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PATOLOGIAS
CUNHA, N. D.
Graduanda do 8º termo do Curso de Fisioterapia das Faculdades Adamantinenses Integradas-
FAI.
BORDINHON, M. T.
Professora Mestranda da Disciplina de Dermato-Funcional das Faculdades Adamantinenses
Integradas - FAI
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
ABSTRACT
The manual lymphatic draining is a therapeutical method that it aims at to increase the
capacity of conduction of the lymph, for the lymphatic vases thus favoring, in very, the
distribution of intracellular liquids. It has for objective to improve some of the functions of
the lymphatic system, bringing some benefits, as reduction of edemas lymphatic, edemas
postoperative, linfedemas, celulite, hídrica retention, acne, among others problems. At the
same time it provides to the regeneration and the defense of fabrics, increasing the toxin
diurese and elimination, developing the balance of the organism. This study it had as
objective to evaluate the effect of the massage of corporal manual lymphatic draining in
diverse patologias, already cited previously. For the accomplishment of this study a contained
questionnaire of 12 questions was applied. It was concluded that the found effect more were
the reduction of edema, improves of the degree of celulite, increase of diurese and
improvements of the functioning of the intestine; reduction of pain, reduction of edema after-
oporatório, equimoses and hematomas in the one after-lipoaspiração.
KEY-WORDS
INTRODUÇÃO
O método de drenagem linfático foi descoberto pelo casal dinamarquês Estrid e Emil Vodder
entre, 1932 e 1936. Dr. Vodder fisioterapeuta, começou experimentalmente a tratar pacientes
acometidos de gripes e sinusites, manipulando seus gânglios linfáticos do pescoço através de
movimentos suaves e rotativos; tornando-se um grande desafio do casal Vodder. Os trabalhos
práticos em clientes forneceram a prova da viabilidade do método.(Winter, 1973).
A drenagem linfática pelo método Dr. Vodder utiliza pressões graduadas e constantemente
alteradas, imitando as contrações próprias da musculatura lisa dos vasos linfáticos e
acompanhando o ritmo dos mesmos; objetivando diretamente o aumento do volume de linfa
admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos
vasos e ductos linfáticos.
Atualmente a drenagem linfática manual está representada principalmente por duas técnicas: a
de Leduc e a de Vodder. Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e
linfonodos, associando basicamente três categorias de manobras: 1) manobras de captação, 2)
manobras de reabsorção e 3) manobras de evacuação. A diferença entre elas reside somente
no local da aplicação.(GUIRRO, 2000, p. 74).
Evacuação: o processo de evacuação ocorre nos linfonodos que recebem a confluência dos
coletores linfáticos.
Leduc (2000) preconiza a utilização de cinco movimentos que, combinados entre si, formam
seu sistema de massagem: drenagem de linfonodos, círculo com os dedos, círculo com o
polegar, movimentos combinados (polegar e dedos), pressão em bracelete.(GUIRRO, 2000, p.
76).
Dentre as manobras de massagem propostas por Vodder, distinguem-se quatro tipos de
movimento: círculos fixos, movimentos de bombeamento, movimento do “doador”,
movimento giratório ou de rotação. (GUIRRO e GUIRRO, 2002, p. 77).
Sistema Circulatório
b) Sistema linfático, formado pelos vasos condutores de linfa (capilares linfáticos e troncos
linfáticos) e por órgãos linfóides (linfonodos e tonsilas).
c) Órgãos hemopoiéticos, representados pela medula óssea e pelos órgãos linfóides (baço e
timo). (Dangelo e Fattini, 2000).
Sistema Linfático
O sistema linfático é composto por uma rede complexa de vasos e gânglios. Compreende as
vias linfáticas e o tecido linfático ou linfóide; o tecido linfático está presente em certos órgãos
como o intestino.(Gardiner et al., 1988). O líquido transportado pelos vasos linfáticos é
chamado de linfa.
Esse importante sistema possui funções importantes como: retorno do líquido intersticial para
a corrente sangüínea, destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa, e
respostas imunes específicas, como a produção de anticorpos. (Guirro e Guirro, 2002).
Linfa
Em pessoas sedentárias ou com uma alimentação muito tóxica, a linfa é mais espessa e o
fluxo se torna mais lento, levando a formação de edemas, celulites e até uma baixa
imunológica geral.
A linfa absorvida pelos capilares linfáticos é um líquido claro e incolor, e divide com os
outros líquidos extracelulares a responsabilidade de manter constante o meio interno do
organismo. (Gardiner et al., 1988).
É formada por uma parte líquida e uma carga linfática obrigatória; a parte líquida se origina
nos espaços intersticiais, sendo seu componente líquido o líquido intersticial, o qual se
assemelha ao plasma sangüíneo, contem um número muito grande de leucócitos, linfócitos e
muitas hemácias. A quantidade de líquido transportado pela linfa de pende das condições
hídricas do tecido de origem, porém podemos definir esta quantidade como líquido excedente.
A carga linfática obrigatória é constituída por substância que precisam ser retirados do
interstício para garantir a homeastase, os capilares linfáticos representam a única
possibilidade de retirada.
Trata-se de macro-moléculas, principalmente de proteínas, mucopolissacarídeos,
lipoproteínas, ácidos graxos complexos, mas também de bactérias e fragmentos de células.
Durante o período de inatividade de uma área ou parte, o fluxo da linfa é relativamente lento.
A atividade muscular provoca o aparecimento de fluxo mais rápido e regular. A circulação da
linfa cresce durante o peristaltismo e também com o aumento dos movimentos respiratórios e
da atividade cardíaca. Cresce com a elevação da pressão venosa, mas é pouco afetada pela
elevação das pressões arteriais. Pode ser aumentada por massagem, movimentação passiva, e
até certo grau, pelas pulsações das artérias adjacentes. A obstrução do fluxo da linfa de uma
dada área tem como conseqüência o acúmulo, nessa área, de quantidades anormalmente
grandes de líquido tecidual formando o chamado linfedema. (Gardiner et al., 1988).
A temperatura tem um papel importante sobre o sistema linfático; pois aumenta a freqüência
das contrações rítmicas, o aumento da pressão hidrostática interna do segmento linfático
aumenta tanto a freqüência quanto à intensidade da musculatura da linfa; a freqüência das
pulsações aumenta sob o estímulo de neurotransmissores como, acetilcolina, adrenalina e
noradrenalina.
Vias linfáticas
Os capilares linfáticos terminais tem uma estrutura peculiar adequada á sua função coletora,
além disso, eles se unificam para formar os vasos linfáticos. Possuem grande permeabilidade,
permitindo a passagem de água, proteínas, cristalóides, graças á sua estrutura
especial.(Winter, 1973). São encontrados na maioria das áreas nas quais estão situados os
capilares sangüíneos (Gardiner et al., 1988).
As vias linfáticas começam no tecido intersticial por uma rede de capilar que se encontra
sempre na proximidade de capilares sanguíneos. Os capilares linfáticos unificam-se,
formando vasos linfáticos que percorrem um ou mais gânglios linfáticos antes de se reunirem
em troncos linfáticos. O ponto final das vias linfáticas é o ângulo venoso, onde os troncos
linfáticos despejam a linfa para dentro da circulação venosa.(Winter, 1973). São divididas
numa rede periférica que compreende os capilares e vasos linfáticos situados anteriormente
aos gânglios linfáticos, e numa rede central que abrange todos os vasos linfáticos posteriores
aos linfonodos. Elas têm grande importância no transporte de proteínas de alto peso molecular
dos tecidos para os vasos (Awada, 2003). A rede de reabsorção é constituída pelos capilares
linfáticos que coletam o líquido da filtragem carregados de dejetos do metabolismo celular. A
progressão da linfa no nível dos capilares é facilitada por pressões exercidas pelas contrações
dos músculos vizinhos e pela pulsação arterial.
Vasos Linfáticos
Os vasos linfáticos formam-se pela confluência de vários capilares linfáticos. Eles possuem
válvulas que impedem o refluxo da linfa. Os vasos podem ser divididos quanto a sua função:
capilares linfáticos capturam a linfa, pré-coletores linfáticos dão início à movimentação da
linfa levando-a aos coletores linfáticos, de maior calibre, que transportam a linfa até os nodos
linfáticos.
Linfonodos
No homem existem cerca de 600 a 700 gânglios linfáticos, forma de feijão, esférica ou
elepsóide.(Guirro e Guirro, 2002). Outras regiões que apresentam acúmulo de gânglios
linfáticos são as axilas, virilha e região poplítea (região posterior do joelho). (Winter, 1973).
O gânglio linfático é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso, a qual contém
uma musculatura lisa que possibilita a contração do linfonodo para o transporte da linfa. Neles
existem células reticulares (fagocitose e pinocitose-absorção), macrófagos, plasmócitos e
linfócitos médios que são fixos; e linfócitos pequenos que são móveis.(Winter, 1973).
Troncos Linfáticos
Os vasos aumentam progressivamente seu calibre e formam por último, os troncos linfáticos à
esquerda o canal torácico e a direita canal linfático direito.
A circulação linfática após passar pelos vasos linfáticos retorna ao sistema sangüíneo através
do ducto torácico
Os troncos linfáticos são: o ducto torácico, o ducto esquerdo e o ducto direito. O ducto
torácico recebe a linfa dos membros inferiores e dos órgãos abdominais. Dirige-se em direção
ao pescoço – diafragma, sobe pelo tórax adiante da coluna vertebral, na altura da clavícula faz
uma curva para o lado esquerdo, passando próximo à artéria carótida esquerda, do nervo vago
e da veia jugular interna, inclina-se para baixo para desembocar no ângulo venoso esquerdo
(junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular esquerda) e recebe a linfa do ducto
linfático esquerdo. O ducto esquerdo é formado pela junção do tronco jugular esquerdo, que
traz a linfa da parte esquerda da cabeça, com o tronco subclávio esquerdo, provindo do braço
esquerdo. Os dois troncos reúnem-se pouco antes de penetrarem no ducto torácico. O ducto
direito consiste na junção do tronco jugular direito com os troncos subclávio direito e
brancomediastinal ascendente (que traz a linfa da parte superior do tórax direito. A junção dos
três troncos dá-se próximo à clavícula).(Winter, 1973).
Transporte da Linfa
Contração dos músculos vizinhos: O aumento da pressão força uma maior quantidade de
líquido para dentro dos capilares linfáticos, modificando a pressão interna do capilar,
desencadeando uma seqüência de contrações, que também serão transmitidas para segmentos
subsequentes. A intensa atividade muscular eleva também a temperatura da região, levando a
um aumento das contrações da musculatura lisa dos capilares linfáticos.
A pulsação das grandes artérias: Os vasos linfáticos se encontram quase sempre nas
proximidades dos vasos sangüíneos, de modo que a pulsação das grandes artérias repercute
também nos vasos linfáticos, fatos este coadjuvante na motricidade dos vasos linfáticos.
(Winter, 1973).
As contra-indicações são:
- Trombose venosa profunda, tromboflebites, erisipela,infecção aguda, neoplasias malignas
e diagnosticadas em atividade, insuficiência cardíaca congestiva (descompensada),
história de hipertensão arterial e sintomas vagotômicos, asma brônquica de evolução
grave e crises freqüentes, arteriosclerose em processo avançado, hipertireoidismo.(Winter,
1973; Guirro, 2000).
OBJETIVO
O presente estudo tem por objetivo identificar os principais efeitos da massagem de drenagem
linfática manual em diversas patologias; assim como o índice de satisfação das pacientes.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
Efeitos da Massagem Manual de Drenagem Linfática em Efeitos da Massagem no Pós-Lipoaspiração e Pós Cirurgia
Diversas Patologias
Pástica
Diminuição do Diminuição da dor
edema
10 6
8 Melhora no grau
de celulite 4 Diminuição do edema
6
4 Aumento da
diurese 2
2 Diminuição de
0 Melhora no 0 equimoses e
funcionamento do 1
1 intestino hematomas
Gráfico 1 Gráfico 2
Fonte: Pesquisa de Campo, 2004. Fonte: Pesquisa de Campo, 2004.
Organização: Nadia Dias da Cunha Organização: Nadia Dias da Cunha
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Conclui-se que a massagem de drenagem linfática manual teve eficácia nas diversas
patologias apresentadas, melhorando a qualidade de vida das pacientes, principalmente em
patologias crônicas; e seus efeitos trouxeram um enorme benefício para o organismo,
melhorando a função de diversos sistemas como circulatório, linfático e urinário.Também se
pode verificar que os efeitos atingidos eram de diminuição do edema, melhora no grau de
celulite, aumento da diurese e melhora no funcionamento do intestino; no pós-lipoaspiração,
houve a diminuição do edema, diminuição da dor e diminuição de equimoses e hematomas;
sendo que nem todas as pacientes entrevistas estavam esperando os mesmos efeitos, não
significando que não apresentaram sucesso com os outros efeitos.
Verificou-se ainda que os estudos científicos nessa temática são poucos, havendo a
necessidade de realização de mais pesquisas.
Referências Bibliográficas:
1. AWADA, A. Drenagem Linfática Manual. Disponível em:
http://www.adrianaawada.com.br/trtatamentos18.htm. Acesso em: 15 março 2004.
7. LEDUC, A. Drenagem Linfática – teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Editora Manole,
2000.
A aluna Nadia Dias da Cunha está realizando o estudo: “ Drenagem linfática manual
corporal”, com o objetivo de verificar o efeito da massagem de drenagem linfática manual
corporal em diversas patologias; circulatórias, pós – lipoaspiração e cirurgia plástica e
fibroedema genóide subcutâneo. Para este fim se utilizará um questionário aplicado pela
própria pesquisadora para a coleta de informações necessárias. Para quem responde ao
questionário não há qualquer risco físico, pois se trata de apenas perguntas e respostas e não
de uma avaliação física; contudo qualquer constrangimento que as perguntas tragam a o
questionado será considerada e sua participação será excluída. Os dados são confidenciais e
tem caráter puramente científico, e serão divulgado em reuniões de caráter científico e/ou
publicações em meios especializados, sem a menção nominal ou outra forma de identificação
dos participantes.
Este estudo proporcionará mais informações para o entendimento do efeito da massagem
manual de drenagem linfática corporal nestas patologias. Cabe esclarecer que a qualquer
momento o questionado poderá pedir seu desligamento do estudo, contatando o pesquisador
que estará disponível para quaisquer outros esclarecimentos sobre a pesquisa. Pelo telefone
(18) 3521 3198 ou e-mail: mbordinhon@fai.com.br.
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Participante da pesquisa
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Nadia Dias da Cunha testemunha:
Local: Data:
QUESTIONÁRIO
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IDADE:------------------------------------------
DATA:----/----/----
6. Se sim, se lembra quanto tempo após o início da massagem observou essa diferença e
melhora dos sintomas ?
12. Qual a sua opinião sobre a eficácia da massagem manual de drenagem linfática ?