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IT – INTRUÇÃO PARA TRABALHO

Permissão de Trabalho (PT)

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Data: 03/12/18 Treinamento: Sim

Aprovação: Juliano Bertuol

1. OBJETIVO
Estabelecer metodologia formalizada para liberação de serviços, através da Permissão de Trabalho (PT),
para que riscos e impactos sejam previamente reconhecidos e avaliados. Estabelece ainda os parâmetros
para definição de ambiente confinado, avalia e controla os riscos existentes, de forma a garantir a
segurança dos integrantes e/ou parceiros que interagem com estes ambientes.

2. AMPLITUDE
Este procedimento, aplicável a todas as unidades de produção da BERTUOL INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES
LTDA, estabelece os parâmetros para a liberação, avaliação de riscos e medidas de controle.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Gerente
• Garantir os recursos necessários para que o presente procedimento seja aplicado durante a
execução das atividades;
• Autorizar a participação dos integrantes nos treinamentos deste procedimento;
• Assegurar que seja implementada medidas administrativas em caso de descumprimento das
ações pactuadas neste procedimento.
• Credenciar e descredenciar os Emitentes e Emitentes Executantes de PTs, bem como garantir um
cadastro atualizado de credenciados;

3.2. Coordenadores
• Apoiar as demais Lideranças para que o presente procedimento seja entendido e aplicado
durante o desenvolvimento de atividades;
• Suprir recursos necessários para que este procedimento seja implementado de forma eficaz;
• Acompanhar o processo de treinamento dos integrantes;

3.3. Responsável pela gestão de guarda de procedimentos


• Assegurar o controle das revisões deste procedimento;
• Definir o perfil de distribuição deste procedimento para os processos em que há aplicação;
• Garantir o arquivamento de cópia eletrônica e física deste procedimento;
• Controlar de cópias obsoletas deste procedimento;
• Atualizar a listas mestra de procedimentos.

3.4. SSMA/Gerente
• Identificar os riscos específicos de cada atividade/serviço;
• Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho, por medidas técnicas de prevenção,
administrativas, pessoais, de emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente
ambientes com condições adequadas de trabalho;
• Registrar, certificar e qualificar os integrantes para realização de serviços.
• Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de
emergência e salvamento em caso de acidente;
• Verificar a aplicação do presente procedimento, a fim de identificar a conformidade da
sistemática de Permissão de Trabalho;
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• Garantir e avaliar se, em caso de trabalho em Espaço Confinado, a Permissão de Entrada para
Espaço Confinado encontra-se junto à PT durante a execução do serviço/validade da PT.
• Auditar se o Responsável pelo credenciamento mantém um controle atualizado e acessível sobre
os credenciamentos liberados para sua área;
• Capacitar multiplicadores no procedimento de PT;
• Definir metodologia para o treinamento da Permissão de Trabalho;
• Auditar mensalmente o processo de emissão de PT.
• Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;
• Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com
este procedimento;
• Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e
iminente;
• Auditar a aplicação deste procedimento durante a realização das atividades em área
operacional;
• Apoiar lideranças, quanto a especificação dos EPI’s necessários para a realização das atividades
de forma segura;
• Apoiar as lideranças quanto á realização do Treinamento dos integrantes e parceiros;
• Realizar intervenções sempre que julgar necessário para garantir a segurança dos integrantes
durante o desempenho das atividades;

3.5. Líder
• Verificar rotineiramente a aplicação das ações propostas neste procedimento, junto às suas
frentes de serviços;
• Cumprir e fazer cumprir as ações propostas neste procedimento;
• Garantir o cumprimento do Procedimento para a liberação dos serviços;
• Auditar periodicamente o processo de PT, visando quantificar o grau de cumprimento deste
procedimento;
• Garantir a classificação da área ou equipamento;
• Disponibilizar os recursos necessários para que os integrantes executem as suas atividades de
forma segura;
• Solicitar o apoio da área de SSMA para esclarecer dúvidas e/ou para tratar casos omissos neste
procedimento;

4. DEFINIÇÕES
• Espaços confinados: Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio;

• Área Administrativa: Todas as áreas sob a gestão da BERTUOL INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES


LTDA não consideradas operacionais;
• Áreas Agrícolas: Áreas de plantio de cana-de-açúcar
• Área Classificada: Área na qual podem estar presentes riscos (Ex.: produtos químicos, vapores
tóxicos, temperaturas altas, risco de choque elétrico) a ponto de exigir precauções especiais
para operação, obras de construção civil, montagens eletromecânicas, manutenção, instalação e
utilização de equipamentos elétricos;
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• Área Operacional: Todas as áreas relacionadas diretamente com o processo produtivo incluindo,
entre outros, as salas de controle, poços artesianos, subestações, “pipe-racks”, ruas (internas
das plantas), tancagem, moegas etc;
• Emitente: Dono da Área (Operador/Líder da área) devidamente capacitado, responsável pela
autorização da execução do serviço e emissão da PT;
• Contratado: Responsável pela execução do serviço, devidamente capacitado, autorizado pelo
administrador do contrato e pelo líder da BERTUOL INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES LTDA para a
emissão da PT;
• Emitente Executante: Pessoas capacitada, responsáveis pela preparação, execução, conclusão
de um trabalho e pela equipe envolvida nas tarefas. Deve ter credenciamento para Permissão
para Trabalho (PT);

OBS: Duas pessoas participam do preenchimento, o Emitente Dono de Área e Emitente


Executante, porém, apenas o EMITENTE Dono de Área será o responsável em permitir
(autorizar) a execução do serviço.

• Especialidade: É a atividade a qual o Emitente Executante está qualificado; Exemplos: Elétrica,


Mecânica, Caldeiraria, Civil, Limpeza Industrial, etc;
• Instrução de Trabalho (Instrução Específica de Apoio): Documento em formulário, contendo
informações específicas referentes a um processo de trabalho reconhecido como perigoso. As
instruções de trabalho deverão ser elaboradas para todos os serviços, tais como: trabalhos em
ambiente confinado; trabalhos envolvendo fontes de radiação ionizante, trabalhos de solda,
corte e esmerilhamento, etc;
• Permissão de Trabalho (PT): Autorização planejada para realização de um trabalho seguro,
emitida de forma compartilhada pelo responsável da área (Emitente) onde o serviço será
executado, e por um emitente executante também devidamente capacitado. A PT deve ser
registrada por meio de um documento formalizado (Formulário Específico) e impresso em três
vias;
• Serviço a Frio: Qualquer trabalho que não estiver inserido no contexto da definição de trabalho
a quente;
• Serviço a Quente: Qualquer trabalho que envolva fontes de ignição, tais como centelha
(elétrica, mecânica), chamas e gases inflamáveis, descargas de eletricidade estática, superfícies
quentes, reações químicas exotérmicas, equipamento e sistemas elétricos associado à
probabilidade de formação no local de atmosferas explosivas de gases, vapores, névoas, poeiras
ou fibras e outras atividades de corte (Ex.: arcosserra, corta grama etc);
• Sistema Elétrico: Circuito(s) elétrico(s) inter-relacionados destinado a atingir um determinado
objetivo;
• Especialista: Integrante ou Parceiro que possua o conhecimento técnico específico de uma
determinada área, qual seja, SSMA, Elétrica, Engenharia ou outra reconhecida como necessária
pelo Emitente Executante e/ou Emitente (Supervisor/Coordenador da Área) para participar na
avaliação e assessoramento para preparação, execução, acompanhamento e encerramento de
uma Permissão de Trabalho;
• Líder (Dono da Área): Responsável pela operação/administração de uma determinada área seja
ele administrativo ou operacional em regime administrativo ou de turno. É o responsável pela
condição de SSMA desta área.
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5. PROCEDIMENTOS

São considerados três níveis distintos de criticidade dos serviços, com ferramentas adicionais de
identificação, análise e controle dos riscos. Esta classificação considera tanto os aspectos do risco
envolvido na tarefa em si, como também o grau de dificuldade em identificá-los.

5.1. Classificação Severidade de Risco X Complexidade


Para classificar serviços deverá ser utilizada como referência a Tabela-1 descrita a seguir e, cabe ao
responsável pela área o enquadramento do mesmo antes da sua execução para que as salvaguardas
possam ser estabelecidas.

Tabela-1 – Severidade do Risco x Complexidade da Análise

MATRIZ DE ACEITABILIDADE
FREQÜÊNCIA
BAIXA MEDIA ALTA
SEVERIDADE DO RISCO

ALTA

PT / LV / AST / IT PT / LV / AST / IT PT / LV / AST / IT


MEDIA

PT / AST / IT PT / LV / AST / IT PT / LV / AST / IT


BAIXA

PT PT PT / LV / AST / IT

* PT: Permissão de Trabalho


AST: Análise de Segurança da Tarefa
IT: Instrução de Trabalho
LV: Lista de Verificação
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6. PROCEDIMENTOS BÁSICOS – METODOLOGIA DE LIBERAÇÃO DE PT

6.1. Preparação dos Trabalhos


• O Emitente Executante, antes da liberação de uma permissão para trabalho, deve, em comum
acordo com o Emitente (Supervisor/Líder da Área) preparar as tarefas a serem executadas;
• Serviços em limite de bateria ou em sistemas comuns a duas ou mais áreas, as PTs devem ser
preparadas de forma conjunta, cabendo ao Emitente Supervisor/Coordenador da Área) a
responsabilidade pela comunicação entre as partes, considerações e recomendações escritas no
formulário de PT. As áreas envolvidas devem tomar conhecimento e assinar no formulário de PT.
• Para serviços a frio deverá ser utilizado o formulário ANEXO 1 Permissão de Trabalho a Frio
• Para serviços a quente deverá ser utilizado o formulário ANEXO 2 Permissão de Trabalho a
Quente
• A responsabilidade de liberação de equipamentos, sistemas é exclusiva do Dono da Área;
• Antes de realizar serviços o quente é necessário a preparação de biombo de lona ou similar.
• Durante a realização de serviço a quente é obrigatório a disponibilidade de extintor classe A.B.C
de 4kgf/cm2.
• A permissão de trabalho será valida para o turno de trabalho no qual o (Emitente Executante) e
(Emitente Dono da Área), não poderá ausentar-se da Empresa. Não será aceito transferência ou
substituição do Emitente, exemplo: troca de turno da operação ou final do expediente. As PT’s
em aberto devem ser fechadas e emitida uma nova PT.
• Em caso de substituição do EMITENTE EXECUTANTE, deve ser dada baixa na PT anterior e
providenciada, obrigatoriamente, a emissão de uma nova PT.
• O serviço deve ser iniciado logo após a emissão da PT.
• A PT será cancelada na ausência do EMITENTE (Dono da Área) ou EMITENTE (Executante) no
local do serviço.

6.2. Liberação da PT

6.2.1. Liberação de Serviços.


• A liberação deve ser feita após a verificação no local das condições de SSMA e condições
operacionais.
• No caso da necessidade de efetuar monitoramento de explosividade e/ou toxicidade, na
liberação do serviço, o emitente deve estar devidamente treinado e habilitado para tal tarefa.
O monitoramento é obrigatório em áreas classificadas para estes riscos.
• A PT deve ser preenchida de forma legível e clara, de preferência utilizando letra de forma. A
PT não deve ser rasurada. Em casos de erros ou rasuras, uma nova PT deve ser preenchida.
• A PT de Serviços a Frio e/ou a Quente deve ser emitida em 03 (três) vias. A 1ª via ficará com o
Emitente executante, 2ª via ficará com o dono da área e a 3ª via ficará com o Supervisor, que
providenciará para que a mesma permaneça exposta de forma visível no local da realização do
serviço e protegida contra intempéries (porta PT), assim como seus anexos (AST, IT).
• O formulário ANEXO C Permissão de Entrada para Espaço Confinado deve ser emitida em 03
(três) vias. A 1ª via ficará com o Emitente executante que providenciará para que a mesma
permaneça exposta no local da realização do serviço e protegida contra intempéries, assim
como seus anexos (AST, IT), 2ª via ficará com o dono da área e a 3ª via ficará com o Observador
de segurança.

OBS: Caso o Emitente necessite de um apoio de um especialista na liberação de serviço,


poderá ser utilizado o campo Observação para a assinatura deste especialista.
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6.2.2. Abrangência e Considerações a serem Aplicadas na Liberação do Serviço e Emissão da PT:


• Antes de liberar a PT os emitentes devem assegurar que o executante esteja de acordo com a
especialidade indicada, verificar o equipamento e/ou área onde ocorrerão os serviços,
analisarem o potencial de perigo de cada atividade e adotar medidas relativas às condições de
segurança, exigindo proteções requeridas para cada caso.
• A PT deve ser emitida por serviço, limitada às áreas/locais de responsabilidade do emitente.
• Para emitir uma única PT para mais de um equipamento, os requisitos abaixo devem ser
atendidos:
o Os responsáveis pela liberação sejam os mesmos;
o A especialidade dos Emitentes Executantes seja a mesma;
o Os equipamentos deverão estar nas mesmas condições operacionais ou de liberação;
o Para serviços contínuos e não simultâneos que envolvam mais de uma tarefa dentro de uma
mesma especialidade e frente de serviço poderão ser detalhados em uma única PT, deste
que esta contenha todas as análises de risco complementares conforme criticidade do
serviço. Por exemplo: reparo na virola dos tanques com corte/solda; deslocamento de
máquina de carga ao local do serviço com a operação da mesma.

• Antes do início do trabalho, o EMITENTE EXECUTANTE e o EMITENTE devem considerar as


medições e/ou avaliações dos agentes de risco (físicos, químicos e biológicos), para cada
tarefa, no que couber, de acordo com as características da planta industrial.
• A reavaliação e respectiva freqüência das medições de agentes de risco físicos e químicos
devem ser determinadas pelo Emitente Executante e Emitente, de acordo com as
características do local, das tarefas a serem realizadas e das ações previamente adotadas.
6.2.3. Cabe ao EMITENTE (Dono de Área) da PT:
• Garantir isolamento de todo o processo (bloqueios, travamentos, seccionamento, etiquetas de
advertência, etc.), e sinalizar os equipamentos cuja operação possa trazer riscos, conforme
procedimento de Bloqueio.
• Assegurar a comunicação da realização dos serviços de campo, mapear o local, tipo (se a frio, a
quente ou em espaço confinado) e andamento dos serviços.
• Suspender o serviço caso as recomendações da PT não sejam seguidas ou exista algum risco
iminente que interfira nas condições do trabalho.
• Solicitar a Credencial de Liberação (NR-10) do solicitante de PT, para realização de serviços
elétricos e serviços não elétricos em proximidade, para a verificação da abrangência da
autorização concedida.
• Orientar sobre a disposição dos resíduos gerados no serviço.
6.2.4. Cabe ao EMITENTE EXECUTANTE:
• Informar ao Dono da Área caso ocorra qualquer alteração que interfira no andamento
procedimento do serviço.
• Informar à sua equipe (quando houver) os cuidados a serem tomados durante a execução do
serviço assim como os procedimentos a serem adotados em caso de emergência.
• Garantir que os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e proteções solicitadas na PT sejam
providenciados e utilizados corretamente.
• Manter o acompanhamento do serviço sob sua responsabilidade durante toda sua execução.
• Parar o serviço em caso de anormalidade no sistema ou equipamento e informar ao Emitente da
PT;
• Assegurar as condições adequadas de organização e limpeza do local do trabalho e/ou locais
envolvidos, durante todo o tempo do serviço e após o mesmo;
• Dar à baixa na PT junto ao Emitente informando as condições do local e do serviço;
• Possuir a Carteira de Liberação (NR-10), para a execução de serviços elétricos e serviços não
elétricos em proximidade;
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6.3. Validade da PT
• A validade da PT fica condicionada a disponibilidade e presença do Emitente Executante no
local do serviço que deu início à mesma, e desde que o Emitente Executante mantenha
acompanhamento visual do serviço e não ocorra descontinuidade.

OBS.: Os horários das refeições não são considerados descontinuidades. Nestes horários,
havendo alteração nas condições estabelecidas na liberação do serviço, a PT deve ser
cancelada e efetuada uma nova liberação.

• Em caso de substituição do EMITENTE EXECUTANTE, deve ser dada baixa na PT anterior e


providenciada, obrigatoriamente, a emissão de uma nova PT.
• O serviço deve ser iniciado logo após a emissão da PT.
6.4. Baixa da PT
• No encerramento da PT, a 1ª e 2ª vias devem ser reunidas e procedidas o encerramento pelos
responsáveis EMITENTES (Dono da Área e EMITENTE EXECUTANTE) com suas assinaturas firmadas
no campo específico, após atestarem, com inspeção e avaliação, as condições adequadas de
ordem e limpeza, bem como as condições iniciais do local da execução dos trabalhos;
• Os serviços que não atenderem às condições de ordem e limpeza devem permanecer com a PT
em aberto e serem comunicados imediatamente ao supervisor da área (Responsável de
Operações Indústrias ou armazém) e /ou responsável imediato da área;
6.5. Temporalidade e guarda dos documentos.
• As PTs encerradas deverão ser arquivadas por um período mínimo de 30 dias pelo emitente
(dono da área).
• As PTs encerradas referente a trabalhos em espaços confinados e envolvendo fontes radioativas
assim como os formulários (anexos A ou B) correspondentes às mesmas, deverão ser enviadas
para o arquivamento (definir local onde os arquivos da Bertuol são mantidos) de sua respectiva
unidade a onde serão mantidos por 5 anos.
• Após o encerramento da PT, a 1ª. - via deve ficar sob guarda e controle do EMITENTE (Dono da
Área) na administração. No término do serviço além da 1ª via da PT, deverá ser entregue ao
EMITENTE (Dono da Área), a AST, IT e outros anexos, se existentes, referentes a aquele serviço.
A 3ª via e os check-list ficam com o responsável da segurança do trabalho.

NOTA: caso o serviço seja contínuo, poderá ser entregue a AST no último dia da
realização do mesmo.

• Caso ocorra algum relato, até 30 dias, de problemas (perdas materiais, pessoais ou ambientais)
com o serviço ou pessoas envolvidas no mesmo, os formulários de PTs encerrados, devem ser
enviados para o arquivo, onde serão mantidos por 20 anos, juntamente com seus respectivos
relatórios de investigação e análise.
6.6. Interrupção de Serviços e Cancelamento de PT
• Toda e qualquer pessoa pode e deve paralisar determinado serviço, desde que comprove o
descumprimento às determinações da PT e/ou identifique algum perigo iminente, devendo
convocar imediatamente ao local os emitentes da PT, aos quais informará às razões de tal
decisão, solicitando-lhes reavaliação do serviço como um todo e/ou da PT.
• Qualquer serviço em andamento deve ser imediatamente interrompido sempre que ocorra uma
emergência na área operacional, evasão na área administrativa, por solicitação da Área ou
operação ou responsável pelo serviço. Para reiniciar o serviço, o Emitente Executante e o
Emitente avaliarão o novo cenário e em comum acordo decidirão ou não pela continuidade do
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serviço por meio da revalidação da PT. Se as condições do serviço ou das áreas forem alteradas,
deve ser emitida nova PT.
• Os serviços interrompidos que tiverem suas condições de liberação alteradas ou incorretas ou
por alguma razão, deverão ter suas PTs canceladas.
• Todos os serviços que envolvam altura, e em trabalhos a quente (solda, lixadeira, furadeira e
esmerilhadeira) realizados a céu aberto com devem ser interrompidos quando ocorrerem
chuvas.
6.7. Considerações Gerais
• O Supervisor deve garantir a confiabilidade do instrumento de medição (multigás) e manter a
documentação de calibração em local de fácil acesso para verificação dos integrantes.
• A descrição do trabalho deve ser objetiva, clara e detalhada, sendo listadas todas as tarefas,
área, sistema e equipamentos envolvidos.
• Recomenda-se ao Emitente Executante avaliar sobre estado físico e emocional da equipe que
executará o trabalho.
• Constituem desvios no âmbito da permissão para trabalho:
o Liberar PT com rasuras;
o Liberar PT para serviços elétricos e não elétricos em proximidade, sem a verificação da
Credencial de Liberação (NR-10) e sua correspondente abrangência;
o Executar trabalho sem PT, onde ela é requerida;
o Continuar trabalhando com a PT vencida ou paralisada/interditada;
o Encerrar a PT sem a inspeção final no local;
o Não manter a PT e seus anexos (quando houver) no porta PT, visíveis no local de trabalho;
o Não preencher os anexos onde os mesmos são requeridos;
o Não realizar a divulgação dos riscos do serviço e salvaguardas previstas na PT, AST e/ou IT
com toda a equipe envolvida no serviço;
o Não atender às determinações da PT.
• É proibido o uso de qualquer material inflamável nas áreas operacionais, para cobertura e
proteção de serviços e/ou equipamentos, sem que tenha sido previamente analisado pelas
áreas de SSMA e operação.

OBS.: Exceto o uso de “lona de vinil” para cobertura de proteção nos serviços em
equipamentos, painéis elétricos, nas áreas operacionais, onde seu uso estará
condicionado a uma análise preliminar pela operação, quando será observada a
existência de linha e/ou equipamento aquecido nas proximidades e a possibilidade de
alguém ou alguma instalação serem atingidos por resíduos decorrentes de algum serviço a
quente.

• Para serviços contínuos e não simultâneos que envolvam mais de uma tarefa dentro de uma
mesma especialidade e frente de serviço poderão ser detalhados em uma única PT, deste que
esta contenha todas as análises de risco complementares conforme criticidade do serviço. Por
exemplo: montagem de mantas da cabana com corte/solda; deslocamento de máquina de carga
ao local do serviço com a operação da mesma.
• Para serviços em áreas ou equipamentos com interface direta com outras empresas devem-se
emitir PT:
o Liberação de serviço em equipamento de outra empresa (ou demais unidades da Bertuol).
o Liberação de serviço para as Empresas que possuem equipamentos instalados em áreas sob
a responsabilidade ou propriedade da Bertuol, só poderá ser realizada após a emissão da
PT da Empresa proprietária do equipamento, juntamente com seu executante e a
aprovação do representante da Bertuol.
o A aprovação da Bertuol deverá ser através de assinatura do Integrante Dono da Área, em
campo específico ou em observações da PT da Empresa proprietária do equipamento.
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• Ao assinar a PT, os Emitentes assumem que analisaram em conjunto, no local, todos os riscos
inerentes ao serviço a ser executado.
• É responsabilidade do Dono da Área da PT, liberar em condições seguras o sistema
(equipamentos, tubulações, válvulas, etc.) onde será executado o serviço e garantir que estas
condições sejam mantidas até conclusão do mesmo.
• Os executantes dos serviços não poderão alterar as condições do local de trabalho após a sua
liberação pela PT. Exemplos:
o Remover ou relocar tábuas;
o Descobrir sistema de drenagens e canaletas;
• As Unidades devem providenciar forma para sinalizar os serviços à quente
• Poderão, ainda, adotar procedimentos específicos de liberação de serviços, atendendo,
contudo o mínimo exigido neste Procedimento (exemplos: serviços liberados pela manutenção,
emissão de permissão de trabalho temporária, etc.).

7. CREDENCIAMENTO DE EMITENTE E DO EMITENTE EXECUTANTE DE PT


• Para obtenção do credenciamento para EMITENTE e EMITENTE EXECUTANTE de PT, o interessado
deverá participar de treinamento sobre os instrumentos procedimento de PT e obter
aproveitamento mínimo de 100% na avaliação escrita;
• A validade do credenciamento pode ser no máximo de 01 ano ou renovação imediata quando
houver desvios.
• As assinaturas dos Emitentes e seus respectivos responsáveis (Administradores de contrato,
Coordenador/Supervisor da Área) devem acontecer em momento específico, quando deverá
indicar os níveis de risco das atividades que os emitentes poderão se envolver além do tempo de
credenciamento.
o Este credenciamento terá validade para execução do serviço e não poderá ser revalidado,
devendo, se necessário, ser providenciado o credenciamento pela via procedimento.
o Um Emitente Executante só poderá ser credenciado para a(s) especialidade(s) em que
esteja qualificado, devidamente comprovado junto ao responsável pelo seu
credenciamento.
o As assinaturas do Emitente e seu respectivo Responsável (Adm. de contrato, Coordenador
e Líder) assim como a entrega da carteira de credenciamento devem acontecer em um
mesmo momento.
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8. ANEXOS
• ANEXO 1: Permissão de Trabalho a Frio
• ANEXO 2: Permissão de Trabalho a Quente
• ANEXO 3: Permissão de Entrada para Trabalho

9. DOCUMENTOS ASSOCIADOS:
• Análise e Gerenciamento de Risco
• Controle de Energias Perigosas
• Procedimentos Regulamentadoras da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, do MTE;
• NBR ISO 14.001 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificação e Guia;
• OHSAS 18.001 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde – Diretrizes;
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ANEXO 1
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Permissão de Trabalho (PT)

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ANEXO 2
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ANEXO 3

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