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PRIMEIROS

SOCORROS

Prof. Jessiane Borges


• São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do
ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional...

• coloquem em perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo de


manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas
condições (estabilização), até que receba assistência médica
especializada.
PRESTADOR DE
SOCORRO
Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz de prestar
atendimento à uma vítima até a chegada do socorro especializado.
SOCORRISTA

É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e


identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista
prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente
sem agravar as lesões já existentes.
MANUTENÇÃO DA VIDA

Ações desenvolvidas com o objetivo de garantir a vida da vítima,


sobrepondo à "qualidade de vida".
QUALIDADE DE VIDA

Ações desenvolvidas para reduzir as sequelas que possam surgir


durante e após o atendimento.
INCIDENTE

Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou


feridas, mas que pode oferecer risco futuro.
SINAL
É a informação obtida a partir da observação da vítima.
SINTOMAS
É informação a partir de um relato da vítima.
Lembre-se

Acidentes ocorrem a qualquer hora, em qualquer lugar e com


qualquer pessoa. Devemos estar preparados para enfrentá-los, e da
melhor maneira possível.
OMISSÃO DE SOCORRO

• Deixar de prestar socorro, ou seja, não dar nenhuma assistência a


vítima de acidente ou a pessoa em perigo iminente podendo fazê-
lo, é crime segundo o artigo 135 do Código Penal Brasileiro.

• A omissão ou a falta de um pronto atendimento eficiente são os


principais motivos de mortes ou danos irreversíveis em vítimas de
acidentes de trânsito.
OBJETIVOS DO PRIMEIRO
SOCORRO
• Preservar a vida;

• Reduzir o sofrimento;

• Prevenir complicações;

• Proporcionar transporte adequado, possibilitando melhores


condições para receber o tratamento definitivo.
OS 10 MANDAMENTOS
DO SOCORRISTA
• 1ª - Mantenha a calma;

• 2º - Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você


estiver prestando socorro: primeiro eu (o socorrista), depois minha
equipe (incluindo os transeuntes) e por ultimo a vítima. Isso parece
ser contraditório à primeira vista, mas tem o intuito básico de não
gerar novas vítimas;

• 3º - Ao prestar socorro, é fundamental ligar para o atendimento


pré-hospitalar assim que chegar ao local do acidente. Podemos, por
exemplo, discar 193 (número do corpo de bombeiros);
• 4º - sempre verificar se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de
agir no acidente;

• 5º - Mantenha sempre o bom-senso;

• 6º - Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos;

• 7º - Distribua tarefas, assim, os transeuntes que lhe atrapalhariam o ajudará e


se sentirão mais úteis;

• 8º - Evite manobras intempestivas (realizar de forma imprudente, com


pressa);
• 9º - Em caso de múltiplas vítimas, dê preferência aquelas que
correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada
cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito;

• 10º - Seja socorrista e não um herói (lembre-se do 2º


mandamento).
ATENDIMENTO A VITIMA

Enquanto o socorro especializado não chegar, devemos tomar


algumas precauções básicas. Antes de qualquer procedimento,
avaliar a cena do acidente e observar se ela pode oferecer riscos, para
o acidentado e para você.

EM HIPÓTESE NENHUMA PONHA SUA PRÓPRIA VIDA


EM RISCO.
ABARDODAGEM DA VÍTIMA-
PRINCIPAIS ETAPAS
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Consiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do
acidente, antes de se iniciar o socorro:

1º Avaliar o Local Observar se existem perigos, por exemplo:

Fios elétricos soltos e desencapados;

tráfego de veículos;

risco de desmoronamento,

explosão, queda de objetos, etc.

Assumir o controle da situação;

Evitar o pânico e afastar os curiosos.


• 2º Avaliar a Vítima - o estado que ela se encontra: Na avaliação
será feito um rápido exame da vítima, obedecendo a uma
sequência padronizada e corrigindo imediatamente os problemas
encontrados.
• O exame deverá ser feito rigorosamente nessa sequência: O
“ABCDE” da vida.

• A - Abertura das vias aéreas com controle cervical - Estão


desobstruídas? Existe lesão da cervical?

• B - Boa ventilação, respiração - Está adequada?

• C - Circulação, hemorragia e controle do choque - Existe pulso


palpável? Há hemorragias graves?

• D - Distúrbio neurológico, nível de consciência;

• E - Exposição e proteção da vítima.


AVALIAÇÃO
SECUNDÁRIA
É realizado após a estabilização dos sinais vitais da vítima. Consiste
em uma avaliação minuciosa, a qual se inicia na cabeça e vai até os
pés, na parte anterior (frente) e posterior (costas), identificando
lesões que apesar de sua gravidade não colocam a vítima em risco
iminente de morte.
CLASSIFICAÇÃO DA
VÍTIMA
Pelo histórico do acidente deve-se observar indícios que possam
ajudar ao prestador de socorro classificar a vítima como clínica ou
traumática.

Vítima Clínica: apresenta sinais e sintomas de disfunções com


natureza fisiológica, como doenças, etc.
• Vítima de Trauma: apresenta sinais e sintomas de natureza
traumática, como possíveis fraturas. Devemos nesses casos atentar
para a imobilização e estabilização da região suspeita de lesão.
SINAIS VITAIS – FORMAS
DE CHECAGEM
Ver/ouvir/ sentir

Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São


indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa.
Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem ser
compreendidos e conhecidos são:
• Temperatura (precisa de instrumental específico);
• Pulso – braquial (antebraço) e carotídeo (pescoço);
• Respiração - geralmente usa-se o dorso da mão para sentir;
• Pressão arterial (precisa de instrumental específico).
• Dor (questionar o grau da dor)
PARÂMETROS CONSIDERADOS
NORMAIS PARA SINAIS VITAIS
• Temperatura: 36.5º C;
• Pulso: 60 a 100 bpm;
• Freqüência Respiratória: 12 a 20 ipm;
• Pressão Arterial: 120 x 80 mmHg.
• Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos,
deduzindo-se assim, que na ausência deles, existem alterações nas
funções vitais do corpo.
PULSO
O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão
que o coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela
palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo as
batidas do coração.
A alteração na frequência do pulso denuncia alteração na quantidade
de fluxo sanguíneo.

As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso são:

digestão,

exercícios físicos,

banho frio,

estado de excitação emocional e qualquer estado de reatividade do


organismo.

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