O documento discute a vacinação ocupacional no Brasil. Apresenta as principais vacinas recomendadas para trabalhadores, incluindo as exigidas pela NR32, e destaca a importância da atualização do esquema vacinal e da vacinação de profissionais que viajam a trabalho.
O documento discute a vacinação ocupacional no Brasil. Apresenta as principais vacinas recomendadas para trabalhadores, incluindo as exigidas pela NR32, e destaca a importância da atualização do esquema vacinal e da vacinação de profissionais que viajam a trabalho.
O documento discute a vacinação ocupacional no Brasil. Apresenta as principais vacinas recomendadas para trabalhadores, incluindo as exigidas pela NR32, e destaca a importância da atualização do esquema vacinal e da vacinação de profissionais que viajam a trabalho.
Soares, João Vitor Marques e Lucas Alves Objetivos de Aprendizagem ● Conhecer dados sobre a vacinação do adulto e sua legislação ● Abordar a importância da vacinação na emporiatria ● Expor quais as vacinas utilizadas e doenças prevenidas na emporiatria ● Discutir os pontos abordados sobre vacinação na NR32 Vacinação do adulto ● Muitos adultos não sabem que devem atualizar o caderno de vacinação
● Vacinação tem dois objetivos: diminuir a mortalidade e
melhorar a qualidade de vida
● Atenção dedicada à informação sobre vacinas é limitada
● Cabe ao médico a responsabilidade de prescrição de
vacinas Vacinação incluída na PCMSO ● Vacina é aliada do serviço de saúde ocupacional
● Deve está incluída entre os temas trabalhados pelo
serviço durante o ano
● Vacinas são recomendadas de acordo com
características da faixa etária
● Calendário serve de orientação para imunização ou
atualização vacinal Calendário de Vacinação Ocupacional ● Prevenção para grupos profissionais
● As empresas estão engajadas
● A indicação de vacinas deve ser medida preventiva
Legislação brasileira ● Portaria conjunta Anvisa/Funasa n°01 de 02/08/2000 estabelece as exigências para vacinação em estabelecimentos privados
● Para vacinar os funcionários a empresa deve
encaminhá-los à rede pública ou serviço privado credenciado pela ANVISA Emporiatria ● Cada perfil de viajante traz diferentes riscos de aquisição de doenças.
● O Sudeste Asiático, a China e a África passam a figurar nos destinos de
comerciais, técnicos e executivos de empresas brasileiras.
● Participações humanitárias, como o Médico
Sem Fronteiras e a Cruz Vermelha internacional, ou ligadas a agências internacionais como a OMS e a ONU, e militares em missão de paz, como em Timor Leste e Haiti. Principais agravos ❖ Malária (responsável por 42% dos casos) ❖ Dengue ❖ Hepatite A ❖ Febre Tifóide ❖ Gastroenterites Vacinação na Emporiatria ❖ Proteção do capital investido no colaborador
❖ Evitar prejuízo recorrente de um eventual afastamento por
doença ou pela responsabilidade legal da empresa.
❖ Importância dos programas específicos de vacinação nos
serviços de saúde ocupacional Vacinas de Rotina ❖ Independem das viagens ❖ Excelente momento para atualizar o esquema vacinal ❖ O aconselhamento médico antes da viagem deve integrar os procedimentos das empresas Principais vacinas utilizadas em viajantes ❖ Cólera e diarréia dos viajantes ❖ Difteria, tétano e coqueluche ❖ Doença Meningocócica ❖ Encefalite Japonesa B ❖ Febre Amarela ❖ Febre tifoide ❖ Hepatite A ❖ Hepatite B ❖ Influenza ❖ Poliomelite ❖ Raiva ❖ Sarampo, rubéola e caxumba ❖ Varicela Vacinas exigidas por determinação legal ❖ Exigidas para ingresso num determinado país ou região ❖ Meningococo( Quadrivalente) para Arábia Saudita (MECA) ❖ Embaixadas, consulados e demais organismos internacionais devem ser consultados. ❖ Regulamento Sanitário Internacional ❖ Consulta a OMS Vacinas recomendadas em situações específicas Recomendações específicas: As doenças que merecem atenção especial no tocante ao viajante são influenza, hepatite A e febre amarela. Influenza Motivos de maior sujeição: ● Vários locais em curto tempo; ● Ambiente fechado com alta concentração de pessoas; ● Ar frio e seco. Riscos gerais apresentados por estudos: ● Viagem ao hemisfério norte (dez-fev); ● Visita de parentes ou amigos no exterior; ● Viagens > 30 dias; ● Viagens aéreas; ● Tripulações não vacinadas; ● Turísticas ou religiosas; ● Viagens frequentes; ● Cruzeiros; ● Complicações: homem e idade crescente. Quando é feita a vacinação? Hemisfério Norte Hemisfério Sul
Determinação da OMS: março Setembro do ano
cepa Final do inverno anterior
Disponibilidade Final de agosto Final de fevereiro
A vacinação contra a influenza é recomendada quando o viajante, desde que maior de 6 meses, se deslocará durante o período usual de circulação do vírus, geralmente entre o final do outono e início da primavera. É especialmente importante para indivíduos com mais de 50 anos, portadores de comorbidades (sobretudo pneumopatias crônicas e imunossupressão), que venham a realizar longas viagens aéreas. Hepatite A ● Vacina constituída de vírus inativados; ● Recomendada para áreas de incidência elevada ou para as que não podem adotar outras medidas de prevenção. ● Resposta a uma única dose é usualmente protetora, mesmo pós exposição. A imunização contra hepatites A e B são consideradas as medidas de maior impacto na redução de mortalidade de viajantes. Febre amarela ● Uma das poucas vacinas exigidas em alguns países; ● Não é comercializada; ● Excelente eficácia e duração; ● Certificado de 10 anos, 14 dias após vacinação; ● Não recomendada para menor de 1 ano; ● Uso não recomendado na gestação. Cólera e diarreia dos viajantes Não é mais exigência do regulamento sanitário internacional. Viagem com a família e situações especiais NR 32 ● 16 de Novembro de 2005. ● Não é exclusiva para médicos e enfermeiros - outros trabalhadores que lidam com doentes, materiais e equipamentos (sangue, secreções, roupas…) também são alvo desta portaria. ● Obrigatoriedade do empregador de disponibilizar todas as vacinas registradas no país que possam estar indicadas ao trabalhador.
PCMSO: “32.4.22.6 Sempre que houver vacinas eficazes contra os agentes
biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve disponibilizá-las gratuitamente aos trabalhadores não imunizados”. NR 32 ● A vacinação deve ser gratuita (independente de estarem ou não inseridas no Programa Nacional de Imunizações). ● Cabe ao médico do trabalho (em conjunto com a CCIH) definir no PCMSO as vacinas indicadas para cada trabalhador. ● Essa gratuidade se estende ao exame clínico, exames complementares obrigatórios (NR 7), bem como a disponibilização dos EPI’s. NR 32 ● Parceria com clínicas especializadas em vacinação (devidamente licenciadas com registro junto à Anvisa). ● Emissão de atestado de vacinação.
● As três formas de vacinar:
1) Na própria empresa; 2) Encaminhando os trabalhadores para o SUS e/ou para a clínica; 3) O Serviço de Saúde da empresa obtendo o credenciamento junto à Anvisa NR 32 ● Sugere-se:
Campanha Inicial: a melhor opção durante a implantação (otimiza a
vacinação, aumenta a adesão, economiza custos, evita ausências).
Vacinação Rotineira: à medida que
ocorrerem os exames clínicos ocupacionais e campanhas para reforço coletivo. NR 32 ● Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso do PNI:
Adulto: Tétano e Difteria (dT); Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice
viral); Febre Amarela (quando viajar ou área endêmica).
Maiores de 60 anos: Tétano e Difteria (dT); Febre Amarela; Gripe e
Pneumocócica 23 valente.
Profissionais de Saúde: o MS oferece Hepatite B, Varicela e Influenza.
NR 32 O médico coordenador do PCMSO deve complementar o programa de vacinação do trabalhador com base na avaliação dos riscos de contaminação apurados no Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA). Considerações do programa de vacinação ● Risco Biológico da função ● Riscos individuais ● Riscos do ambiente ● Presença de surto ● Riscos para o paciente ● Vacinas recomendadas pelo MS Controle da eficácia da Vacina (item 32.2.4.17.3) ● Exclusivo da Hepatite B ● MS não recomenda sorologia prévia à vacinação ● Trabalhadores da área da saúde, de alto risco, deve-se fazer sorologia anti-HBsAg, 30 a 60 dias após última dose do esquema vacinal ● Sorologia feita acima de 60 dias após última dose obriga repetição da vacina Controle da eficácia da Vacina (item 32.2.4.17.3) Recomendação do MS NR 32 “A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde”
● As vacinas devem ser registradas junto a anvisa
Informações aos trabalhadores (32.2.4.17.6)
“O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das
vantagens e dos efeitos adversos, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho” Registro e comprovante da vacinação
● “A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do
trabalhador, previsto na NR7” e “deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas (cartão de vacinação)”
● Apenas atestados emitidos por serviços credenciados junto ao PNI serão
reconhecidos ● Devem conter o número do lote da vacina aplicada Conclusão ● A vacinação deve ser vista como um ponto importante de cuidado pelo empregador e pela classe médica. ● A vacinação incluída na PCMSO é vantajosa tanto para o trabalhador quanto para a empresa com a diminuição do absenteísmo. ● Calendários de vacinação e uma legislação eficaz tornam o processo de vacinação do adulto mais seguro. ● Os trabalhadores viajantes devem ter atenção especial quanto a vacinação, pois são grupo de risco para aquisição e disseminação de agravos. ● A vacinação ocupacional, em aspectos legais, teve avanços com a criação das NRs 4, 9, 7 e 32. ● A NR 32 trouxe importantes avanços legais para a vacinação dos trabalhadores em serviço saúde. Vacinação Ocupacional Ana Carolina, Beatriz Mendes, Dandara Soares, João Vitor Marques e Lucas Alves