Você está na página 1de 5

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

BACHARELADO EM BIOMEDICINA

MARTA CRISTINA OLIVEIRA WÂNDEGA MIRANDA


RAQUEL DA SILVA BEZERRA

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA DRENAGEM LINFÁTICA E OS SEUS


BENEFÍCIOS NO PÓS-OPERATÓRIO: UM REFERECIAL TEÓRICO.

Senhor do Bonfim
2022
MARTA CRISTINA OLIVEIRA WÂNDEGA MIRANDA
RAQUEL DA SILVA BEZERRA

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA DRENAGEM LINFÁTICA E OS SEUS


BENEFÍCIOS NO PÓS-OPERATÓRIO: UM REFERECIAL TEÓRICO.

Trabalho de conclusão de curso I apresentado à


coordenação da UNIASSELVI como pré-
requisito para a obtenção do grau de Bacharel
em Biomedicina.

Orientadora: Carina Antônia de Jesus Nilo

Senhor do Bonfim
2022
RESUMO

O sistema linfático é composto por vasos e órgãos, possuindo a capacidade de


regular a quantidade de fluidos no corpo humano, ajudando também no combate
de infecções, uma vez que desencadeiam resposta imunológica. O desequilíbrio
do sistema linfático pode acarretar na formação de edema e acúmulo de líquido
entre as células. Uma técnica de importância relevante no cenário do sistema
linfático é a drenagem linfática, uma vez que a mesma tem a capacidade de
tratar edemas a partir da estimulação dos linfonodos e movimentos suaves e
rítmicos para drenar as linfas. Por ser a drenagem linfática um método que visa
reestabelecer o equilíbrio do sistema linfático, o então referencial teórico propõe
avaliar, seus aspectos fisiológicos e seus benefícios também no pós-operatório.

Palavras-chave: Sistema Linfático. Drenagem Linfática. Edema. Equilíbrio.


1. INTRODUÇÃO

O sistema linfático (SL) é um dos sistemas mais importantes do corpo


humano, uma vez que ele é responsável por regular os fluidos corporais e por
regular o balanço hídrico, agindo paralelamente ao sistema cardiovascular. Uma
das funções mais importantes do SL, é a capacidade de reabsorver os fluidos no
espaço intersticial, os vasos e órgãos componentes desse sistema, ajudam em
todas essas funções, destacando-se, a linfa. (MARQUES e SILVA, 2020).

A linfa é um componente do sistema linfático que possui uma importância


relevante, coletando partículas indesejáveis que circulam pelo organismo do ser
humano e fazendo o transporte de glóbulos brancos para o combate de
infecções. Um desequilíbrio na regulação dos fluidos corporais pode acarretar
no aparecimento de edemas, podendo prejudicar a saúde do paciente se o
mesmo não for tratado (OZOLINS, 2018).

Existem técnicas e métodos para tratar edemas e fazer retornar o equilíbrio


do sistema linfático, como por exemplo a drenagem linfática manual (DML), que
foi considerada como a técnica padrão ouro para o tratamento de linfedema e
para recuperação de pacientes em pós-operatório de variadas cirurgias, sendo
mama e abdome os locais mais procuradas para realização da DML referente ao
pós operatório (LEDUC, 2007).

É notado que além de tratar edemas, a DML oferece diversos benefícios ao


paciente, como: Nutrição celular, aumento da imunidade, combate à celulite e
relaxamento corporal, sendo todos esses benefícios refletidos também na
melhora estética do indivíduo (MARQUES e SILVA,2020).

O método da drenagem linfática manual consiste principalmente em seguir a


anatomia do sistema em questão, usando de movimentos e manobras nos
linfonodos e nas vias linfáticas, afim de eliminar os subprodutos do metabolismo
celular e drenar líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim o
equilíbrio hídrico nos espaços intersticiais. É de grande importância que a técnica
citada acima seja realizada por profissionais capacitados, afim de obter
resultados satisfatórios (SOARES NS et al., 2015).

Algumas cirurgias como abdominoplastia, trazem algumas manifestações


pós-operatórias, como por exemplo a fibrose, a mesma é caracterizada pela
formação de tecido conjuntivo fibrótico, sendo consequência do trauma cirúrgico.
Como forma de tratar essas manifestações indesejadas, a DLM pós-operatória
é uma grande arma, justamente pela sua capacidade de diminuir o edema,
linfedema e alguns distúrbios linfáticos que podem surgido após o processo
cirúrgico (CHI et al., 2016).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHI, A.; OLIVEIRA, A.V.M.; RUH, A.C.; SCHLEDER, J.M. O uso do linfotaping, terapia
combinada e drenagem linfática manual sobre a fibrose no pós-operatório de
cirurgia plástica de abdome. Fisioterapia Brasil, v.17, n. 3, p. 197-203, 2016.

LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática Teoria e Prática. 3. ed. São
Paulo: 13 Manole, 2007

MARQUES, T. M. L. S.; SILVA, A. G.. Anatomia e fisiologia do sistema linfático: processo


de formação de edema e técnica de drenagem linfática. Scire Salutis, v.10, n.1, p.1-9,
2020. DOI: http://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2020.001.0001

OZOLINS, B.C.; MENDES, A.F.G.; DRENAGEM LINFÁTICA CLASSICA– REVISÃO


DE LITERATURA. Revista Saúde em Foco, n.19. 2018.

SOARES, N.S.; HENRIQUES, A.C.M.; PRAÇA, L.R.; BASTOS, V.P.D.; EFEITOS DA


DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DE LEDUC NO
TRATAMENTO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE: ESTUDO DE CASO. Rev. Saúde, v.11,
n.2, p. 156-161, 2016.

Você também pode gostar