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PESQUISA BIOLOGIA
Sangue dourado, Epistasia e Efeito Bombaim
Professora Marisa
Figura 1: Reação visível em cada tipo sanguíneo, seu comportamento com a incrementarão da substância de
analise. https://salvovidas.com/wp-content/uploads/2017/04/Post-tipos-sanguineos-1.2-300x184.png?x68726
Além dos antígenos A e B, existem outras proteínas encontradas nas hemácias chamadas de
fator Rh, cuja presença ou ausência determina se um tipo sanguíneo é positivo ou negativo.
No caso do sangue dourado ele é chamado de Rh nulo pois é possível identificar a ausência do
antígeno RhD, mas também não estão presentes nas hemácias os outros antígenos do sistema
Rh. São estas ausências que tornam esses indivíduos tão raros e também fazem com que
tenham, de modo geral, glóbulos vermelhos mais frágeis.
Figura 2: Tabela representando a tipagem de cada sangue (presença ou ausência das proteínas) acesso em
https://i0.wp.com/www.lojaroster.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/06/TIPAGEM.jpg?
resize=350%2C394&ssl=1 23 de maio de 2023
O Rh nulo pode ser considerado o verdadeiro doador universal por ter condições de doar
para todo tipo sanguíneo porem só poderá receber de doadores com o mesmo tipo. Um fato
curioso exposto pelo Jornalista Fidel Forato em suas pesquisas é que por serem mais frágeis
pessoas e raras com Rh nulo, os indivíduos costumam guardar o próprio sangue em casos de
emergência.
Epistasia
Criado e descoberto por Bateson em 1909, a epistasia é uma interação gênica em que um
alelo é capaz de alterar a expressão de outros alelos pode estar ou não no mesmo
cromossomo. Portanto, ocorre quando um gene mascara a ação de outro. Há dois tipos de
epistasia na Genética que são a epistasia dominante e recessiva.
No caso de o alelo epistático aparecer sozinho, sendo necessário apenas este alelo para
manifestar a ação de inibição, dizemos que é epistasia dominante. Já no caso de apenas
manifestar-se a ação inibidora com o par de alelos, dizemos epistasia recessiva. (CUNHA,
2011.)
Para o maior entendimento das duas divisões da epistasia a Doutora Zirlane Portugal da
Costa destaca em suas observações os dois nomes considerados dominantes e recessivos,
sendo o gene epistático o que inibe a expressão de outro; gene hipostático o gene inibido.
Como consta na tabela acima, é possível ver quando um genótipo possui um gene I, a sua
cor será branca. Pois o gene I mascara a manifestação da cor que é determinada pelos genes B
e b, sendo que B determina a cor preta e b a cor marrom. Isso quer dizer que o gene I é
epistático (dominante) em relação a B e b. O gene i permite a manifestação da cor, porém só
quando o genótipo possuir ii é que poderá manifestar a cor. Nesse caso sua proporção é
alterada de 9:3:3:1 para 12:3:1.
Efeito Bombaim
Descoberto em 1952 na cidade de Bombaim na Índia Esse fenômeno faz com que
indivíduos com o genótipo dos grupos sanguíneos “A”, “B” e “AB” expressem o fenótipo do
grupo sanguíneo “O”. Na Índia a prevalência desse fenótipo é de 1:10.000 e na Europa é de
1:1.000.000. (CÂMARA, 2013)
de maio de 2023.
Considerações finais
Estudar os três temas foram fundamentais para a minha vida acadêmica, referente ao futuro
curso que pretendo seguir, (biomedicina) conhecer e me aprofundas no assunto voltado a
genética é benéfico, saber as diferenças de cada indivíduo as peculiaridades raras que podem
ser presentes, ajuda nas novas informações para doadores de sangue, prevenções e
tratamentos de doenças hereditárias, levando a novas descobertas dentro da área apresentada.
Referências