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MANUAL DE

DRENAGE
M
LINFA TICA
MANUAL
MANUAL DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL


Drenagem linfática é um procedimento que visa
auxiliar o processo natural de drenagem do líquido
que está espalhado pelo corpo, realizado pelo
sistema linfático. Pode ser realizada através de
manobras manuais ou com aparelhos.

Drenagem linfática manual é uma técnica de


massagem com movimentos finos, suaves e
superficiais, cuja função é drenar os líquidos
excedentes que extravasaram das células,
permitindo a livre evacuação de toxinas e dejetos
metabólicos presentes em várias partes do corpo.

A drenagem linfática manual está relacionada com


a filtração e reabsorção da linfa pelos capilares
linfáticos e sanguíneos, bem como com vários
sistemas, entre eles o circulatório, linfático, renal,
digestivo e respiratório.
A execução da drenagem linfática deve seguir e analisar a
localização dos principais linfonodos e as suas vias de
evacuação. As manobras podem ser:

- Bracelete
- Bombeamento
- (doador, circulatório e combinado)

Todas elas realizadas em direção aos linfonodos.

A técnica não deve causar dor, nem hematomas e as


sessões devem ser feitas até que o edema diminua ou
desapareça por completo.
Um dos objetivos da drenagem linfática é dar
equilíbrio aos mecanismos biológicos,
potencializando as reações do organismo,
utilizando manobras com bombeio, pressão
constante e ritmadas.
Atuando de forma preventiva, estética e
terapêutica:

Preventiva – Estimular o sistema de defesa e as


trocas metabólicas, a oxigenação dos tecidos e
demais órgãos. Pode ser aplicado diariamente por
automassagem e exercícios respiratórios
combinados.

Estética – Retira os líquidos excedentes e as


manobras atuam na estimulação das trocas entre
células e capilares, estimulando a substância
fundamental a permanecer com equilíbrio e com
melhor oxigenação celular, com isto o tecido
apresenta aspecto mais jovem, mais oxigenado e
a pele mais tonificada e com mais vigor (vida).
Terapêutica – Provoca mudanças favoráveis com
todos os estados de doenças que impliquem em
edema, os mecanismos de defesa vão ser
acionados, com regressão de sintomas e melhoria
do estado geral do indivíduo.

O terapeuta trabalha com três tipos de movimentos:


bombeamento, deslizamento e rotação,
conforme a quantidade de líquido acumulado e de
acordo com o tempo destinado a cada tratamento.

A drenagem tem ação reflexa sobre os rins, para


onde seguem as toxinas eliminadas pela urina.
A drenagem adequada aplicada por um profissional
competente possibilita um aumento da linfa
circulante no corpo, e que resulta numa série de
vantagens para toda a saúde – maior oxigenação
da pele, regulação do intestino, eliminação das
toxinas dos tecidos, melhor digestão, alívio da
sensação de inchaço do corpo, etc
Componentes do Sistema Linfático

•Linfonodos (gânglios linfáticos):
Chamados de nódulos linfáticos, os
linfonodos são pequenos órgãos (com até
2 cm) presentes no pescoço, no tórax, no
abdómen, nas axilas e na virilha.
Formados por tecido linfoide e distribuídos
pelo corpo, os linfonodos são
responsáveis por filtrarem a linfa antes
dela retornar ao sangue, além de atuarem
na defesa do organismo, impedindo a
permanência de partículas estranhas no
corpo.

•Vasos Linfáticos: Os vasos linfáticos


são canais, distribuídos pelo organismo,
os quais possuem válvulas que
transportam a linfa na corrente sanguínea
num único sentido, impedindo assim o
refluxo. Atuam no sistema de defesa do
organismo visto que retiram células
mortas do organismo e transportam os
linfócitos (glóbulos brancos) que
combatem as infeções no organismo.
Linfa: a linfa é um líquido transparente e
alcalino semelhante ao sangue, que
circula pelos vasos linfáticos, todavia não
possui hemácias (glóbulos vermelhos) e,
por isso, apresenta um aspecto
esbranquiçado e leitoso. Responsável pela
eliminação das impurezas, a linfa é
produzida pelo intestino delgado e fígado,
sendo transportada pelos vasos linfáticos
num único sentido (unidirecional), filtrada
pelos linfonodos e lançada no sangue.

A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis


contrações dos músculos, da pulsação das artérias
próximas e do movimento das extremidades. Todos
os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas, que
impedem o refluxo, como no sistema venoso da
circulação sanguínea.

Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido acumula-se


na zona afetada, produzindo-se um inchaço
denominado edema.
Pode conter microrganismos que, ao passar pelo filtros
dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são
eliminados. Por isso, durante certas infeções pode-se
sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço,
axila ou virilha, conhecidos popularmente como
•Baço: Maior dos órgão linfáticos, o baço é
um órgão oval, localizado abaixo do
diafragma e atrás do estômago. Ele é
responsável pela defesa do organismo, na
medida em que as suas funções são:
produção de anticorpos (linfócitos T e B) e
hemácias (hematopoiese),
armazenamento de sangue e libertação
de hormonas.

•Timo: órgão localizado na cavidade


torácica, próximo do coração. Além de
produzir as substâncias como
a timosina e a timina, o timo produz
anticorpos (linfócito T), atuando, dessa
maneira, na defesa do organismo. Curioso
notar que o timo é um órgão que ao longo
da vida diminui de tamanho.

•Tonsilas Palatinas: Popularmente, esses


dois órgãos localizados na garganta, são
conhecidos como amígdalas
palatinas responsáveis pela seleção dos
microrganismos que penetram no corpo,
principalmente pela boca. Nesse caso,
EFEITOS

•Favorece a circulação sanguínea venosa;


•Aumenta o metabolismo, a oxigenação e a nutrição tecidular;
•Melhora a eliminação dos produtos finais do metabolismo
tecidular;
•Aumenta a capacidade de cicatrização dos tecidos;
•Diminui a retenção de líquido nos tecidos;
•Previne a celulite;

•Promove o bem-estar e o relaxamento;

INDICAÇÕES
•Celulite
•Gordura localizada
•Pré e Pós cirurgia
•Pós lipoaspiração
•Edema Pós-Operatório e Pós-
Traumático

(continua)
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•(continuação)

•Síndromes vasculares
•Problemas circulatórios
•Enxaquecas
•Sinusite, Rinite e Otite
•Envelhecimento Cutâneo

CONTRA-INDICAÇÕES
•Tumores malignos em
actividade
•Tromboflebites
•Trombose Venosa
Profunda
•Infecção Aguda
•Estados febris
•Afecções cutâneas
•Insuficiência cardíaca
•Insuficiência Renal
•Hipertensão Arterial

•Disfunção Tiroideia
FUNÇÕES:
Equilíbrio hídrico entre o líquido intersticial e a reabsorção do
mesmo pelos capilares linfáticos
•Absorção de gorduras
•Defesa pela produção de leucócitos

•Transporte da linfa e macromoléculas

CONSTITUIÇÃO
•Linfa
•Vias linfáticas
•Órgãos linfáticos
•Gânglios linfáticos
•Baço
•Amígdalas
•Timo
• LINFA:
Consiste num líquido claro ou amarelado que tem origem no
líquido intersticial
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A linfa forma-se a partir das trocas que ocorrem entre


as células e o espaço extracelular. Durante o
metabolismo a célula recebe através dos capilares
sanguíneos os nutrientes e oxigénio que necessita.
Da mesma forma, a célula liberta para o espaço
intersticial todo o líquido excedente conjuntamente
com os produtos metabólicos e catabólicos
resultantes da degradação celular e macromoléculas.
Uma parte desse líquido acumulado no espaço
intersticial vai ser reabsorvido pelos capilares
venosos, a parte restante em conjunto com as
macromoléculas vai ser reabsorvido pelos capilares
linfáticos dando origem à Linfa Circulante.
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VIAS LINFÁTICAS (constituição)
•Capilares Linfáticos
•Vasos Linfáticos
•Gânglios Linfáticos
•Troncos Linfáticos

CAPILARES LINFÁTICOS
(Estrutura e Função):
•Têm grande calibre quando
comparados com os capilares
sanguíneos
•Não possuem válvulas
•Não são enervados
•Muito permeáveis

•Têm como funções: Recolher


o líquido resultante do
metabolismo celular e o
transporte de proteínas e
macromoléculas
VASOS LINFÁTICOS
(Estrutura e Função):
•Assemelham-se a pequenas veias
•Formados por três camadas de tecidos
•Possuem válvulas
•Transportam a linfa dos capilares linfáticos aos gânglios linfáticos
( Vasos Linfáticos Aferentes)

•Transportam a linfa dos gânglios para os troncos linfáticos


( Vasos linfáticos Eferentes)
• São os órgãos linfáticos mais numerosos do corpo
• Têm função de defesa pela produção de glóbulos brancos
• Filtram a linfa
• Desviam a linfa para os troncos linfáticos
TRONCOS LINFÁTICOS
CANAL TORÁCICO:

• É o tronco comum de toda a circulação linfática,


exceto de um ¼ superior direito do corpo;

• Tem origem na cisterna do quilo;


(Cisterna do quilo ou Cisterna de Pecquet é uma "bolsa" no
abdómen por onde circula a linfa de três vasos linfáticos:
(tronco intestinal, tronco lombar esquerdo e tronco lombar
direito)

• Drena a linfa proveniente das seguintes partes do corpo:


Cabeça e pescoço do lado esquerdo, Tórax do lado
esquerdo, Membro superior esquerdo, Região
abdominal e Membros inferiores;

• Drena para a confluente jugulo-subclávia esquerda;


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CANAL LINFÁTICO DIREITO :

• Drena o ¼ superior direito do corpo, ou seja a linfa


proveniente das seguintes regiões do corpo:
lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax,
do membro superior direito, do pulmão direito,
do lado direito do coração e da face diafragmática
do fígado.
Drena para a confluente jugulo subclávia direita;

CIRCULAÇÃO LINFÁTICA:
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PRINCIPAIS ÓRGÃOS E VASOS LINFÁTICOS DO


SISTEMA LINFATICO
LINFONODOS SUPERFICIAIS E
VASOS LINFÁTICOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DA GLÂNDULA
MAMÁRIA
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DO MEMBRO SUPERIOR
LINFONODOS E VASOS LINFÁTICOS DA PAREDE ABDOMINAL
POSTERIOR
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DO PERÍNEO E REGIÃO
INGUINAL
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DO MEMBRO INFERIOR
VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS DA REGIÃO POPLÍTEA
CADEIAS GÂNGLIONARES

As cadeias ganglionares
correspondem a áreas anatómicas
onde os gânglios se agrupam.
Contudo,para a drenagem linfática
manual (DLM),iremos abordar as 3
principais cadeias ganglionares:

• Inguinal
• Axilar
• Cervical
TERRITÓRIOS DE DRENAGEM DE CADA CADEIA:

CERVICAL:

• Face
• Cavidade Nasal

• Faringe

GÂNGLIONAR AXILAR
• Membros superiores
• Parede torácica
• Mama
• Parede abdominal superior

INGUINAL:
• Membros inferiores
• Genitais externos
• Parede abdominal
inferior
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MECANISMOS QUE FAVORECEM A


CIRCULAÇÃO LINFÁTICA:

 Contracção dos músculos lisos da


parede dos vasos linfáticos
 Movimentação do diafragma
 Batimento das artérias
 Contracção da musculatura
esquelética
 Mobilização dos diversos planos
tecidulares, no decorrer do
movimento do corpo
 Tem como principal finalidade
encaminhar os líquidos filtrados e
os resíduos metabólicos, por
meio de manobras externas
efectuadas ao longo das vias
linfáticas.
Algumas Doenças do Sistema Linfático:

•Elefantíase: A filaríase ou filariose é conhecida como


“doença tropical infeciosa” e corresponde à inflamação
dos vasos linfáticos transmitida pelo inseto (mosquito
culex).
O seu nome está associado com a retenção de líquido ou
o inchaço dos membros, fazendo com que as pernas dos
doentes tenham o aspecto de elefante.Daí a origem do
nome.

Linfedema: caracterizada pela inflamação e obstrução


dos vasos linfáticos, a linfedema leva ao inchaço
excessivo dos membros.
Formas do linfedema:
Linfedema primário
Designa-se por linfedema primário um linfedema congénito. As causas
são, na maioria das vezes, uma malformação das vias linfáticas ou dos
gânglios linfáticos, ou a total ausência de vias linfáticas. Um linfedema
primário ocorre, na maioria dos afetados, antes dos 35 anos
Linfedema secundário
Por linfedema secundário entende-se um edema adquirido durante a
vida. As razões para o seu aparecimento são variadas:
Inflamações que permitem mais formação de líquidos do que as vias
linfáticas conseguem transportar.
Lesões nas vias linfáticas, causadas frequentemente por cirurgias. Muitas
vezes, aparecem linfedemas na zona dos braços em mulheres depois de
mastectomias, nas quais os gânglios linfáticos são removidos das
axilas.Tumores malignos com acumulação de células cancerígenas nos
gânglios linfáticos.
Lesões causadas por radiação, em que as paredes das vias linfáticas
aderem entre si.
Outras doenças associadas ao sistema linfático são a
celulite (acúmulo de gordura), amenizada com o
tratamento da drenagem linfática;
A íngua (inchaço dos gânglios linfáticos),assim como
alguns tipos de cancro (linfoma) e por exemplo o
cancro de mama.

No corpo humano, a linfa é mais abundante do que o


sangue.
FISIOPATOLOGIA
Formação do Edema
• O edema resulta do desequilíbrio entre o líquido excedente
no espaço intersticial e a drenagem do mesmo líquido.

TIPOS DE EDEMA:
EDEMA VASCULAR

• Sinal de Godet: depois de pressionada a área, fica uma


depressão que demora a resolver e a voltar ao normal.
• Diminui com o declive
• É pobre em proteínas
• É mole
• Tem coloração violácea
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EDEMA LINFÁTICO

• Sinal de Stemmer : devido ao edema, a prega dorsal interfalângical do


segundo dedo da mão desaparece
• Não altera com o declive
• É Rico em proteínas
• É espesso

• A pele fica fria, branca e dura


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Sequência da Massagem de Drenagem Manual :


Iniciamos a massagem com a cliente deitada em decúbito dorsal.
(barriga para cima)
O terapeuta posiciona-se atrás da cabeça do cliente/paciente para
trabalhar o rosto. (A direcção dos movimentos é sempre centrifuga).
Para iniciar a drenagem é importante conhecer a localização dos
principais gânglios.
NOTA: A drenagem inicia-se e termina-se sempre pela abertura da
cadeia ganglionar.

(Captação ou reabsorção; depois, manobras de evacuação ou


demanda)

INÍCIO:
ROSTO

1º Movimento é feito no angulo venoso é um movimento em espiral


deve ser feito como se comprimíssemos uma mola ou seja apertar e
soltar ( em círculo) deve ser feita pelo menos 5 vezes
2º Movimento deslizar um pouco mais e trabalhamos da mesma
forma movimento em espiral
3º Movimento em espiral para drenar a supra clavicular trabalhar da
mesma forma em espiral sempre 5 movimentos em cada
4ºMovimento mandibular (zona onde temos muitos gânglios linfáticos)
fazer pequenos círculos e arraste ao longo do maxilar pelo menos 3
vezes, aqui com este movimento pretendemos abrir a cadeia sub
mandibular
5º Movimento do lábio inferior (queixo) onde iremos fazer pequenos
círculos e arraste até à região auricular.
11º Movimento da arcada orbicular ( encaixar os dedos na
arcada e fazer pequenos semicírculos e enviar a linfa para
o pré auricular no final dos três devemos encaminhar
sempre que se faz o conjunto de 3 voltamos aos gânglios
mandibulares e angulo venoso e supra clavicular

12ºMovimento do frontal com os três dedos fazemos


pequenos círculos ao longo do frontal encaminhamos até
ao pré auricular e depois no fim dos 3 movimentos
voltamos a drenar até aos gânglios mandibulares e angulo
venoso e supra clavicular

13º Movimento drenante da região da cabeça primeiro por


fora com movimentos circulares e arraste até ao angulo
pariotivo atras da orelha repetimos 3 vezes e iniciamos a
parte de trás e voltamos a drenar até aos gânglios
mandibulares e angulo venoso e supra clavicular.
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Para iniciar a drenagem corporal devemos fazer abertura nos


gânglios do pescoço com 3 bombeios entre a orelha e a
clavícula

1 ||AS MANOBRAS DE CHAMADA||


2 || MANOBRAS DE REABSORÇÃO||

De seguida:
Abdómen:
-Deslizamento lento sobre o abdómen
-Deslizamento do colo descendente em cobra
( com as pontas dos dedos);
deslizamento do transverso e descendente em cobra;
deslizamento do ascendente, transverso e descendente.
-Movimento drenante com o antebraço a iniciar no ascendente,transverso
e descendente.
-Movimento drenante com a palma da mão (fazendo pressão no pulso)
-Deslizamento sobre a base do seio com encaixe na cintura até a
inguinal com movimento em cobra.

Seio
-Deslizamento em cobra sobre a base do seio em direcção a axila
-Deslizamento com as duas mãos em cobra desde a cintura até a axila
com bombeio.
-Deslizamento em círculo desde a cintura até a axila com bombeio
-Amassamento da mama com bombeio para a axila.
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Passa para a outra mama


-Depois de fazer na outra mama passa para a cabeceira e desliza desde
a zona branca (linha que atravessa o abdominal),até ao umbigo ,abre
para a cintura e encaminha para axila com bombeio.
-Deslizamento em cobra desde a zona da linha branca até ao umbigo,
abre para a cintura e encaminha para axila com bombeio.
-Termina com deslizamento desde o antebraço até a cervical e termina
com ligeiro estiramento da cervical.

Membro Superior e Mão


-Trabalhar os dedos um a um começando com o dedo indicador e por
último o polegar (3 vezes)
-Deslizamento até a prega do cotovelo com bombeio, seguindo
em deslizamento até à axila e bombeia
(3 vezes)
-Flectir o braço e fazer encaminhamento tipo masopalmodigitais com
bombeio na axila (3 vezes)
-Deslizamento com o polegar (fazer deslizamento alternado com
os polegares sobre o braço com bombeio com uma só mão na
axila)

-Deslizamento com os polegares em simultâneo e bombear na

axila

-Semi -amassamento com bombeio na axila

-Estender o braço e fazer deslizamento em cobra com bombeio até à

axila

-Terminar com deslizamento normal e passar para o outro braço.


Pé e Membro Inferior parte anterior
-Deslizamento do pé com o polegar sobre todo o pé.
-Deslizamento da perna com bombeio na poplítea
(como se fosse a renovação venosa)
seguindo com deslizamento da coxa com bombeio na inguinal.
-Deslizamento com arraste sobre a perna com bombeio na
poplítea e segue em deslizamento em arraste com bombeio na
inguinal.
-Deslizamento só com uma mão sobre a perna e coxa com
bombeio na inguinal com arraste.

-Deslizamento na coxa (parte interna) em cobra com


arraste e encaminhamento na inguinal.
-Masopalmodigital alternado e lento na perna ( 3vezes) com
bombeio na poplítea seguido de masopalmodigital na coxa com
arraste e bombeio na axila.
-Semi amassamento da coxa em três partes com bombeio e
arraste na inguinal.
-Deslizamento único com arraste para a inguinal com
bombeio sai pelo pé.
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Passa para a outra perna e repete todos os movimentos


Parte Posterior

Pé e membros Inferiores:

-Deslizamento do pé
-Deslizamento na perna com bombeio na poplítea ( só com uma
mão)
-Deslizamento na perna com as duas mãos ( pressão circular na poplítea e
segue para a coxa com encaminhamento para e inguinal com bombeio
-Deslizamento vai e vem pressão circular na poplítea segue para a coxa com
encaminhamento para a inguinal e arraste
-Semi amassamento da perna 3 vezes segue-se semi amassamento da coxa
tripartido com levantamento de glúteo
-Deslizamento da coxa com encaminhamento para a inguinal
Masopalmodigital alternado na coxa 3 vezes seguido de masopalmodigital
na coxa alternado com bombeio e arraste para a inguinal
-Deslizamento na coxa com pressão circular na poplítea seguido da coxa
com bombeio e encaminhamento na inguinal
-Deslizamento na coxa com a a mão em cobra na parte interna da coxa com
bombeio para a inguinal
-Deslizamento perna e coxa termina no pé
Passa para a outra perna repetindo os mesmos movimentos
Dorso ( dividimos em duas partes trabalhando um lado de cada vez)
Deslizamento só com uma mão desde o sacro para a cintura ( repetir este
movimento pela lombar dorsal e cervical) 3 vezes com encaminhamento
para a axila.
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Dorso ( dividimos em duas partes trabalhando um lado de


cada vez) :
-Deslizamento só com uma mão desde o sacro para a cintura
( repetir este movimento pela lombar dorsal e cervical)
3 vezes com encaminhamento para a axila.

-Deslizamento alternado descendente desde a cervical dorsal e


lombar até ao sacro

-Deslizamento com a mão e braço até à axila e bombeio na

axila

-Deslizamento alternado desde o sacro até à axila com

bombeio na axila
-Deslizamento com os polegares com pressão desde o sacro
até à crista ilíaca (3 vezes)
-Deslizamento em cobra desde a cintura pélvica e escapular até a
axila com bombeio ( sai em deslizamento)
-Deslizamento em círculo ao longo da cintura pélvica e
escapular com bombeio na axila
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Trabalhar o outro lado repetindo todos os movimentos


DEPOIS:
-Pressão com os dedos ao longo da coluna
-Descontracção da coluna com a mão sobreposta com
bombeio no sacro, sai do sacro com a mão a trabalhar em
cobra até à cintura, com bombeio para a inguinal.
-Deslizamento até à cervical e sai em bombeio para as axilas.

Pescoço
- Trabalhar o pescoço com movimento de deslizamento
alternado com bombeio

Crânio
-Trabalhar o occipital com movimentos de bombeio ao longo do
occipital, com bombeio.
-Trabalhar todo o couro cabeludo com as pontas dos
dedos e sair pelas pontas do cabelo.

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