Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PUERICULTURA
Objetivos:
1. Listar os marcos de desenvolvimento neuropsicomotor (escala de
Denver)
2. Compreender o plano alimentício até 2 anos de vida
3. Entender quais são as vacinas do 1º ano de vida
4. Estudar o crescimento e desenvolvimento na puericultura
A partir dos 6 meses, o leite materno deve ser mantido, e novos alimentos
devem ser oferecidos, com diversidade de cores, sabores, texturas e cheiros
apresentada à criança.
OBESIDADE INFANTIL:
A obesidade entre crianças e adolescentes é resultado de fatores
Genéticos
Individuais/comportamentais
Ambientais
Fatores que podem contribuir para a obesidade infantil na vida intrauterina e
nos primeiros anos de vida (períodos críticos para o desenvolvimento da
obesidade):
Nutrição inadequada
Obesidade da gestante
Ganho excessivo de peso durante a gravidez
Diabetes gestacional
Fatores individuais/comportamentais:
Ausência ou curta duração do aleitamento materno
Consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, densamente
calóricos e ricos em gorduras, açúcares e sódio,
Inatividade física
Aumento do comportamento sedentário
Sono inadequado
Fatores ambientais: ambientes de escolhas alimentares não saudáveis e de
comportamentos sedentários, os quais dificultam a adoção e manutenção de
hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividade física.
A obesidade infantil não deve ser vista como resultado de escolhas voluntárias
individuais de estilo de vida, especialmente por parte da criança e sua família,
pois é influenciada por fatores biológicos e contextuais. Por isso, são
necessárias ações estruturantes e políticas públicas que visem:
A promoção da saúde
Implementação de medidas de prevenção do ganho de peso excessivo
Diagnóstico precoce
Cuidado adequado à criança, adolescente e gestantes
CLÍNICA INTEGRADA I – GUSTAVO MESQUITA – MARC 02
8
Idade Vacinas
Ao nascer – BCG (dose única)
– Hepatite B
2 meses – Pentavalente 1ª dose (Tetravalente +
Hepatite B 2ª dose)
– Poliomielite 1ª dose (VIP)
– Pneumocócica conjugada 1ª dose
– Rotavírus 1ª dose
3 meses – Meningocócica C conjugada** 1ª dose
4 meses – Pentavalente 2ª dose (Tetravalente +
Hepatite B 2ª dose)
– Poliomielite 2ª dose (VIP)
– Pneumocócica conjugada 2ª dose
– Rotavírus 2ª dose
5 meses – Meningocócica C conjugada 2ª dose
CLÍNICA INTEGRADA I – GUSTAVO MESQUITA – MARC 02
9
CRESCIMENTO
O crescimento é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do
tamanho corporal. É um dos indicadores de saúde da criança, sendo
influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais),
entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os
cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal
processo.
A vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento objetivam promover
e proteger a saúde da criança e, quando necessário, por meio de diagnóstico e
tratamento precoce para sub ou sobrealimentação, evitar que desvios do
crescimento possam comprometer sua saúde atual e sua qualidade de vida
futura.
O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro
periódico do peso, da estatura e do IMC da criança na Caderneta de Saúde da
Criança.
A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do
crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos:
Perímetro cefálico (de zero a 2 anos);
Peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos);
Comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e
de 5 a 10 anos)
Índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5
anos e de 5 a 10 anos).
A inclusão do IMC como parâmetro de avaliação permite que a criança seja
mais bem avaliada na sua relação peso vs. comprimento (para menores de 2
anos) ou peso vs. altura (para maiores de 2 anos).
CLÍNICA INTEGRADA I – GUSTAVO MESQUITA – MARC 02
10
DESENVOLVIMENTO
Transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do
crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais.
Costuma-se falar em desenvolvimento de forma distinta entre desenvolvimento
físico, cognitivo e psicossocial, como uma forma de facilitar o estudo do
desenvolvimento humano. Mas cabe apontar que tais aspectos estão
interligados e influenciam-se mutuamente durante a vida do indivíduo.
O desenvolvimento da criança será sempre mediado por outras pessoas, pelas
famílias, pelos profissionais de saúde, da educação, entre outros, que
delimitam e atribuem significados à sua realidade. A criança deve atravessar
cada estágio segundo uma sequência regular, e caso não seja estimulada ou
motivada no devido momento, ela não conseguirá superar o atraso do seu
desenvolvimento, pois o desenvolvimento infantil se dá à medida que a criança
vai crescendo e vai se desenvolvendo de acordo com os estímulos oferecidos
pelo meio.
A identificação de problemas é fundamental para o desenvolvimento e a
intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças, tais como:
Atraso no desenvolvimento da fala,
Alterações relacionais,
Tendência ao isolamento social,
Dificuldade no aprendizado,
Agressividade;
CLÍNICA INTEGRADA I – GUSTAVO MESQUITA – MARC 02
11