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01. Dos indicadores listados abaixo, o que é mais influenciado por fatores sociais e
econômicos é a: RESID MÉDICA 2016
A) mortalidade neonatal.
B) mortalidade neonatal tardia.
C) mortalidade pós-neonatal.
D) mortalidade perinatal.
E) natimortalidade.
04. Das doenças redutíveis, a que responde, atualmente, por maior número de
mortes no Brasil é a (o):
A) sarampo. D) difteria.
B) tétano. E) poliomielite aguda
C) coqueluche.
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09. A medida mais eficaz para reduzir a incidência de sarampo no Brasil tem sido:
A) o diagnóstico precoce e pronto atendimento dos casos.
B) o controle das complicações da doença.
C) o aumento da cobertura vacinal antissarampo.
D) a melhor distribuição da renda nacional.
E) a implementação de programas de suplementação alimentar à infância.
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24. Das seguintes doenças, assinale a que não se encontra sob Vigilância da
Organização Mundial da Saúde.
A) Tifo exantemático. D) Malária.
B) Gripe. E) Poliomielite paralítica.
C) Sífilis.
26. "Diz respeito ao que fazer de uma dada organização, reunindo um conjunto de
objetivos e ações e expressando uma política, explicitada ou não”. Nesse caso, no
que concerne aos produtos do trabalho decorrentes do planejamento, está se
falando de:
A) plano. D) projeto.
B) programa. E) projeto
C) diretriz.
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30. O sus tem como objetivo principal formular e implementar a política nacional de
saúde destinada a: 2015-2 E RESID MÉDICA 2016
I. promover condições de vida saudável.
II. prevenir riscos, doenças e agravos à saúde da população.
III. assegurar o acesso equitativo ao conjunto dos serviços assistenciais para
garantir atenção à saúde.
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Está(ão) correta(s):
A) apenas a I. D) apenas II e III
B) apenas I e II. E) todas (I, II e III)
C) apenas I e III.
31. A regulamentação e-coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
no Brasil é uma responsabilidade:
A) direta do Ministério da Saúde.
B) direta da Anvisa.
C) indireta do Ministério da Saúde.
D) indireta da Anvisa.
E) direta do Ministério da Saúde e da Anvisa.
38. Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para as seguintes
prioridades, EXCETO: RES. MULTPROF ST CASA 2016
A) saúde do idoso.
B) controle do câncer do corpo do útero e da mama.
C) redução da mortalidade infantil e materna.
D) promoção da saúde.
E) fortalecimento da atenção básica.
46. O leito de curta permanência é o leito hospitalar cuja utilização não ultrapassa a
média de permanência de:
A) 3 dias.
B) 7 dias.
C) 15 dias.
D) 30 dias.
E) 45 dias.
51. Qual é a lei que regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de
saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado?
A) Lei N° 6.229, de 17 de julho de 1975.
B) Lei N° 6.439, de 01 de setembro de 1977.
C) Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
D) Lei N° 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
E) Lei N° 8.689, de)7 de julho de 1993.
B) participação da comunidade.
C) universalidade de acesso em todos os níveis de assistência.
D) igualdade na assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios.
E) centralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo.
57. “Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o
controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo, e o
controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a
saúde"
O texto acima corresponde a:
A) vigilância sanitária. D) vigilância nutricional.
B) vigilância epidemiológica. E) promoção da saúde.
C) assistência terapêutica integral.
66. “A pesquisa médica que resulta em vastas economias de escala somente pode
ser custeada pelo poder público PORQUE é invariavelmente um tipo de gasto sem
nenhum benefício marginal privado”: Em relação ao enunciado acima, tem-se:
A) a assertiva e a razão estão corretas e relacionadas.
B) a assertiva e a razão estão corretas, mas não são relacionadas.
C) a assertiva está correta e a razão, errada.
D) a assertiva está errada e a razão, correta.
E) a assertiva e a razão estão erradas.
C) indireto visível.
72. “São custos largamente subjetivos intangíveis, tais como os custos de reações
psíquicas, difíceis de calcular”: Para a análise econômica, esse é um custo do tipo:
A) direto visível. D) indireto invisível.
B) direto invisível. E) social.
C) indireto visível.
QUESTÕES 74 A 78
C) análise de custo-utilidade.
75. "É uma forma de avaliação econômica onde os custos são expressos em termos
monetários, mas parte de suas consequências é expressa em unidades de utilidade"
77. "É uma forma de avaliação econômica onde todos os custos e benefícios são
expressos em termos monetários"
78. "É uma forma de avaliação econômica onde os custos são expressos em termos
monetários, mas parte de suas consequências é expressa em unidades físicas"
79. Com respeito aos "anos de vida ajustados pela qualidade”, assinale a FALSA.
A) É uma medida que reflete a qualidade de vida ganha em programas de saúde.
B) É uma medida que reflete a quantidade de vida ganha em programas de
saúde.
C) É usualmente uma medida derivada de avaliações feitas do valor relativo ou
"utilidade" do status de saúde definido.
D) As avaliações devem ser feitas por profissionais de saúde.
E) As avaliações são obtidas por entrevistas com indivíduos ou através de
reuniões de consenso.
80. São fatores responsáveis pela elevação dos custos do setor saúde nas últimas
décadas, EXCETO:
A) extensão horizontal e vertical da cobertura.
B) envelhecimento da estrutura etária da população.
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06 (A) - A hanseníase pode ser encontrada em todo o território brasileiro, mas a sua
distribuição é desigual, com áreas de baixa, média e alta endemicidade, e inclusive
hiperendêmicas como o estado dó Amazonas, com coeficiente de prevalência
superior a 10 casos por mil habitantes. O Brasil apresenta tendência decrescente,
estatisticamente significativa no tempo para as séries temporais de coeficientes de
detecção. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda mantêm taxas em
patamares muito elevados, bem acima da média nacional. A evolução do coeficiente
de detecção de casos novos de hanseníase nas regiões, de 1990 a 2008, identifica
uma maior ocorrência de casos nas regiões Norte e Centro-Oeste, seguidas da
região Nordeste. A região Norte, a de maior endemicidade no País, apresentou, no
período 1990 a 2008, um coeficiente médio de 70,13/100.000 habitantes, declinando
de 84,40/100.000, em 1997, para 54,34/100.000, em 2007.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Controle da hanseníase. p.13; idem. Guia de vigilância
epidemiológica. 7.ed. p.437; idem. Hanseníase no Brasil. p.7.
casos de tuberculose por ano; em 1990, foram notificados 74.570 casos; em 1989, o
risco de infecção tuberculosa para o país era estimado em 0,5% ao ano, valor ainda
elevado. O Brasil é um dos 22 países priorizados pela OMS, que representam 80%
da carga mundial de TB. Em 2007, o Brasil notificou 72194 casos novos,
correspondendo a um coeficiente de incidência de 38/100.000 hab. Destes 41.117
casos novos foram bacilíferos (casos com baciloscopia de escarro positiva),
apresentando um coeficiente de incidência de 41/100.000 hab. Estes indicadores
colocam o Brasil na 19a posição em relação ao número de casos e na 104° posição
em relação ao coeficiente de incidência.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Controle da tuberculose. 1.ed. p.19. Brasil. Ministério da
Saúde. Controle da tuberculose. 3.ed. p.6; idem. Manual de recomendações para o controle
da tuberculose no Brasil. p.14.
24 (C) - Tifo e febre recorrente transmitidos por piolho, poliomielite paralítica, malária
e gripe são doenças mantidas sob Vigilância da OMS, conforme foi estabelecido
pela 22a Assembleia Mundial da Saúde.
Ref.: Benenson. OPAS - Publ. Cient., 442. p.XXV.
expressando um balanço entre o que deve ser e o que pode ser feito. E o momento
tático-operacional caracteriza-se pelo fazer, quando a ação se realiza em toda a
complexidade do real, requerendo ajustes, adaptações, flexibilidade, informações,
acompanhamento e avaliação.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 771-2.
32 (D) A Vigilância Sanitária se constitui uma das práticas mais complexas e antigas
da Saúde Pública, pois suas ações, essencialmente de natureza preventiva,
objetivam a promoção, proteção e recuperação da saúde. A Vigilância Sanitária é
definida como o conjunto articulado de intervenções voltadas para o controle das
causas e dos riscos sanitários. Situa-se longe do modelo médico-assistencial: o da
mera prestação de serviços assistenciais. Ao contrário, pode ser entendida como
capo de prática, de caráter estatal, que se utiliza da estratégia da promoção da
saúde.
Ref.: Silva & Pepe. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.832-3.
37 (C) - Contudo, este empenho de estruturar o SUS tem seus méritos. Após um
trabalho de discussão entre técnicos e dirigentes dessas instâncias, encontram-se
aprovados pela CIT (26/1/2006) e pelo Conselho Nacional de Saúde (9/2/2006) o
Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para seis prioridades:
Saúde do idoso; Controle do câncer do colo do útero e da mama; Redução da
mortalidade infantil e materna; Fortalecimento da capacidade de respostas às
doenças emergenciais e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase,
tuberculose, malária e influenza; Promoção da Saúde: e Fortalecimento da Atenção
Básica. O Pacto em Defesa do SUS expressa os compromissos dos gestos do SUS
com a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira, indicando iniciativas e ações.
Já o Pacto de Gestão apresenta diretrizes e define a responsabilidade sanitária para
municípios, estados, Distrito Federal e União, especialmente em relação à
regionalização, planejamento e programação, regulação, controle, avaliação,
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38 (B) - O Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para seis
prioridades: 1 Saúde do idoso; 2 Controle do câncer do colo do útero e da mama; 3
Redução da mortalidade infantil e materna; 4 Fortalecimento da capacidade de
respostas às doenças emergenciais e endemias, com ênfase na dengue,
hanseníase, tuberculose, malária e influenza; Promoção da saúde; e 6
Fortalecimento da atenção básica.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 776.
46 (D) - O leito hospitalar é dito de curta permanência quando sua utilização não
ultrapassa a média de permanência de trinta dias; acima desse valor é considerado
de longa permanência.
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consumo; e
II. o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.
Ref.: Carvalho & Santos. Sistema Único de Saúde. p.72-5.
67 (B) - Molina & Adriasola conceberam o círculo vicioso da pobreza e doença, onde
mostram que doenças geram a pobreza que diminui a energia e capacidade
produtiva, o que leva a baixa produção, e como consequência disso os salários
baixos, os quais proporcionam alimentação, educação e habitação inadequadas,
fatores que por sua vez favorecem o surgimento de doenças; a presença de
doenças está associada à baixa inversão em saneamento e prevenção, suscitando o
aparecimento de mais doenças que conduzem à incapacidade e menor sobrevida do
indivíduo que se traduz em produção baixa.
Ref.: Tinoco & Campos; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.564.
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RESPOSTAS 74 A 78
74 (E)
75 (C)
76 (D)
77 (A)
78 (B)
A avaliação econômica é um processo pelo qual os custos de programas,
alternativas ou opções são confrontados com suas consequências em termos de
melhoria da saúde ou de economia de recursos. São várias as técnicas aplicadas
para avaliação econômica em saúde. A análise de custo-benefício é uma forma de
avaliação econômica onde todos os custos e benefícios são expressos em termos
monetários. A análise de custo-efetividade é uma forma de avaliação econômica
onde os custos são expressos em termos monetários, porém algumas de suas
consequências expressas em unidades físicas (e.g. anos de vida ganhos, casos
detectados). Na análise de custo-utilidade, a avaliação expressa os custos em
termos monetários, contudo parte de suas consequências se expressa em unidades
de utilidade (e.g. "anos de vida ajustados pela qualidade" ou "dias saudáveis de
vida"). A análise de sensibilidade é uma técnica que leva em conta as incertezas em
40
80 (C) - As principais causas listadas como fatores de elevação dos custos do setor
saúde, ao longo da fase áurea do Welfare State, são: extensão horizontal e vertical
de cobertura; envelhecimento da estrutura etária da população, transformações nas
estruturas de morbimortalidade, com a perda de importância das doenças
infectocontagiosas na estrutura de mortalidade e morbidade e sua substituição por
doenças crônico-degenerativas; mudanças no campo da tecnologia médica, nas
funções de produção em saúde e seus impactos na produtividade; fatores
socioeconômicos e culturais; e estruturas securitárias.
Ref.: Mediei. Economia e financiamento da saúde. p.30-3.