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Prótese

REVISÃO
Profas. Adriana Bezerra
Daniela de Rossi Figueiredo
BIBLIOGRAFIA

SUGESTÃO
A reabilitação oral com próteses
totais tem por função preservar
os rebordos alveolares e
restaurar a mastigação, a
fonética, a aparência, a
autoestima e integrar o
paciente psicoemocionalmente
na sociedade.

Turano et al, 2019


PROCEDIMENTOS
CLÍNICOS
1.

2.

3.

4.

5.
6.

7.

8.

9.
• Queixa Principal

• Histórico de Saúde

TELLESetal,2009; VOLPATOeta,2012
• DVO

• Suporte Labial

• Fonética

• Estética

TELLESetal,2009; VOLPATOetal,2012

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


Forma da abóboda:

✓ Abóbada plana resiste ao


deslocamento vertical, pela
superfície de contato quase
paralela entre a base da prótese
e a mucosa;
✓ Proporciona pouca resistência
ao deslocamento lateral.

Fonte: Turano et al, 2019


Forma da abóboda:

✓ Abóbadas em V e U suportam uma relação vertical entre a base da


prótese e a mucosa, resistindo bem, portanto, aos esforços laterais.

Fonte: Turano et al, 2019


Reparos anatômicos

Freio labial superior

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


FLANCO LABIAL DIREITO E
ESQUERDO
Freio lateral (inserção do
músculo bucinador)
FLANCO BUCAL DIREITO E
ESQUERDO
Crista do rebordo alveolar
Pregas palatinas
Rafe palatina
Tuberosidade da
Maxila/Sulco Pterigomaxilar
FREIO LABIAL INFERIOR
Flancos labiais
Freios/Bridas laterais
*atenção ao forame mentoniano
Flancos bucais
Freio lingual
FLANCO LINGUAL
FLANCO
SUBLINGUAL
Carúncula sublingual
*atenção ao Tubérculo
Geni

Crista do rebordo alveolar


Papilas piriformes
1.Anamnese e Exame Clínico
2.Moldagem anatômica
3.Confecção de moldeira
individual
4.Moldagem funcional
5.Confecção de Base de Prova e
Rodete de cera
6.Reconstrução fisionômica
7.Relacionamento Maxilo-
mandibular
8.Seleção, Montagem e Prova de
dentes
9.Instalação e Manutenção
✓ Estudo do caso;

✓ Confecção da moldeira individual;


TELLES et al, 2009 ; VOLPATO et al, 2012
Como selecionar a
moldeira de estoque?
Individualização da
moldeira
Materiais de moldagem
Materiais de moldagem: como escolher?
Custo Afastamento
Tipo de Rebordo Classificação
Tecidual

✓ Retentivos
Alginato ✓ Flácidos
Irreversível Baixo Não Afastam

✓ Firmes Reversível Baixo Afastam


Godiva ✓ Sem
Retenção

✓ Flácidos ou
Silicone firmes Irreversível Alto Afastam
✓ Com ou sem
retenção
ALGINATO




Fonte: Turano et al, 2019
Encaixotamento do moldeira:

Variação da técnica:
Após vazamento, debruça-se sobre placa de
vidro ou folha de papel, movimento o gesso a
fim de preencher toda borda.
Turano et al 2019
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de cera


6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
Requisitos de uma moldeira individual
• Resistência adequada para não deformar ou fraturar diante dos esforços a
que são submetidos;
• Adaptação e contorno corretos com sua delimitação acompanhando os
limites da área chapeável;
• Extensão, rigidez e lisura adequada;
• Espaço para o material de moldagem;
• Espessura uniforme para permitir a moldagem das bordas;
• Alívios nos locais adequados;
• Estabilidade dimensional;
TELLESet al,2009 ; VOLPATO et al,2012
2mm aquém
Filho et al, 2018
Coluna
em cera!
Filho et al, 2018
Filho et al, 2018
1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de


cera
6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
• Obtenção do modelo de trabalho

• Confecção da placa base e rodete


de cera

• Confecção da prótese definitiva

TELLESet al, 2009 ; VOLPATO et al, 2012


Moldeira finalizada:
✓ Evitar sobrextensões grosseiras da moldeira;
✓ Não traumatizar os tecidos orais e periorais;
✓ Promover espaço para os freios e flancos (tracionar os
lábios/língua no palato duro);
✓ Extensão posterior maxila: a borda deve localizar-se à
altura da Linha Vibratória
Fonte: Monitoria prótese. USP Bauru. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_rE8TuYXHOs
Adesivo!

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


TAREFA PRÓXIMA AULA

Buscar na literatura O TRATAMENTO para


Candidíases por prótese

1-Referente aos fatores protéticos


2- Referente aos fatores infeciosos (quais
medicamentos e posologia)
1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de


cera
6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
• Maxila: face vestibular da região de canino a
canino e região vestibular das tuberosidades.

• Mandíbula: região de canino a canino, tanto por


vestibular, como por lingual e na região da fossa
retro-miloidea.

• Alívios são menores que nas moldeiras


individuais, tendo em vista a necessidade de
retenção na boca do paciente.
Cuidado com
excesso de cera
•Técnica semelhante à da moldeira
individual;

• Dica: levar resina na fase pegajosa ao


fundo de sulco;
MUITO
IMPORTANTE

Filho et al, 2018


Filho et al, 2018
Ajuste Clínico da Base
Estáveis em boca;

Apresentar retenção satisfatória;

Boa adaptação ao rebordo;

Ausência de bordos cortantes;


Filho et al, 2018
Espessura uniforme

Angulação anterior 75º


Término posterior
Inclinação ascendente distal na metade da
papila

TELLESet al, 2009 ; VOLPATO et al, 2012


1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de


cera
6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
✓Individualização do plano de cera;
✓Parâmetros estéticos.
Extensão posterior da chapa de prova

Fonte: Monitoria prótese. USP Bauru. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_rE8TuYXHOs


Suporte Labial

O suporte labial deve


ser obtido com o
objetivo de fazer com
que os lábios
acompanhem o perfil
do paciente, o qual é
determinado em tecido
mole por três pontos:
glabela (G), subnásio
(Sn) e mento (M).

TELLES, 2011
Excesso de volume

Desgaste do Remoção de volume de cera


volume de acrílico
TELLES, 2011
Altura do bordo incisal
“Homens apresentam em média 1,9 mm de
exposição incisal, enquanto para as
mulheres esse valor é de 3,4 mm”

“Pacientes idosos, o plano pode ficar


um pouco mais alto, reproduzindo o
desgaste natural dos dentes e a
flacidez do lábio pela idade.
NUNCA deve ficar acima do nível
do lábio superior em repouso.”

TELLES, 2011
Ajuste frontal do plano oclusal

✓ O plano oclusal é paralelo no plano sagital ao plano de Camper;


✓ No plano frontal, o plano oclusal é paralelo à linha bipupilar, também chamada de
linha ou plano de Fox;
TELLES, 2011
TELLES, 2011
QUAL A
CONSEQUÊNCIA???

TELLES, 2011
Como resolver???

TELLES, 2011
FORMA INVERTIDA DO REBORDO:

✓ Estética prejudicada;
✓ Impossível compensar somente com
reconstituição fisionômica;
✓ Obrigatoriamente necessidade de redução
cirúrgica da tuberosidades

TELLES, 2011
Ajuste do corredor bucal

Espaço existente entre a


vestibular dos dentes posteriores
e a mucosa interna da bochecha
Determinação das Linhas de Referência
Montagem do modelo superior no articulador
É importante arco facial para
montagem do modelo superior?
✓ Permite estabelecer o posicionamento
espacial das arcadas em relação às ATMs;

✓ Determinação de uma distância intercondilar


aproximada;

✓ O arco facial é utilizado para registrar esse


posicionamento no paciente e transferi-lo
para o articulador.

TELLES, 2011
Após todos os ajustes dos rodetes:

DEVE SER FEITO ANTES DO REGISTRO MAXILO-MANDIBULAR!


✓ Inserir a presilha da barra
horizontal
✓ Inserir as olivas (peças plásticas
das extremidades do arco facial)
no conduto auditivo externo (
pressão para frente)
✓ Adaptação do relacionador nasal
(fixado ao arco facial e colocado de
encontro à sela do nariz)-
estabilidade.
✓ Apertar os parafusos.

*NÃO ESQUECER DE VERIFICAR


A DISTÂNCIA INTERCONDILAR

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de


cera
6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
• Posicionamento da mandíbula em relação a maxila nos planos vertical e
horizontal.

• São interdependentes e por isso devem ser obtidas de forma concomitante.

• Determinar a Dimensão Vertical de Oclusão

• Registro em RC
Antes de
determinar a
DVO verificar a
DVR com
compasso de
Willis!
OBTER A DVO: DVR - 3mm (EFL)

método métrico método deglutição

DVR=65
mm
DVO= DVO=
62 mm 62 mm

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


Outros métodos para confirmar a DVO obtida:
Estético :
Reconstituição facial para determinação da DV.
Ponto básico de referência é a harmonia do terço inferior da face com as
demais partes do rosto.
Depende da sensibilidade e experiência do profissional.

Fonético:
Paciente pronuncie as palavras “Mississipi” e “sessenta e seis”.
Observa-se o movimento da mandíbula formando um espaço funcional de
pronúncia entre os rodetes.
É um método de avaliação da D.V.

TELLES, et. al., 2005


CLINICAMENTE...

MODIFICAÇÕES
APENAS NA
CHAPA DE
PROVA
INFERIOR

Aquecer a cerda da chapa de prova inferior, posicionar em boca


e conferir com o compasso de Willis até a altura desejada
REGISTRO PARA TRANSFERÊNCIA

Manipulação em RC

•Língua no palato

•Deglutição
TELLES, 2011
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
1.Anamnese e Exame Clínico

2.Moldagem anatômica

3.Confecção de moldeira individual

4.Moldagem funcional

5.Confecção de Base de Prova e Rodete de cera


6.Reconstrução fisionômica

7.Relacionamento Maxilo-mandibular

8.Seleção, Montagem e Prova de dentes

9.Instalação e Manutenção
RESINA ACRÍLICA
RESINA CONVENCIONAL prensagem dos dentes em
múltiplas camadas; níveis de
transparências e opalescência
RESINA TIPO IPN (Rede de (esmalte)
Polímeros Interpenetrados
Características físicas

TELLES, 2011
TELLES, 2011
Largura dos seis dentes anteriores superiores, de distal à distal dos caninos.

A altura do incisivo central = com o lábio superior em sorriso máximo, na linha média
DICAS PARA SELEÇÃO DE COR

• Dentes naturais (caso existam);


• Verificar em caso uso de próteses anteriores;
• SEMPRE QUE POSSÍVEL: Iluminação natural

• Fotos antigas, formatos de dentes de familiares, percepção do paciente


(forma e cor)
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
✓ DVO
✓ Oclusão
✓ Fonética
✓ Estética ✓ Equilíbrio da face
✓ Suporte labial
✓ Linha média
✓ Posicionamento dos dentes
✓ Forma e cor dos dentes
✓ Ajuste da posição dentes
Modificações anteriores (estética)
necessárias ✓ Ajuste da oclusão
quando da
prova dos ✓ Novo registro e reenvio
dentes: ao laboratório
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Fazer inspeção inicial (faces internas,
rebordos)

Clinicamente:

1- Extensão da prótese sobre o rebordo e


estruturas;
2- Percepção do paciente sobre áreas
“incomodando”.
3- Realizar ajustes até o conforto do paciente
Teste de retenção

Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana


Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Ajuste oclusal

“Comece pelo lado


em que o paciente
relata estarem
localizados os
primeiros contatos
prematuros em
cêntrica.”

TELLES, 2011
Ajuste oclusal

Cúspide lingual maxilar oclui na


fossa central mandibular e a cúspide “Deve existir pelo menos um contato em
vestibular mandibular oclui na fossa cada cúspide cêntrica com sua fossa
central maxilar antagonista correspondente.”
TELLES, 2011
Fotos gentilmente cedidas Profa Adriana
Foto gentilmente cedidas Profa Adriana
Importante
✓ Reavaliar o paciente em 48 horas;

✓ Possíveis queixas: Superextensão, dificuldade


de fala, para mastigar;

✓ Retenção inadequada (se a prótese total fica


instável quando se boceja, ao sorrir, ao falar);

✓ Reforçar orientações e cuidados;

✓ Acompanhamento e retorno programado

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