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Administração e Política de Saúde


Questões

01. Dos indicadores listados abaixo, o que é mais influenciado por fatores sociais e
econômicos é a: RESID MÉDICA 2016
A) mortalidade neonatal.
B) mortalidade neonatal tardia.
C) mortalidade pós-neonatal.
D) mortalidade perinatal.
E) natimortalidade.

02. As fases do diagnóstico de saúde de uma comunidade obedecem à seguinte


sequência:
A) descrição, explicação, avaliação e prognóstico.
B) explicação, descrição, prognóstico e avaliação.
C) descrição, explicação, prognóstico e avaliação.
D) explicação, descrição, avaliação e prognóstico.
E) descrição, avaliação, prognóstico e explicação.

03. Segundo dados do Ministério da Saúde, as principais causas de morte no


Brasil atualmente são as(os):
A) doenças infecciosas e parasitárias.
B) doenças do aparelho circulatório.
C) causas-externas.
D) neoplasmas.
E) sintomas e afecções mal definidas

04. Das doenças redutíveis, a que responde, atualmente, por maior número de
mortes no Brasil é a (o):
A) sarampo. D) difteria.
B) tétano. E) poliomielite aguda
C) coqueluche.
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05. A medida mais eficaz para reduzir a incidência de gastroenterite no Brasil é:


A) o aumento do período médio de aleitamento materno.
B) o uso generalizado da terapia de reidratação oral.
C) a educação em saúde das famílias.
D) a expansão da rede de saneamento básico.
E) o aumento da cobertura de programas de suplementação alimentar das
crianças.

06. Segundo o Ministério da Saúde, a região brasileira de maior prevalência da


endemia hansênica é a(o):
A) Amazônia. D) Sul.
B) Nordeste. E) Centro-Oeste.
C) Sudeste.

07. Presentemente, para o Ministério da Saúde, o problema prioritário no Brasil na


área da pneumologia sanitária é (são):
A) o tabagismo.
B) a tuberculose.
C) as infecções respiratórias agudas.
D) as pneumoconioses.
E) as doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

08. Na área da dermatologia sanitária, considerando as altas taxas de prevalência


da enfermidade no Brasil, o programa prioritário é o de controle da(s):
A) hanseníase. D) doenças venéreas.
B) aids. E) dermatoses ocupacionais.
C) pediculoses.

09. A medida mais eficaz para reduzir a incidência de sarampo no Brasil tem sido:
A) o diagnóstico precoce e pronto atendimento dos casos.
B) o controle das complicações da doença.
C) o aumento da cobertura vacinal antissarampo.
D) a melhor distribuição da renda nacional.
E) a implementação de programas de suplementação alimentar à infância.
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10. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os métodos de exames


usados em check-ups médicos devem dispor de:
A) alta sensibilidade e baixa especificidade.
B) baixa sensibilidade e alta especificidade.
C) altas sensibilidade e especificidade.
D) baixas sensibilidade e especificidade.
E) N.RA

11. Em relação ao sarampo, o Ministério da Saúde determina que sejam notificados:


A) todos os casos identificados.
B) todos os casos hospitalizados.
C) apenas os casos que apresentarem complicações.
D) todos os casos diagnosticados, mas com confirmação laboratorial.
E) apenas os casos que resultaram em mortes.

12. A coordenação, regulação e supervisão, direta e à distância, do sistema de


atendimento pré-hospitalar deve ser efetuada por:
A) equipe multiprofissional.
B) médico, unicamente.
C) médico ou enfermeira, exclusivamente.
D) profissional de saúde, desde que habilitado.
E) diretor paramédico.

13. São critérios considerados como nível pré-hospitalar na área de urgência-


emergência os seguintes, EXCETO:
A) atendimento que procura chegar à vítima na primeira hora após a notificação
do agravo.
B) agravo esse que possa levar à deficiência física ou mesmo à morte.
C) é necessário prestar à vítima atendimento adequado.
D) transporte da vítima a um hospital devidamente hierarquizado e integrado ao
SUS.
E) N.R.A.
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14. O sistema de atendimento pré-hospitalar define os socorristas como profissionais


não-médicos habilitados para prestar atendimento de urgência-emergência em nível
pré-hospitalar sob:
A) supervisão e coordenação médica.
B) supervisão de enfermagem e coordenação médica.
C) delegação médica e coordenação de enfermagem.
D) delegação de enfermagem e coordenação médica.
E) supervisão e coordenação de enfermagem.

15. O sistema de atendimento pré-hospitalar preceitua que o treinamento do pessoal


envolvido no atendimento pré-hospitalar, em especial ao trauma, deverá ser
efetuado em cursos ministrados por instituições ligadas ao Sistema Único de Saúde,
envolvendo as escolas médicas e de enfermagem locais, sob coordenação das:
A) universidades públicas que mantenham curso médico.
B) escolas médicas ou de enfermagem.
C) escolas de saúde pública.
D) secretarias estaduais e municipais de saúde.
E) secretarias estaduais de educação.

16. A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986, da qual


saíram as diretrizes gerais para a Reforma Sanitária, apresentou como temas
básicos: RES. MULTPROF ST CASA 2016
A) descentralização administrativa e organização dos serviços de saúde.
B) saúde como direito de cidadania, reformulação do Sistema Nacional de Saúde
e financiamento do setor saúde.
C) regionalização e hierarquização dos serviços de saúde.
D) saúde como direito de cidadania, descentralização administrativa e
organização dos serviços de saúde.
E) N.R.A.

17. O Sistema Único de Saúde, aprovado em 1988 pela Assembleia Nacional


Constituinte, estabelece que: 2015-2 E RESID MEDICA 2016
I. a saúde é um direito de todos e dever do Estado.
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II. as ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao poder


público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e
controle.
III. é vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções a
instituições privadas com fins lucrativos.
Estão correta(s):
A) somente a II D) somente I e III
B) somente I e II E) todas (I a III)
C) somente II e III

18. Das seguintes atribuições: 2015-2 E RESID MÉDICA 2016


I. executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
II. participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento
básico.
III. fiscalizar e inspecionar alimentos.
IV. colaborar na proteção do meio ambiente.
São da competência do Sistema Único de Saúde:
A) todas (I a IV). D) somente II, III e IV
B) somente I, II e III. E) somente I e III
C) somente I, III e IV.

19. Conforme dispõe a Seção II - Saúde do Capítulo II da Seguridade Social e Título


VIII da Ordem Social da Constituição vigente no país, as instituições privadas de
Assistência à Saúde no Sistema Único de Saúde: RES. MULTPROF ST CASA 2016

A) exercem um papel essencial.


B) podem participar de forma complementar.
C) devem ser extintas progressivamente.
D) tiveram os direitos assegurados às existentes, sendo vedado o surgimento de
novas iniciativas.
E) tiveram tratamento semelhante a9 destinado às entidades filantrópicas.

20. "Princípio fundamentado no fato de que é possível resolver, com eficácia


satisfatória, determinados conjuntos de problemas de saúde com funções de
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produção de distintas complexidade e, portanto, com diferentes custos sociais


escalonados por níveis de atuação”:
Esse princípio organizativo-assistencial do Distrito Sanitário é a(o):
A) coresponsabilidade. D) integralidade.
B) hierarquização E) adscrição
C) intercomplementariedade

21. “São a estrutura político-administrativa mínima, que, ao organizar todos os


recursos existentes, públicos e privados, é capaz de dar respostas às necessidades
e demandas do conjunto de população, até o grau que seja considerado como
equitativo e justo em uma determinada sociedade”: Esse enunciado aplica-se a:
RESID MÉDICA 2016
A) Sistema de Saúde. D) Silos
B) Distrito Sanitário. E) N.R.A.
C) Sistema Municipal de Saúde.

22. A respeito das causas de morte materna, tem-se:


A) toxemia gravídica, complicações do aborto, alterações placentárias,
hemorragias uterinas são causas obstétricas indiretas.
B) nas causas obstétricas diretas se incluem as doenças preexistentes ou que
surgem durante o ciclo gravídico-puerperal e que são agravadas por ele.
C) as causas obstétricas diretas em geral são dificilmente preveníeis por uma boa
assistência pré-natal, ao parto e ao puerpério.
D) as causas obstétricas indiretas são responsáveis pela maior parte
da mortalidade materna em países subdesenvolvidos.
E) N.R.A.

23. Das seguintes afirmativas sobre neoplasias malignas:


I. as estatísticas de mortalidade servem ainda como substitutos quase perfeitos
para a incidência da maioria dos cânceres.
II. dadas as dificuldades existentes para se obter dados confiáveis sobre
incidência, os estudos epidemiológicos sobre neoplasias são obrigados a
depender das estatísticas de mortalidade.
III. a qualidade de informação sobre a mortalidade por câncer é em geral melhor
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do que a relativa a outras causas de morte.


IV. os cânceres não constituem entidade nosológica única, mas sim um conjunto
de enfermidades com comportamentos biológicos, clínicos e epidemiológicos
distintos.
Estão corretas:
A) somente II e III. D) somente I, III e IV.
B) somente I e IV. E) todas (I a IV)
C) somente I, II e III.

24. Das seguintes doenças, assinale a que não se encontra sob Vigilância da
Organização Mundial da Saúde.
A) Tifo exantemático. D) Malária.
B) Gripe. E) Poliomielite paralítica.
C) Sífilis.

25. Ao se admitir o planejamento como um processo, de acordo com Matus (1996),


no momento normativo:
A) se identificam e se explicam os problemas presentes em uma dada situação.
B) se observam as oportunidades para ação, respondendo às perguntas quais
problemas e porque ocorrem.
C) definem-se os objetivos, as metas, as atividades e os recursos necessários,
correspondendo ao que deve ser feito.
D) trata-se de estabelecer o desenho e os cursos de ação para a superação de
obstáculos.
E) caracteriza-se pelo fazer, quando a ação se realiza em toda a complexidade do
real.

26. "Diz respeito ao que fazer de uma dada organização, reunindo um conjunto de
objetivos e ações e expressando uma política, explicitada ou não”. Nesse caso, no
que concerne aos produtos do trabalho decorrentes do planejamento, está se
falando de:
A) plano. D) projeto.
B) programa. E) projeto
C) diretriz.
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27. Os primeiros passos do processo de elaboração do plano municipal de saúde


compõem o momento: RESID MÉDICA 2016
A) análise da situação de saúde. D) elaboração do orçamento.
B) definição de políticas (objetivos). E) N.R.A.
C) desenho das estratégias.

28. No Brasil, em 1980, a partir de uma articulação entre setores do Ministério da


Saúde e da assistência médica previdenciária, foi proposto um programa, que
pretendia estender os benefícios experimentados aos centros urbanos de maior
porte e minimizar o efeito da crise previdenciária. Essa medida, que aprofundou o
debate político dentro do setor em favor da efetiva universalização da assistência
médica, foi a denominada por: RESID MÉDICA 2016
A) PIASS. D) Ações Integradas de Saúde.
B) Prevsaúde. E) Sistema Único Descentralizado de Saúde.
C) Plano Conasp.

29. A mudança mais significativa no aspecto político-administrativo da reforma do


Sistema de Saúde no Brasil foi a: RES. MULTPROF ST CASA 2016

A) descentralização com ênfase na municipalização da gestão dos serviços e


ações.
B) descentralização com comando único no plano federal.
C) regionalização e hierarquização dos serviços.
D) participação comunitária nas três esferas administrativas.
E) integralização das ações e recursos, com base no planejamento ascendente.

30. O sus tem como objetivo principal formular e implementar a política nacional de
saúde destinada a: 2015-2 E RESID MÉDICA 2016
I. promover condições de vida saudável.
II. prevenir riscos, doenças e agravos à saúde da população.
III. assegurar o acesso equitativo ao conjunto dos serviços assistenciais para
garantir atenção à saúde.
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Está(ão) correta(s):
A) apenas a I. D) apenas II e III
B) apenas I e II. E) todas (I, II e III)
C) apenas I e III.
31. A regulamentação e-coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
no Brasil é uma responsabilidade:
A) direta do Ministério da Saúde.
B) direta da Anvisa.
C) indireta do Ministério da Saúde.
D) indireta da Anvisa.
E) direta do Ministério da Saúde e da Anvisa.

32. Das seguintes afirmativas sobre a Vigilância Sanitária, marque a FALSA.


A) Constitui-se uma das práticas mais complexas e antigas da Saúde Pública.
B) Suas ações são, essencialmente, de natureza preventiva.
C) Suas ações objetivam a promoção, proteção e recuperação da saúde.
D) Alinha-se, adequadamente, com o modelo médico-assistencial.
E) É definida como o conjunto articulado de intervenções voltadas para o
controle das causas e dos riscos sanitários.

33. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma: RES. MULTPROF


ST CASA 2016

A) autarquia, ligada ao Ministério da Saúde, com autonomia administrativa e


financeira.
B) fundação, ligada ao Ministério da Saúde, com autonomia administrativa e
financeira.
C) autarquia, ligada ao Ministério da Saúde, com autonomia apenas
administrativa.
D) autarquia, ligada ao Ministério da Saúde, com autonomia apenas financeira.
E) fundação, ligada ao Ministério da Saúde, sem autonomia administrativa e
financeira.

34. Das seguintes afirmativas sobre o Instituto Nacional de Controle de Qualidade


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em Saúde, marque a FALSA.


A) Atua como órgão de referência nacional para as questões tecnológicas
normativas de interesse da vigilância sanitária.
B) É o laboratório com a maior capacidade analítica instalada no Brasil, servindo
também de apoio aos Lacen.

C) Atende aos programas especiais, analisando imunobiológicos,


hemoderivados, kits diagnósticos para HIV etc.
D) Executa, em caráter especial, qualquer consultoria ou prestação de serviço
para o setor privado.
E) Dispõe de um programa de pós-graduação específico para a área da
vigilância sanitária.

35. Na gestão do risco sanitário, a investigação de surtos alimentares, eventos


adversos, danos a agravos à saúde é uma ação de responsabilidade da vigilância
sanitária:
A) municipal, exclusivamente. D) estadual e municipal.
B) estadual, exclusivamente. E) federal, estadual e municipal.
C) federal, exclusivamente.

36. Na gestão do risco sanitário, o controle de produtos nos portos, aeroportos e


fronteiras é uma ação de responsabilidade da:
A) vigilância sanitária municipal.
B) vigilância sanitária estadual.
C) Polícia Federal.
D) Anvisa.
E) vigilância sanitária estadual e municipal, em conjunto.

37. "Apresenta diretrizes e define a responsabilidade sanitária para municípios,


estados, Distrito Federal e União, especialmente em relação à regionalização,
planejamento e programação, regulação, controle, avaliação, auditoria, participação
e controle social, gestão do trabalho e educação na saúde". Nesse caso, o
instrumento acima descrito corresponde ao: RES. MULTPROF ST CASA 2016
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A) Pacto pela Vida. D) Plano Nacional de Saúde.


B) Pacto em Defesa do SUS. E) Planejamento Estratégico de Saúde.
C) Pacto de Gestão.

38. Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para as seguintes
prioridades, EXCETO: RES. MULTPROF ST CASA 2016

A) saúde do idoso.
B) controle do câncer do corpo do útero e da mama.
C) redução da mortalidade infantil e materna.
D) promoção da saúde.
E) fortalecimento da atenção básica.

39. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo II-i é programado para


municípios com população:
A) entre 70.000 a 200.000 habitantes, devendo funcionar das 8 às 18 horas, de
segunda a sexta-feira.
B) acima de 100.000 habitantes, devendo funcionar de segunda a sexta, das 8
às 18 horas, podendo ter um terceiro período até às 21 h.
C) acima de 200.000 habitantes, devendo funcionar de segunda a sexta, das 8
às 18 horas, podendo ter um terceiro período até às 21 h.
D) acima de 100.000 habitantes, devendo funcionar durante as 24 horas,
diariamente, exceto feriados e fins de semana.
E) acima de 200.000 habitantes, devendo funcionar durante as 24 horas,
diariamente, inclusive feriados e fins de semana.

40. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo ll-ad é programado para


municípios com população:
A) entre 70.000 a 200.000 habitantes, devendo funcionar das 8 às 18 horas, de
segunda a sexta.
B) acima de 100.000 habitantes, devendo funcionar de segunda a sexta, das 8
às 18 horas, podendo ter um terceiro período até às 21 h.
C) acima de 200.000 habitantes, devendo funcionar de segunda a sexta, das 8
às 18 horas, podendo ter um terceiro período até às 21 h.
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D) acima de 100.000 habitantes, devendo funcionar durante as 24 horas,


diariamente, exceto feriados e fins de semana.
E) acima de 200.000 habitantes, devendo funcionar durante as 24 horas,
diariamente, inclusive feriados e fins de semana.

41. "Hospital especializado ou com especialidades, destinado a prestar assistência


a clientes em outras especialidades médicas além das básicas".
Essa definição aplica-se a
A) hospital de base. D) hospital secundários
B) hospital geral. E) hospital terciário
C) hospital regional.

42. Em relação ao hospital filantrópico, assinale a FALSA.


A) Pode ser de natureza pública ou privada.
B) Reserva à população carente serviços gratuitos.
C) Não remunera os membros de sua diretoria.
D) Não pode distribuir dividendos aos membros de seus órgãos consultivos.
E) Seus resultados financeiros revertem exclusivamente à manutenção da
instituição.

43. Não é uma característica de um hospital beneficente:


A) é de natureza pública, instituído e mantido por contribuições e doações
públicas.
B) é destinado à prestação de serviços a seus associados, e os atos de sua
constituição especificam a sua clientela.
C) não remunera os membros de sua diretoria.
D) aplica integralmente os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento
dos seus objetivos sociais.
E) no caso de extinção, seus bens revertem em proveito de outras instituições
do mesmo gênero ou do poder público.

44. “É o número de leitos efetivamente funcionantes no hospital, respeitada a


legislação em vigor”:
Essa definição, adotada pelo Ministério da Saúde, refere-se a:
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A) capacidade hospitalar máxima.


B) disponibilidade de leitos.
C) capacidade hospitalar de operação.
D) capacidade hospitalar funcional.
E) capacidade hospitalar de emergência.

45. A expressão "óbito hospitalar específico" corresponde ao óbito que:


A) se verifica no hospital, após o registro do doente.
B) se verifica após 48 horas de internação de um doente.
C) decorreu de uma infecção adquirida no hospital.
D) decorreu de alguma causa de natureza hospitalar.
E) ocorrido no hospital e com causa especificada.

46. O leito de curta permanência é o leito hospitalar cuja utilização não ultrapassa a
média de permanência de:
A) 3 dias.
B) 7 dias.
C) 15 dias.
D) 30 dias.
E) 45 dias.

47. As estatísticas hospitalares medem:


A) correta e integralmente toda a morbidade da população de sua área de
referência.
B) só a morbidade das doenças que levam à morte.
C) apenas a morbidade daquelas doenças que levam à morte.
D) exclusivamente a morbidade dos casos submetidos a cirurgia.
E) em geral só a morbidade da população que foi hospitalizada.

48. A taxa de mortalidade operatória (TMO) é a relação percentual entre o número


de óbitos operatórios em determinado período e o número total de atos cirúrgicos
no mesmo período. Nos óbitos operatórios são inclusos os:
A) pré-operatórios, transoperatórios e pós-operatórios.
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B) transoperatórios e pós-operatórios, somente.


C) pré-operatórios e transoperatórios, somente.
D) pós-operatórios, somente.
E) transoperatórios, somente.

49. A relação percentual entre o número de óbitos ocorridos no hospital após 48


horas de internação, em determinado período, e o número de pacientes egressos
(por altas e/ou óbitos) no mesmo período é chamada de:
A) taxa de mortalidade geral hospitalar.
B) taxa de mortalidade institucional.
C) taxa de mortalidade específica hospitalar.
D) taxa de mortalidade intra-hospitalar,
E) N.RA

50. A relação percentual entre o número de pacientes-dia, em determinado período,


e o número de leitos/dia no mesmo período é chamada de:
A) taxa de ocupação hospitalar. D) taxa de giro
B) média de permanência. E) N.R.A.
C) índice de renovação.

51. Qual é a lei que regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de
saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado?
A) Lei N° 6.229, de 17 de julho de 1975.
B) Lei N° 6.439, de 01 de setembro de 1977.
C) Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
D) Lei N° 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
E) Lei N° 8.689, de)7 de julho de 1993.

52. São princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da Saúde, os


seguintes a EXCEÇÃO de: 2015-2 E RES MULT PROF ST CASA 2016
A) integralidade da assistência.
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B) participação da comunidade.
C) universalidade de acesso em todos os níveis de assistência.
D) igualdade na assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios.
E) centralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo.

53. Dentre os princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da


Saúde, a descentralização político-administrativa, com direção única em cada
esfera, com: 2015-2 RES MULT PROF ST CASA 2016

I. ênfase na descentralização dos serviços para os municípios.


II. regionalização da rede de serviços de saúde.
III. hierarquização da rede de serviços de saúde.
Está(ão) correta(s)
A) apenas a I. D) apenas II e III
B) apenas I e II. E) todas (I, II e III)
C) apenas I e III.

54. A regulação do SUS envolve seguintes âmbitos principais, EXCETO: RESID


MÉDICA 2016
A) a regulação sobre prestadores de serviços.
B) a regulação de sistemas de saúde.
C) a regulação sanitária.
D) a regulação de mercados em saúde.
E) N.R.A.

55. A transparência no planejamento e na prestação de contas das ações públicas


desenvolvidas, como um dos deveres do Estado, enquadra-se nos princípios e
diretrizes do SUS, no tocante a:
A) integralidade da assistência.
B) participação da comunidade.
C) universalidade de acesso.
D) igualdade na assistência.
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E) hierarquização de ações e serviços.

56. A realização de investimentos para redução de desigualdades, de conformidade


com a regulamentação do SUS, é, por princípio, uma atribuição de gestor no âmbito:
A) municipal, apenas. D) federal e estadual, apenas.
B) estadual, apenas. E) federal, estadual e municipal.
C) federal, apenas.

57. “Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o
controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo, e o
controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a
saúde"
O texto acima corresponde a:
A) vigilância sanitária. D) vigilância nutricional.
B) vigilância epidemiológica. E) promoção da saúde.
C) assistência terapêutica integral.

58. “Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou


prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas
de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
O texto acima corresponde a:
A) vigilância sanitária. D) vigilância nutricional.
B) vigilância epidemiológica. E) promoção da saúde.
C) assistência terapêutica integral.

59. “Acesso a um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços resolutivos,


preventivos e curativos, individuais e coletivos, de diferentes complexidades e
custos, que reduzam o risco de doenças e agravos e proporcionem o cuidado à
saúde”: 2015-2 E RES MULT PROF 2016
Esse texto, como um dos direitos dos cidadãos, encaixa-se, entre os princípios e
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diretrizes do SUS, como:


A) universalidade no acesso.
B) igualdade na assistência.
C) integralidade na assistência.
D) descentralização dos serviços de saúde.
E) hierarquização dos serviços de saúde.

60. A racionalidade sistêmica da regulação do processo de descentralização no


SUS vinculada às definições do conjunto de ações e serviços a serem
contemplados no processo de regionalização da saúde conduzidos no âmbito
estadual com pactuação entre os gestores foi instituída por:
A) Pactos pela Saúde. D) NOB 93.
B) NOAS 2001/2002. E) NOB 91/92.
C) NOB 96.

61. Refere-se ao estudo econômico do setor saúde em geral, do ponto de vista de


suas relações com outros setores socioeconômicos:
A) Economia da Saúde. D) Microeconomia da Saúde.
B) Economia Médica. E) Economia Aplicada à Saúde.
C) Macroeconomia da Saúde.

62. Refere-se ao estudo econômico de cada um dos componentes do setor saúde:


A) Economia da Saúde. D) Microeconomia da Saúde.
B) Economia Médica. E) Economia Aplicada à Saúde.
C) Macroeconomia da Saúde.

63. São em geral características do “mercado de serviços de saúde”; EXCETO:


A) restrição ao acesso de produtores.
B) desconhecimento das reais necessidades de saúde da ampla maioria dos
consumidores.
C) prática da discriminação dos preços dos serviços ofertados.
D) deseconomia ao se prestar atendimento gratuito aos carentes.
E) N.R.A.
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64. A demanda por serviços de saúde é função da(o):


I. renda pessoal.
II. preço dos serviços.
III. importância que os indivíduos atribuem aos serviços.
IV. tributação governamental.
Estão corretas:
A) somente I e II. D) somente I, II e II.
B) somente I e III. E) todas (I a IV).
C) somente II e III.

65. A propaganda e a competição de preços dos serviços de saúde são:


A) mal vistas e geralmente condenadas.
B) somente se justificam em economias capitalistas.
C) válidas porque o setor de saúde é de livre concorrência.
D) concorrem para a redução dos preços e a melhoria dos serviços oferecidos.
E) práticas recomendadas por exigência do livre mercado.

66. “A pesquisa médica que resulta em vastas economias de escala somente pode
ser custeada pelo poder público PORQUE é invariavelmente um tipo de gasto sem
nenhum benefício marginal privado”: Em relação ao enunciado acima, tem-se:
A) a assertiva e a razão estão corretas e relacionadas.
B) a assertiva e a razão estão corretas, mas não são relacionadas.
C) a assertiva está correta e a razão, errada.
D) a assertiva está errada e a razão, correta.
E) a assertiva e a razão estão erradas.

67. Com referência ao círculo vicioso da pobreza e da doença (Molina &


Adriazola), assinale a INCORRETA.
A) As doenças aumentam o nível de pobreza que concorre para a menor energia
e menor capacidade produtiva.
B) A baixa produção é resultante da combinação de salários baixos e menores
energia e capacidade do trabalhador.
C) Os baixos salários conduzem a deficiências em alimentação, educação e
habitação que favorecem o surgimento de doenças.
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D) A baixa inversão em saneamento e prevenção suscita o aparecimento de


mais doenças.
E) As doenças incapacitam e reduzem a sobrevida do indivíduo, determinando a
baixa produção.

68. Das afirmativas sobre saúde e desenvolvimento econômico que se seguem:


I. os gastos com saúde devem ser vistos como despesas de consumo
II. os gastos com educação devem ser identificados como forma de investimento
III. o rendimento de programas educacionais é ampliado quando é realizado
conjuntamente com programas do setor saúde
IV. a qualidade dos recursos humanos tem importância secundária para o
desenvolvimento econômico, pois este fundamentalmente depende do insumo
capital
Está(ão) correta(s) somente:
A) a II. D) I, II e III.
B) a III. E) II, III e IV.
C) II e III.

69. Das seguintes afirmativas sobre custos diretos em saúde:


I. incluem os custos relacionados à prestação de serviços de saúde, como
screening, diagnóstico e tratamento.
II. podem incluir custos atribuíveis de alguns serviços sociais.
III. podem ser categorizados em visíveis e invisíveis.
IV. os custos especificados nos orçamentos de serviços formais de saúde são
rotulados como diretos visíveis.
Estão corretas:
A) somente I e III. D) somente I, II e III
B) somente II e IV. E) todas (I a IV)
C) somente I, III e IV.

70. Os custos de serviços de saúde fornecidos sem pagamento ou pagos


informalmente por familiares de pacientes são classificados como custo:
A) direto visível. D) indireto invisível.
B) direto invisível. E) social.
20

C) indireto visível.

71. Das afirmativas seguintes sobre custos indiretos em saúde:


I. são oriundos das consequências de condições particulares, doenças e suas
sequelas, morte, função reduzida etc.
II. podem ser classificados em visíveis e invisíveis
III. os custos visíveis são principalmente medidos em termos de perdas da
produção econômica
IV. os custos visíveis excluem valores imputados a produtos não comercializáveis
como serviços domésticos ou agricultura de subsistência
Estão corretas:
A) somente I e II D) somente II, III e IV
B) somente I e II E) todas (I a IV)
C) somente I, II e III

72. “São custos largamente subjetivos intangíveis, tais como os custos de reações
psíquicas, difíceis de calcular”: Para a análise econômica, esse é um custo do tipo:
A) direto visível. D) indireto invisível.
B) direto invisível. E) social.
C) indireto visível.

73. O processo pelo qual os custos de programas, alternativas ou opções são


comparados com suas consequências em termos de melhora da saúde ou de
economia de recursos é dito:
A) razão benefício/custo. D) precificação em saúde.
B) avaliação econômica. E) N.R.A;
C) análise de sensibilidade.

QUESTÕES 74 A 78

As próximas cinco questões se referem a técnicas adotadas para avaliação


econômica em saúde e devem ser respondidas de acordo com a chave seguinte:
A) análise de custo-benefício. D) análise de sensibilidade.
B) análise de custo-efetividade. E) análise de risco-benefício.
21

C) análise de custo-utilidade.

74. "É um tipo de análise que simplesmente quantifica as vantagens e riscos de


diferentes programas e estratégias, não expressando os pós e contras em termos
monetários"

75. "É uma forma de avaliação econômica onde os custos são expressos em termos
monetários, mas parte de suas consequências é expressa em unidades de utilidade"

76. "Técnica conhecida por ter em conta as incertezas em verificar se as


modificações plausíveis do valor das principais variáveis poderiam modificar as
conclusões de uma análise"

77. "É uma forma de avaliação econômica onde todos os custos e benefícios são
expressos em termos monetários"

78. "É uma forma de avaliação econômica onde os custos são expressos em termos
monetários, mas parte de suas consequências é expressa em unidades físicas"

79. Com respeito aos "anos de vida ajustados pela qualidade”, assinale a FALSA.
A) É uma medida que reflete a qualidade de vida ganha em programas de saúde.
B) É uma medida que reflete a quantidade de vida ganha em programas de
saúde.
C) É usualmente uma medida derivada de avaliações feitas do valor relativo ou
"utilidade" do status de saúde definido.
D) As avaliações devem ser feitas por profissionais de saúde.
E) As avaliações são obtidas por entrevistas com indivíduos ou através de
reuniões de consenso.

80. São fatores responsáveis pela elevação dos custos do setor saúde nas últimas
décadas, EXCETO:
A) extensão horizontal e vertical da cobertura.
B) envelhecimento da estrutura etária da população.
22

C) aumento da importância das doenças infectocontagiosas.


D) mudanças no campo da tecnologia médica.
E) estruturas securitárias.

Administração e Política de Saúde


Respostas

01 (D) - A mortalidade infantil é um dos mais sensíveis indicadores de saúde e,


talvez, o mais utilizado dentre os coeficientes de mortalidade. Apresenta dois
componentes: a mortalidade neonatal ou infantil precoce e a mortalidade pós-
neonatal ou infantil tardia. A neonatal, que corresponde aos óbitos de menores de 28
dias, pode ser dividida em neonatal precoce (menos de 7 dias) e neonatal tardia (7 a
27 dias). A pós-neonatal está relacionada aos óbitos de 28 dias ou mais até a
véspera do primeiro aniversário; depende fortemente de causas ligadas a fatores
ambientais - causas exógenas, tais como doenças infecciosas e desnutrição, onde
as condições socioeconômicas desempenham decisivo papel.
Ref.: Laurenti et al. Estatísticas de saúde. p.116-21.

02 (A) - As fases do diagnóstico de saúde de uma comunidade observam a seguinte


sequência: a descrição objetiva da situação de saúde expressa em indicadores; a
explicação do nível de saúde face aos fatores condicionantes da situação de saúde;
a avaliação da situação quanto à satisfatoriedade e à mutabilidade; o prognóstico da
situação de saúde com base na sua tendência histórica.
Ref.: Tinôco & Campos. Planejamento e administração de saúde. p.86-7.

03 (B) - De 1.136.947 óbitos registrados no Brasil em 2010, as doenças do aparelho


circulatório ocuparam a 1ª posição, com 326.371 mortes (28,71%); na sequência da
participação no obituário tem-se neoplasmas (178.990), causas externas (143.256),
doenças do aparelho respiratório (119.114), sintomas, sinais e afecções mal
definidas (79.622), doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais (70.276),
doenças do aparelho digestivo (58.061), e doenças infecciosas e parasitárias
(48.823).
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informação de mortalidade.
23

04 (B) - Em 2000, no Brasil, o tétano ocupou a primeira posição entre as doenças


imunopreveníveis com 125 mortes (121 acidentais e 4 neonatais). Difteria computou
apenas 2 perdas e coqueluche, 18 mortes; não houve óbito por poliomielite e
sarampo.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informação de mortalidade.
05 (D) - Todas as medidas listadas são úteis para o controle das gastroenterites,
mas algumas, a exemplo da reidratação oral, interferem mais na mortalidade por
doenças infecciosas intestinais. A baixa cobertura da rede de saneamento básico é
a principal explicação para o efeito devastador das gastroenterites em certas áreas
do país e a expansão dessa facilidade será o maior instrumento para o declínio das
gastroenterites no Brasil. A mortalidade proporcional por gastroenterites nos
menores de cinco anos de idade é mais alta nas regiões de menor cobertura de
saneamento básico: Norte (4,3%) e Nordeste (3,5%), contrapondo-se a Sudeste
(1,1%) e Sul (1,3%), onde se tem melhor cobertura de saneamento.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. IDB 2070; Victora. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde.
6.ed.

06 (A) - A hanseníase pode ser encontrada em todo o território brasileiro, mas a sua
distribuição é desigual, com áreas de baixa, média e alta endemicidade, e inclusive
hiperendêmicas como o estado dó Amazonas, com coeficiente de prevalência
superior a 10 casos por mil habitantes. O Brasil apresenta tendência decrescente,
estatisticamente significativa no tempo para as séries temporais de coeficientes de
detecção. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda mantêm taxas em
patamares muito elevados, bem acima da média nacional. A evolução do coeficiente
de detecção de casos novos de hanseníase nas regiões, de 1990 a 2008, identifica
uma maior ocorrência de casos nas regiões Norte e Centro-Oeste, seguidas da
região Nordeste. A região Norte, a de maior endemicidade no País, apresentou, no
período 1990 a 2008, um coeficiente médio de 70,13/100.000 habitantes, declinando
de 84,40/100.000, em 1997, para 54,34/100.000, em 2007.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Controle da hanseníase. p.13; idem. Guia de vigilância
epidemiológica. 7.ed. p.437; idem. Hanseníase no Brasil. p.7.

07 (B) - A tuberculose ainda persiste como o problema prioritário na área de


pneumologia sanitária no Brasil. Entre 1981-85 foram descobertos em média 86.701
24

casos de tuberculose por ano; em 1990, foram notificados 74.570 casos; em 1989, o
risco de infecção tuberculosa para o país era estimado em 0,5% ao ano, valor ainda
elevado. O Brasil é um dos 22 países priorizados pela OMS, que representam 80%
da carga mundial de TB. Em 2007, o Brasil notificou 72194 casos novos,
correspondendo a um coeficiente de incidência de 38/100.000 hab. Destes 41.117
casos novos foram bacilíferos (casos com baciloscopia de escarro positiva),
apresentando um coeficiente de incidência de 41/100.000 hab. Estes indicadores
colocam o Brasil na 19a posição em relação ao número de casos e na 104° posição
em relação ao coeficiente de incidência.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Controle da tuberculose. 1.ed. p.19. Brasil. Ministério da
Saúde. Controle da tuberculose. 3.ed. p.6; idem. Manual de recomendações para o controle
da tuberculose no Brasil. p.14.

08 (A) - A hanseníase, por suas altas taxas de prevalência, é problema prioritário


para a dermatologia sanitária brasileira. Com efeito, o Brasil está incluído entre os
países com alta endemicidade de hanseníase, pois segundo os parâmetros da
OMS se considera como área de alta endemicidade aquelas que apresentam
coeficientes de prevalência superiores a 1,0 caso por mil habitantes. O Brasil
apresenta tendência decrescente, estatisticamente significativa no tempo para as
séries temporais de coeficientes de detecção. Entretanto, no período de 1990 a
2008, esse coeficiente oscilou entre 20,0/100.000 habitantes em 1990 e
29,4/100.000 habitantes em 2003, apresentando classificação "muito alta': segundo
parâmetros oficiais. Porém, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda
mantêm taxas em patamares muito elevados.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Controle da hanseníase. p.13; idem. Hanseníase no Brasil.
p.8.

09 (C) - O aumento da cobertura vacinal é a medida mais eficaz para reduzir a


incidência de sarampo no Brasil. Com efeito, de 1.165 óbitos por sarampo em 1985
a contribuição caiu para apenas 18 mortes em 1993, graças sobretudo a
implementação da vacinação antissarampo nesse período. As demais medidas
listadas, como diagnóstico precoce e pronto atendimento dos casos, o controle das
complicações, a melhor distribuição da renda nacional e a implementação dos
programas de suplementação alimentar à infância têm impacto, em maior ou melhor
grau, para a letalidade e a mortalidade. Dos 8.538 casos suspeitos de sarampo
25

notificados em 2000, 36 (0,4%) foram confirmados, 30 (83%) por laboratório. O


último surto ocorrera em fevereiro de 2000, com 15 casos, e o último caso
confirmado de sarampo no Brasil ocorreu em março de 2002 e foi importado do
Japão. Em 2014, contudo, foram constatados novos casos de sarampo no Brasil.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Informe Epidemiológico - 1986. p.39-56; idem. Estat. Mort.
- 1985. p.9-10; idem. Estat. Mort. - 1993. p.31-69; idem. Guia de vigilância epidemiológica.
5.ed. p.654.
10 (C) - A Organização Mundial da Saúde recomenda que os exames diagnósticos
utilizados em check-ups médicos devam apresentar altas sensibilidade e
especificidade, ou seja, com poucos resultados falsos positivos e falsos negativos.
Ref.: Ahlbom & Norell, p.23-8.

11 (A) - Todos os casos conhecidos de sarampo devem ser notificados, do nível


local para o órgão responsável pela vigilância epidemiológica da unidade da
federação (ou para o nível regional, se este existir).
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 5.ed. p.657.

12 (B) - De acordo com a Portaria n° 824, de 24 de junho de 1999, do Ministério da


Saúde, é importante frisar e definir que o sistema de atendimento pré-hospitalar é
um serviço médico e, assim, sua coordenação, regulação e supervisão, direta e à
distância, deve ser efetuada unicamente por médico.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 824, de 24 de junho de 1999.

13 (A) - O Ministério da Saúde considera como nível pré-hospitalar na área de


urgência-emergência aquele atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros
minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde que possa levar à deficiência física
ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado
e transporte a um hospital devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único
de Saúde.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 824, de 24 de junho de 1999.

14 (A) - O Ministério da Saúde reconhece que, na urgência-emergência,


principalmente na área do trauma, deverá haver uma ação integrada com outros
profissionais, visando viabilizar a implantação de serviços de atendimento pré-
hospitalar em nosso país, os chamados socorristas profissionais não-médicos,
habilitados para prestar atendimento de urgência-emergência em nível pré-
26

hospitalar, sob supervisão e coordenação médica.


Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 824, de 24 de junho de 1999.

15 (D) - O sistema de atendimento pré-hospitalar preceitua que o treinamento do


pessoal envolvido no atendimento pré-hospitalar, em especial ao trauma, deverá ser
efetuado em cursos ministrados por instituições ligadas ao Sistema Único de Saúde,
envolvendo as escolas médicas e de enfermagens locais, sob coordenação das:
secretarias estaduais e municipais de saúde.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 824, de 24 de junho de 1999.

16 (B) - A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília de 17 a 21 de


março de 1986 e da qual saíram as diretrizes gerais para a proposta da Reforma
Sanitária, adotou como temas básicos: saúde como direito inerente à cidadania e à
personalidade, reformulação do Sistema Nacional de Saúde e financiamento do
Setor Saúde.
Ref.: Brasil. Conferência Nacional de Saúde, 8ª. p.411-2.

17 (E) - Da Seção II - Da Saúde - que integra o Capítulo II - Da Seguridade Social -


Título VIII - Da Ordem Social, podem ser, entre outros, destacados os seguintes
artigos:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, assegurado mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao
Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e
controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e,
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Parág. 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.

18 (A) - Conforme especifica o Artigo 200 da Constituição Federal são também,


entre outros encargos, da competência do Sistema Único de Saúde: executar as
27

ações de vigilância sanitária, participar da formulação da política e da execução das


ações de saneamento básico, fiscalizar e inspecionar alimentos, colaborar na
proteção do meio ambiente etc.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.

19 (B) - Em relação à iniciativa privada no Setor Saúde, a Constituição brasileira


vigente estipula:
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Parág. 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.

20 (B) - Mendes propõe os seguintes princípios organizativos-assistenciais, do


Distrito Sanitário: 1. impacto; 2. orientação por problemas; 3. intersetorialidade; 4.
planejamento e programação local; 5. Autoridade Sanitária local; 6.
corresponsabilidade; 7. hierarquização; 8. intercomplementariedade; 9.
integralidade; 10. adscrição; 11. heterogeneidade; e 12. realidade. O enunciado da
questão, no caso, refere-se à hierarquização.
Ref.: Mendes. In: Mendes. Distrito sanitário. p.143-158.

21 (D) Os Sistemas Locais de Saúde (SILOS) surgem como modelo estratégico


orientado para coordenação de todos os recursos de saúde existentes em um
âmbito geográfico, com o fim de dar solução às necessidades reais da comunidade.
Sob uma proposta de divisão de trabalho baseada em um critério que é político,
geográfico e demográfico.
Em resumo, pode-se dizer que os “SILOS são a estrutura político-
administrativa mínima, que ao organizar todos os recursos existentes, públicos e
privados, é capaz de dar respostas às necessidades e demandas do conjunto de
população, até o grau que seja considerado como equitativo e justo em uma
determinada sociedade”.
Ref.: OPAS. SILOS. La administración estratégica. p.27-8.
28

22 (E) - As causas de morte materna podem ser distribuídas em dois grupos: as


obstétricas diretas e as indiretas. Toxemia gravídica, complicações do aborto,
alterações placentárias, hemorragias uterinas são causas obstétricas diretas; nas
causas obstétricas indiretas se incluem as doenças preexistentes ou que surgem
durante o ciclo gravídico-puerperal e que são agravadas por ele; as causas
obstétricas diretas em geral são preveníveis por uma boa assistência pré-natal, ao
parto e ao puerpério; as causas obstétricas diretas são responsáveis pela maior
parte da mortalidade materna em países subdesenvolvidos.
Ref.: Fonseca & Laurenti. In: Monteiro et al. Velhos e novos males da saúde no Brasil. 2.ed.
p.187-8.

23 (D) - No passado, as estatísticas de mortalidade serviam como substitutos quase


perfeitos para a incidência da maioria dos cânceres; atualmente, em virtude dos
progressos terapêuticos, isso nem sempre é verdade. Ainda assim, dadas às
dificuldades existentes para se obter dados confiáveis sobre incidência, os estudos
epidemiológicos sobre neoplasias são obrigados a depender das estatísticas de
mortalidade. Saliente-se que a qualidade de informação sobre a mortalidade por
câncer é em geral melhor do que a relativa a outras causas de morte. Vale lembrar
que os cânceres não constituem entidade nosológica única, mas sim um conjunto de
enfermidades com comportamentos biológicos, clínicos e epidemiológicos distintos.
Ref.: Fonseca. ln: Monteiro et al. Velhos e novos males da saúde no Brasil. 2.ed. p.268.

24 (C) - Tifo e febre recorrente transmitidos por piolho, poliomielite paralítica, malária
e gripe são doenças mantidas sob Vigilância da OMS, conforme foi estabelecido
pela 22a Assembleia Mundial da Saúde.
Ref.: Benenson. OPAS - Publ. Cient., 442. p.XXV.

25 (C) - Ao se admitir o planejamento como um processo, destacam-se quatro


momentos fundamentais: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional
(Matus, 1996). No momento explicativo se identificam e se explicam os problemas
presentes em uma dada situação e se observam as oportunidades para ação,
respondendo às perguntas quais (problemas) e porquê (ocorrem). No momento
normativo definem-se os objetivos, as metas, as atividades e os recursos
necessários, correspondendo ao que deve ser feito. No momento estratégico trata-
se de estabelecer o desenho e os cursos de ação para a superação de obstáculos,
29

expressando um balanço entre o que deve ser e o que pode ser feito. E o momento
tático-operacional caracteriza-se pelo fazer, quando a ação se realiza em toda a
complexidade do real, requerendo ajustes, adaptações, flexibilidade, informações,
acompanhamento e avaliação.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 771-2.

26 (A) - Entre os produtos do trabalho decorrentes do planejamento podem ser


ressaltados o plano, o programa e o projeto. O plano diz respeito ao que fazer de
uma dada organização, reunindo um conjunto de objetivos e ações e expressando
uma política, explicitada ou não. O programa estabelece de modo articulado
objetivos, atividades e recursos de caráter mais permanentes, representando certo
detalhamento de componentes de um plano ou, na ausência deste, definindo com
mais precisão o que fazer, como, com quem, com que meios e as formas de
organização, acompanhamento e de avaliação. No caso de projeto, trata-se de um
desdobramento mais específico de um plano ou programa, até mesmo para tornar
exequível ou viável algum dos seus componentes (projeto dinamizador), cujos
objetivos, atividades e recursos têm escopo e tempo mais reduzidos. Desse modo,
um plano pode ser composto de programas e projetos, ao passo que um programa
pode envolver um conjunto de projetos e ações.
Ref.: Paim. ln: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 772-3.

27 (A) - Os primeiros passos do processo de elaboração do plano municipal de


saúde compõem o momento análise da situação de saúde.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p.774.

28 (B) - No Brasil, em 1980, a partir de uma articulação entre setores do Ministério


da Saúde e da assistência médica previdenciária, foi proposto o Programa Nacional
de Serviços Básicos de Saúde (Prevsaúde), que pretendia estender os benefícios
experimentados aos centros urbanos de maior porte e minimizar o efeito da crise
previdenciária. Essa medida aprofundou o debate político dentro do setor em favor
da efetiva universalização da assistência médica, embora não se tivesse alcançado
sua aprovação.
Ref.: Giovanella & Mendonça. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.
598.
30

29 (A) - A Descentralização com ênfase na municipalização da gestão dos serviços


e ações de saúde se constituiu na mudança mais significativa no aspecto político-
administrativo da reforma do Sistema de Saúde no Brasil. As definições normativas
apontam com nitidez que a base do sistema de saúde seria municipal ao atribuir ao
município a responsabilidade pela prestação direta da maioria dos serviços. O
imperativo da direção única em cada esfera de governo mostrou a necessidade de
superar a desarticulação entre os serviços e construir a coordenação das ações sob
direção de um único gestor em cada espaço político-institucional - o secretário
municipal de saúde no âmbito do município, o secretário estadual no âmbito do
estado e o ministro da saúde no âmbito da União.
Ref.: Vasconcelos & Pasche. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 536.
Ref.: Vasconcelos & Pasche. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 538.

31 (B) - O componente federal foi reformulado com a substituição de uma secretaria


da administração direta para uma autarquia especial como agência regulatória,
mantendo sua vinculação ao Ministério da Saúde, mas com independência
administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira. A Anvisa tem
como função a regulamentação e coordenação do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária e também executa ações de controle.
Ref.: Vecina Neto et al. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 700-1.

32 (D) A Vigilância Sanitária se constitui uma das práticas mais complexas e antigas
da Saúde Pública, pois suas ações, essencialmente de natureza preventiva,
objetivam a promoção, proteção e recuperação da saúde. A Vigilância Sanitária é
definida como o conjunto articulado de intervenções voltadas para o controle das
causas e dos riscos sanitários. Situa-se longe do modelo médico-assistencial: o da
mera prestação de serviços assistenciais. Ao contrário, pode ser entendida como
capo de prática, de caráter estatal, que se utiliza da estratégia da promoção da
saúde.
Ref.: Silva & Pepe. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.832-3.

33 (A) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia, e,


embora ligada ao Ministério da Saúde, tem autonomia administrativa e financeira.
Ref.: Silva & Pepe. ln: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p. 838.
31

34 (D) - O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da


Fiocruz atua como órgão de referência nacional para as questões tecnológicas,
normativas, relativas à avaliação da qualidade de insumos, produtos, ambientes e
serviços vinculados à vigilância sanitária. É o laboratório com a maior capacidade
analítica instalada no Brasil. Trabalhando exclusivamente para o SNVS e o
Ministério da Saúde, atende aos programas especiais, analisando imunobiológicos,
hemoderivados, kits diagnósticos para HIV etc. Não executa qualquer consultoria ou
prestação de serviço para o setor privado, prática comum em alguns dos Lacen.
Dispõe de um programa de pós-graduação específico para a área da vigilância
sanitária.
Ref.: Silva & Pepe. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.839.

35 (D) - Na gestão do risco sanitário, a investigação de surtos alimentares, eventos


adversos, danos a agravos à saúde é uma ação da vigilância sanitária de
responsabilidade da vigilância sanitária estadual e municipal.
Ref.: Silva & Pepe. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.842.

36 (D) - Na gestão do risco sanitário, o controle de produtos nos portos, aeroportos e


fronteiras é uma ação da vigilância sanitária de responsabilidade da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ref.: Silva & Pepe. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.842.

37 (C) - Contudo, este empenho de estruturar o SUS tem seus méritos. Após um
trabalho de discussão entre técnicos e dirigentes dessas instâncias, encontram-se
aprovados pela CIT (26/1/2006) e pelo Conselho Nacional de Saúde (9/2/2006) o
Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para seis prioridades:
Saúde do idoso; Controle do câncer do colo do útero e da mama; Redução da
mortalidade infantil e materna; Fortalecimento da capacidade de respostas às
doenças emergenciais e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase,
tuberculose, malária e influenza; Promoção da Saúde: e Fortalecimento da Atenção
Básica. O Pacto em Defesa do SUS expressa os compromissos dos gestos do SUS
com a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira, indicando iniciativas e ações.
Já o Pacto de Gestão apresenta diretrizes e define a responsabilidade sanitária para
municípios, estados, Distrito Federal e União, especialmente em relação à
regionalização, planejamento e programação, regulação, controle, avaliação,
32

auditoria, participação e controle social, gestão do trabalho e educação na saúde. O


Plano Nacional de Saúde explicita as iniciativas prioritárias do Ministério da Saúde e
apresenta uma estrutura composta de introdução (processo, estrutura e
embasamento legal), princípios, análise situacional da saúde, objetivos e diretrizes
(com as respectivas metas), gestão, monitoramento e avaliação. Seus objetivos,
diretrizes e metas encontram-se dirigidos para cinco tópicos: linhas de atenção à
saúde; condições de saúde da população; setor saúde; gestão em saúde; e
investimento em saúde.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 776.

38 (B) - O Pacto pela Vida especifica diretrizes ou objetivos e metas para seis
prioridades: 1 Saúde do idoso; 2 Controle do câncer do colo do útero e da mama; 3
Redução da mortalidade infantil e materna; 4 Fortalecimento da capacidade de
respostas às doenças emergenciais e endemias, com ênfase na dengue,
hanseníase, tuberculose, malária e influenza; Promoção da saúde; e 6
Fortalecimento da atenção básica.
Ref.: Paim. In: Campos. Tratado de Saúde Coletiva. p. 776.

39 (C) - O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo II-i, destinado a crianças e


adolescentes, é programado para municípios com população acima de 200.000
habitantes, devendo funcionar de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, podendo ter
um terceiro período até às 21 h.
Ref.: Amarante. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p. 748.

40 (B) - O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo II-ad é programado para


municípios com população acima de 100.000 habitantes, devendo funcionar de
segunda a sexta, das 8 às 18 horas, podendo ter um terceiro período até às 21h.
Ref.: Amarante. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p. 748.

41 (E) - O hospital terciário é um hospital especializado ou com especialidades,


destinado a prestar assistência a clientes em outras especialidades médicas além
das básicas.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em Saúde. p.14.
33

42 (A) - Hospital filantrópico é um hospital privado, que reserva para a população


carente serviços gratuitos, respeitando a legislação em vigor. Não remunera os
membros de sua diretoria nem de seus órgãos consultivos, e os resultados
financeiros revertem exclusivamente à manutenção da instituição.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. p.13.

43 (A) - O hospital beneficente é um hospital privado, instituído e mantido por


contribuições e doações particulares, destinado à prestação de serviços a seus
associados, cujos atos de constituição especificam sua clientela. Não remunera os
membros de sua diretoria, aplica integralmente os seus recursos na manutenção e
desenvolvimento dos seus objetivos sociais, e seus bens, no caso de sua extinção,
revertem em proveito de outras instituições do mesmo gênero ou do poder público.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. p.12.

44 (C) - Em relação à capacidade dos hospitais o Ministério da Saúde adota a


seguinte terminologia:
Capacidade hospitalar: número máximo de leitos que, comporta o
estabelecimento, respeitada a legislação em vigor.
Capacidade hospitalar de emergência: número de leitos que, efetivamente,
poderão ser colocados no hospital, em circunstâncias anormais ou de calamidade
pública, com aproveitamento das áreas consideradas utilizadas.
Capacidade hospitalar de operação: número de leitos efetivamente funcionantes
no hospital, respeitada a legislação em vigor.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. p.9.

45 (B) - A expressão "óbito hospitalar específico" corresponde ao óbito que se


verifica após 48 horas de internação de um doente. As estatísticas hospitalares
costumam distribuir os óbitos hospitalares em antes e depois das 48 horas,
interpretando que para os últimos haveria decorrido tempo razoável de atuação das
condutas diagnósticas e terapêuticas indicadas ao paciente.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. p.17.

46 (D) - O leito hospitalar é dito de curta permanência quando sua utilização não
ultrapassa a média de permanência de trinta dias; acima desse valor é considerado
de longa permanência.
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Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. p.16.

47 (E) - As estatísticas hospitalares apresentam a restrição de serem seletivas


(somente fornecem informações a respeito das doenças que exigiriam
hospitalização) e parciais (mesmo as pessoas portadoras de doenças que exigiriam
hospitalização podem por várias razões não ter sido hospitalizadas). As estatísticas
hospitalares não representam a morbidade global de uma comunidade.
Ref.: Laurenti et al. Estatísticas de saúde. p.81-2.

48 (B) - A taxa de mortalidade operatória (TMO) é a relação percentual entre o


número de óbitos operatórios (transoperatórios e pós-operatórios) em determinado
período e o número total de atos cirúrgicos no mesmo período. Nos óbitos
operatórios são exclusos os pré-operatórios.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia Básica de Saúde.

49 (D) - A relação percentual entre o número de óbitos ocorridos no hospital após 48


horas de internação, em determinado período, e o número de pacientes egressos
(por altas e/ou óbitos) no mesmo período é chamada de taxa de mortalidade
institucional.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia Básica de Saúde.

50 (A) - A relação percentual entre o número de pacientes-dia, em determinado


período, e o número de leitos/dia no mesmo período é chamada de taxa de
ocupação hospitalar.
Ref.: Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia Básica de Saúde.

51 (C) - A Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990, regula, em todo o território


nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em
caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público
ou privado.
Ref.: Carvalho & Santos. Sistema Único de Saúde.

52 (E) - São princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da Saúde:


a universalidade de acesso em todos os níveis de assistência; a igualdade na
assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; a
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integralidade da assistência; a participação da comunidade; e a descentralização


político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo com: a) ênfase
na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e
hierarquização da rede de serviços de saúde.
Ref.: Noronha et al. ln: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.439-40.

53 (E) - Dentre os princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da


Saúde, a descentralização político-administrativa, com direção única em cada
esfera, com: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b)
regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde.
Ref.: Noronha et al. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.440.

54 (E) - A regulação do SUS envolve quatro âmbitos principais: 1) a regulação sobre


prestadores de serviços; 2) a regulação de sistemas de saúde; 3) a regulação
sanitária; 4) a regulação de mercados em saúde.
Ref.: Noronha et al. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.445.

55 (B) - A transparência no planejamento e na prestação de contas das ações


públicas desenvolvidas, como um dos deveres do Estado, enquadra-se nos
princípios e diretrizes do SUS, no tocante à participação da comunidade.
Ref.: Noronha et al. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.443.

56 (D) - A realização de investimentos para redução de desigualdades, de


conformidade com a regulamentação do SUS, é, por princípio, uma atribuição de
gestor no âmbito federal e estadual.
Ref.: Noronha et al. ln: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.448-9.

57 (A) - A Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu § 1° do Art. 6°,


conceitua:
§ 1° Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de
serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I. o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao
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consumo; e
II. o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.
Ref.: Carvalho & Santos. Sistema Único de Saúde. p.72-5.

58 (B) - A Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu § 2° do Art. 6°,


conceitua:
§ 2° Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos.
Ref.: Carvalho & Santos. Sistema Único de Saúde. p.72-S.

59 (C) - Dentre os princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da


Saúde, o Acesso a um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços
resolutivos, preventivos e curativos, individuais e coletivos, de diferentes
complexidades e custos, que reduzam o risco de doenças e agravos e proporcionem
o cuidado à saúde, caracteriza a integralidade na assistência.
Ref.: Noronha et 01. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.440.

60 (A) - A racionalidade sistêmica da regulação do processo de descentralização no


SUS vinculada às definições do conjunto de ações e serviços a serem contemplados
no processo de regionalização da saúde conduzidos no âmbito estadual com
pactuação entre os gestores foi instituída pelos Pactos pela Saúde.
Ref.: Noronha et al. In: Giovanella. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. p.460.

61 (C) - A macroeconomia da saúde refere-se ao estudo econômico do setor saúde


em geral, do ponto de vista de suas relações com outros setores socioeconômicos.
Ref.: OMS. Economia Aplicada a Ia Sanidad. p.14.

62 (D) - A microeconomia da saúde refere-se ao estudo econômico de cada um dos


componentes do setor saúde.
Ref.: OMS. Economia Aplicada a Ia Sanidad. p.31.
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63 (E) - As peculiaridades do "mercado de serviços de saúde" colidem com os


postulados básicos das "leis de mercado". São características próprias do "mercado
de serviços de saúde, entre outras, as seguintes: a restrição ao acesso de
produtores, o desconhecimento das reais necessidades de saúde da larga maioria
dos consumidores, a prática da discriminação dos preços dos serviços oferecidos e
a deseconomia ao se prestar atendimento gratuito aos carentes etc.
Ref.: Duarte de Araújo. As peculiaridades do mercado de serviços de saúde.

64 (D) - O conceito de demanda é estritamente econômico, significando "o volume


de bens e serviços que a comunidade está disposta a adquirir a determinados
preços". Nesse sentido, a demanda por serviços de saúde é função da renda
pessoal, do preço dos serviços e da importância que os indivíduos atribuem aos
mesmos.
Ref.: Duarte de Araújo. As peculiaridades do mercado de serviços de saúde.

65 (A) - Mecanismos considerados normais no mercado de bens e serviços, tais


como a propaganda e a competição de preços, são, no caso da saúde, mal vistos e
até mesmo expressamente condenados pelo Código de Ética Médica.
Ref.: Duarte de Araújo. As peculiaridades do mercado de serviços de saúde.

66 (E) - Toda a pesquisa médica que resulta em vastas economias externas


somente pode ser custeada sem nenhum benefício marginal privado, salvo no caso
especial da indústria farmacêutica.
Ref.: Duarte de Araújo. As peculiaridades do mercado de serviços de saúde.

67 (B) - Molina & Adriasola conceberam o círculo vicioso da pobreza e doença, onde
mostram que doenças geram a pobreza que diminui a energia e capacidade
produtiva, o que leva a baixa produção, e como consequência disso os salários
baixos, os quais proporcionam alimentação, educação e habitação inadequadas,
fatores que por sua vez favorecem o surgimento de doenças; a presença de
doenças está associada à baixa inversão em saneamento e prevenção, suscitando o
aparecimento de mais doenças que conduzem à incapacidade e menor sobrevida do
indivíduo que se traduz em produção baixa.
Ref.: Tinoco & Campos; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.564.
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68 (C) - Os gastos em saúde e em educação não são meras despesas de consumo,


devendo ser reconhecidos como formas de investimento voltado ao capital humano.
O rendimento de investimentos efetuados em programas educacionais é sobretudo
majorado quando é realizado de maneira conjunta com programas de saúde;
exemplo disso é a combinação de programas de nutrição com os de educação,
induzindo um valor ou resultado final superior ao efeito esperado da soma de cada
programa se aplicado isoladamente. A qualidade dos recursos é de vital importância
para o desenvolvimento econômico, pois a destinação ou concentração de recursos
no fator capital não produzirá o desenvolvimento almejado caso não existam
recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para otimização do capital
envolvido. Modelos econométricos, do tipo função Cobb-Douglas, suportam
amplamente a ideia do fator trabalho para a garantia do desenvolvimento
econômico.
Ref.: Duarte de Araújo. Saúde e desenvolvimento econômico; Duarte de Araújo. Importância
dos recursos humanos para o desenvolvimento; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia &
Saúde. 7.ed. p.564.
69 (E) - Os custos diretos em saúde são aqueles diretamente incorridos na
prestação de serviços de saúde, como rastreamento, diagnóstico e tratamento, e os
custos atribuíveis de alguns serviços sociais. Podem ser classificados em visíveis e
invisíveis. Os custos especificados nos orçamentos formais de saúde são exemplos
de custos diretos visíveis.
Ref.: Griffths; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.567.

70 (B) - Os custos de serviços de saúde propiciados sem pagamento ou pagos


informalmente por familiares dos pacientes, organizações voluntárias etc. são
classificados como custo direto invisível.
Ref.: Griffths; Silva. In: Rouquayrol. Epidemia/agia & Saúde. 7.ed. p.567.

71 (C) - Os custos indiretos em saúde são oriundos indiretamente das


consequências de condições particulares, doenças e suas sequelas, morte,
morbidade, função reduzida etc. Podem ser divididos em visíveis e invisíveis. Os
custos indiretos visíveis são aferidos principalmente em termos de perdas da
produção econômica e usualmente incorporam valores imputados a produtos não
comercializáveis, como serviços domésticos ou agricultura de subsistência.
Ref.: Griffths; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.567.
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72 (D) - Os custos indiretos invisíveis são amplamente subjetivos "intangíveis': a


exemplo dos custos de reações psíquicas como dor, desconforto, ansiedade,
estigma etc., os quais são difíceis de calcular, porém podem ter valores implícitos,
passíveis de dedução para a tomada de decisão.
Ref.: Griffths; Silva. ln: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.567.

73 (B) - Avaliação econômica é um processo pelo qual os custos de programas,


alternativas ou opções são comparados com suas consequências em termos de
melhora da saúde ou de economia de recursos. É também conhecida como estudo
de rentabilidade. Engloba uma família de técnicas, incluindo análise de custo-
efetividade, análise de custo-benefício e análise de custo-utilidade.
Ref.: Mills & Drummond. p.432-7; Silva.ln: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde. 7.ed. p.570.

RESPOSTAS 74 A 78
74 (E)
75 (C)
76 (D)
77 (A)
78 (B)
A avaliação econômica é um processo pelo qual os custos de programas,
alternativas ou opções são confrontados com suas consequências em termos de
melhoria da saúde ou de economia de recursos. São várias as técnicas aplicadas
para avaliação econômica em saúde. A análise de custo-benefício é uma forma de
avaliação econômica onde todos os custos e benefícios são expressos em termos
monetários. A análise de custo-efetividade é uma forma de avaliação econômica
onde os custos são expressos em termos monetários, porém algumas de suas
consequências expressas em unidades físicas (e.g. anos de vida ganhos, casos
detectados). Na análise de custo-utilidade, a avaliação expressa os custos em
termos monetários, contudo parte de suas consequências se expressa em unidades
de utilidade (e.g. "anos de vida ajustados pela qualidade" ou "dias saudáveis de
vida"). A análise de sensibilidade é uma técnica que leva em conta as incertezas em
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verificar se as modificações plausíveis do valor das principais variáveis poderiam


modificar as conclusões de uma análise. A análise de risco-benefício é um tipo de
análise que simplesmente quantifica as vantagens e riscos de diferentes programas
e estratégias, não expressando os prós e contras em termos monetários.
Ref.: Griffths; Mills & Drummond. p.432-7; Silva. In: Rouquayrol. Epidemiologia & Saúde.
7.ed. p.570-2.

79 (D) - Os anos de vida ajustados pela qualidade (Quality-adjusted life-year) são


uma medida que reflete tanto a qualidade como a quantidade de vida ganha de
programas de saúde. É usualmente derivada de avaliações feitas de valor relativo ou
"utilidade" de status de saúde definidos. Essas avaliações podem ser realizadas por
profissionais, pacientes ou o público em geral e são obtidas por entrevistas
individuais ou através de reuniões de consenso.
Ref.: Griffths; Mills & Drummond. p.432-4.

80 (C) - As principais causas listadas como fatores de elevação dos custos do setor
saúde, ao longo da fase áurea do Welfare State, são: extensão horizontal e vertical
de cobertura; envelhecimento da estrutura etária da população, transformações nas
estruturas de morbimortalidade, com a perda de importância das doenças
infectocontagiosas na estrutura de mortalidade e morbidade e sua substituição por
doenças crônico-degenerativas; mudanças no campo da tecnologia médica, nas
funções de produção em saúde e seus impactos na produtividade; fatores
socioeconômicos e culturais; e estruturas securitárias.
Ref.: Mediei. Economia e financiamento da saúde. p.30-3.

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