O documento discute a história da descoberta dos antibióticos, começando com observações de Pasteur e Koch sobre agentes infecciosos. Fleming observou em 1928 que um fungo impediu o crescimento de bactérias, levando-o a isolar a penicilina em 1929. Os antibióticos revolucionaram a medicina, aumentando a esperança de vida.
O documento discute a história da descoberta dos antibióticos, começando com observações de Pasteur e Koch sobre agentes infecciosos. Fleming observou em 1928 que um fungo impediu o crescimento de bactérias, levando-o a isolar a penicilina em 1929. Os antibióticos revolucionaram a medicina, aumentando a esperança de vida.
O documento discute a história da descoberta dos antibióticos, começando com observações de Pasteur e Koch sobre agentes infecciosos. Fleming observou em 1928 que um fungo impediu o crescimento de bactérias, levando-o a isolar a penicilina em 1929. Os antibióticos revolucionaram a medicina, aumentando a esperança de vida.
Após a análise do filme, foi possível observar o quanto os microrganismos
estão presentes a nossa volta e como foram importantes na formação da camada de ozônio do planeta, tornando possível a nossa sobrevivência na Terra.
Os antibióticos são sem dúvida a maior descoberta de todos os tempos no
campo da saúde. Com a descoberta dos antibióticos o homem conseguiu neutralizar os micróbios pela primeira vez na história. Esta surpreendente vitória conduziu a sociedade a uma importante revolução tanto social como cultural. Graças a esta descoberta, a esperança de vida nas sociedades ocidentais aumentou muito. A mortalidade infantil desapareceu virtualmente assim como doenças como a peste e a tuberculose. Os antibióticos representam mais do que um progresso científico: eles são uma revolução cujas consequências afetam a vida das pessoas e das sociedades. Contudo a descoberta dos antibióticos deu à humanidade a ilusão de que se pode controlar a doença e dominar a natureza.
Os nossos corpos estão repletos de bactérias. O micróbio divide-se de 20 em
20 minutos, formando enormes exércitos, colônias persistentes de clones que se reproduzem infinitamente. Acima de tudo, as bactérias adoram as nossas membranas unidas e os nossos corpos a 37° C. De fato, os nossos corpos contêm 10 vezes mais micróbios do que células. Das numerosas espécies de bactérias, são poucas as perigosas para o corpo humano. Produzem toxinas e multiplicam-se, provocando infecções que ameaçam a saúde. Os estafilococos, os pneumococos e os estreptococos provocam septicemia, pneumonia e tuberculose. É difícil imaginar como era a vida antes de surgirem os antibióticos. Nos séculos XVII, XVIII e XIX, a esperança de uma vida era de 30 a 40 anos. Geralmente, as pessoas morriam devido a infecções, tuberculose ou pneumonia, e a todo o tipo de doenças que se curam facilmente, agora. Um exemplo perfeito é a sífilis. O tratamento para essa doença costumava ser sais de mercúrio, que eram extremamente tóxicos. Depois disso, experimentaram arsênicos e sais de metais pesados. Muitos não sabem que, até 1945, os médicos até usavam um parasita responsável pela malária, chamado Plasmódio. O processo de descoberta dos antibióticos sofreu uma reviravolta quando os cientistas perceberam como as bactérias e os vírus influenciam a propagação de doenças infecciosas. Pasteur e Robert Koch, em particular, descobriram os agentes infecciosos responsáveis pela tuberculose e pela cólera. Mas precisava saber como diminuir a sua proliferação. Um dos alunos de Koch, chamado Paul Elrich, observou secções de tecidos ao microscópio de doentes que tinhas morrido de infecção. Descobriu que continham bactérias. Ele coloriu-os com tintas derivadas de um produto químico do carvão, chamado anilina, e reparou que, às vezes, os tecidos não eram afetados, mas que as bactérias mudavam sempre de cor. Concluiu que era possível matar bactérias de uma forma seletiva, recorrendo a corantes. Os antibióticos não nasceram antes das bactérias como alguns creem, na verdade foram as bactérias que inventaram os antibióticos. Durante 99% da sua história o nosso planeta foi habitado exclusivamente por bactérias. Nesse mundo primitivo, em que cada micróbio defendia ciosamente o seu território e alimento dos rivais, as bactérias inventaram o antibiótico. Um antibiótico é uma enzima produzida por organismos unicelulares para destruir os adversários. Foi só na década de 20 que Sir Alexandre Fleming descobriu o primeiro tratamento. O antibiótico é a primeira cura capaz de atacar o micróbio, o único tratamento verdadeiramente mágico na história da humanidade, em apenas alguns anos os antibióticos se tornaram os pilares da vida moderna. As suas enzimas são capazes de feitos até aqui inalcançáveis: penetrar a parede do micróbio e matar as bactérias a partir do interior. Em 1920, um humilde bacteriologista chamado Alexander Fleming fez uma descoberta muito estranha no seu laboratório, no Hospital de Saint Mary, em Londres. Depois de aplicar o seu próprio fluído lacrimal a uma cultura de germes, reparou que surgiram grandes entalhes na colônia de bactérias, chamou esse fenômeno de lise e passou a desenvolver lisozimas a partir de lágrimas e muco nasal. Mas este primeiro antibiótico natural feito pelo homem era ineficaz em bactérias realmente patogênicas, pelo que o processo foi abandonado. Contudo, oito anos depois, em Julho de 1928, Fleming ao regressar a casa depois de umas férias, encontrou algumas placas de Petri com culturas de estafilococos no laboratório onde crescera nelas um estranho bolor. O cientista inglês percebeu que se deparara com um importante fenômeno: o fungo impedira que as bactérias alastrassem. Mas, enquanto nos ocupamos em consumir grandes quantidades de antibióticos, as bactérias preparam pacientemente o contra-ataque.·.
A década de 30 foi muito ativa em termos de investigação científica.