1) O documento descreve o teste do desenho da família, um método projetivo onde crianças desenham uma família imaginária.
2) A técnica busca explorar aspectos psicodinâmicos e revelar precocemente conflitos e percepções da criança sobre sua própria família.
3) O documento fornece instruções detalhadas sobre como aplicar o teste, incluindo conversar com a criança durante e depois do desenho para entender melhor suas escolhas.
1) O documento descreve o teste do desenho da família, um método projetivo onde crianças desenham uma família imaginária.
2) A técnica busca explorar aspectos psicodinâmicos e revelar precocemente conflitos e percepções da criança sobre sua própria família.
3) O documento fornece instruções detalhadas sobre como aplicar o teste, incluindo conversar com a criança durante e depois do desenho para entender melhor suas escolhas.
1) O documento descreve o teste do desenho da família, um método projetivo onde crianças desenham uma família imaginária.
2) A técnica busca explorar aspectos psicodinâmicos e revelar precocemente conflitos e percepções da criança sobre sua própria família.
3) O documento fornece instruções detalhadas sobre como aplicar o teste, incluindo conversar com a criança durante e depois do desenho para entender melhor suas escolhas.
Método de Louis Corman Definições Preliminares • A parte mais importante da vida de qualquer criança, transcorre no seio de sua família, com seu pai, mãe e irmãos.
• Na família, a criança realiza suas primeiras
experiências de adaptação e também mantém conflitos com seus membros. • A utilização da técnica do desenho da família como técnica projetiva, propõe uma abordagem gestáltica expecialmente útil para explorar aspectos psicodinâmicos, principalmente, para revelar precocemente conflitos da criança, sua percepção da família, bem como, sentimentos e atitudes em relação a seus membros. Desenhe sua família
• Pedir à criança que desenhe a sua família,
implica em limitar a sua capacidade criativa.
• Nesse caso, a projeção atua deformando a
“realidade” do desenho, em função dos conflitos afetivos do sujeito. Desenhe uma Família • Quando se pede à criança que imagine uma família e a desenhe, as possibilidades de projeção são mais livres.
• Mesmo que se peça para que o sujeito
desenhe uma família que imaginou, existe uma tendência a desenhar sua própria família, atendo-se à realidade. APLICAÇÃO Técnica de Aplicação 1) Instale a criança diante de uma mesa com estrutura adequada à sua altura, de modo que possa se sentir confortável.
2) Sob esta mesa, coloque algumas folhas de
papel branco, lápis e borracha. Normalmente, se disponibiliza lápis preto, poém, em alguns casos, também pode-se utilizar lápis de cor. 3) A instrução básica é:
Invente uma família e a desenhe como você
imaginou.
Assegure-se de que a criança compreendeu bem a
instrução e complemente:
Você pode desenhar o que quiser, as pessoas da
família e se quiser, também pode desenhar objetos e animais. 4) A forma como o desenho é construído, interessa tanto quanto o resultado final.
5) O psicólogo deve estar presente durante a prova,
atento ao desenho da criança, porém, sem dar a impressão de vigiá-lo:
- Pode motivá-lo - Dirigir-lhe um olhar ou um sorriso - Conversar com a criança
Caso a criança queira.
6) Algumas crianças inibidas se declaram, espontaneamente, incapazes de fazer o desenho, ou afirmam que não conseguem fazê- lo sem uma “cola”ou uma regra.
Neste caso, deve-se animar-lhe e tranquilizar-
lhe, dizendo que você se interessa por aquilo que ele vai desenhar, mas não vai julgar a perfeição do desenho, não se trata de uma tarefa com notas como na escola. 7) A inibição também pode manifestar-se durante a execução do desenho, em momentos de inatividade, que podem ocorrer em qualquer momento.
Conforme se encontre esta inatividade durante a
representação de alguma figura, esta inibicação terá distintas significações, em relação à figura que provocou a inibição. 8) É importante anotar em que lugar da página e por qual figura a criança começou o desenho. Em caso de não anotar, deve-se perguntar à criança posteriormente.
ANOTE A ORDEM EM QUE OS MEMBROS DA
FAMÍLIA VÃO SENDO DESENHADOS. 9) Também é importante o tempo que se gasta para desenhar cada personagem. Os detalhes que que desenha em cada um, bem como, a tendência obsessiva de voltar num personagem.
10) Ao terminar o desenho se conclui o teste.
Deve-se reduzir ao máximo qualquer interpretação pessoal do psicólogo. É o próprio sujeito que se acha em melhores condições de dizer o que quis expressar ao fazer seu desenho. Deve-se perguntar a ele, havendo a necessidade de uma entrevista. ROTEIRO DE ENTREVISTA Roteiro de Entrevista • Começamos por elogiar discretamente o desenho feito. • Em seguida, deve-se dizer: “Gostaria que em explicasse esta família que você desenhou”.
• Iniciam-se as perguntas sobre a família:
• Onde estão? O que fazem ali? • Nomeie todas as pessoas da família, começando por aquela que você desenhou primeiro. Em relação a cada pessoa da família, averiguamos seu papel, sexo e idade.
• Também devemos investigar as preferências afetivas
do sujeito por uns ou outros. Não é questão de impor um questionário rígido, sim de guiar-se pelas circunstâncias e, na medida do possível, fazer a criança expressar-se por si-mesma, sem imposições. Formularemos apenas 4 perguntas: 1) Qual é o mais bom de todos, nesta família? 2) Qual é o menos bom? 3) Qual é o mais feliz de todos? 4) Qual é o menos feliz?
Após cada resposta, perguntamos: Por que?
Conforme a necessidade, pode-se elaborar outras
questões, p.ex.: O papai propõe um passeio de carro, mas não há lugar para todos, quem vai ficar em casa? Análise das Identificações Dizemos: “Supondo que fizesse parte dessa família, quem seria você?”
Se fica em dúvida ao responder, complemente dizendo:
“Estamos brincando, não é? Vamos brincar que você pode ser uma pessoa dessa família, quem quiser.
Quando a criança escolher alguém do desenho, deve-
se perguntar porque escolheu esta pessoa. • A identificação, responde, na maioria das vezes, ao princípio do prazer e por ela se ilustra as motivações profundas do sujeito.
• A figura desenhada primeiro e com maior
cuidado, expressa aquela com a qual, a criança se sente mais unida, ou aquela com a qual deseja identificar-se ou ambos. Reações Afetivas • Convém reter e anotar as reações afetivas da criança durante o teste.
• Especialmente: inibições e incômodos, que se
manifestem como uma negativa ao desenhar. Por fim, pergunta-se à criança: Se fizesse o seu desenho de novo, se o faria parecido, modificaria algo, trocaria ou tiraria algo.
Muitas vezes, esses dados trazem informações
relevantes para a interpretação dos desenhos. Comparação com a Verdadeira Família • É importante ter conhecimento da composição da verdadeira família da criança, antes de se realizar o teste.
• A maior ou menor fidelidade do desenho, em
comparação com a família real, é importante na interpretação do desenho. Toda omissão ou deformação de um personagem é reveladora de um problema.