
5.1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL...........................................05
5.2. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)..........................................................05
5.3NORMAS REGULAMENTADORAS........................................................................................06
6. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA HOSPITALAR................................................09
7. METODOLOGIA APLICADA.........................................................................................................11
8. LEVANTAMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS.........................................................................11
8.1. RUÍDOS.....................................................................................................................................11
8.2 CALOR.......................................................................................................................................12
8.3 RADIÇÕES IONIZANTES.........................................................................................................12
8.4 PRESSÕES HIPERBÁRICAS.....................................................................................................12
8.5 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES............................................................................................13
8.6 VIBRAÇÕES..............................................................................................................................13
8.7 FRIO............................................................................................................................................13
8.8 UMIDADE..................................................................................................................................13
8.9 POEIRAS MINERAIS................................................................................................................13
8.10 BENZENO................................................................................................................................13
8.11 PRODUTOS QUÍMICOS..........................................................................................................13
8.12 BIOLÓGICOS..........................................................................................................................14
8.13 TRABALHO COM ENERGIA ELÉTRICA.............................................................................14
9. RECOMENDAÇÕES.......................................................................................................................14
10. CONCLUSÃO..................................................................................................................................15
11. ANEXO I TABELA INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE EBSERH/HCPE
12. ANEXO II FICHAS DE LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
13. ANEXO III DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS FUNÇÕES EBSERH/HCPE
GLOSSÁRIO
ABNT – Associação Nacional de Normas Técnicas
EBSERH– Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
UFPE- Universidade Federal de Pernambuco
NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego
SOST - Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança no Trabalho
PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
CNEN – Conselho Nacional de Energia Nuclear
IN/ INSS – Instrução Normativa do Instituo Nacional de Seguridade Social
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual
EPC´s – Equipamentos de Proteção Coletiva
CME - Central de Material Esterilizado
IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo
CA – Certificado de Aprovação
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
DGP- Divisão de Gestão de Pessoas
CNAE- Classificação Nacional de Atividades de Pessoas
CBO- Classificação Brasileira de Ocupações
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
o Grau de Risco: 3
o CNPJ: 15.126.437/0016-20
o Endereço: Avenida Professor Moraes Rego, S/N, Cidade Universitária, CEP 50670-420
Recife – PE
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3. OBJETIVOS DO LAUDO
A elaboração desse laudo tem a finalidade única de identificar as atividades realizadas pelo
funcionários da EBSERH- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, com lotação no Hospital das
Clínicas – HC-UFPE no período de 03/11/2014 a 30/11/2014 expostos a condições insalubres e/ou perigosas,
que podem ser medidas de maneira qualitativa, e seus respectivos graus de adicionais devidos.
4. DIRETRIZES
Este Laudo Técnico tem como diretriz básica o atendimento da legislação vigente no país, as quais
regulamentam e se aplicam ao tema insalubridade e periculosidade.
5. EMBASAMENTO LEGAL
O Hospital das Clínicas de Pernambuco é um complexo hospitalar atuando nas mais diversas áreas
médicas e de assistência à saúde para a população, atuando também nas áreas de ensino e pesquisas
aplicadas, tanto teóricas quanto práticas. As atividades são divididas em diversos setores, como podem ser
observadas no quadro I.
BLOCO B
PRIMEIRO PAVIMENTO CORREDOR ADMINISTRATIVO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
DIVISÃO DE GESTÃO DE PESSOAS
SETOR DE HOTELARIA HOSPITALAR
SETOR DE ORÇAMENTOS E FINANÇAS
SETOR DE ADMINISTRAÇÃO
SETOR DE AVALIAÇÃO E CONTROLADORIA SETOR
DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE
SETOR DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA
DIVISÃO DE ENFERMAGEM
COORDENADORIA DE RESIDÊNCIA MÉDICA E DE ENFERMAGEM
DIRETORIA
SUPERINTEDÊNCIA
GESTÃO DE ATENÇÃO DE SAÚDE
GERÊNCIA DE ENSINO E PESQUISA
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
SEGUNDO PAVIMENTO ÁREA DE LAZER, RESTAURANTE E LANCHONETE (EM INSTALAÇÃO)
TERCEIRO PAVIMENTO FÁRMACIA
ALOJAMENTO DOS MÉDICOS RESIDENTES (MASCULINO E FEMININO)
QUARTO PAVIMENTO BERÇÁRIO
QUINTO PAVIMENTO UTI: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
SEXTO PAVIMENTO ENFERMARIA
SÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS: CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA, ENDOCRINOLOGIA
OITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA: DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS E DERMATOLOGIA
NONO PAVIMENTO ENFERMARIA NEUROLOGIA, CIRURGIA PLÁSTICA, TRAUMATO-ORTOPEDIA
DÉCIMO PAVIMENTO UNIDADE DE TRANSPLANTE
DÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA
BLOCO C
PRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA ADMINISTRATIVA
UPA-UNIDADE DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
UNIDADE DE ALMOXARIFADO
SEGUNDO PAVIMENTO CENTRAL TELEFÔNICA
TERCEIRO PAVIMENTO COORDENAÇÃO DO CURSO MÉDICO
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
QUARTO PAVIMENTO MATERNIDADE
QUINTO PAVIMENTO HEMODIÁLISE/ENFERMARIA DE NEFROLOGIA
SEXTO PAVIMENTO ENFERMARIA PEDIÁTRICA
SÉTIMO PAVIMENTO ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA E PSIQUIATRIA
OITAVO PAVIMENTO ENFERMARIA CIRURGIA GERAL
NONO PAVIMENTO ENFERMARIAS
DÉCIMO PAVIMENTO ENFERMARIAS:UROLOGIA, GINECOLOGIA, OTORRINO, OFTALMO
DÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO TRANSPLANTES BANCO DE OLHOS, RINS E GASTROPLASTIA
BLOCO D
PRIMEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE LABORATÓRIO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CHEFIA DO SERVIÇO SOCIAL
SEGUNDO PAVIMENTO DIAGIMAGEM: RADIOLOGIA, HEMODINÂMICA, ULTRA-SONOGRAFIA, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TERCEIRO PAVIMENTO UNIDADE DE ESTERILIZAÇÃO
UNIDADE DE ANATOMIA PATOLÓGICA
QUARTO PAVIMENTO CENTRO OBSTÉTRICO
UNIDADE DE MEDICINA NUCLEAR
QUINTO PAVIMENTO BLOCO CIRÚRGICO
BLOCO E
PRIMEIRO PAVIMENTO PORTARIA AMBULATORIAL
SERVIÇO SOCIAL (PLANTÃO)
CHEFIA DE ENFERMAGEM AMBULATÓRIO
AMBULATÓRIO DE CIRURGIA GERAL E PROCTOLOGIA
AMBULATÓRIO TRAUMATO-ORTOPEDIA E CIRURGIA PLÁSTICA
AMBULATÓRIO DE REUMATOLOGIA
UNIDADE DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
ANFITEATROS
SEGUNDO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
TERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIO
QUIMIOTERAPIA E COLPOSCOPIA
IEC/TERAPÊUTICA/ACUNPUTURA
QUARTO PAVIMENTO UNIDADE DE HEMOTERAPIA
NÚCEO DE SAÚDE PÚBLICA
BLOCO F
PRIMEIRO PAVIMENTO CCIH
CIRURGIA AMBULATORIAL
SPA
SEGUNDO PAVIMENTO SERVIÇO DE ARQUIVO MÉDICO
AMBULATÓRIO DE PED E CIPE
ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA
TERCEIRO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS: CARDIOLOGIA, HEMATOLOGIA E NEFROLOGIA
ECG/ECOCARDIOGRAMA
QUARTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
QUINTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
SEXTO PAVIMENTO AMBULATÓRIOS
AUDIOMETRIA/FONOAUDIOLOGIA
ANEXO UPR: UNIDADE DE PROCESSAMENTOS DE ROUPAS
MANUTENÇÃO
NECROTÉRIO
NÚCLEO DE CIRURGIA EXPERIMENTAL
AMBULATÓRIO DERMATOLOGIA
7. METODOLOGIA APLICADA
Para a definição dos riscos ambientais foram utilizados os conceitos estabelecidos na NR9 da
portaria 3214/78 e para a caracterização das condições de insalubridade e periculosidade e seus respectivos
graus, foram utilizados os conceitos estabelecidos nas NR15 e NR16 da portaria 3214/78 respectivamente.
Como não estavam disponíveis ao SOST- Serviço Ocupacional de Saúde e Segurança do Trabalho, os
equipamentos para avaliação quantitativa dos riscos ambientais mensuráveis (decibelímetro, dosímetro de
ruído, medidor de stress térmico, bomba gravimétrica, filtros de coleta para amostra de ar e detector/medidor
de radiação ionizante, entre outros), os levantamentos foram realizados de maneira qualitativa
exclusivamente, de acordo com a NR 15 e NR 16, por solicitação da gestão de pessoas, devendo-se
futuramente ser realizada a avaliação quantitativa dos riscos mensuráveis através das medições específicas, a
fim de complementar os dados, as considerações e conclusões apresentadas neste laudo técnico preliminar.
As futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de instrumento técnico e legal para as
condições de insalubridade dos empregos avaliados e como histórico de exposição ocupacional dos
empregados.
O procedimento de avaliação técnica obedeceu as seguintes etapas:
8.1. RUÍDOS
Como os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e
empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes de ruído, não caracterizando uma
condição insalubre aos funcionários da EBSERH-HCPE. A exceção, a Unidade de Processamento de
materiais e Esterilização, onde os técnicos de enfermagem da EBSERH estão expostos de maneira
habitual e permanente durante o funcionamento das termo desinfectadoras e autoclaves que são
utilizados para a lavagem e esterilização de materiais médico-hospitalares; e também a exposição
ocasional e intermitente ao ruído durante o uso da pistola de ar comprimido para a limpeza e secagem
de instrumental. Como os equipamentos para medição não estavam disponíveis, para avaliação da
intensidade de exposição a ruídos, conforme estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR15 da portaria 3214/78,
não foi possível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração dos níveis
de ruídos serem realizadas tão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.
8.2 CALOR
Como os empregos avaliados referem-se basicamente às atividades de assistência à saúde e
empregos de caráter administrativo, não foram identificadas fontes produtoras de calor nos ambientes de
trabalho dos funcionários EBSERH, não caracterizando uma condição insalubre pelo agente de risco
'calor'. A exceção, a Unidade de Processamento de materiais e Esterilização, onde há técnicos de
enfermagem da EBSERH lotados, foi identificada como fonte artificial geradora de “calor”, as
autoclaves e termo desinfectadoras utilizados para a limpeza e esterilização de materiais médico
hospitalares, os quais apresentam pouca dispersão de calor para o ambiente, e é compensada pelo uso de
aparelhos de ar condicionado, apresentando uma condição térmica agradável, não caracterizando uma
condição insalubre pelo agente de risco 'calor'. Como os equipamentos para medição da intensidade de
calor não estavam disponíveis, para avaliação da intensidade de exposição ao agente calor e posterior
avaliação dos resultados obtidos com os limites de tolerância estabelecidos nos anexo 3 da NR15, não foi
possível comprovar esta situação e caracteriza-lá como insalubre, devendo a mensuração serem realizadas
tão logo os materiais de medição sejam disponibilizados ao SOST.
8.6 VIBRAÇÕES
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Vibrações", conforme definido no Anexo
8 da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.7 FRIO
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Frio", conforme definido n o anexo 9 da
NR15 da portaria 3214/78, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais descritos no
presente laudo técnico.
8.8 UMIDADE
No anexo 10 da NR15 da portaria 3214/78, não são estabelecidos os limites quantitativos de
tolerância para o agente 'umidade', não se observando no levantamento dos riscos ambientais situações
laborais executadas em ambientes alagados ou encharcados, não havendo uma exposição ao agente
“umidade” de maneira permanente e ocasional, não caracterizando a condição de insalubridade pelo agente
de risco “umidade”, no momento da realização dos levantamentos de riscos ambientais.
8.10 BENZENO
Não foram identificadas fontes do agente de risco “Benzeno", conforme definido no Anexo
13-A da Norma Regulamentadora n0 15, da Portaria 3.214/78, no momento da realização dos
levantamentos de riscos ambientais descritos no presente laudo técnico.
8.12 BIOLÓGICOS
Para avaliação qualitativa dos riscos biológicos foi considerada o anexo nº14 da NR15 da portaria
3214/78, em que estão expostos riscos biológicos os profissional que mantém durante sua jornada de
trabalho, contato permanente com pacientes infecto-contagiosos e/ou com seus materiais/pertences não
previamente esterilizados. Sendo concedido grau máximo, àqueles profissionais que estão em contato
permanente com pacientes infecto-contagiosos em isolamento e/ou com seus materiais não esterilizados. Na
avaliação ambiental deste laudo foi caracterizado insalubridade grau máximo apenas aos profissionais que
trabalham no setor de doenças infecto-parasitárias (DIP), locada no 8º andar do bloco B, onde
permanentemente existe contato com pacientes em leitos de isolamento. Demais áreas, quando caracterizado
o adicional de insalubridade por exposição a riscos biológicos, devem receber insalubridade grau médio.
Funções administrativas e não assistenciais, por não haver um contato permanente com pacientes com
doenças infecto-parasitárias e/ou contato com seus pertences não esterilizados, não caracterizam condição
insalubre de ambiente de trabalho por exposição ao agente de risco 'biológicos'.
No anexo nº04 da NR 16 da portaria 3214/78 é considerado atividade perigosa com energia a elétrica
sendo devido o direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que executam atividades ou operações
em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão; que realizam atividades ou operações
com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10; que realizam atividades ou operações em
instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no
caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade; das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de
potência - SEP, bem como suas contratadas.
O engenheiro eletricista executa suas atividades em condições perigosas, acima descritas, sendo
caracterizado atividade perigosa e sendo devido o direito do adicional de periculosidade.
9. RECOMENDAÇÕES
Este laudo deve ter as avaliações quantitativas realizadas tão logo sejam disponibilizadas os
aparelhos adequados para uma avaliação precisa dos agentes de riscos: ruído, calor, radiações
ionizantes e agentes químicos, as futuras medições deverão ser anexadas a este laudo e servirão de
instrumento técnico e legal para as condições de insalubridade dos empregos avaliados e como
histórico de exposição ocupacional dos empregados.
Este laudo tem vigência indeterminada, recomendo reavaliação bienal ou assim que novas medidas
de proteção coletiva sejam instaladas, ou haja mudança de espaço físico, de equipamentos, de
atividades, de processo, etc., que virem a alterar as condições ambientais de riscos ao empregado ou
criação de novos cargos não contemplados neste laudo.
Recomenda-se uma política de treinamento com controle de reciclagem a todos os empregados que
laboram no hospital, no que diz respeito à norma regulamentadora NR-32.
Os equipamentos de proteção individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em
número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou
reposição. Fornecer e orientar o uso mediante protocolo de recebimento, preferencialmente pelo
setor de saúde e segurança do trabalho.
Que seja implementado o mapa de risco em cada setor do Hospital, assim como a lista de
equipamentos de proteção individual, EPI, que devem ser utilizados em cada setor, afim de
proporcionar a melhoria da informação e gestão dos riscos existentes.
Que seja implementado um modelo de organização administrativa para internação de pacientes com
doenças infectocontagiosas: pois existe no hospital casos desse tipo de patologia e não há leitos
exclusivos para estes pacientes, bem como recomenda-se que nas escalas ou plantões de enfermeiros
e técnicos de enfermagem sejam nomeados previamente, dentre esses profissionais, os que irão tratar
desse tipo de patologia, afim de aplicar a insalubridade de grau máximo somente para esse grupo,
evitando de expor todos a tais riscos.
Recomendo atualização mensal das chefias de cada setor, informando qualquer mudança de
atividades dos colaboradores, ou mudança do cargo ou ainda mudança para outra unidade de
trabalho, encaminhando listagem a Divisão de Gestão de Pessoas e ao SOST, para atualização do
laudo.
A Divisão de Gestão de pessoas deve informar ao SOST a criação de novos cargos após o período de
elaboração desse laudo, para que sejam realizadas avaliações ambientais dos novos postos de
trabalho que porventura sejam criados pela empresa para atualização deste laudo técnico, com a
inserção de nova atividade.
10. CONCLUSÃO
Este Laudo Técnico Pericial preliminar foi realizado com base na legislação vigente no que tange a
avaliação dos riscos que são avaliados de forma qualitativa, segundo a NR15, NR16 e seus anexos. Os
laudos Técnicos (Ficha de Levantamento de Riscos Ambientais) e a descrição oficial dos cargos fornecidas
pela Divisão de Gestão de pessoas da EBSERH, que serviram de base para a caracterização de atividades
insalubre e/ou perigosa, estão anexadas a este laudo.
As funções ainda não contempladas neste laudo estão em processo de análise, devendo ser incluídas
tão logo seja concluído suas avaliações e, se caracterizado, o grau de insalubridade de cada funcionário por
função.
Em anexo, segue tabela com os cargos e lotações da EBSERH-HCPE e seus respectivos graus de
insalubridade e /ou periculosidade, se devido.