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Vacinação

Vacinacao
A vacinação foi um milagre da era moderna para a diminuição da mortalidade,
principalmente a mortalidade infantil.
Tem como objetivo minimizar o impacto das doenças alvo na saúde da população,
visando a erradicação de algumas doenças.
Podemos encontrar quatro tipos de vacinadas relacionadas com as características das
componentes biológicas e forma de produção:
 Vacinas Vivas Atenuadas – há uma modificação do agente para diminuir o
poder patogénico;
 Vacinas mortas – contém parte do agente ou apenas as toxinas;
 Vacinas produzidas a partir de proteínas purificadas ou polissacarídeos –
são desenvolvidas a partir das proteínas ou polissacarídeos das estruturas do
agente;
 Vacinas geneticamente modificadas – são desenvolvidas por recombinação
genética com as características dos agentes patogénicos.
Imunidade
De acordo com as características das doenças, foram também identificadas duas formas
possíveis de imunidade:
 Imunidade Individual – significa que cada indivíduo só está protegido da
doença se for vacinado (ex.: tétano);
 Imunidade de grupo – significa que pelo menos 95% da população (varia de
doença, para doença, podendo ser necessários níveis superiores de imunização)
tem de estar imunizada para que todas as pessoas possam estar seguras contra a
doença.
Vacinação em Portugal
Em Portugal o Programa Nacional de Vacinação foi integrado em 1965, ainda que a
vacina da varíola tenha sido introduzida em 1894, sendo que a primeira a integrar o
programa e o esquema vacinal português, mantendo-se obrigatória até 1977.
No que respeita à obrigatoriedade de vacinar, as vacinas contra a difteria e o tétano
foram integradas como vacinas obrigatórias em 1962, e até então não foram revogadas.
Fenómeno da Hesitação Vacinal
A hesitação vacinal começou a manifestar-se desde o momento em que as vacinas se
começaram a implementar na sociedade.
A hesitação vacinal e a adesão à vacinação estão estritamente ligadas aos processos
intencionais, associando-se ao conhecimento que as pessoas têm sobre a vacinação e a
sua importância e às crenças que desenvolvem com base nas experiências sociais e
emocionais que vão vivendo em relação às vacinas, que lhes confere confiança ou
desconfiança, afastando-as ou aproximando-as das mesmas.
Processo de Enfermagem e Vacinação
Embora a opinião de um menor seja cada vez mais tomada em conta, considerando o
estado de maturidade e discernimento, a regra geral é que o menor pode tomar decisões
sobre a sua saúde a partir dos 16 anos.

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Neste sentido, as pessoas que exercem a parentalidade é que tomam a decisão sobre
vacinar ou não as crianças.
Os comportamentos de adesão só podem ser diagnosticados, se primeiro, se confirmar
que o conhecimento de que se deveria aderir é demonstrado. Se não, não se pode afirmar
que a adesão é não demonstrada, pois a não adesão não é intencional é apenas por falta de
conhecimento.

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