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1. A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas
de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da
primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.
2. O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços
com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
3. É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3
meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida).
4. É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a
5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a
segunda dose é de 4 semanas.
5. A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou
que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de
transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns
municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez)
dias antes da viagem.
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a cada 10 anos, por toda dT (Dupla tipo adulto)5 reforço Contra Difteria e Tétano
a vida Febre amarela reforço Contra Febre Amarela
1. Adolescente que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir este esquema. Se apresentar documenta-
ção com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado.
2. Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das vacinas DTP, DT ou dT, aplicar uma
dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves,
antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
3. Adolescente que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR,
AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área
de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10
(dez) dias antes da viagem.
4. Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR) devidamente comprovada no cartão de
vacinação, não precisa receber esta dose.
5. Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco)
anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para cinco anos
após a última dose.
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a cada 10 anos, por toda dT (Dupla tipo adulto)4 reforço Contra Difteria e Tétano
a vida Febre amarela reforço Contra Febre Amarela
dose
Influenza5 Contra Influenza ou Gripe
anual
60 anos ou mais
dose Contra Pneumonia
Pneumococo6
única causada pelo pneumococo
1. A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vaci-
nação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar
o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
2. Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR,
AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área
de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10
(dez) dias antes da viagem.
3. A vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49
anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.
4. Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos,
precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do
parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última
dose.
5. A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
6. A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivídu-
os que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso,
com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
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OBSERVAÇÕES
RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO Deverá ser vacinado com as vacinas habituais, desde que clinicamente
estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.
PROFISSIONAIS DE SAÚDE E CUIDADORES Todos os funcionários da Unidade Neonatal, pais e cuidadores
devem ser vacinados contra o influenza e receber uma dose da vacina tríplice acelular do tipo adulto, a fim de
evitar a transmissão da influenza e da coqueluche ao recém-nascido.
VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS A imunização da gestante contra a influenza é uma excelente
estratégia na prevenção da doença em recém-nascidos nos primeiros seis meses de vida, época que ele
ainda não pode receber a vacina. A prevenção do tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do
puerpério é oportuno para receber as vacinas contra doenças para as quais a puérpera seja suscetível: hepatite
B, hepatite A, rubéola, sarampo, caxumba, varicela, coqueluche e febre amarela.
COMENTÁRIOS
1. BCG Poucos estudos mostram eventual diminuição da resposta imune ao BCG em menores de 1.500 g a
2.000 g. Por precaução, aguardar 2.000 g ou idade de um mês para vacinar.
2. HEPATITE B Os RNs de mães portadoras do vírus B devem receber ao nascer, além da vacina, imunoglobu-
lina específica para hepatite B (HBIG) na dose de 0,5 mL via intramuscular até no máximo sete dias de vida.
Devido à menor resposta à vacina em bebês nascidos com idade gestacional inferior a 33 semanas e/ou
com menos de 2.000 g, desconsidera-se a primeira dose e aplicam-se mais três doses (esquema 0-1-2 e a
última dose de seis a 12 meses após a primeira dose).
3. PALIVIZUMABE Não se trata de uma vacina, mas de imunobiológico para imunização passiva com anticorpo
monoclonal contra o vírus sincicial respiratório (VSR), para o RN pré-termo de risco, nos meses de maior
circulação do VSR em nosso país (março a setembro). É altamente recomendado para prematuros com
idade gestacional menor de 28 semanas com até um ano de idade, e para RN com displasia broncopulmo-
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BCG ID 1ª dose
Hepatite B 1ª dose 2ª dose 3ª dose
Tríplice bacteriana
1ª dose 2ª dose 3ª dose
(DTP ou DTPa)1
Hemófilos tipo b 1ª dose 2ª dose 3ª dose
Poliomielite (vírus
1ª dose 2ª dose 3ª dose
inativados)
Duas ou três doses, de acordo com o
Rotavírus2
fabricante
Pneumocócica
1ª dose 2ª dose 3ª dose
conjugada3
Meningocócica C
1ª dose 2ª dose
conjugada4
Influenza (gripe)5 1ª dose 2ª dose
Poliomielite oral (vírus
vivos atenuados)
Febre amarela6 1ª dose
Hepatite A 1ª do
Tríplice viral (sarampo,
1ª do
caxumba e rubéola)
Varicela (catapora)7 1ª do
HPV8
Tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto
(dTpa)
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DISPONIBILIZAÇÃO DAS
DOS TRÊS AOS 14 ANOS
VACINAS
clínicas
Nove 12 15 18 Três Quatro Cinco Seis 11-12 postos públicos
14 anos privadas de
eses meses meses meses anos anos anos anos anos de vacinação
imunização
SIM SIM
SIM SIM
SIM SIM
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COMENTÁRIOS
1. O uso da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é preferível ao da vacina tríplice bacteriana de células
inteiras (DTP), pois a sua eficiência é semelhante à da DTP e porque os eventos adversos associados com
sua administração são menos frequentes e menos intensos do que os induzidos pela DTP. Além disso, as
apresentações combinadas à DTPa permitem o uso da vacina inativada contra poliomielite.
2. As vacinas contra infecções por rotavírus licenciadas para uso no Brasil devem ser indicadas o mais
precocemente possível, a partir de seis semanas de idade. A vacina produzida pelo laboratório GSK está
disponível na rede pública, no esquema: primeira dose aos dois meses de vida e a segunda dose aos quatro
meses de vida, sendo que a primeira dose não poderá ser aplicada após 14 semanas de vida e a segunda
após 24 semanas de vida. A vacina produzida pelo laboratório MSD está disponível apenas na rede privada,
com esquema de três doses: a primeira dose aos dois meses de vida, a segunda dose aos quatro meses de
vida e a terceira dose aos seis meses de vida, sendo que a primeira dose não poderá ser aplicada após 12
semanas de vida, a segunda após 22 semanas de vida e a terceira após 32 semanas de vida. As vacinas
contra o rotavírus estão contraindicadas para imunodeprimidos.
3. Começar o esquema de vacinação com a vacina pneumocócica conjugada 7-valente ou 10-valente o mais
precocemente possível (no segundo mês de vida). Quando a aplicação dessa vacina não tiver sido iniciada
aos dois meses de vida, o esquema de sua administração varia conforme a idade em que a vacinação for
iniciada: entre sete e 11 meses de idade: duas doses com intervalo de dois meses, e terceira dose aos 15
meses de idade; entre 12 e 23 meses de idade: duas doses com intervalo de dois meses; a partir do segun-
do ano de vida, dose única, exceto em imunodeprimidos, que devem receber duas doses com intervalo de
dois meses entre elas. A vacina 10-valente não está licenciada para maiores de dois anos de idade.
4. A vacina meningocócica C conjugada pode ser aplicada a partir dos dois meses de vida. Recomenda-se
iniciar a vacinação ainda no primeiro ano de vida visto a incidência e letalidade maior nessa faixa etária.
Como as demais vacinas conjugadas, é recomendada dose de reforço no segundo ano de vida.
5. A vacina contra a influenza (gripe) deve ser aplicada a partir dos seis meses de idade, respeitando-se a
sazonalidade da doença.
6. A vacina contra a febre amarela deve ser indicada para habitantes de áreas endêmicas e pessoas que vão
viajar para essas regiões.
7. Estima-se que uma só dose da vacina contra a varicela induza imunidade contra a infecção em 70% a
90% das crianças que a receberam, e em 95% a 98%, contra as formas graves da doença. Contudo, não
é incomum a ocorrência dessa virose em crianças que já receberam uma dose dessa vacina. Portanto,
recomenda-se a aplicação de duas doses da vacina contra varicela, com intervalo mínimo de três meses.
Quando for disponibilizada para uso rotineiro no Brasil, a vacina Quádrupla Viral — constituída pela combi-
nação da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) com a vacina contra varicela — poderá
ser introduzida no esquema de vacinação da criança, o que já ocorre em outros países.
8. A princípio, apenas as meninas deverão ser vacinadas. Sempre que possível, a vacina anti-HPV deve ser
aplicada preferencialmente na adolescência, antes de iniciada a vida sexual, entre 11 e 12 anos de idade.
Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: Vacina Quadrivalente Recombinante contra papilomavírus humano
(tipos 6, 11, 16, 18) da MSD, com esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para meninas e mulhe-
res de nove a 26 anos de idade e a Vacina contra HPV oncogênico (16 e 18, recombinante, com adjuvante
AS04), da GSK, com esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em meninas e mulheres de dez a 25 anos de
idade.
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OBSERVAÇÃO
Sempre que possível, evitar a aplicação de vacinas no primeiro trimestre de gravidez.
Vacinas de vírus vivos (tríplice viral, varicela e febre amarela), se possível e de preferência, devem ser aplica-
das pelo menos um mês antes do início da gravidez e nunca durante a gestação.
COMENTÁRIOS
1. Vacina de vírus atenuados de risco teórico para o feto, portanto, contraindicada em gestantes.
2. A vacina contra hepatite A é vacina inativada, portanto sem evidências de riscos teóricos para a gestante
e o feto. Deve ser preferencialmente aplicada fora do período da gestação, mas em situações de risco a
exposição ao vírus não está contraindicada em gestantes.
3. Como todos os componentes da vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) são substâncias
inativadas, não há risco teórico do seu emprego durante a gravidez. No entanto, por ainda não existirem
estudos de grande porte com essa vacina em gestantes, não há segurança absoluta para que seja adminis-
trada nessas mulheres, preferindo-se, por enquanto, não indicar o seu uso rotineiro durante a gravidez. Para
a prevenção do tétano neonatal, deve-se, portanto, preferir a vacina dupla do tipo adulto (dT). Na falta da dT,
esta pode ser substituída pela vacina antitetânica (toxoide tetânico ou TT).
Em resumo, em situação ideal:
a. Em gestantes previamente vacinadas, com pelo menos três doses de vacina contendo o toxoide tetânico
(dT, DTP, DTPa ou TT), tendo recebido a última dose há mais de cinco anos: aplicar uma dose da dT no
segundo trimestre da gravidez e uma dose de dTpa no pós-parto, seis meses (ou no mínimo dois meses)
depois da última dose de dT.
b. Em gestantes que receberam vacinação incompleta contra tétano nos últimos dez anos: concluir o esquema,
com uma ou duas doses de dT (estas, com intervalo de dois meses), a partir do segundo trimestre de gravi-
dez, e aplicar uma dose de dTpa no pós-parto, seis meses (ou no mínimo dois meses) depois da última dose
de dT.
c. Em gestantes cuja vacinação antitetânica anterior não for conhecida: aplicar duas doses de dT a partir do
quarto mês de gravidez, com intervalo de dois meses, e uma dose de dTpa no pós-parto, seis meses (ou no
mínimo dois meses) depois da última dose de dT.
4. A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da influenza.
5. A vacina contra a febre amarela, apesar de vacina de vírus atenuado de risco teórico para o feto (e por isso
contraindicada para gestantes), nos locais em que a doença seja altamente endêmica e os riscos de adquirir
febre amarela superem os riscos de eventos adversos graves pela vacina antiamarílica, esta deve ser
aplicada mesmo durante a gravidez. Essa vacina está contraindicada durante a lactação.
6. A vacina meningocócica C conjugada é vacina inativada, portanto sem evidências de riscos teóricos para a
gestante e o feto.
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continuação
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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE
DISPONIBILIZAÇÃO
DAS VACINAS
VACINAS ESQUEMAS COMENTÁRIOS postos clínicas
públicos de privadas de
vacinação imunização
* Nos estados da região Norte, a vacina contra hepatite B está disponível para pessoas de até 39 anos de idade.
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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
DISPONIBILIZAÇÃO
DAS VACINAS
VACINAS ESQUEMAS COMENTÁRIOS postos clínicas
públicos de privadas de
vacinação imunização
Uma ou duas doses (com intervalo mínimo de 30 dias)
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continua
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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
DISPONIBILIZAÇÃO
DAS VACINAS
VACINAS ESQUEMAS COMENTÁRIOS postos clínicas
públicos de privadas de
vacinação imunização
* Nos estados da região Norte, a vacina contra hepatite B está disponível para pessoas de até 39 anos de idade.
** A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas,
hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
10/09/10 17:06
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO OCUPACIONAL
INDICAÇÕES ESPECIAIS PARA PROFISSIONAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO
Saúde
Alimentos e bebidas
Militares, policiais e
bombeiros
Dejetos e águas
contaminadas
Crianças
Animais
Profissionais do sexo
Profissionais
administrativos
Profissionais da
aviação
Profissionais que
viajam muito
Manicures e
pedicures
Coletores de lixo
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continua
10/09/10 17:06
continuação
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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO OCUPACIONAL
INDICAÇÕES ESPECIAIS PARA PROFISSIONAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO
VACINAS
Saúde
Alimentos e bebidas
Militares, policiais e
bombeiros
Dejetos e águas
contaminadas
Crianças
Animais
Profissionais do sexo
Profissionais
administrativos
Profissionais da
aviação
Profissionais que
viajam muito
Manicures e
pedicures
Coletores de lixo
10/09/10 17:06
Vacinação
As recomendações deste calendário levam em consideração os riscos ocupacionais específicos de cada
atividade e as vacinas, que, por este motivo, são especialmente indicadas.
Profissionais da área da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e
técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza
de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros profissionais que
frequentam assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica. Profis-
sionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais que trabalham em empresas de alimentos e bebidas,
cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza, entre outros. Profissionais que
lidam com dejetos e/ou águas potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de pisci-
nas, manipuladores de lixo e/ou esgotos e/ou águas pluviais, e profissionais da construção civil. Profissionais
que trabalham com crianças: professores e outros profissionais que trabalham em escolas, creches e orfanatos.
Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com determinados animais: veterinários e outros
profissionais que lidam com animais, e também os frequentadores e visitantes de cavernas. Profissionais do
sexo: pessoas consideradas de risco para as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e outras doenças
infecciosas. Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente
fechados. Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem muito dentro e fora do país expõem-se ao
risco de adquirir doenças infecciosas endêmicas nesses destinos. Profissionais da aviação: pilotos e comissá-
rios de bordo. Manicures e pedicures. Coletores de lixo.
COMENTÁRIOS:
1. Vacinas contraindicadas para imunodeprimidos: todas as vacinas vivas (contra a poliomielite [oral], a varice-
la, o sarampo, a rubéola, a caxumba e a febre amarela, e a vacina BCG); estas vacinas poderão ser indica-
das a critério médico, em imunodeprimidos, após avaliação do estado imunológico X risco de adoecimento.
2. A vacinação combinada contra as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada contras
as hepatites A e B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique presença de imunidade contra
uma delas.
3. Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: a) imunocomprometidos e renais crônicos: dobro da
dose usual, ou seja, 2 mL = 40 mcg, em quatro aplicações por via intramuscular (esquema 0-1-2-7 meses);
b) imunocompetentes com alto risco de exposição: dose usual, ou seja, 1 mL = 20 mcg, em quatro aplica-
ções por via intramuscular (esquema 0-1-2-7 meses).
4. A partir do 14º dia após a última dose é preciso verificar os títulos de anticorpos séricos para avaliar eventual
necessidade de dose adicional. Profissionais que permanecem em risco devem fazer acompanhamento
sorológico semestral ou anual, indicando dose de reforço quando o título for menor que 10 UI/L.
5. Não há consenso, no Brasil, sobre a indicação rotineira da vacina contra a raiva a pessoas que moram em
áreas com risco aumentado para adquirir essa doença, ou que viajam para essas regiões.
Fonte:
Adaptado de: Associação Brasileira de Imunizações (SBIm) — 2010.
www.sbim.org.br
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