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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

Tecnologia da Informação e comunicação (TICs) – semana n° 6


Professora: Mario de Souza Lima e Silva
Aluno(a): ERIVALDO P PASSOS 7º Período

Quais as orientações para o paciente candidato à PreEP?


A pessoa candidata ao uso da PrEP deve compreender no que consiste essa
estratégia e como ela se insere no contexto do gerenciamento do seu próprio risco de
adquirir a infecção pelo HIV, de forma a avaliar sua motivação para iniciar o uso da
profilaxia.
Cabe ao profissional de saúde avaliar a motivação do usuário em aderir ou não à
PrEP. Para as pessoas que demonstram claramente sua vontade de iniciar a profilaxia
e apresentam práticas de alto risco de infecção pelo HIV, estudos demonstrativos
indicam que a PrEP é significativamente mais protetora quanto menor o tempo de
espera do usuário.

1. Quanto ao tempo para se alçançar a proteção (mucosa anal e vaginal)?


A proteção depende da concentração do medicamento em determinada região do
corpo. Para relações anais, são necessários sete dias de uso de PrEP para alcançar
a proteção. Para relações vaginais, são necessários 20 dias.

2. Após quanto tempo podemos considerar como interrupção?


O uso esporádico ou irregular da PrEP, como relato de uma adesão repetidamente
abaixo do ideal, que acabe comprometendo a sua segurança e a eficácia do
medicamento, ou seja, menos de quatro comprimidos por semana na PrEP diária.

3. Quanto ao uso simultâneo de álcool e drogas.


O uso de álcool e outras drogas recreativas, como cocaína e metanfetaminas, não
reduzem a eficácia da PrEP, mas podem prejudicar a adesão ao uso do medicamento.
4. É seguro o uso na gestação e durante amamentação?
Estudos demonstram que mulheres HIV negativas, com desejo de engravidar de
parceiro soropositivo ou com frequentes situações de potencial exposição ao HIV,
podem se beneficiar do uso de PrEP de forma segura, ao longo da gravidez e
amamentação, para se proteger e proteger o bebê.

5. O que fazer caso esquecer do uso do medicamento em um ou dois dias?


Caso esqueça uma dose, não tem problema, mas a pessoa deve tomar assim que
lembrar. À medida que deixa de ser tomado, a eficácia do medicamento reduz
progressivamente.

6. O que orientar a um paciente portador de Hepatite B?


. É importante reforçar, junto aos usuários vivendo com hepatite B, a necessidade do
uso diário e regular da PrEP, além da importância da adesão estrita para prevenir
“flares” (reativações) da infecção pelo vírus da hepatite B e o desenvolvimento de
resistência ao TDF. A vacinação contra a hepatite B é recomendada para todas as
pessoas, em qualquer faixa etária.

Relação teórico – prática


A PrEP compõe uma das estratégias no contexto de prevenção combinada. A
prevenção combinada envolve o uso “combinado” de métodos preventivos, de acordo
com as possibilidades e escolhas de cada indivíduo, sem excluir ou sobrepor um
método ao outro.

Referências
Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia
Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2022[citado em
9 jan. 2023]. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_profilaxia_prep.pdf.

Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de


Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Coordenação-Geral de Vigilância do
HIV/AIDS e Hepatites Virais. Nota Técnica nº 563/2022-CGAHV/.DCCI/SVS/MS. Dispõe sobre
recomendações e atualizações acerca do uso da Profilaxia Pré-Exposição de risco à infecção pelo HIV
(PrEP) oral, incluindo a modalidade “sob demanda”. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2022[citado em
9 jan. 2023]. Disponível em: http://azt.aids.gov.br/documentos/SEI_MS%20-%200030684487%20-
%20Nota%20T%C3%A9cnica%20563.2022.pdf.

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