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Prótese I
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Não se pode destacar o modelo somente pela força. Quando colocamos a moldeira com o gesso na agua, retirando
antes a dcera de encaixamento. O gesso amolece a pasta.
CHAPAS DE PROVA:
Chapas de prova
Base experimental
Base de prova
Base acrílica
Objetivos:
CARACTERÍSTICAS:
- deve ser ajustada para enfrentar possíveis desprendimentos por causa da cedência fibromucosa
- o recorte das bordas obedece os limites do modelo da borda conseguinte na moldagem rigorosamente reproduzida no
modelo
- deve guardar relações com as atividades funcionais: fonação, respiração, deglutição; por isso exige um acabamento
mais caprichoso
ROLETES DE CERA
DEFINIÇÃO: É uma muralha de cera adaptada à placa articular, onde registramos as relações intermaxilares de interesse
protético. Também chamados de Roletes de Oclusão.
FINALIDADES:
Nos roletes de cera serão registrados:
a) Dimensão vertical de oclusão;
b) Relação cêntrica;
c) Forma do arco dental;
d) Limite vestibular do arco;
e) Curva de compensação ântero-posterior e vestíbulo-lingual;
f) Linhas de referência para a seleção dos dentes;
TÉCNICA DE CONFECÇÃO
Existem duas técnicas para a obtenção dos roletes de cera: técnica de lâmina dobrada e técnica do conformador de
rolete de cera.
MODELO SUPERIOR: A placa articular superior é retirada do modelo final e, com um lápis comum, na região anterior do
modelo, a papila incisiva é circundada em toda a sua extensão. Tal marcação é feita com a finalidade de posicionar o
rolete de cera superior à frente da papila incisiva.
Da mesma maneira, o centro dos rebordos alveolares residuais (direito e esquerdo), que correspondem ao centro da
área chapeável superior (direita e esquerda) são marcados na região posterior do modelo (figura 71). No sentido mésio-
distal, o centro do rolete de cera superior deve coincidir com o centro do rebordo alveolar residual.
Na região posterior, partindo do centro do rebordo alveolar residual, uma marcação é feita distando 1cm do sulco
hamular. Tal marcação corresponde à região de término do rolete de cera superior, pois este não deve ficar sobre as
tuberosidades (figura 72).
O centro do rolete superior (cera n° 9) é marcado com o auxílio de uma espátula Le cron (figura 73). Tal marcação deve
ser feita às custas da face mais larga do rolete (face externa). Para o seu posicionamento, o rolete é aquecido
levemente em sua face mais estreita (interna) e é aberto ou fechado em suas extremidades, de modo que o seu centro
coincida com o centro do rebordo alveolar residual. No sentido ântero-posterior, a parte posterior do rolete de cera
deve coincidir com as demarcações posteriores (1cm do sulco hamular) e na região anterior, deve ficar à frente da
papila incisiva. Para isso, fazemos coincidir a parte posterior do rolete com a parte posterior da papila incisiva
(figura 74).
O rolete de cera deve ser pressionado suavemente sobre a placa articular. Posteriormente, os espaços entre o rolete e a
placa articular são preenchidos com cera rosa n° 7 fundida (figuras 75 e 76). O acabamento final deve ser realizado com
lamparina Hanau (figura 77 e 78).
MODELO INFERIOR:
A placa articular inferior é retirada do modelo final e, com um lápis comum, na região posterior do modelo, a papila
piriforme é circundada em toda a sua extensão.
No sentido ântero-posterior, a referência anatômica que devemos seguir é o rebordo alveolar residual. O rodete de cera
inferior deve ser posicionado exatamente sobre a crista do rebordo alveolar.
O rolete de cera deve ser aquecido levemente às custas da sua face interna, abrindo-o ou fechando-o em sua
extremidade até que o seu centro coincida com o centro longitudinal da papila piriforme. Em sua parte interna (base
mais estreita), é feito um bisel para que a adaptação do rolete de cera na região do ramo ascendente da mandíbula seja
adequado e para que a altura do rolete de cera em sua parte posterior vá diminuindo, terminando em zero sobre a
papila piriforme. Posteriormente, os espaços entre o rolete de cera e a placa articular inferior são preenchidos com
cera fundida n° 7 (figuras 81 a 83).
CONCLUSÃO
O valor diagnóstico da placa articular é inestimável, já que nos permite antecipar os defeitos da prótese total e deste
modo, conhecer as dificuldades que encontra o paciente, sua ansiedade e sua capacidade de acomodar-se à prótese;
além disso nos proporciona tempo e oportunidade para estudar o efeito estético com mais detalhe e por sua vez,
valorizar com eficácia alguns dos problemas mecânicos referentes ao caso. Para alcançar estes objetivos, a placa
articular deve ser confeccionada de modo que simule a dentadura terminada, tanto em seu contorno e posição, como
sua textura, de modo que os registros oclusais possam ser obtido em ótimas condições clínicas. O emprego da placa e o
rolete de cera deve ser um procedimento cuja execução seja precisa e cuidadosa, pois quando finalizada deve
Relacionar-se com as estruturas orais, de tal maneira que exista perfeita harmonia entre as mesmas, cumprindo sem
dificuldades suas funções durante a mastigação, deglutição, fonação e respiração.
OBS: Outra forma de localizar o ponto de referência para o desgaste na região posterior do rolete inferior é retirar a
placa articular, localizar o ponto mais proeminente da papila
piriforme no modelo de gesso, transferir este ponto para a lateral do modelo e retornar a placa em posição.
realizaremos o desgaste na região posterior até que o rolete termine em zero ao nível desta marcação lateral.
Essas medidas são tomadas com auxílio de uma régua flexível. Apoiamos a régua, que deve estar zerada, ao nível das
marcações à lápis feitas nos modelos em cada região a ser medida, apoiamos na face vestibular do rolete e verificamos
a medida.
Quando detectada a necessidade de desgaste, aquecemos o plano de fox e levamos de encontro ao rolete de cera, de
maneira que a cera vá escoando sobre a bancada. Após o desgaste, limpamos o plano de fox, ainda aquecido com
algodão seco. As medidas são verificadas novamente com a régua em cada região e, se necessário, repetimos o
procedimento de desgaste.
É importante que, após o término do desgaste, a superfície oclusal de ambos os roletes estejam uniformes e lisas, de
maneira que, quando apoiados no plano de fox toquem totalmente o mesmo ao longo de toda a sua extensão.
A parte anterior do rolete de cera superior deverá ter uma inclinação tal que forme um ângulo de 65° com a superfície
oclusal do rolete. O rolete de cera inferior não apresenta nenhuma inclinação, isto é, deve ser perpendicular ao plano
oclusal. As superfícies vestibulares de ambos roletes devem acompanhar o contorno dos rebordos alveolares residuais.
Roteiro de checagem
Placas Articulares e Roletes de Cera
MAXILAR
MANDIBULAR
Moldagem funcional Moldeira individual Copia das estruturas anatômicas + presença dos músculos Adaptação
periférica Obtenção de retenção, suporte e estabilidade Modelo funcional 2ª sessão 3. Ajuste do plano de
orientação superior + tomada do arco + montagem do modelo superior 4. Tomada das relações maxilomandibulares +
montagem do modelo inferior 5. Prova estética e funcional dos dentes + seleção da cor artificial da gengiva 6. Entrega
da prótese e orientações
Montagem do modelo superior Base de prova Base provisória da prótese total; Confeccionada com a finalidade de
captar e registrar os movimentos mandibulares e transporta-los ao articulador; Será usado para montagem de dentes
artificiais, prova estética e fonética no paciente; 1-2mm de espessura. Recobre toda a área chapeável; Adaptada;
Alívio em áreas retentivas. Confecção de planos de orientação Guardar o espaço para montagem dos dentes
artificiais; Registrar e garantir a distância vertical e relação central; Registrar a inclinação da curva de compensação.
Ajuste do plano de orientação superior Suporte labial; Altura incisal; Plano incisal (região anterior); Plano
oclusal (região posterior); Corredor bucal; Linhas de referência. Perda de suporte labial Envelhecimento; Perda
dentária; Reabsorção óssea. Ajuste do plano de orientação superior
Suporte labial - Angulação anterior do plano de orientação, aproximadamente 75º, em relação ao plano incisal; -
Posicionado à frente do rebordo residual (1,2cm da papila incisiva); - O reposicionamento correto dos músculos
orbiculares é fundamental para a recuperação da estética do paciente edêntulo; Altura incisal - Idade < 40 anos: 1-
2mm de rolete cera exposta; - Idade > 40 anos: rolete de cera ao nível do lábio; Plano incisal (região anterior);
Plano oclusal (região posterior); Corredor bucal; Linhas de referência - Seleção e montagem dos dentes artificiais; -
Linha-média: divide a face em duas metades do mesmo tamanho; - Linha alta do sorriso: lábio superior se eleva durante
um sorriso forçado; - Linha dos caninos. Plano de Camper É a linha que vai da espinha nasal anterior à porção superior
do pório; Nos tecidos moles o Plano de Camper é representado pelo plano que vai da asa do nariz ao trágus.
Articulador Aparelho mecânico que representa as articulações temporomandibulares e visa à reprodução das relações
maxilo-mandibulares. Vantagens Permite a observação direta de faces linguais e interferências oclusais que na boca
seriam muito difíceis de visualizar; Não necessita da cooperação do paciente, pois os movimentos maxilo-
mandibulares são transmitidos para o articulador; Não apresenta língua, bochecha e saliva, estruturas que dificultam
a visualização de detalhes nas arcadas, facilitando o diagnóstico. Classificação Posição dos côndilos (arcon ou não
arcon); Ajuste (totalmente ajustáveis, semi-ajustáveis, não ajustáveis). Articuladores Arcon Apresentam as
Áquila Afonso @aquilaafonso
Ajuste das bases de prova e montagem em articulador
Prótese I
cavidades articulares unidas ao ramo superior e as esferas condilares no ramo inferior; Alguns possuem a distância
intercondilar ajustável em 3 posições: P, M, G. Articuladores não Arcon Apresentam as cavidades articulares unidas ao
ramo inferior e as esferas condilares no ramo superior. Articuladores totalmente ajustáveis Aparelhos mais
sofisticados; Os registros são realizados com o uso de pantógrafo; São indicados em grandes reabilitações e em
tratamentos de pacientes com dtm; Apresentam as seguintes desvantagens: maior tempo para montagem e alto
custo. Articuladores semi-ajustáveis
Permitem ajustes da trajetória condilar sagital, lateral (Bennett), trajetória incisal e alguns permitem ajuste da
distância intercondilar. Arco facial Transportar a posição do maxilar superior para o articulador; Só deverá ser
utilizado para montagem do modelo superior. Sendo assim, após esta montagem, o mesmo deverá ser removido.
Ângulo de Bennet Demonstra o movimento lateral da cabeça da mandíbula com guias condilares fixadas em 15º.
Articuladores não ajustáveis Reproduzem somente abertura e fechamento; Reabilitações extensas necessitam de
muitos ajustes em função do menor arco de rotação; Articuladores tipo charneira não devem ser utilizados;
Registro estático: apenas movimento vertical de abertura e fechamento. Verificar antes da tomada do arco: Ângulo
de Bennet 15º; Guia Condilar 30º; Placa de moldagem superior. Tomada do arco facial Impressão do plano de
orientação no garfo (centralizado); Utiliza-se godiva ou silicone de condensação densa; Confecção de retenções no
modelo funcional; Acabamento – gesso tipo II.