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RESUMO: MICRO

- estudo dos org microscópicos e suas atividades

- menos de 1% são patogênicos

Influencia nas atividades humanas:

- Doenças: identificação de novas, tratamentos, cura e prevenção;

- Energia/meio ambiente: biocombustíveis (CH4), biorremediação (óleos, poluentes); mineralização microbiana.

- Biotecnologia: organismos geneticamente modificados; produção de produtos farmacêuticos (ex: insulina); terapia
genica para certas doenças;

- Agricultura: fixação de N2, ciclo dos nutrientes

- Alimentos: preservação dos alimentos; alimentos fermentados; aditivos alimentícios (ex: glutamato monossodico;

- criação de animais (degradação de celulose em ruminantes)

Quem são?

- organismos microscópicos unicelulares ou de agrupamento de células (exceção: vírus, viroide, príon); o agrupamento
pd ser chamado de org multicelular (ex: alguns fungos, bactérias e cianobact, como a da lagoa Araruana).

-- Caracteristicas:

- Unicelular: cels arranjadas ao acaso; cels interagem ao acaso; cels competem entre si.

- Coloniais: distribuição cel razoavelmente definida; interação de cooperação significativa entre as cels; existe alguma
competição entre as cels.

- Multicelular: formato característico; organização cel característica; cels não tem autonomia; cels não competem entre
si.

= Procaritóticos (Bacterias (eubactérias e arqueobacterias)

= Eucarioticos: algas, protozoários e fungos

= acelulares: vírus, viroides e príons.

Visão com microscópio: olho human: até 1mm ( ovo humano e grandes protozoários); microscópio optico (ovo
humano, hemaceas, bactérias, cloroplastos, mitocôndria); microscópio eletrônico de varredura (msm que optico, e
mais vírus, ribossomos, e proteínas); microsc eletrônico de transmissão (msm anterior e mais diâmetro do DNA e
aminoácidos).

Caract gerais dos microrganismos:

Bacterias: tamanho: 0,5-1,5µm, mas pd variar de 0,2 a 100 µm. procarioto, unicelular, estrutura interna simples; cresce
em meio artificial; rep assexuada, normalmente por divisão simples; algumas causam doenças, e elas tem papel
importante na ciclagem de fertilidade do solo; produção de fármacos, alimentos, e reagentes químicos; algumas
deterioram alimentos.

Virus: 0,015-0,2µm; acelular, não cresce em meio artificial – requer cels vivas; parasitas obrigatórios; necessários
microscóp eletrônico pra ver; causam doenças nos humanos, animais, plantas e outros microrganismos.

Fungos – leveduras:5,0-10,0 µm; eucarioto, unicelular, cultivo semelhante ao de bactérias; reprodução por divisão
assexuada; brotamento ou processo sexuado; produção de bebidas alcoolicas, suplemento alimentar e alguns são
patogênicos.
Fungos – filamentosos (bolores): 2,0-10,0 µm de largura e até vários mm de comprimento. Eucatiótico, multicelular
com mtas características estruturais distintivas; cultivo semelhante a bactérias; reprodução sexuada e assexuada; fazem
a decomposição de mtos materiais, produção de substancias, inclusive penicilina; patogênicos.

Protozoários: 2,0-200 µm: eucarioto, unicelular e alguns coloniais; alguns são parasitas intracelulares; reprodução
sexuada ou assexuada; fazem parte da cadeia alimentar aquática e terrestre; alguns patogênicos.

Algas: 1 µm - ...m: eucatiotico, unicelular e multicelular; maioria de ambiente aquático; fotossintéticos; reprodução
sexuada e assexuada; fazem parte da cadeia alimentar – produção de alimento; complemento alimentar; fonte de ágar;
alguns tóxicos.

Importancia dos microorg: as formas de vida superior não surgiriam (O2, cianobactérias); fazem a ciclagem de
nutrientes e carbono da terra; importantes relações com outros seres vivos (maléficas ou benéficas). Usados como
estudo pelo fácil cultivo, reprodução rápida e similariadade bioquímica com outras formas de vida.

Procariótica x Eucariótica: 10 caracteristicas: núcleo: sem, com; cromossomo circular e único, linear e mais que 1;
divisão celular binária, mitose e meiose; reprodução assexuada, assex e sexuada; organelas (mitocôndria, retículos,
complexo golgi, lisossomos) ausentes; presentes; pili ou pelos presentes, ausentes; esporos termoresistentes
(endósporos) alguns, ausente; genes com íntrons raro, comum; histonas ausentes, presentes; pinacitose ausente,
presente; pseudópodes ausente, em algumas.

TAXONOMIA: sp é definida como coleção de cepas com características similares; cepa (ou linhagem) é constituída
por descendentes vindos de uma única colônia em uma cultura pura (originada de 1 única célula). Portanto, a
taxonomia é: cepa, espécie, gênero, família, etc.

- nomenclatura binominal: Linnaeus. Vale para organismos celulares (vírus não).

Historico do sistema de classificação: Aristóteles, Linnaeus, Ernst Haeckel (1866 – reinos plantae, animália, protista
(caract planta e animal); quando avança microscopia eletronia (1940), distingue procarioto e eucarioto: Lynn Margulis
e Copeland (1956 – Plantae, Animalia, Monera (bact e ciano), Protoctista (algas, fungos e protozoários) – teoria da
endossimbiose); Wittaker (1969 – baseado em alimentação (fotossint, absorção, ingestão) e organização celular (uni
ou multicel) – 5 reinos: plantae (multicel fotossint), Animalia (ingestão multicel); protisca (eucarionte unicel:
alga+protoz), Fungi (parede cel e não clorofila – absorção), Monera (procariotos) – todas as bactérias estariam no

reino Monera e originariam os outros reinos.

Carl Woeses (1977 – baseado RNAr; grupos desenvolvidos independentemente a partir de 1 ancestral comum; 3
dominios (Archaea, Bacteria, Eukarya). Sp de Archaea (arqueobacterias) estão mais relacionadas à eucariotos do que
as de Bacteria (eubactérias). Quando falo “bactérias”, falo que Archaea e Bacteria.

Teoria da Endossimbiose: LYNN MARGULIS: evidencias: cels eucariotocas tem organelas autorreplicativas
(cloroplastos e mitocôndrias), e elas se reproduzem por fissão binaria; organelas com genes e ribossomos próprios,
seu RNAr é semelhante aos de eubactérias, DNA circular; sem histonas, com ribossomos 70S; respiração na
membrana.

Segundo essa teoria, uma “célula pré-eucariótica”, por meio de invaginações na membrana citoplasmática, “englobou”
uma bactéria, que permaneceu no local, e se integrou à célula pré-eucariotica, se tornando uma bactéria simbionte.
Depois de muito tempo, essa célula evoluiu para a célula eucarioto, e a bactéria simbionte originou as organelas;
quando essa bactéria era um procarioto fotossintético, originou um cloroplasto; quando era um procarioro
não-fotossintetico, originou uma mitocôndria.

HISTÓRICO: micro é uma ciência nova (300 anos), Demorou pra desenvolver: entraves: teoria da geração espontânea
(abiogênese), e metodologias e técnicas para estudos (microscopia, isolamento e cultivo).
Microscopia: Jensen (1600 – 1º microscópio composto útil); Hooke (microscópio composto, descreveu céls);
Leeuwenhoeck (de mão, 1º a ver bactérias).

- Teoria da geração espontânea (Abiogenese): Helmont (camisa suja originava rato em 21 dias).

Experimento de Redi (1665: larvas de mosca e carne, qdo coloca tela, ovos eclodem na tela, não na carne) –
contrariou a geração espontânea.

John Needham: 2 experimentos (1: pedaço de carne cozido em fraco aberto – houve crescimento microbiano; 2:
infusões aquecidas em frascos abertos geravam animálculos espontaneamente.

Lazzaro Spallanzani: ferveu caldo de carne e fechou hermeticamente. Needham refutou dizendo que o ar era essencial
à vida. 3 experimentos para refutar o ar essencial (1 com ácido, 2: com calor, 3: com algodão; Pouchete disse q 1 e 2
(acido e calor) destruíam a força vital do ar).

Rudolf Wirchow (1858): introduziu a “biogênese”: cels vivas surgem só de cels vivas pre-existentes.

Louis Pasteur (1861): experimento com “frascos com pescoço de cisne” = demonstrou que os microrg vinham pelo ar.
(1º passo: liquido não estéril; pescoço era dobrado; liquido esterilizado; poeira e microrganismos ficavam no pescoço
e o liquido se mantinha estéril por anos; 2º passo: quando inclinava o fraco e o liquido entrava em contato com o
pescoço, e dps “voltava”, crescia microrganismos.

Tyndall: experimentos: provou que os microrganismos vinham no ar pela poeira, e a “força vital do ar” não permitia
surgirem microrganismos. Desenvolveu a esterilização por “tindalização” ou “aquecimento descontínuo”.

Teoria microbiana da doença: acreditavam que doenças eram causadas por ar, vapores ou castigo de Deus.
Fracastoro (1546: doenças causadas por pqnos organismos, de pessoa pra pessoa – obs marinheiros nos portos);
Agostino Bassi: 1º a mostrar que microrg causam doenças; Holmes (1843): fevre parturiente era causada por germes
(contagiosa); Ignaz Phillip Semmelweis (1846): uso de soluções cloradas nas mãos antes de partos e cirurgias.
Introdução da anestesia (1840): aumentou tempo das cirurgias, e ampliou a contaminação; Lister (1864): aspersão de
fenol na sala cirúrgica; Koch (1876): provou que bactérias específicas causam doenças específicas.

Postulados de Koch: 1: um microrg específico pd smpr estar associado a uma doença; 2: o microg pd ser isolado e
cultivado em cultura pura, em condições laboratoriais; 3: a cultura pura do microg produzirá a doença qd inoculada em
animal susceptível; 4: é possível recuperar o microg inoculado do animal infectado experimentalmente. (experimento
do rato doente, isola microrganismo, inocula em rato sadio e tb fica doente – microrganismo idêntico). Exceções ao
postulado: 1: nem td microrg cresce em meio de cultura (sífilis, lepra, vírus (só em cel viva)); 2: conjunto de sinais e
sintomas podem ser os mesmos em diferentes doenças; 3: um microrganismo pode causar várias doenças. Importancia
dos postulados: isolar e identificar os agentes etiológicos das doenças.

Imunização: chineses se imunizavam contra varíola inalando cascas da ferida (adquiriam infecção branda); Eduard
Jenner (1798): vacinou James Phipps inoculando soro de vaga com varíola bovina; Pasteur (1800): imunização em
galinhas inoculadas com cólera aviário (inocula cultura incubada, permanece sadia; inocula cultura recente na
previamente inoculada = fica sadia; na não previamente inoculada = morre); imunização de humanos contra raiva
(inoculava no coelho, que morria; extrato do cérebro de coelho, atenuado – inocula em humano = imune). Vacina
(“vaca” – homenagem a Jenner).

Contrinuições: Pasteur x Koch:

Pasteur: refutou a teoria da Abiogênese; autoclave; pasteurização; teoria microbiana da doença; vacinas (cólera,
carbúnculo, raiva).

Koch: Postulados; técnicas de micro (placas de Petri, ágar, cultura pura, meios de cultura); isolamento de microrg
patogênicos (tuberculosa, cólera, difteria, tétano); diagnostico de tuberculose (tuberculina) (Nobel em 1905).

Colaboradores de Koch: Richard Julius Petri: placa de Petri; Fannie Eilshemius e Walter Hesse: usar agar em meio de
cultura;.

Quimioterapia antimicrobiana: Paul Ehrlich (1909): sintetizou composto contra sífilis (Nobel) – “pai da
quimioterapia”; Gerhard Domagk (1932): descobriu efeito antimicrobiano da sulfa usada na 2ª guerra (Nobel);
Alexander Flemming (1928): descobriu inibição bacteriana pelo fundo Pennicilium notatum. Florey e Chain (1940):
purificaram penicilina, e em 1941 realizaram experimentos clínicos; Nobel de 1945 (com Flemming). Selman
Waksman (1943): descobriu estreptomicina, tratamento efetivo contra tuberculose (Nobel de 1952).
Microbiologia Ambiental: demorou mais pra desenvolver (doença era prioridade). Winogradsky e Beijerinck: técnica
de enriquecimento de cultura para microrg ambientais; estudo de bactérias do ciclo de N, S e Fe, nódulos das raízes de
leguminosas tinham fixadores de nitrogênio; Ivanovsky e Beijerinck: descobriram os vírus (vírus do mosaico do
tabaco) usando filtros.

Micro Industrial: Theodore Schwann (1837): cels de levedura eram responsáveis pela conversão do açúcar em álcool
(fermentação); Pasteur (1857) ajudou a formar a teoria microbiana de fermentação.

IDADE DE OURO DA MICROBIOLOGIA: slide.

MÉTODOS DE ETUDOS DOS MICRORGANISMOS: ISOLAMENTO, CONTGAGEM E CARACTERIZAÇÃO:

Pq estudar os microrganismos? Interesses sanitário, médico, ecológico, biotecnológico e industrial.

Ambiente natural: populações não vivem isoladas – elas interagem entre si (comunidades microbianas: várias sp e
linhagens). Para estudar as populações temos que quantificar e caracterizar; precisa de : microscopia, técnica de
cultivo, isolamento (cultura pura), técnica pra manutenção de culturas e técnicas moleculares...

- Técnica da cultura pura (axênica): cultivo do microrganismo e isolamento (tds as cels se originam de uma única
cel parental).

Técnicas de cultivo: Koch: começou cultivando em batata cortada – microrg crescia como colônias; colônias
diferentes tinham características diferentes; nem todos microrg creciam ali; desenvolveu outros meios, como com
carne (crescimento de microrg patogênicos).

Morfologia das colônias microbianas:

as variações nas morfologias e cores das colônias dependem: da sp, do meio (dureza, composição), de líquido no ágar:
uma mesma colônia pode ter crescimento muito diferente em meio de cultivo rico e pobre.

Cultivo de microrganismos: Opções de meios de cultura: meios caseiros (não industrializada – ex: “agar batata e
cenoura” – fungo); usando ingredientes sexos (pesagem individual e preparo); usando pós secos já na proporção
(pesagem e preparo); prontos em placas de Petri ou tubos (já hidratados).

Usos do meio de cultura: crescimento, transporte e armazenamento; meios especiais para isolamento, identificação,
sensibilidade a antibióticos, etc – portanto a composição do meio depende do microrg e do objetivo do trabalho (devo
conhecer o ambiente do microrg para isolar, para saber requerimentos nutricionais). Antibiograma: é quando coloco os
discos com antibiótico e ponho para crescer em placa de petri, e vejo os halos de inibição.

Ingredientes do meio: peptona, triptona, extrato de carne, de levedura, de malte, etc. Para organismos fgastidiosos
(exigentes nutricional) enriqueço com açúcar, sangue, soro. Ex: Spiroplasma.

Classificação dos meios: segundo: natureza física (sólido, líquido, semi-sólido); constituintes químicos (definido,
complexo); função (geral: suporte de crescimento, enriquecimento, seletivo, diferencial).

Natureza física: Sólido e semi-sólido: ÁGAR: em placas de Petri, Erlenmeyers, tubos de ensaio, microplacas de
plástico com cavidades; Líquido: CALDO: tubos, erlenmeyers, frascos com tampa de rosca, microplacas de plástico
com cavidades.
Ágar – características: extraído de rodófitas – 70% de agarose (parte gelificante), e 30% de agaropectina (porção
sulfatafa não gelificante); funde a 90-100°C; depois de derretido, começa a endurecer a 45°C; permite incubação em
diversas temperaturas, incluindo as relativamente altas (60°C); maioria dos microrg não o degradam; por ser
gelificante, ele imobiliza e/ou dá suporte as cels, e permite crescer como massas isoladas (colônias) = permite técnica
de isolamento de microrg; a maioria dos microrg não morre a 45°C, permitindo ser inoculados no agar liquefeito =
técnica de “Pour Plate” (derramar na placa - verter). Opções para o ágar: sílica gel (meio rigorosamente definido);
gelatina não (se liquefaz a temp ambiente; usada para testes bioquímicos).

Tipos de meio de cultura:

Quimicamente definido (crescimento de quimioautotróficos e autotróficos e analise microbiológica - composição


precisa e definida; para microrganismos específicos (espécie));

Complexo ou Indefinido (crecimento da maioria dos organismos quimio-heterotroficos - composição química


indefinida, a partir de produtos naturais; ricos e usados para crescimento de amplo espectro de microrg; escolhido qd
não se conhece a necessidade nutricional do organismo a ser isolado;

redutor (crescimento de anaeróbicos obrigatórios; não tem O2 na composição; preparação especial, esterilização em
autoclave e possuem substancia redutora (remove O2);

seletivo (impede crescimento de microrg não desejados, favorece os de interesse. Ex:MacConkey – inibem Gram+ );

diferencial (diferenciar as colônias do org de interesse das dos de outros – possue substancias que causa mudança
observável. Ex: MacConkey: distinção entre bactérias fermentadores e não – indicador de pH no meio (vermelho em
pH ácido); ex: ágar sangue: bactérias produtores de hemolisinas formam halos de degradação (hemólise) em volta da
colonia);

enriquecimento (semelhante ao seletivo, mas aumenta o crescimento da de interesse - cultivo de enriquecimento:


usada para amostras ambientais (gde diversidade de sp, mas cd uma em pouca qtidade = difícil isolamento);
desenvolvido por Beijerinck e Winogradsky (inspira Darwin); contém nutrientes (ou ausência deles) que estimula o
crescimento de um dado microrg, mas não inibe do outro. ex: isolamento de Azotobacter: devido a seleção de
bactérias aeróbias fixadoras de N2.

Técnica de isolamento: cultura pura: diluir o inóculo para obter 1 organismo isoladamente, que vai iniciar uma
cultura. 1:esgotamento por estrias: usa alça de platina para separar as cels do inoculo; faz estrias sobre o agar em
placa; 2:semeadura em superfície – espalhamento em placa: diluição em série da amostra em água estéril e
espalhamento com alça de Drigalsky sobre placa de Petri, contendo meio sólido; 3:pour plate: diluição em série do
inóculo no agar fundido, e verte o agar fundido em placa estéril para solidificar – útil para crescer microaerofilicos
(crescimento na superfície e dentro no meio, após solidificas). As técnicas tb são usadas para contagem de
microrganismos. Precisa repicar para obter a cultura pura: o meio deve ser repicado várias vezes para tirar nutrientes
do inóculo original, e tirar outras bactérias dele tb, que podem ter crescido devido aos metabólitos do microrg
selecionado. Para obter o maior numero de cepas possíveis de uma amostra (populações mistas), utilizo: diferentes
meios, temperaturas, aeração, etc.

semeadura em superfície: diluição em placa

Conservação da cultura pura: por dias ou meses (depende da sp): refrigeradores (4-10°C). Placas e tubos vedados
para evitar ressecar o ágar; alguns precisam de transferência diária ou semanal para o novo meio (ex: Spurillum (1x
semana); Haemophilus (diário)); longos períodos: nitrogênio liquido (-196°C), ultrafreezer (-70 a -120°C), liofilizados
(anos) (congelamento: desidratação e conservação à vácuo: amostra é sublimada ao ser desidratada).
Técnicas para contagem: 1:contagem de colônias em placas (pour plate e espalhamento em superfície): indicado para
amostras com alta densidade microbiana – informações sobre as células viáveis (Cultiváveis); não confiável para
amostras ambientais (grande anomalia de contagem da placa: valores divergem da contagem direta de microscópio, pq
tem diferentes exigências nutricionais, e a contagem em microscópio não exclui cels mortas); 2: técnica do numero
mais provável NMP): baseada em probabilidade estatística: usadas em amostras com: baixa densidade microbianas
(difícil contar no microscópio) ou qd não cresce em ágar; fornece informações sobre as cels viáveis; usada para analise
de água para consumo, alimento, microrganismo ambiental específico; usa as combinações obtidas nas diluições
consecutivas e faz uma leitura em uma tabela estatística de NMP. 3: técnica da membrana filtrante: amostras com
baixa densidade microbiana (em ar e em água); informações sobre cels viáveis (técnica baseada em cultivo); água ou
ar são filtrados em membrana, o filtro é colocado em meio sólido para o crescimento e posterior contagem (é a técnica
que a Darcy mostrou na aula – a membrana tem 0,2µm de diâmetro do poro). 4: técnica da contagem direta
(microscopia): amostras com altas densidades microbianas (culturas e amostras ambientais); não distingue cel viva de
morta; não precisa de incubação, contagem de material fixado; para culturas, usa camaras de contagem especiais
(Neubauer, Petroff-Hausser), e para amostras ambientais usa membrana para reter as bacerias e microscopia de
epifluorescencia (corante fluorescente). Técnica de contagem em câmara: coloca suspensão bacteriana na lamina, e
por baixo estão os quadrados (de tamanho conhecido), sendo possível calcular o volume da suspensão bacteriana;
contagem no microscópio dos quadrados, e dps faz a média – vejo quantas tem no quadrado e multiplico pelo volume
existente; 5:técnicas indiretas: medidas de peso seco (principalmente para fundos e bactérias filamentosas, não conta
o numero, avalia a qtidade pela biomassa; turbidez (não conta, avalia a qtidade pela absorbância (espectrofotômetro –
passa uma luz através do tubo de ensaio: qto menos luz passa, maior a qtidade de bacterias); considera tb as inviáveis);
citometria de fluxo (complexa; usa feixe de laser; conta, mede, ve a morfologia e separa células) *** UFC: unidade
formadora de colônias; são contadas nas placas.

técnica da membrana filtrante

Técnicas de caracterização de microrg: informações usadas para identificação/caracterização dos microrganismos:


morfologia celular (tamanho, forma, arranjo, estruturas) e das colônias (tamanho, forma, cor, etc); composição
química; características de cultivo (necessidades nutricionais, físicas); caract metabólicas (forma de obtenção de
energia, vias bioquímicas, metabólitos; caract antigênicas e genéticas; patogenicidade, caract ecológicas.

Técnicas de caracterização usando microscopia ótica: vivos em gotas sobre lamina: usada qd o organismo distorce
sob agentes químicos ou físicos, não se cora fácil, ou para observar alimento, movimento: técnica da gota pendente
(usa lamina concava e lamínula – gota na lamínula, e vira e coloca na lamina concava); mortos (secos) sobre a lamina
e corados.; técnicas de coloração: etapas básicas: fazer esfregaço (fina camada de microrg espalhada na lamina),
deixa secar, fixa (preservando as estruturas internas e externas; p ex, calor fixa); coloração (1 ou + corantes: cristal
violeta, azul metileno, safranina; uso de corantes catiônicos- básicos com carga positiva que se atraem pela bactéria
com superfície negativa). Coloração negativa (esfregaço não fixado; usa corante ácido, com carga negativa como a
bactéria – cora só o entorno – coloração não agressiva, mantém morfologia e tamanho; Nankin ou nigrosina).
Coloração simples (só 1 corante - coloração negativa); coloração diferencial (mais de um corante (um após o outro)
– ex: coloração de Mycobacterium tuberculosis; coloração de GRAM (cristal violeta e safranina)).

Coloração de Gram: taxonomia, testes clínicos/laboratoriais para escolha de antibióticos em doenças; Gram +
(ROXO); Gram – (ROSA); distinção por diferença na espessura e estrutura da parede celular desses 2 grupos de
bactérias. Ténica: aplica violeta de genciana; iodo (mordente); lava com álcool (descoloração); safranina
(contracorante).

Outras colorações: álcool-ácido resistência (corado carbolfucsina, descorado e contracorado com azul de metileno;
micobacterias); Giemsa (esfregaço sanguíneo; protozoários em esfregaços sanguíneos; riquétsias; material nuclear em
bactérias); endósporo (corante primário (verde malaquita) aplicado com aquecimento penetra no esporo; cels
vegetativas contracoradas com safranina; Bacillus e Clostridium); cápsula (colore o esfregaço e trata com sulfao de
cobre; cápsula é a zona clara ao redor das células); flagelo (mordente aumenta espessura do flagelo bacteriano).

MORFOLOGIA E ULTRA-ESTRUTURA BACTERIANA:


Importante saber a morfologia: taxonomia, controle bacteriano, ecologia, patologia.

Microscópio óptico: vejo estruturas simples, morfologia: tamanho, forma, arranjo.

Microscópio eletrônico: vejo ultra-estruturas:flagelos, pelos, fimbrias, glicocalice, parede celular (externas) ;
membrana citoplasmática; ribossomos, citoplasma, nucleoide, plasmídeos (internas).

Morfologia: Tamanho: bactérias são pequenas pq não tem sistema vesicular – difusão interna lenta; alta relação
área/volume (mta troca com o meio, alto metabolismo e altas tx crescimento); maioria entre 0,5-2µm comprimento.
Extremos: grandes: espiroquetas (até 500µm: Oscilatoria (8 µm diametro);Thiomargarita namibiense (maior
conhecida, até 750 µm diametro). Pequenas: Mycoplasma (0,3 µm diâmetro); Ultramicrobacterias (UMB)
(0,2-0,3µm) – adaptação à desnutrição (dormentes); nanobacterias (entre0,05-0,2 µm – encontradas em rocha (Folk,
1990) e em fragmento em Marte (1996) – demoraram para aceitar a existência; encontrara em pedras no rim, e artérias
calcificadas e válvulas cardíacas).

Morfologia: Forma: esférica: cocos; cilíndrica: bacilos; espiral/helicoidal: espiroquetas (flexíveis), espirilos (rígidos),
e vibriões (virgula); exceções: pera, estrela (Stella – expansões da parece: prostecas (aumenta superfície de absorção),
placas quadradas (Haloarcula), pleomorficas (varias formas na msm sp).

Morfologia: Arranjos: após divisão cel, cels filhas podem permanecer em arranjos; típicos para a sp – taxonomia;
considero os arranjos predominantes na cultura; espiraladas não formam arranjos; cocos e bacilos: arranjos dependem
do plano de divisão e se a cel permanece única após a divisão. Cocos (diplo (Neisseria gonorrhoeae), estrepto
(Streptococcus), estafilococos (Staphylococcus), tétrades (Pediococcus), sarcinas (Sarcina)); bacilos (paliçada
(Corynebacterium diphteriae); rosetas (Caulobacter – tem pedúnculos (fixa no substrato e aumenta superfície de
absorção)), cadeias (Streptobacillus), tricomas (Beggiatoa)). (pensar nos planos de divisão, para ver como ficou o
arranjo).

Ultraestruturas bacterianas: algumas são comuns a todos (parece celular, membrana plasmática); outras dependem
do ambiente ou sp (flagelos, pelos, capsulas, esporos). Camada S (camada regular, externa à parede celular; em
arquéias, bacteriass gram + ou -; composta por proteína ou glicoprot; proteção contra predação e flutuações osmóticas,
pH, manutenção da forma).

Glicocalice/glicocálix (viscoso, externo à parede cel; polímeros de polissacarídeos; se for organizado e acoplado à
parede é CAPSULA; se desorganizado e frouxamente acoplado chama-se CAMADA LIMOSA); importantes em
processos patológicos; formam os espessantes (goma xantana); composição: homopolissacarideos (um único açúcar),
heteropolsc( +de 1 tp açucar), polipeptideos (1 tip peptídeo). Função (varia nas sp): adesão, impede dessecamento,
reserva de alimento, evita lise por bacteriófagos; protege bactérias patogênicas de serem fagocitadas.

Parede celular (PC):rígida, externa a membrana, mantem o formato da célula; composição varia, mas a base é
polímero insolúvel e resistente (peptídeo glicano ou mureina – em EUbacterias (Bacteria) ou pseudo mureína
(arqueobact); cel bacteriana produz autolisinas para crescer e se dividir; elas quebram o peptídeo glicano que sera
reorganizado durante o processo; lisozima (lágraima, saliva e muco: quebra o peptídeoglicano; mais eficiente contra
Gram +); penicilina (antibiótico – impede formação de peptideoglicano na PC, afetando crescimento e divisão.
Função: previne rompimento da célula (meios hipotônicos), e protege de pressões e condições físicas adversas;
barreira a substancias (deixa entrar nutrientes líquidos, evita vazar substancias, previne influxo de outras substancias
(ex: corantes, antibióticos, metais pesados).

PC das EUBACTERIAS: . Micobactérias: camada de peptideoglicano é fina e sobre ela tem camada grossa de
liídeos; micoplasmas: sem PC; tem colesterol na MC (rigidez).
Gram +: grossas (25nm), menos complexa que gram-, camada mais grossa de peptideoglicano (acido
teicóico(transporte de ions, armazenamento de fosforo), sem membrana externa na PC; sem espaço periplasmático,
sem textura externa rugosa; baixo teor em lipídeos (1-4%); mais sensíveis a penicilina; mais inibidas por corante
básico; exigências nutricionais complexas; mais resistentes a desintegração mecânica.

Gram -: finas (10-15nm), mais complexas,menos peptideoglicano, com membrana externa a PC (barreira seletiva –
bicamada de fosfolipídeos, ancorada ao peptídeoglicano por lipoproteínas; lipopolissacarideos (LPS) típicos,
compostos por 3 parte: lipídeo A (ácidos graxos saturados, reações em doenças (febre, diarreia, destruição de
hemaceas, e choque fatal), cerne do polissacarídeo, e antígeno O (polissacarídeos com estrutura semelhante a pelos;
local de reconhecimento e absorção de bacteriófagos.. ), com textura externa rugosa; alto teor de lipídeo (11-22%);
menos sensíveis à penicilina; menos inibidas por corante básico; exigências nutricionais simples; menos resistentes a
desintegração mecânica.

COLORAÇÂO GRAM E PAREDE: Passos e acontecimentos: aplicação de cristal violeta (cels coradas em gram + e
-); solução de iodo (forma complexo CV-I no interior das células, q permanecem violetas (+ e -)); álcool (gram+:
desidrata a PC, diminui porosidade, complexo CV-I não sai, cel permanece violeta; gram-:extração dos lipídeos da PC,
aumenta porosidade, complexo CV-I sai da cel); safranina (gra+: nada acontece, continua violeta (baixa porosidade);
gram-: cels se coram de vermelho).

Quanto retiro a PC, permito a entrada de grande qtid água, levando a lise celular (gram+: protoplasto;
gram-:esferoplasto).

PC das arqueobacterias: atípica; sem peptideoglicano; tem pseudomureina ou psedopeptideoglicano; algumas não
tem PC (termoplasmas).

FLAGELOS: filamento fino, helicoidal, que se origina da MP (movimento por força protomotiva (sem uso de ATP));
locomoção; movimento de rotação, como saca-rolha; nem tds tem; flagelo periplasmatico (espiroqueta – gram-: se
originam nos polos das cels, girando em torno do corpo celular; está abaixo da membrana externa da PC). TIPOS e
disposição dos flagelos: atriquia (sem), monotriquia (1), lofotriquia (vários saindo da base); anfitriquia (1 em cd
extremidade); peitriquia (vários espalhados). Movimento do flagelo leva em direção a algo (vão em direção a luz e
nutrientes, se afastam de calor e sal); qd tem flagelos polares (giro anti-horario: cel pra frente; horário: cel para trás);
flagelo peritriquio (movimentam em sincronia, dão giros pra mudar de direção); composição: flagelina; mais longos
que a célula; dividido em 3 partes: corpo basal, gancho e filamento helicoidal (gram-: corpo basal composto por 2
pares de anéis, externos e internos; gram+: 1 único par de anéis).

PELOS: estrutura filamentosa que penetra na PC; principalmente em gram-; subunidades de proteína pilina; ocos; não
helicoidais; mais finos, curtos e numerosos que os flagelos. Função de adesão celular: importante na patogenicidade de
bactérias (adesão a superfície); não relacionados a movimentação (só o Pili tipo IV: motilidade pulsante
Pseudomonas). Diferentes tipos morfológicos: fimbrias: mais curtas e numerosas que os Pili. Pelo F (ou pelo sexual
ou Pilus F): atua na troca de plasmídeos (mat gen extracel) entre bactérias; as bactérias que possuem os pelos são as
doadoras, e as que não são as receptoras. Por ser oco, o mat gen é transferido pelo interior.

MEMBRANA CITOPLASMATICA (MC): lipoproteica, abaixo da PC; composta por 2 camadas de fosfolipideos
com proteínas embebidas entre elas (modelo do mosaico fluido); estrutura básica da MC bacteriana é semelhante a das
eucarióticas, mas a composição é diferente. Em bactérias (eubacteria), a MC não possui esteróis (eucarioto tem
colesterol) = menos rígida; micoplasmas são exceção (não tem PC, e tem colesterol na MC). MC de
Arqueobacterias: difere na composição lipídica: cadeias de hidrocarbonetos ramificados (fitanóis) ligados ao glicerol
por ligações éter (arqueo); eubactéria tem ác graxos não ramificados e ligações ester no glicerol; arqueo termófilas
(habitat mt quente) pode ter membrana em monocamada (mais estável). Funções: retem os constituintes
citoplasmáticos; barreira para moléculas solúveis em agua; mais seletiva que a PC; transporte de moléculas para
dentro e fora da célula, através de permeases; excreção e secreção de proteínas; pode ter aquaporina, acelerando o
transporte de água; pode ancorar muitas proteínas e receptores químicos (quimiotaxia); produção de energia (enzimas
na MC – sitio da respiração); sitio da fotossíntese nas que possuem pigmentos fotossintéticos; síntese da PC, flagelos e
lipídeos; permite a conservação de energia, realizando fçs que requerem-na, como motilidade de flagelos e biossíntese
de ATP. Transporte passivo: difusão simples (passivo, movimento de solutos em membranas semipermeáveis);
difusão facilitada (semelhante a simples, sem gasto de energia, mas usando proteínas na membrana (proteínas
transportadoras), como permeases para transportar moléculas pqnas); osmose (solventes passam de onde tem baixa
concentração de soluto para onde tem alta; pressão osmótica: força que a agua se move pela membrana). Quando a
concentração de nutrientes no meio é baixa, pode acontecer: transporte ativo (usa ATP; é de fora para dentro;
transporá ions (Na, K, H, Ca, Cl), aminoácidos e açucares simples, depende de proteínas transportadoras de
membrana); ou translocação de grupo (a substancia é alterada quimicamente durante o transporte, se tornando
impermeável à membrana e podendo ser acumulada; usa energia do ácido fosfoenolpirúvico (PEP). Ex: glicose é
fosforilada ao ser transportada para dentro = usa no metabolismo.

EXTENSÕES INTRACELULARES DA MEMBRANA: dobras da membrana, frequente em bact fotossintética


(ciano e outras fototropicas); cromatóforo (local onde estão os pigmentos e local da fotossíntese); mesossomos (são
artefatos de técnica, e não são mais consideradas estruturas celulares).

Estruturas celulares internas: a parte interna das bactérias é dividida em 2 partes: área citoplasmática (porção fluida,
com substancias dissolvidas, ribossomos, inclusões citoplasmáticas e plasmídeos); área nuclear (nucleoide com o
DNA circular).

Área nuclear: o núcleo não é delimitado por embrana, mas fica numa região central da célula, chamada nucleoide ,
contendo cromossomo único (DNA fita dupla) e circular (sem histonas).

Área citoplasmática: 80% de água, ácidos nucleicos, proteínas, carboidratos, lipídeos, ions inorgânicos, etc; sitio de
reações químicas; normalmente bactérias não possuem citoesqueleto (estudos recentes dizem que algumas possuem
(Bacillus e algumas arqueobact). Plasmídeos (pedaços de DNA extra cromossômico; se replicam autonomamente;
podem ser perdidos pela cel filha de forma natural, ou induzido (radiações e antibióticos); contém informações que
conferem vantagem seletiva (ex: resistência a antibióticos, capacidade de degradação de compostos, fatores de
virulência); plasmideos conjugativos (F) constroem os pelos F); ribossomos (partículas densas, compostas por
proteínas e RNAr; em bactéria são menores (70S) e em eucariotos são maiores e mais densas (80S); livres no
citoplasma ou associado com a MC; síntese proteica e formação do flagelo; 2 subunidades (50S e 30S); ribossomos
bacterianos são alvos de alguns antibióticos que inibem a síntese proteica). Inclusões (deposito de susbtancias
insolúveis, reserva de energia: 1:grânulos de volutina ou metacromáticos: reserva de fosfato para ATP; 2:grânulos de
polihidroxidoalconoato (PHA) (o mais comum é o PHB – reserva de carbono e fonte de energia; em microscopia
eletrônica aparece como área clara que parece vazia (solvente retira o lipídeo).; 3:magnetossomos (inclusões de oxido
de ferro, célula usa para se orientar no campo magnético e na coluna d’água (busca de sedimentos com menor
concentração de O2) – uso industrial na produção de fitas magnetizadas (tape)); 4:grânulos de glicogênio(não ocorrem
em cels que tem grânulos PHB; compostas por polissacarídeos); grânulos de enxofre (contem enxofre); vacúolos
gasosos (impermeável para agua e permeável para o gas; quando são colapsadas, a célula afunda, e quando são
construídas, a célula boia = flutuação (buscar luz, O2 e nutrientes), ocorre em cianobact, halobact).

FORMAS LATENTES EM PROCARIOTOS: Cistos e esporos (endósporos). Sobreviver a condições


desfavoráveis; metabolismo inativo; qd as condições são normais, germinam e se tornam cels vegetativas ativas de
novo.

Endósporos: esporos que se formam no interior da célula – exclusivo de Eubacteria; cd cel produz só 1 (não associado
a reprodução); Archae não tem; possuem cobertura proteica espessa sobre a PC (córtex proteico); altamente refráteis
(brilham no MO); corados por varias técnicas (Schaeffer-Fulton). Estrutura: camadas adicionais e externas a PC,
protegendo o DNA; interior desidratado, enzimas inativas, aumentando a termorresistencia; altas concentrações de
PPASs (pqnas proteínas de acido solúveis de esporo – protege o DNA da radiação, calor e dessecamento, e fonte de
energia para germinação), possuem ácido dipicolinico (exclusivo dos esporos); o tempo de duração varia (pd durar
pouco ou até milhões de anos (endósporo do estomago de abelha); comuns em gram + (Bacillus e Clostridium);
resistentes ao calor, dessecamento e compostos químicos (podem sobreviver a fervura por horas); essa resistência ao
calor se dá devido ao dessecamento e ao acido dipicolínico (DPA – 10% do peso seco); esporulação: há uma
replicação do DNA; há uma formação de um septo do espero, queirá separar o DNA recém replicado e uma pequena
porção do citoplasma; a membrana plasmática começa a circundar o que foi isolado na primeira etapa (DNA, o
citoplasma e membrana); o septo do esporo circunda a porção isolada, formando um pré esporo (2 membranas); uma
camada de peptideoglicana se forma entre as membranas; forma-se um revestimento do espero, e o endósporo é
liberado da célula. Germinação se dá por estímulos químicos e físicos do ambiente; enzimas do endósporo rompem a
camada externa, e o metabolismo se reestabelece quando a agua penetra,e há síntese de RNA, protinas e DNA. Forma:
varia: esféricos ou ovais, e variam tb na localização dentro da célula (central, terminal, subterminal), e tipo de
germinação. Actinomicetos (bactérias filamentosas) formam conídios, esporo especial, muito resistente ao
dessecamento, mas pouco resistente ao calor = mais importantes para a reprodução.
Cistos: formas latentes de algumas bactérias; paredes espessas, estrutura e composição diferente dos endósporos; baixa
resistência ao calor, mas resiste bem ao dessecamento e luz UV. Ex: Azotobacter é fixadora de nitrogênio no solo e
produz cistos. Não é totalmente dormente.

CONDIÇÕES QUIMICAS E FISICAS PARA O CRESCIMENTO MICROBIANO:

Fatores que afetam o crescimento microbiano: químicos: nutrientes e fatores de crescimento; físicos: pH,
temperatura, pressão osmótica, luz, O2 e CO2. Essas condições, para cd sp, podem definir: 1: as condições ótimas de
crescimento; 2:forma de controle da mesma; 3:distribuição no ambiente.

O crecimento dos microrganismos pode ser: sem cultivo: in situ (no ambiente natural); com cultivo: in vitro (artificial:
caracteriza propriedades morfológicas, fisiológicas, bioquímicas,e tc); in vivo(em hospedeiro: quando possuem
exigências nutricionais complexas ou indefinidas).

QUIMICOS: os microrganismos auxiliam a reciclar elementos químicos no meio ambiente. Os meios de cultura
artificiais simulam ou melhoram as condições do ambiente natural; elementos essenciais para o crescimento
microbiano: C, N, H, O, S e P, oligoelementos e vitaminas (50% do peso da bactéria é de carbono). Macronutrientes
em maior quantidade: oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio, enxofre e fosforo; em menor quantidade: sódio,
potássio, ferro, cálcio, magnesio; oligonutrientes (ou micronutrientes – em qtid mt pequena): zinco, cobre, managenes,
cobalto.

- Oxigenio e nitrogênio: a fonte deles é agua, atmosfera ou compostos orgânicos; o grau de necessidade difere entre os
organismos; são usados na produção de moléculas orgânicas; água é importante pq eles só absorvem íons (nutrientes)
dissolvidos nela.

- carbono: forma as maiores classes de moléculas orgânicas: carboidratos, lipídeos e proteínas (portanto, mt abundante
no organismo); pd ser usado como energia; obtido de forma inorgânica (CO2) ou orgânica; microrg heterótrofos
absorvem e ingerem compostos no meio, ou organismos; autótrofos: usam CO2 como fonte de carbono.

- nitrogênio: parte essencial dos aminoácidos, que formam proteínas e ácidos nucleicos. As bactérias são mt versáteis
na utilização de N: fixação de nitrogênio (gasoso atm); usam compostos orgânicos (aminoácidos e peptídeos) e
inorgânicos (nitrato) nitrogenados.

- enxofre: biossíntese de alguns aminoácidos e vitaminas; na forma de ion sulfato.

- Fosforo: essencial para dintese de DNA, RNA e ATP; na forma de fosfato.

- SIlica: algas usam na construção de carapaças.

- Ferro: faz parte dos citocromos (proteínas ligadas a uma membrana, q efeturam transporte de elétrons) e funcionam
como cofator de enzimas.

- Magnesio: cofator de enzimas, estabiliza ribossomos, e membranas celulares.

- Calcio: resistência ao calor nos endósporos.

- Potássio: importante para atividade de algumas enzimas (síntese proteica).

- Sòdio: importante no transporte celular (membranas); e a qtidade varia entre as sp, classificando como: Halófilos
extremos (+de15% de NaCl); Halofilos discretos (1-6%) ou moderados (6-15%); halotolerante (Staphylococcus
aureus); não halófilo (é inibido em baixas concentrações de Na). Água do mar tem 3-3,5% NaCl: pd ocorrer halófilos
discretos e halotolerantes.

- micronutrientes: importantes como cofatores, manutenção das estruturas das proteínas ou para ativar enzimas; podem
ser adicionados no meio ou estarem presentes em outros componentes do meio, ou ainda como contaminantes de
vidrarias mal limpas. Portante, se quiser tirar todos elementos traço, devo purificar td, inclusive a água.

- Fatores de crescimento: compostos orgânicos essenciais: vitaminas (atuam como coenzimas); aminoácidos (síntese
proteica); bases purinas e pirimidínicas (síntese de ácidos nucleicos); outros (ex: colesterol). As bactérias podem
requerer, no meio de cultura, apenas 1 aminoacido, alguns, ou todos os 20 (fastidiosas). Alguns podem precisar de
muitas vitaminas para crescer, e outros produzem tais vitaminas.
Classificação dos microrganismos: considerando:

- fontes de carbono: autótrofos (CO2 – inorgânico); heterótrofos (moléculas orgânicas reduzidas);

- Energia: fototroficos – luz; quimiotrofico (oxidação de compostos org e inorgânicos);

- Elétron: litótrofos (mol inorgânicas reduzidas); organótrofos (moléculas orgânicas).

Importancia dos elétrons: participam da produção de energia para o trabalho celular (cadeia transportadora de elétrons,
reação de oxi-redução); redução de moléculas durante a biossíntese.

Complexidade nutricional: determinada pelo tipo e numero de enzimas que possui. Microg com + enzimas
(necessidade nutricional mais simples pq sintetiza qse td q precisa (ex: E. coli); com – enzimas (necessidade mais
complexa, pq não sintetiza mt do q precisa. Ex: lactobacilos, mtos patogênicos).

Adaptações dos microrg à limitação de nutrientes: sintetizam maior qtid de enzimas (aumentam a eficiência de
captação e do metabolismo); sintetizam enzimas para explorar outro nutriente mais abundante (pouca glicose
disponível, sintetiza enzima pra usar lactose); ajustam as txs metabólicas e de crescimento (o crescimento sera tao
rápido qt as condições permitirem).

Auxótrofo: microrg incapaz de sintetizar um composto indispensável ao seu crescimento; em ambiente natural ou
industrial, um organismo pd usar os metabolitos de outro microrg para sobreviver (ex: queijo suisso).

Fatores FÍSICOS que afetam o crescimento:

As condições físicas ótimas ou limitantes podem ser: temperatura, pH, atm gasosa, pressão osmótica e hidrostática,
radiação, disponibilidade de água..

- Temperatura: o crescimento depende de reações químicas (enzimáticas), que são afetadas pela temperatura (numero
de divisões/hora dobra em temp ideiais, a cd aumento de 10°C); microrg crescem em ampla faixa de temperatura;
eucarióticos suportam ate 60°c e algumas bactérias toleram temperaturas superiores a 60. Temperatura ótima de
crescimento: é a que cresce mais rapidamente; depende da sp, estagio de vida, nutrientes no meio, etc. Temperaturas
cardinais: 3 temperaturas importantes para cd microrg: Minima, ótima e máxima (que podem suportar).
Classificação: psicrófilos (crescem melhor em baixas temperaturas, morrem qd aumenta – maioria das bact marinhas);
psicrótrofos ou psicrofilos facultativos (crescem a 0°C, mas a ótima esta entre 20-30. Ex: contaminantes de geladeira);
mesófilos (preferem temperaturas moderadas (25-40). Ex: parasitas e patógenos); termófilos (altas temperaturas
(40-85), mas cresce melhor em 50-60; ex: regiões de nascentes quentes e vulcânicas); hipertermófilos (crescimento
ótimo entre 80-113°C).

Adaptações dos microrganismos: a baixas temperaturas: produzem enzimas com funcionamento ótimo em baixas
temperaturas (nas moderadas, as enzimas são desnaturadas); membrana citoplasmática tem mt acido graxo insaturado
(mantem estado semi-fluido); lipídeos podem ter ácidos graxos poli-insaturados e longas cadeias de hidrocarbonetos
com varias ligações duplas. ** congelamento previne o crescimento, mas nem sempre mata o microrg.; a altas
temperaturas: enzimas mais estáveis ao calor, com ótimo em altas temperaturas; mtas pontes de sal dos aminoácidos
impede que a proteína se dobre – estabilidade; lipídeos da membrana ricos em ácidos graxos saturados, ou não
possuem, e no lugar tem hidrocarbonetos (fitanil e bifitanil), formando monocamada. Chaperonas: proteínas auxiliares
na manutenção e reparo das proteínas, em termófilos.

- pH: o valor do pH nas células é 7,5 (intracelular), independente do valor do meio. O valor ótimo (pH do meio
externo) da sp é bem definido, e é a média entre o mínimo e máximo. pH ideal: bactérias (maioria: máximo 9, e
mínimo 4; algumas vivem em extremos); fungos filamentosos (ótimo entre 5-6, toleram gde variação); protozoários
(ótimo entre 6,7-7,7); algas (variação extensa). O crescimento microbiano costuma alterar o pH do meio devido a
metabólitos; pode ser prevenido colocando tampão no meio. Classificação: acidófilos (ótimo em pH acido);
alcalifilicos (ótimo em pH alcalino).

- atmosfera gasosa: gases mais importantes para o crescimento são O2, CO2, N2 e CH4. Atm de CO2: importante para
autótrofos e heterótrofos (reações bioquímicas); capnófilos (precisam de alta concentração desses gases – para cultivo:
ambiente com vela; ou com produtor de gas); atm de O2: aeróbios (requerem O2, produção de energia; crescimento
em liquido exige agitação); anaeróbios (nível de tolerância varia: obrigatórios (morrem na presença de O2);
aerotoletantes (não usam no gas pra produzir energia); aeróbios facultativos (crescem aerobi e anaerobicamente –
fermentação); microaerofílicos (tolerância moderada; usa O2 pra produção de energia; crecem bem entre 1-15% de
O2). Cultivo anaeróbico (câmara anaeróbica (glove box), ou jarra de anaerobiose (tem embalagem contendo
compostos que liberam CO2); na transformação de O2 em H2O, na respiração, são formados formas toxicas de O2
(anion superóxido, peroxido de hidrogênio, radical hidroxil); existem enzimas que destroem as formas toxicas
(catalase, peroxidase, superóxido redutase,e tc – anaeróbicos restritos não produzem tais enzimas. Reação de
catalase: identificação de bactérias (põe peroxido de nitrogênio sobre uma colônia: se formar bolha, é catalase+, se
não é catalase-.

- LUZ: importante para microrg fotossintéticos

- Radiação: maléfico; tem mecanismos de proteção (pigementos carotenoides, camada S, etc);

- H2O (pressão osmótica e hidrostática: agua é 80-90% da célula; a disponibilidade dela depende da concentração de
sais e da temperatura do ambiente. Pressao osmótica: agua se move de onde tem menor concentração de soluto para
onde tem maior – sol externa isotônica (msm intensidade de fluxo de dentro para fora, e de fora para dentro);
hipertônica (cel perde agua – conservação de peixe e frutas em calda); hipotônica (cel ganha agua – lise).; pressão
hidrostática: pressão do peso da agua nas células; barófilos (suportam até 250x a pressão atm (mar profundo).

Cultivo de outros microrganismos:

FUNGOS: absorvem nutrientes do meio de cultura, com auxlio de enzimas; todos são heterótrofos, e em lab podem
crescer com: mistura simples (açúcar e nitrogênio) ou complexas (extrato de carne); gostam de meios com mt alucar
(4%) e pH baixo (3,8-5,6).

PROTOZOARIOS: heterotrofos aerobios com exigências nutricionais complexas; pH entre 6-8; podem ser
cultivados axenicamente ou não axenicamente, usando bactérias ou algas como alimento.

ALGAS: autotróficos; precisam de luz, CO2, agua e ions orgânicos solúveis para crescer; algumas precisam de meio
complexo.

Cultivo de tecidos: crescimento de outros microrg: vírus, clamídias, riquetsisas, e espiroquetas; cuidado no preparo e
manuseio para evitar contaminações; cultura de cels animais precisam de antibióticos (evitar bactérias).

Cultura de cels animais: tecido estéril (explante) colocado em sol salina estéril (concentrações semelhantes as cels
animais); ao se reproduzir, forma monocamada sobre o vidro ou plástico, e as cels primarias dos explantes morrem
após poucas gerações; 1940: Earl desenvolveu técnica da cultura continua: cels primarias do câncer eram diferentes
das normais – imortalização; assim, usam cels isoladas de câncer. Mais famosa: cepa HeLa isolada em 1951 de câncer
cervical; proporciona crescimento de mtos vírus, usada ate hj.

Cultura de cles vegetais: não mt usada: usar plantas vivas não é tao caro; gde qtidade de vírus pd ser obtida de cels de
plantas infectadas (as cels vegetais infectadas não lisam ou morrem; elas continuam a produzir novos vírus); cultivo
em meio solido (calo ou massa de cels) ou liquido (cels individualizaasou grupos); geralmente usam sementes, brotos
e meristemas apicais (Cels novas e estéreis); metodologia: desinfecção, enxague com agua estéril, coloca em meio
quimicamente definido com sais, carbono, vitaminas e reguladores de crescimento.

REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO:

Crescimento de uma célula: aumento e alongamento no tamanho, resultando em divisão celular (maioria) ou divisão
do núcleo sem divisão celular (cenocítica).

Crescimento em cultura: reprodução de células individuais e aumento populacional (mais estudado).

Reprodução em eucarióticos: assexuada (sem união de núcleos, e sem variação genética = mitose); sexuada (fusão de
gametas, gerados por meiose: variação genética; tem “alternância de gerações” (cels 2n se alterna com cels n)).
Bactérias: maioria se reproduz assexuadamente, com fissão binária transversa (gera 2 cels filha iguais em tamanho, e
clones). A troca de material genético se da po: transformação, conjugação e transdução, havendo transferência
horizontal de genes.

- Transformação: há incorporação de fragmentos de DNA de outra bactérias que se rompeu (sendo da msm sp ou não);

- Conjugação: duas cels bacterianas da msm sp, geneticamente diferentes, trocam plasmídeo (DNA
extracromossomico) através dos pelos F (ou sexuais) – uma recebe e outra transfere;

- transdução: genes bacterianos são transferidos para outra da msm sp por bacteriófagos (vírus de bactérias). Ex: um
vírus entra na bactéria, se liga ao DNA dela, e incorpora parte, se reproduz, e ao infectar outra bactéria, transfere o
material genético da 1ª. Em ciclo não lítico esse nova informação é replicada a cada divisão.

Etapas da Fissao Binaria:

1-elongação celular e replicação do DNA;

2- formação do septo (invaginação da membrana e da parede celular);

3 – distribuição do material nuclear

4- distribuição das estruturas celulars e formação da parede transversa

5 – separação em cels filhas idênticas.

Exceções: brotamento (uma protuberância se forma na extremidade celular e forma uma nova célula, q se desprende);
fragmentação (filamentos pequenos, que se separam da cels mae, geram cels pequenas, que crescem novamente em
filamentos); exósporo (hifas ou filamentos formam cadeias de esporos externos (exósporos ou conídios) nas porções
terminais, e cd conídio se desenvolve em um novo individuo ao se separar.

Crescimento de cultura bacteriana: fissão binária: crescem em progressão geométrica (2-4-8-16... = 2n, sendo n o
numero de gerações, partindo de um N0 (Nzero, sendo o numero de bactérias no tempo zero).; tempo de geração =
tempo/numero de gerações (g=n/t) – intervalo de tempo necessário para que cada microrg se divida ou a pop duplique
de tamanho; depende da sp e das condições de cultivo; calculado quando em condições ótimas de cultivo ou com
crescimento exponencial; taxa de crescimento=numerode gerações/tempo (R=n/t).

Curva de crescimento: cultivo em “sistema fechado”; meio liquido (p ex): não há introdução de nutrientes, nem
retirada de metabólitos. Fases: lag (crescimento zero; cels individuais podem aumentar de tamanho); exponencial ou
log(crescm máximo e cte; condições balanceadas); estacionaria (crescm zero: numero q nasce =morre); morte
(crescimento negativo e cte). Em fase exponencial, o crescimento pode ser representado pelo numero aritmético de
cels pelo tempo, ou numero logarítmico de cels pelo tempo; existem períodos de transição entre cd fase (ate tds cels
passarem para a nova fase); na Log, as cels estão mais sensíveis a radiação, antibióticos; se um inóculo de uma cultura
em Log for colocada em meio mais pobre, começa a fase lag; se for fcolocado em meio igual, passa direto para a log;
existe a produção de metabólitos primários (curva junto da linha de crescimento) e secundário (começa dps da se log
ser completada).

Cultura contínua: cultivo em sistema aberto. A cultura é mantide em determinada fase para produção máxima de
metabolitos de interesse - usado em industrias, em fase log; tx de produção e perda de cels é igual; adição de meio
novo e estéril e remoção de meio utilizado, continuamente; uso de quimiostatos e turbidiostatos.

- quimiostato: os nutrientes essenciais são limitados; tx de diluição cte; sem fotosensor; funciona melhor a baixas tx de
diluição; permite estudar o crescimento microbiano a txas muito baixas, semelhantes às do ambiente natural (menor
qtid nutrientes);
- turbidiostato: nutrientes em excesso; tx de diluição varia; com fotosensor (mede absorbância ou turbidez); funciona
melhor a altas tx de diluição;

Fermentador industrial: meio de cultivo recente é introduzido e meio contendo o produto (metabólito) de interesse é
retirado, continuamente.

Cultivo sincrônico: todas as cels se dividem ao mesmo tempo; permite estudar o crescimento microbiano,
organização e morfogênese, e susceptilidade a antimicrobianos nas diferentes etapas do ciclo celular; a sincronia dura
apenas algumas gerações. Metodologias: inicia-se o crescimento em condições abaixo das ideias, e repentinamente
passa para as ótimas; por centrifugação ou filtração, seleciona cels q estão na msm fase.

Métodos de medida do crescimento microbiano:

- contagem microscópica ou celular eletrônica (são técnicas diferentes, mas servem p msm coisa): para contagem de
numero de cels em vacinas, leite e culturas; expresso em numero de cel/mL;

- contagem em placa ou por membrana filtrante (diferentes, msm coisa): tb para contar cels em vacina, leite, ambiente
e culturas; expresso em colônias: UFC por mL ou g;

- turbidez: usada em ensaio microbiológico, para estimar unidades de absorbância de massa de cels em caldo;

- conteúdo de nitrogênio: medida indireta da massa celular: mg nitrogênio/mL;

- peso seco: medida indireta da massa celular; mg de cels/mL;

- produtos metabólicos: ensaios microbiológicos, medidas indiretas da atividade metabólica (crescimento); medida
pela qtidade de produto/mL.

Crescimento em ambiente natural: complexo, mudança cte; baixa concentração de nutrientes; podem ser afetados
pelas condições físicas ambientais, interações biológicas, predação; podem existir substancias inibitórias no ambiente,
limitando o crescimento.

Biofilmes: no ambiente natural, os microrg vivem agrupados e aderivos, formando biofilmes, vistos como limo sobre
rochas, p ex; podem formar corrosão em materiais ou infecção, no caso de instrumentos hospitalares; nessa forma de
biofilme, eles se protegem de UV, antibióticos e outros agentes antimicrobianos, devido a matriz extracel – mudanças
fisiológicas em resposta. Formação de biofilme: el qlqr superfice condicionada por proteínas ou moléculas no
ambiente; os microrg se aderem à superfície e liberam polissacarídeos, proteínas e DNA; adesão dos microrg, e o
aumento na produção de polímeros conforme aumenta a espessura; comunidade complexa e dinâmica, onde os
microrg interagem, e aproveitam excretas dos outros, e as cels se comunicam por “quórum sensing” – genes podem ser
transferidos entre cels e sp.

CONTROLE MICROBIANO:

- Objetivos: destruir, reduzir, inibir ou remover. Controle dos microrganismos “in vivo” é a antibioticoterapia;

- no começo, msm não conhecendo os microrg, existiam técnicas de desinfecção e esterilização, usando fogo, enxofre,
etc.

- SEPSIA: contaminação bacterina. Sufixos: CIDA (causa morte); STATICO (apenas inibe o crescimento); LITICO
(causa morte rompendo a célula) – “todo lítico é cida, mas nem todo cida e lítico”.

Esterilização: destrói todas as formas de vida microbiana, inclusive endósporos; feita por vapor dagua sob pressão, ou
gas esterilizante;

Esterilização comercial: calor suficiente para matar endósporos em comida entalata ou em conserva; esporos de
termofilos podem sobreviver, mas não irão germinar e crescer sob condições normais de armazenamento;

Desinfecção: destruição de formas vegetativas de patógenos; métodos físicos ou químicos;

Antissepsia: destruição de formas vegetativas de patógenos em tecidos vivos; tratamento com antimicrobianos
químicos;

Assepsia: ausência de contaminação; métodos físicos ou químicos;


Degermação: remoção de microrg em área limitada, como local de aplicação de injeção; remoção mecânica com
algodão embebido em álcool;

Sanitização: diminui os microrg em utensílios de comida/bebida até atingir níveis seguros para a saúde publica;
lavagem em alta temperatura ou limpeza com desinfetante químico.

MORTE: é a perda da capacidade de reprodução; para ter certeza, tem q tentar cultivar a amostra após a exposição, e
deve ser em local adequado ao microrg (senão pd estar viva, mas temporariamente incapaz de se reproduzir, devido ao
meio); morte em cultura ou população: não é instantâneo, a morte é exponencial; a probabilidade de atingir a
bactéria é proporcional ao numero delas (qd tem mta, no inicio é fácil de matar, e no fim, qd tem poucas, é difícil).

- Condições que influenciam a ativ microbiana: fatores ambientais e caract da cel;

- fatores que influenciam a efetividade de tratamento antimicrobiano (físico ou químico):

1: tamanho da pop microb (maiores pops demoram mais pra morrer); 2: intensidade ou concentração do agente (qt
maior a concentração, mais mata: Alcool é exceção (70% mata mais que 90%); 3:tempo de exposição ao agente;
4:temperatura em que os microrg são expostos ao agente (qt mais alta, mais rápido morrem); 5: natureza do material
que contem os microrg (pode inibir ou aumentar a atividade); 6: características dos microrg (+ ou – resistentes, ou se
tem a produção de esporos).

Mecanismos de ação dos agente antimicrobianos (físicos ou químicos): alteração na permeabilidade ou rompimento
da MC ou PC; inativação de proteínas, enzimas e DNA; alteração do estado físico do citoplasma; oxidação, remoção
mecânica, redução da tx metabólica, plasmólise,e tc.

MÉTODOS FISICOS DE CONTROLE:

1 - CALOR:

Calor úmido: todos agem por desnaturação proteica

- fervura ou vapor: mata cels vegetativas de patógenos, não mt efetivo contra esporos; pratos copos, equipamentos;

- autoclave: mt efeitovo; mata cels vegetativas e esporos em 15 min; esteriliza meios/soluções que suportem
temperatura e pressão;

- pasteurização: mata patógenos e a maioria dos não patógenos (72°C por 15 seg); leite, cerveja, vinho;

- UHT: esterilizante; 140°C por menos de 1seg e resfriado a vácuo; leite.

- Tyndalização: meios que não suportam altas temperaturas ou na falta de equipamento: meios de cultura.

* na autoclave, o que mata é a temperatura; a pressão não mata, só aumenta a temperatura do vapor d’água.

Medidas de susceptibilidade microbiana a altas temperaturas: ponto de morte térmica (PMT – menor temperatura
em q tds microrg morrem em suspensão liquida, em 10 min); tempo de morte térmica (TMT – período mínimo de
tempo q tds bactérias da cultura liquida morrem em dada temperatura); tempo de redução decimal (TRD, ou valor D –
tempo em minutos em que 90% das bactérias da população morrem: indústria de conserva). Teste te esterilidade de
autoclave (frasco de plástico flexível, tira de esporos e ampola com meio nutritivo: esterilização; quebra a ampola e
incuba: se meio continua límpido, esporos mortos (esterilização foi eficiente); meio turvo, atividade dos esporos
(vivos), esterilização não eficiente).

Calor seco:

- flambagem: queimas a cinzas; mt efetivo; usado em alças de inoculação e cones de esterilização;

- incineração: queima a cinzas; mt efetivo; copos de papel, animais mortos, descataveis contaminados;

- ar quente/estufa: oxidação; bastante efeitivo, mas requer 170°C por 2 horas; vidraria de labs, instrumentos metálicos.

Calor seco x úmido: úmido é mais eficiente pq causa desnaturação e coagulação (irreversível) de proteínas, em
menores temperaturas e tempos de exposição que os necessários para ocorrer oxidação (alteração nas moléculas) =
isso devido a agua ser melhor condutora de calor que o ar.
2 – FRIO: todos diminuem reações químicas e possíveis alterações nas proteínas; todos servem para alimentos,
culturas e medicamentos

- Refrigeração: efeito bacteriostático;

- Congelamento: preserva culturas; congelamento rápido (-50 e -96°C);

- Liofilização: mais efetivo para longos períodos de stocagem de culturas; agua removida por vácuo a baixas
temperaturas

3 – FILTRAÇÃO: separação mecânica; passagem de um liquido ou gas por material filtrantes (membranas), retendo
os microrganismos; mais comuns: acetato de celulos, nitrocelulose; Filtros de profundidade (HEPA); esterilizam
líquidos alterados pelo calor, como vacinas, toxinas, enzimas); para o ar (HEPA), mascaras e tampões.

- método visto em aula pratica, que usa grampo de fixação, membrana filtrante, e puxa o vácuo.

FLUXO LAMINAR: cabine de segurança lipo II: utilização: limpar internamente com álcool 70%; colocar os
materiais e equipamento dentro do fluxo e limpar externamente com álcool 70% (não colocar material biológico nesse
momento); ligar a lâmpada UV e ventoinha por 15 min, antes de iniciar procedimento; desligar UV e ligar lâmpada
fluorescente (mantem ventoinha); realizar os procedimentos; ao termino, limpar os materiais externamente antes de
tirar do fluxo e levar o mat contaminado para a autoclave; limpar internamente o flxo com álcool 70% e deixar o UV
ligado por 15 min; ao final, desligar a ventoinha, parando o fluxo de ar.

4 – DESSECAÇÃO: disrrupção do metabolismo; bacteriostático; vírus, fungos e leveduras são resistentes, e esporos
são mais ainda; uso para alimentos;

5 – PRESSÃO OSMÓTICA: plasmólise; perda de agua pela cel (lembra dessecamento); fungos e leveduras são
menos sensíveis; alimentos com sal e açúcar.

6 – ALTA PRESSÃO: meio liquido: alteração molecular; inatia cels vegetativas e enzimas; suco de frutas.

7 – RADIAÇÕES: a quantidade de energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda; portanto


radiação com baixo comprimento tem mais energia. Altas energias (raios X, gama e luz UV – matam microrganismo);
radiação com baixa energia: micro-ondas

- Ionizante (conduz elétrons): raios X e gama; destrói DNA; não mt usado rotineiramente; uso em equipamentos
médicos, farmacêuticos e odontológicos, alimentos, antibióticos, tecidos para enxerto e hormônios (gama);

- não ionizante (excita elétrons): UV: danos no DNA; radiação não mt penetrante; controle de ambientes fechados por
lâmpadas UV (germicida) e água.

- micro-ondas (radiação de baixa energia; desnaturação proteica por aquecimento; não usado rotineiramente (precisa
de alta % de agua); não funciona para vidraria e endósporo; esteriliza meios de cultura sob pressão em 10 min.

8 – ULTRASSOM: som com alta frequência: ruptura celular e desnaturação proteica; utilização não pratica; estudos
dos componentes celulares;

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