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SAÚDE COLETIVA

Programa de Atenção à Saúde da Criança

● Puericultura - acompanhamento da criança ao pediatra - durante toda


infância, desde o nascimento. (motor, desenvolvimento da cabeça,
desenvolvimento neurológico e desenvolvimento psicológico).

● Aleitamento materno - é importante na prevenção das doenças infecciosas


e diarreicas, fator importante para o crescimento e desenvolvimento infantil.

● Doenças do trato respiratório - bronquite, bronquiolite, asma…

● Controle de doenças diarreicas - diminui a mortalidade por desidratação.

● Saúde do escolar.

● Saúde bucal.

● Imunizações - diminuir a incidência de doenças que podem ser prevenidas


com a vacinação.

● Desnutrição - magreza, cabeça grande, barriga inchada, falta de


concentração.

● Prevenção e tratamento de parasitoses (criança que toma remédio


regularmente).

PAISM (Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher)

Atenção à mulher, incluindo ações educativas, preventivas, de diagnóstico,


tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica
ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, climatério, em planejamento
familiar, IST’s, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades
identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (gestantes, idosas,
deficientes e trans).

● Ginecologia: envolve o exame ginecológico, prevenção do câncer do colo


uterino e de mama e atividades educativas.
● Pré-natal: envolvem consultas periódicas, solicitação de exames, grupos
educativos e o estímulo ao aleitamento materno.

● Planejamento familiar: envolve as atividades educativas relacionadas ao


conhecimento do corpo, conhecimento dos métodos anticoncepcionais e
acompanhamento e encaminhamento quando necessários.

● Atenção às mulheres em fase de menopausa: envolvem o


acompanhamento individual e trabalhos em grupo com a mulher.

Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto (PAISA)

O intuito desse programa é proporcionar um pouco mais de qualidade de vida e


para o adulto que já possui alguma doença crônica (diabetes, hipertensão) é manter
estabilizada.
Apresentando os programas educativos para doenças crônicas e degenerativas
para reduzir o número de hospitalizações, melhorar as complicações agudas e
crônicas e prevenir e retardar o aparecimento de enfermidades.

Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso (PAISI)

Esse programa tem o intuito de promover a manutenção da capacidade funcional e


da autonomia, qualidade de vida, assistência e reabilitação, para um
envelhecimento ativo e saudável.

Procedimentos Básicos na Conservação das Vacinas

A conservação dos imunobiológicos é feita por meio de um sistema de


refrigeração.
A refrigeração é um processo de deduzir a temperatura de uma substância ou de
um espaço determinado.

O calor, principalmente, é muito prejudicial por acelerar a inativação dos


componentes das vacinas. É necessário, portanto, mantê-las constantemente
refrigeradas, utilizando instalações e equipamentos adequados. A conservação
das vacinas é feita por um sistema denominado rede de frio.

Esse sistema inclui o armazenamento, o transporte e manipulação de vacinas em


condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento
em que elas são aplicadas
Na rede de frio, serão 4 níveis: nacional, central - estadual, regional e local.

Nível Nacional - Instituto Butantan - temperatura (câmara fria):

- 15°C a - 20°C (para vacinas virais - Sabin, Anti-Sarampo, SCR e outras)


+ 2°C a + 8°C (para vacinas bacterianas - BCG, DTP, DT, dT e outras)

Nível Central Estadual - Secretaria de Saúde dos Estados - temperatura (freezer):

- 15°C a - 20°C
+ 2°C a + 8°C

Nível Local - Unidades de Saúde - temperatura (refrigeradores domésticos):

- 15°C a - 20°C
+ 2°C a + 8°C

NÃO PODE PASSAR DE 0°C / NÃO PODE PASSAR DE 10°C.

Nomenclatura das Vacinas

VIP - Vacina Inativada Poliomielite (vírus inativado tipo 1,2,3)

VOP - Vacina Atenuada Poliomielite (vírus vivo)

Rotavírus Humano (VRH) Vírus Vivo

DTP + HIB + HB (Penta)

Pneumocócica 10 Valente (PVCC10)

Meningocócica C Conjugada

Febre Amarela (vírus vivo)

Sarampo , Caxumba e Rubéola (SRC) Vírus Vivo


Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (SRCV) Vírus Vivo

Hepatite A

DTP - Difteria, Tétano, Coqueluxe (bactéria)

DT (Difteria e Tétano)

HPV (6,11,16 e 18) Papilomavírus-Humano

Varicela (vírus vivo)

Influenza (vírus fracionado)

ATENÇÃO

Crianças que não apresentam cicatriz vacinal da BCG não precisam ser
revacinadas.
Adiar a vacina em crianças com peso inferior a 2kg ou em casos de patologia
que afetam o sistema imunológico.

Tempo de Vacinação

Hepatite B
● preferencialmente nas primeiras 24h.

Rotavírus
1° dose:
● idade mínima: 1 mês e 15 dias.
● idade máxima: 3 meses e 15 dias.

2° dose:
● idade mínima: 3 meses e 15 dias.
● idade máxima: 7 meses e 29 dias.

Pneumocócica, Meningocócica, Hepatite A e Tetra Viral


● Vacinar até: 4 anos, 11 meses e 29 dias.

SÓ APLICAR A TETRA VIRAL SE A CRIANÇA ESTIVER VACINADA COM A


TRÍPLICE VIRAL.

Varicela
● Pode ser administrada até: 6 anos, 11 meses e 29 dias.
HPV
● Aplicar entre: 9 e 14 anos.
● 2° dose: com intervalo de 6 meses.

Organização da Geladeira de Vacinas

Programa Nacional de Imunizações (PNI) indicam algumas orientações:

● Realizar a leitura do termômetro interno da geladeira de vacinas no ínicio e


no final da jornada e registrar os dados no mapa de temperatura.

● Manter refrigerador em uma tomada exclusiva.

● Manter o uso da geladeira exclusivo para o armazenamento de vacinas.

● Não guardar nada nas prateleiras da porta da geladeira.

● Manter a gaveta de legumes sem tampa, encher o recipiente com garrafas


contendo água e corante.

● Manter vedação adequada do equipamento.

Recomendações Para Organização das Vacinas

● Uso de gelo reciclável no congelador.

● Vacinas que podem ser congeladas devem ser colocadas na primeira


prateleira.

● Vacinas que não podem ser congeladas colocadas na segunda prateleira da


geladeira.

● Soros, vacinas bacterianas e diluentes em caixas devem ser armazenadas na


terceira prateleira.
● Termômetro de mínima e máxima deve ser colocado no fundo da segunda
prateleira em posição vertical.

● Todas as vacinas devem ser mantidas afastadas das paredes, do piso e das
saídas de ar frio, para evitar temperatura menor que 2°C.

● Manter um certo espaço entre as embalagens, para a circulação do ar.

● Verificar regularmente as datas de validade, para usar as que vencerão


primeiro antes das que tem um prazo maior de validade.

● Caso haja poucas unidades de vacinas, preencher os espaços vazios com


garrafas de água, para ajudar a manter a temperatura.

Por que é Importante Essa Organização?

Manter a geladeira de vacinas organizada é essencial para a segurança da eficácia


dos produtos.

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