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MANUAL PARA TRABALHO A QUENTE Data:13/12/2021

SISTEMA DE GESTÃO DE SHE

1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
Estabelecer critérios e recomendações técnicas quando da execução de serviços a quente, de modo a prevenir a
ocorrência de acidentes, incêndios ou explosões na Unidades da Nutrien.

Este programa deverá ser utilizado com finalidade exclusiva para treinamentos e consultas compatíveis com o objetivo
proposto.

1.2. Definição e Conceitos

Dispositivo contra Retrocesso de Chama – São dispositivos de segurança instalados na linha de gás acetileno / GLP, na
saída do regulador, para extinguir o retrocesso de chama. Esses dispositivos, em geral, possuem internamente um filtro
metálico sintetizado, capaz de extinguir a chama proveniente do retrocesso, impedindo que a mesma atinja o regulador e
o cilindro.

Equipamento Intrinsecamente Seguro – Equipamentos, dispositivos ou sistemas que em condições normais ou anormais
não são capazes de liberar energia suficiente para causar a ignição da atmosfera explosiva ao seu redor.

Equipamento à Prova de Explosão – Equipamento enclausurado em um invólucro capaz de suportar uma explosão
interna de vapores/gases sem permitir que os gases quentes, fagulhas ou chamas se propaguem para o meio externo,
não permitindo a ignição da atmosfera explosiva ao seu redor.

Escória – Material sólido não metálico proveniente do revestimento do eletrodo ou de algum material estranho, que fica
preso no metal da solda ou entre este e o metal base, durante o processo de soldagem.

Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) – Representa a menor concentração em volume de vapor ou gás inflamável no ar,
abaixo da qual não ocorre a inflamação/explosão.

Serviço a Quente – Qualquer atividade de manutenção que necessite, para sua realização, produzir uma fonte de ignição,
por chama, por faísca, por condução de calor ou por eletricidade estática. Exemplos: solda/corte com oxiacetileno, corte
com eletrodos, lixamento e esmerilhamento, etc.

Válvulas Contra Fluxo (válvulas unidirecionais) – São dispositivos de segurança instalados nas mangueiras do conjunto
oxiacetilênico, na entrada do maçarico, para impedir a reversão dos fluxos de gases evitando a formação de mistura
gasosa nos reguladores de pressão, reduzindo o risco de explosão ocasionado por entupimento de bicos de maçaricos ou
purga incorreta de mangueiras.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento deve ser aplicado a todos as atividades de trabalho a quente conduzidos, de forma temporária ou
rotineira, nas dependências da Nutrien.
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3. RESPONSABILIDADES
3.1. Lideranças
 Prover os recursos necessários para o cumprimento deste procedimento;
 Apoiar e garantir a implantação do gerenciamento de trabalho a quente;
 Assegurar o cumprimento com este programa;
 Garantir que os procedimentos sejam seguidos sempre que realizar atividades de operação, manutenção,
sugerindo alterações quando necessários;
 Conduzir ações corretivas imediatas em caso de descoberta de falhas do programa;
 Assegurar que os funcionários contratados sejam treinados neste programa;
 Garantir que somente o trabalhador devidamente capacitado realize a atividade.

3.2. Responsável de Área:


 O Coordenador/Supervisor da Área onde será executado o serviço a quente é o responsável por garantir o
cumprimento de todos os itens estabelecidos neste Procedimento.

3.3. Responsáveis - Liberadores da Permissão de Trabalho:


 Acompanhar o serviço, pelo menos em seu início, quando for considerado de alto risco.

3.4. Vigia de Incêndio


 Supervisionar continuamente a área de trabalho a quente e quem realiza o trabalho para checar se as medidas de
segurança contra fogo são mantidas.
 Manter-se na área de trabalho a quente, do início do trabalho até a sua conclusão, mesmo durante as pausas.
 Assegurar a substituição temporária ou permanente de outro vigia, caso necessite ausentar-se da área.
 Certificar-se de que as fontes de ignição estão inseridas dentro da área de trabalho a quente definida.
 Parar o trabalho a quente se condições inseguras forem identificadas, incluindo geração de fumaça.
 Manter as medidas de prevenção implantadas durante a execução do trabalho a quente.
 Impedir que pessoas não autorizadas adentrem na área onde o trabalho a quente está sendo realizado.
 Em caso de incêndio, acionar o plano de emergência. Manter-se a postos com extintor em caso de incêndio fazer
o procedimento do plano de emergência. Acionar o alarme de emergência, caso o princípio de incêndio fuja do
seu controle.

3.5. SHE
 Elaboração, revisão e manutenção deste Procedimento;
 Assegurar que todas as áreas sejam classificadas de acordo com seus riscos nas operações de serviço a quente, e
que essa classificação seja revisada quando houver mudanças na ocupação;
 Fornecer e manter calibrados os equipamentos de medição;
 Realizar as medições exigidas, se necessário;
 Garantir a capacitação continuada dos vigias de incêndio e liberadores da “Permissão de Trabalho a Quente”.
 Acompanhar a implementação das medidas de segurança dos trabalhadores das empresas contratadas provendo
os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com este procedimento;
 Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da “Permissão de Trabalho a Quente”.
 Designar as pessoas que participarão das atividades de trabalho a quente, identificando os deveres de cada
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trabalhador e providenciando a capacitação requerida.
 Conduzir a revisão anual deste Procedimento;
 Manter o gerente informado das mudanças necessárias;
 Apoiar na elaboração das análises críticas, procedimentos e tomadas de decisões.

Técnico de Segurança:
 Realizar a liberação da “Permissão de Trabalho a Quente” para os casos considerados de alto risco;
 Acompanhar o serviço, pelo menos em seu início, quando for considerado de alto risco.
 Paralisar o serviço imediatamente, caso surjam situações de risco.

Nota: No caso do local não estar disponibilizado um Técnico de Segurança, o acompanhamento do serviço deverá ser
realizado pelo Brigadista do local devidamente treinado e autorizado. Outras responsabilidades específicas serão
definidas no corpo desta instrução.

4 REQUISITOS - Práticas Seguras


4.1 – Classificação de áreas para execução de serviço a quente

 Áreas de Baixo Risco de Incêndio


São as áreas ou estruturas que não possuem materiais combustíveis ou inflamáveis designadas para serviço a quente
(por exemplo: oficina de solda, áreas externas, paredes de alvenaria) .

 Áreas de Moderado Risco de Incêndio


Enquadram-se as áreas ou estruturas que contenham materiais combustíveis e/ou inflamáveis.
Exemplos: depósito de embalagens, etc.

 Áreas de Alto Risco de Incêndio


Enquadram-se áreas ou estruturas de processo químico com líquidos inflamáveis, potencial de acúmulo de material
combustível ou explosivo e áreas ou prédios construídos de material combustível sem que haja sistema sprinkler.
Exemplo: tanques de óleo e GLP.

4.2 – Classificação dos serviços a quente


Os serviços a quente classificam-se em:
• Serviço a quente que produz chama;
• Corte e solda a gás;
• Solda / corte com arco elétrico;
• Tochas de aquecimento e outras chamas abertas;
• Aquecimento / derretimento;
• Balde para aquecimento de piche;
• Equipamentos que produzem alta temperatura na sua superfície;
• Equipamentos que produzem arco voltaico;
• Serviço a quente que produz faísca;
• Esmerilhamento.
Obs.: A listagem anterior é representativa, mas não limitante.
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4.3 – Práticas seguras gerais

a) Sempre que possível, o objeto a ser submetido à solda/corte/chama aberta deve ser removido para uma oficina de
solda.
b) Trabalhos a quente em linhas ou equipamentos contendo fluidos tóxicos ou inflamáveis somente devem ser realizados
após os mesmos terem sido drenados, descontaminados, purgados e limpos (com água ou vapor) e toda a redondeza
ter sido completamente ventilada.
c) Verificar se os dispositivos de segurança necessários (chuveiros e lava-olhos de emergência, alarme de emergência,
extintor, etc.) estão em condições normais de operação (disponibilidade e acesso).
d) Assegurar que todas as ferramentas e equipamentos necessários para a execução do serviço estejam disponíveis no
local de trabalho e estejam em boas condições de uso.
e) Os trabalhos que envolvam perfurações, aberturas e pequenas demolições em paredes ou pisos, só devem ser
iniciados após a avaliação dos mapas (hidráulico e elétrico) do local, pois há o risco da existência de tubulações de
água e condutores elétricos que podem oferecer riscos adicionais.
f) Em caso de serviços de corte em estruturas e tubulações, deve-se verificar a estabilidade e suportação das mesmas.
Elas devem estar adequadamente escoradas e fixadas antes de serem cortadas.
g) Toda atividade envolvendo serviço a quente deve possuir uma Permissão de Trabalho aprovada, de acordo com o
estabelecido neste Procedimento.
h) O serviço a quente deve ser monitorado, devendo certificar- se que realmente o local está seguro e que nenhum
resíduo (fagulha, metal, faísca...) está sobre a área, onde possa resultar num princípio de incêndio.
i) Trabalhos a quente devem ser proibidos em painéis metálicos do tipo sanduíche (que possuem núcleo de isolamento
combustível). Se realmente forem necessárias intervenções como perfurações e cortes este deverá ser removido para
a sala de solda ou fazer o uso de ferramentas que não produz calor/chama.

4.3.1 – Área de Manutenção Preparada para Realização de Trabalho a Quente

Os trabalhos a quente realizados nesta área não requerem a abertura de Permissão de Trabalho a Quente.

A área de manutenção preparada para a realização de trabalho a quente deve ser separada das áreas de alto risco da
planta que contenham líquidos ou vapores inflamáveis ou materiais combustíveis. De preferência, deve ser construída
com material não combustível.

Deve ser mantida uma distância mínima de 10 metros da área aberta e cortinas de solda podem ser utilizadas para isolar
a área de realização do trabalho a quente.

Não devem ser estocados matérias combustíveis e inflamáveis nesta área. Se requerido para o trabalho, estes materiais
devem ser estocados em armários específicos para a estocagem de combustíveis e inflamáveis.

4.3.2 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

 Todos os EPIs devem seguir as diretrizes estabelecidas na NR-6 e procedimentos internos.


 Os demais envolvidos (ajudantes, montadores, etc.) quando estiverem expostos aos mesmos perigos do
executante devem também utilizar os mesmos EPIs.
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 Os EPIs e a vestimenta devem ser mantidos isentos de graxas e óleos. Aventais não devem ter bolsos na parte
frontal, nos quais fagulhas possam alojar-se. As mangas e os colarinhos devem ser mantidos abotoados.
 Quando houver a possibilidade de exposição a produtos químicos (por exemplo: serviços de abertura de linha –
soda cáustica, ácidos, etc.), deve ser considerado o uso de EPI adicional apropriado ao risco existente.

4.3.3 – Proteção Respiratória

Em locais sujeitos à acumulação de gases, vapores, poeiras e/ou fumos metálicos devem ser adotadas precauções
adicionais de forma a proporcionar uma atmosfera segura para o trabalhador, eliminando riscos de explosão, asfixia e
intoxicação, através de ventilação geral e exaustão do ambiente.

Na impossibilidade de se prover exaustão suficiente, devem ser adotadas as medidas de proteção respiratória aplicáveis,
assegurando-se que os filtros utilizados são adequados aos gases resultantes do processo, ou equipamento de proteção
autônoma.

4.3.4 – Isolamento de Local de Trabalho

Nos locais de trabalho onde haja serviço a quente (soldagem, corte a quente, esmerilhamento, lixamento, etc.), na
impossibilidade de serem mantidas distâncias de afastamento seguras, de modo a proteger os trabalhadores
circunvizinhos contra as radiações e/ou projeções de partículas, devem ser utilizados anteparos para atender aos
seguintes requisitos:

 Se as partes a serem soldadas forem pequenas, pode-se usar anteparo construído em forma de cabinas
quadradas e próprias para um só soldador;
 Se as partes a serem soldadas forem de grandes dimensões, deve-se utilizar anteparo desmontável (material não
combustível);
 Na eventual possibilidade de exposição de pessoas presentes em pisos inferiores às radiações e/ou projeções de
partículas, esses pisos devem ser adequadamente isolados;
 Devem ser tomadas precauções adicionais quando da execução de serviços a quente em pisos superiores, de
forma a evitar a projeção de partículas para os níveis inferiores. Todas as fendas ou buracos nas paredes e pisos,
passagens abertas, etc. devem ser cobertos.

4.3.5 – Proteção Contra Incêndio

 Os materiais inflamáveis ou combustíveis devem ser removidos para uma distância mínima de 10 m do local onde
está sendo realizado o serviço a quente. Na impossibilidade de serem removidos, deverão ser protegidas por
cortinas ou mantas à prova de fogo ou chapas não combustíveis. Essas cortinas ou mantas à prova de fogo devem
estar isentas de óleos e graxas.
 As superfícies de trabalho bem como toda peça, estrutura, equipamento, etc. a ser soldado ou cortado a quente
devem estar limpos e isentos de graxas e óleos.
 Fechar ou cobrir pavimento, parede ou outra abertura, inclusive dreno de pavimento.
 Remover, das proximidades do serviço a quente, poeiras combustíveis. Isso inclui equipamentos, máquinas, tetos
de estruturas e forros.
 Pisos, paredes, forros ou outras estruturas que sejam feitos de material combustível devem ser protegidos com
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cobertura à prova de fogo.
 Nos locais onde o equipamento elétrico não for envolvido, o pavimento deve ser varrido e molhado com água. Se
aplicável, devem ser providas sinalização de segurança advertindo contra os perigos de quedas e escorregões.
 Sempre que possível, encher com água vasos, linhas e bombas que contiveram materiais inflamáveis.
 Proteger bandejas de cabos elétricos, tubulações de fibra de vidro e painéis.
 Assegurar que onde existem insufladores de ar, condutores, sistemas de ar condicionado, sistema de controle de
pó ou transportadores, as fagulhas e partículas incandescentes originadas não entrem nos mesmos, pois podem
provocar incêndios em outros lugares da planta.
 Deve-se verificar a possibilidade de ocasionar incêndio em outros locais em virtude da possibilidade de
transmissão de calor por condução, especialmente quando da execução de serviços a quente em estruturas,
tubulações e peças metálicas.
 No caso de trabalho de abertura de linha e/ou equipamento contendo material inflamável, devem ser adotadas
as seguintes precauções adicionais:
o Nenhum serviço a quente em plano horizontal deve ser autorizado a uma distância inferior a 23 m;
o Nenhum serviço a quente deve ser autorizado em pisos superiores, onde haja a possibilidade de
projeções de partículas quentes atingirem o local;
o Nenhum serviço a quente deve ser autorizado em pisos inferiores, onde haja a possibilidade de
derramamento do material inflamável;
o Nunca efetue serviços a quente em ou sobre sistemas (tanques, tambores, tubulações, reatores, etc.) que
contenham ou contiveram vapores, gases, líquidos combustíveis ou inflamáveis, sem que os mesmos
tenham sido completamente drenados, descontaminados e limpos, e toda a redondeza tenha sido
completamente ventilada.
 As condições a seguir devem ser observadas para assegurar que qualquer foco de incêndio possa ser extinto:
o Os executantes devem ser instruídos como proceder numa situação de emergência, onde se localiza e
como acionar o alarme de emergência;
o Verificar a funcionalidade dos sistemas de chuveiros automáticos (sprinkler), quando instalados no local;
o Providenciar equipamentos de combate a incêndio (extintores) para o local em quantidade e tipo
adequados para os riscos envolvidos. Se as circunstâncias exigirem, deve-se ter uma mangueira de
incêndio com esguicho regulável engatada no hidrante.

4.3.6 – Testes de Atmosfera

 Devem-se realizar testes de explosividade em qualquer equipamento (vaso, tanque, linha, etc.) fechado ou
semifechado que contém ou conteve material combustível/inflamável, caso não seja possível sua
descontaminação, onde possa haver a geração de gases/vapores inflamáveis.
 Em área aberta o monitoramento deve ser feito ao redor do local onde será realizado o serviço a quente,
levando-se em consideração a direção do vento e o potencial de perigo (existência de canaletas, boca de lobo,
drenos, etc.).
 O serviço a quente não deve ser realizado se gases/vapores inflamáveis ou poeiras explosivas em suspensão
forem detectados. Descontaminação adicional ou ventilação/exaustão deve ser usada até que a leitura do
explosímetro seja zero (0 % do limite inferior de explosividade).
 Devem-se realizar testes específicos de contaminantes químicos sempre que houver a possibilidade de inalação
de fumos metálicos, gases ou vapores tóxicos. Os valores devem estar abaixo do limite de ação.
 O Procedimento “`Programa de Segurança para Entrada em Espaços Confinados” deve ser seguido.
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 Devem ser estabelecidos testes de atmosfera contínua ou intermitente sempre que houver a possibilidade de
geração e/ou acumulação de gases inflamáveis ou contaminantes químicos durante a execução do serviço a
quente.
 As pessoas responsáveis por realizar os testes de atmosfera devem ser instruídos com relação à utilização dos
equipamentos de medição.
 Os equipamentos de monitoramento atmosférico devem estar calibrados no mínimo 01 vez por ano em empresa
externa.
 A responsabilidade pela realização, acompanhamento, registro e aprovação dos testes de atmosfera é da área de
segurança ou da empresa contratada.
 É necessário refazer todos os testes de atmosfera aplicáveis quando o início do serviço a quente atrasar por mais
de 2 horas.

4.3.7 – Executantes

Os Executantes que realizam serviços a quente dentro das Unidades devem atender aos seguintes requisitos normativos
aplicáveis, conforme Normas e Procedimentos:
 Possuir capacitação para a execução da tarefa e apresentar estado de saúde compatível com as atividades que
serão desenvolvidas.
 Estar instruído quanto aos riscos envolvidos com a execução da tarefa, bem como das precauções relativas e
procedimentos de emergência aplicáveis.
 Conhecer a localização e método de acionamento dos dispositivos de segurança (chuveiros e lava olhos de
emergência, alarme de emergência, etc.).
 Estar instruído sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição aos possíveis contaminantes.
 Estar instruído com relação ao uso correto de EPI.
 Parar os trabalhos e comunicar ao operador/responsável caso qualquer anormalidade observada durante os
trabalhos.

4.3.8 – Práticas seguras específicas nas atividades de Solda Elétrica

 O soldador não deve trazer fios ou partes metálicas ao redor do seu corpo quando o equipamento estiver em
operação.
 A máquina de solda elétrica deve ser aterrada.
 A pinça do cabo "NEUTRO" da máquina de solda elétrica deve estar fixada na peça a ser soldada ou o mais
próximo possível.
 A peça a ser soldada deve estar ligada ao pólo de retorno (ligação a terra) da máquina de solda.
 Está totalmente proibido o aterramento de corrente através de motores elétricos, máquinas, ferramentas ou
eletrodutos.
 As extensões devem estar protegidas do contato com água, óleo, graxa, superfícies aquecidas e substâncias
químicas.
 Não deve haver a presença de água ou umidade no local de serviço.
 As emendas devem apresentar características de isolamento equivalente à dos condutores e assegurar
resistência mecânica e contato elétrico adequado.
 Os cabos de alimentação devem ser protegidos de modo que não possam ser atingidos por peças, borras e
fagulhas de solda.
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 Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe dos locais
com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.
 Quando for necessário atravessar cabos nos corredores, estes devem ser sustentados ou afixados a uma altura
maior que 3 m sobre o piso. Se isso não for possível ou prático e os cabos estiverem no piso, eles devem estar
protegidos de maneira que não se danifiquem, enrosquem ou interfiram com o trânsito de veículos ou pessoas.
 Os cabos estendidos em locais de passagem devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas ou
eletrodutos.
 Quando os cabos precisarem passar por alguma porta, ela deve ser bloqueada aberta e sinalizada, para prevenir
danos nos mesmos.
 Atentar para a separação dos cabos de solda dos demais cabos elétricos.
 O cabo de alimentação da máquina de solda deve ter comprimento máximo de 3 m, para tensão de alimentação
acima de 380 V. Sempre que necessário, estender o cabo de solda e não o cabo de alimentação.
 Os equipamentos de solda e corte elétrica somente podem ser ligados por intermédio de conjunto plugue e
tomada.
 Antes de conectar ou desconectar o cabo de alimentação da máquina de solda, deve-se assegurar que o
interruptor da máquina esteja na posição desligado (OFF).
 A movimentação da máquina de solda somente deve ser feita com o equipamento desligado.
 Deve-se utilizar luvas de couro secas ao trocar o eletrodo.
 O alicate utilizado para manusear os eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a fim de se evitar
a formação de arco elétrico ou choques no operador.
 Nunca descartar eletrodos quentes. Os eletrodos devem ser descartados somente quando estiverem resfriados e
em local livre de inflamáveis /combustíveis.
 Não deixar a pinça diretamente no chão ou sobre vigas metálicas. Deve-se colocá-la sobre o porta pinças.
 A máquina de solda deve ser posicionada em área com classificação elétrica adequada.
 Nos ramais destinados à ligação de equipamentos de soldagem e/ou corte a quente devem ser instalados
disjuntores com dispositivo diferencial residual, independentes, que possam ser acionados com facilidade e
segurança.
 Os fusíveis devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição por
dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação.
 Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.
 Não é permitida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos. Nos casos em que
haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada, deve ser adotado isolamento
adequado.
 Deve-se verificar se o equipamento de solda elétrica encontra-se em boas condições de uso, dando atenção
especial aos seguintes itens: condições das tomadas e plugues, cabo de alimentação, isolamento e garra do
alicate, interruptor, indicador de amperagem e carcaça da máquina de solda.

4.3.9– Práticas seguras específicas nas atividades de Solda e Corte OXIACETILÊNICA

 As mangueiras para Oxigênio e Acetileno devem estar de acordo com as especificações técnicas e nas seguintes
cores: Oxigênio - Verde; Acetileno - Vermelho.
 As conexões de mangueiras para acetileno e gases combustíveis devem ter rosca esquerda, enquanto as de
oxigênio, rosca direita.
 As mangueiras devem estar protegidas contra tráfego de veículos e pessoas e contra queda de objetos, para
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evitar que sejam cortadas, perfuradas ou queimadas.
 É proibido o uso de mangueiras de acetileno com emendas.
 Durante o trabalho, a mangueira deve ser totalmente desenrolada. Deve-se ficar atento para evitar a formação
de estrangulamento ("nós").
 As mangueiras devem ser conectadas com braçadeiras, nunca fixadas por arame.
 Dispositivos contra retrocesso de chama devem ser instalados em cada linha de gás, na saída dos reguladores de
pressão.
 Válvulas de contra fluxo (válvulas unidirecionais) devem ser instaladas nas mangueiras, na entrada do maçarico.
Deve ser instalada uma válvula para a mangueira de oxigênio e uma válvula para a mangueira de acetileno.
 Ao término do serviço, as válvulas dos cilindros devem ser fechadas e as pressões das mangueiras devem ser
aliviadas.
 Os componentes do sistema oxiacetilênico (válvulas, redutores de pressão, etc.) não devem ser reparados,
lubrificados ou recondicionados pelo usuário. Somente os serviços de assistência técnica dos fornecedores estão
autorizados a realizar a manutenção desses componentes.
 O acetileno é incompatível com cobre, prata e mercúrio. Quando em contato com esses materiais, ele reage
quimicamente formando acetilenos altamente explosivos. Por esse motivo, o acetileno não deve ser utilizado
para soldar ou cortar materiais que contenham cobre, pois pode haver a formação de carbeto de cobre, que é
explosivo.
 A pressão máxima de trabalho do acetileno (saída do regulador de pressão para alimentação do maçarico) deve
ser de 0,8 Kgf/cm2 (11 psi ou 78 KPa).
 Somente é permitido acender a chama do maçarico com acendedor de fricção de pedra. É proibido o uso de
fósforo ou isqueiro, ainda que vazio.
 Deve-se verificar se o equipamento de solda oxiacetilênica encontra-se em boas condições de uso, dando atenção
especial aos seguintes itens: cilindros, válvulas corta-chama, abraçadeiras, válvulas de abertura, manômetros,
regulador de pressão, mangueiras, válvulas contra-fluxo e maçarico.

4.3.10 – Práticas seguras para transporte e manuseio de cilindros de gás comprimido

 Os cilindros devem ser transportados na posição vertical em veículos / carrinho de rodas. Nunca utilizar os
cilindros na posição horizontal.
 Durante o transporte, as válvulas dos cilindros devem estar fechadas e o "capacete" de proteção da válvula
colocado.
 Nunca utilize o “capacete” para levantar o cilindro.
 Durante o transporte, os cilindros devem estar fixados com correntes, para evitar batidas, quedas, bem como o
impacto de uns sobre os outros, o que pode danificar o cilindro, a válvula, os bujões fusíveis e, no caso de
cilindros de acetileno, quebrar a massa porosa, o que constitui um sério risco de explosão.
 Os cilindros devem ser utilizados na posição vertical, fixados de modo que não caiam. A inclinação de um cilindro
de acetileno durante seu uso pode provocar o consumo da acetona (utilizada para dissolver o acetileno, fazendo
com que o mesmo se distribua uniformemente por todos os poros da massa porosa interna) contida em seu
interior, comprometendo a segurança do cilindro.
 Os cilindros devem ser mantidos longe de fontes de calor (fornos, caldeiras, etc.).
 Os cilindros não devem ficar muito próximos do local de soldagem. Na impossibilidade, devem ser protegidos
com lonas resistentes a fogo ou protetores de metal contra chamas e faíscas.
 Os cilindros de oxigênio e acetileno devem estar claramente identificados, conforme cores específicas: acetileno /
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vermelha e oxigênio / preta.
 É proibido o uso de cilindros sem o regulador de pressão ou com o mesmo em más condições.
 Devem-se verificar as condições de operação das válvulas e reguladores de pressão antes de iniciar o trabalho de
soldagem/corte.
 Todas as medidas devem ser tomadas para se evitar o contato dos cilindros com circuitos elétricos.
 Os cilindros e os acessórios que entram em contato com o oxigênio devem ser mantidos isentos de óleo e graxa.
A reação desses materiais com oxigênio é explosiva.
 Não devem ser utilizadas chaves ou martelos para abrir ou fechar válvulas de cilindros.
 Evitar o manuseio dos cilindros e acessórios com as mãos ou luvas sujas de óleo ou graxas.
 Nunca obstruir os dispositivos de segurança das válvulas e dos cilindros.
 Em nenhum caso deve ser permitido o contato de chamas com os dispositivos de segurança dos cilindros.
 Os cilindros de gases comprimidos utilizados nas operações de solda/corte oxiacetilênica devem ser mantidos
fora do espaço confinado.

4.3.11 – Práticas seguras para armazenamento de cilindros de gás comprimido

 A área de estocagem deve ser seca, bem ventilada, com cobertura para proteção contra radiações solares, e a
temperatura do local não deve exceder 50°C.
 A área de estocagem deve estar localizada longe de fontes de calor (caldeiras, fornos, etc.).
 As instalações elétricas do local de armazenagem de cilindros de acetileno devem possuir classificação elétrica
adequada. O interruptor deve se localizar do lado externo da edificação.
 Não deve ser permitida a presença de fontes de ignição (cigarros, fósforos, isqueiros, maçaricos de solda, etc.) a
uma distância inferior a 10 m do local de estocagem.
 Deve haver extintores portáteis em quantidade e tipo adequado próximos ao local de armazenagem.
 O acesso aos cilindros deve ser restrito.
 Deve haver sinalização de segurança informando que o produto armazenado é inflamável e proibindo a presença
de fontes de ignição.
 Os cilindros devem ser protegidos de colisão, choque e danos mecânicos. Por essa razão, eles não devem ser
estocados em área próxima ao fluxo de veículos.
 Os cilindros devem ser armazenados na posição vertical.
 Com exceção dos cilindros em uso, em todos os demais os "capacetes" de proteção das válvulas devem ser
mantidos atarraxados, durante todo o tempo.
 Os cilindros devem ser devidamente presos (corrente ou outro método equivalente) para se prevenir quedas,
choques, etc.
 Os cilindros de acetileno devem ser armazenados a uma distância de 6m dos cilindros de oxigênio. Na
impossibilidade, devem ser utilizadas barreiras incombustíveis (resistência ao fogo mínima de 30 minutos) de, no
mínimo, 1,50 m de altura.
 Os cilindros de oxigênio devem ser armazenados a uma distância mínima de 6 m de líquidos combustíveis /
inflamáveis (óleo, graxa, gasolina, solvente, etc.), materiais sólidos de fácil ignição (madeira, papel, trapos de
panos sujos de graxa ou solvente, etc.) e produtos corrosivos.
 Na impossibilidade, devem ser utilizadas barreiras incombustíveis (resistência ao fogo mínima de 30 minutos) de,
no mínimo, 1,50 m de altura.
 Os cilindros armazenados devem ter identificações de cheio ou de vazio.
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5 – Permissão para Serviço a Quente
Antes do início da atividade/serviço/intervenção de serviço a quente, deverá ser preenchido “Permissão para Trabalho a
Quente” (conforme formulário padrão Nutrien). Todos os itens devem ser checados para a liberação e início das
atividades, e assinada e aprovada pelos envolvidos.

A liberação/autorização dos serviços a quente serão realizadas pelo Supervisor/responsável pela área, devidamente
capacitado, para os em que as áreas forem classificadas de baixo ou moderado risco de incêndio, conforme item 4.1
deste Procedimento. Para os casos considerados de alto risco a liberação/autorização será realizada pela equipe de
SHE/Técnico de Segurança.

Em caso de serviços que requeiram a execução de testes de atmosferas (gás/vapor inflamável, gás/vapor tóxico,
oxigênio, radioatividade, etc.) é obrigatório que os mesmos sejam realizados e aprovados por um profissional da área de
SHE. Quando houver a necessidade de interrupção, as atividades somente podem ser retomadas após inspeção,
verificação da necessidade de realizar teste de atmosfera e garantia de que sua continuidade é segura.

Durante o trabalho a quente os trabalhadores capacitados que executam as atividades devem estar sempre
acompanhados pelo vigia de incêndio.

Em caso de chuva, para os serviços de solda elétrica, o serviço somente pode ser realizado caso sejam providas
proteções adequadas.

5.1 – Serviços após o horário administrativo

Após o horário administrativo não devem ser realizados serviços a quente que envolvam equipamentos que produzam
chama ou faísca dentro das áreas de alto risco de incêndio, nem serviços que produzam chama nas áreas de moderado
risco. Sendo absolutamente imprescindível, o responsável pelo serviço deve comunicar ao Gerente e/ou Coordenador da
Área, que avalia a real necessidade da realização do serviço. Caso o Gerente e/ou Coordenador responsável concorde
com a realização do serviço, deve ser solicitada a presença do Responsável pela Autorização para aprovar a “Permissão
de Trabalho a Quente”.

5.2 – Conclusão do Trabalho / vigilância

Após a conclusão do trabalho, é de responsabilidade do Supervisor/responsável da área verificar a presença de materiais


aquecidos que possam provocar incêndios; e verificar todos os dados de conclusão dos trabalhos constantes da
“Permissão de Trabalho a Quente”.

Depois que o trabalho a quente tiver sido concluído, o vigia de incêndio deve monitorar toda a área de trabalho quente
por 1 hora. Após este período, a área deve ser monitorada por mais 3 horas, pelo vigia de incêndio, podendo nesse caso
ser o brigadista rotineiramente presente na área onde o trabalho foi executado. Recomenda-se patrulhas a cada 15
minutos durante o período de monitoramento.

Em caso de detecção de qualquer princípio de incêndio ou fumaça, o plano de emergência deverá ser acionado.
Revisão:00
MANUAL PARA TRABALHO A QUENTE Data:13/12/2021

SISTEMA DE GESTÃO DE SHE

5.3 – Exceções
As operações, atividades, equipamentos e/ou áreas abaixo listadas estão dispensados da “Permissão de Trabalho a
Quente”:
 Fontes de ignição estacionárias (caldeiras, fornos, etc.) ou móveis que são inerentes ao processo de manufatura,
processo de tratamento de resíduos e testes de laboratório. Essas situações devem ser controladas através de
procedimentos operacionais, plano de manutenção apropriado aos equipamentos, auditoria de segurança de
processo e auditorias de segurança específicas ao trabalho.
 Oficina de solda, desde que exista Procedimento Específico da atividade, o executante esteja habilitado para a
utilização dos equipamentos e a área esteja livre de materiais combustíveis e inflamáveis.
 Campo de Treinamento de Emergência, somente seus obstáculos.
 Empilhadeiras a gás ou elétrica.
 Utilização de ferramentas manuais e pneumáticas, tipo parafusadora, em superfícies metálicas. O uso dessas
ferramentas em concreto/alvenaria deve requerer “Permissão de Trabalho a Quente”.
 Veículos movidos por motores à combustão interna (automóveis, caminhões, guindastes, etc.) utilizando
qualquer tipo de combustível, quando em trânsito pelas ruas ou estacionados nas docas de carregamento /
descarregamento, pátios de estocagem de tambores e contêineres delimitados nas áreas de processo. Para o
carregamento/descarregamento de sólidos ou líquidos combustíveis, o caminhão-tanque deve ser aterrado antes
do início da operação.
 Acendedor elétrico em locais destinados a fumantes (Fumódromo), situado fora da fábrica (área fumantes)

Este manual não elimina a necessidade de utilizar outros procedimentos ou permissões que sejam requeridas na Unidade.
Podem ser feitas exceções, gerais ou específicas, quanto aos requisitos estabelecidos nesta instrução, desde que sejam
estabelecidos requisitos especiais de segurança, os quais devem ser aprovados pelas gerências das áreas envolvidas e
pela área de SHE.

6 – Inspeções
Os equipamentos de trabalho a quente devem passar por inspeção inicial e periódica (a ser realizada a cada 6 meses)
para garantir suas perfeitas condições. Para a realização das inspeções utilize o formulário padrão Nutrien.

Deverá haver registros de inspeções obrigatoriamente nestas duas circunstâncias e estes registros deverão ser arquivados
por 1 ano:
 Quando apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda, devem ser
regularizados antes do uso.
 Antes do início dos trabalhos, deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPIs e equipamentos utilizados
para oxi-corte/solda, corte/desbaste, para verificação das condições de segurança e integridade dos
equipamentos, conforme itens especificado na “Permissão de Trabalho a Quente”.
Revisão:00
MANUAL PARA TRABALHO A QUENTE Data:13/12/2021

SISTEMA DE GESTÃO DE SHE

7 – Capacitação
A liberação e aprovação da “Permissão de Trabalho a Quente” somente estará autorizada aos trabalhadores que tiverem
sido capacitados nesse Procedimento e inseridos de acordo com a Matriz de Treinamento de SHE. Somente estará
capacitado para atuar como vigia de incêndio os trabalhadores que tiverem sido capacitados. Deverá ser aplicada a
avaliação do treinamento, conforme formulário Nutrien (Avaliação de Treinamento – Procedimento Trabalho a Quente).

Os terceiros devem ser treinados e informados dos requerimentos deste Procedimento de trabalhos a quente. Todo
terceiro/contratado deve cumprir com os requerimentos descritos neste Procedimento, sendo que obrigatoriamente
todo o terceiro/contratado deve receber estas instruções durante sua Integração de Segurança que será realizada antes
do início das suas atividades dentro da empresa.

Não pode ser permitido que eles autorizem as próprias permissões de trabalho a quente nem que eles desativem
sistemas de proteção e detecção de incêndio sem autorização expressa.

Revisão Data Descrição da Revisão Elaborador Aprovador

00 12/12/2021 Revisão Inicial Eduardo Vinhal Fabiane Romeiro

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